quarta-feira, 28 de março de 2007

Pensamentos, telepatia e muita parvoíce à mistura!

Não sei se isto sucede com mais alguém mas de vez em quando farto-me da minha caligrafia. Já nem falo dos meus tempos de escola, mas ultimamente tenho mudado muito a forma de escrever em alguns pormenores. Nunca me deu para passar a fazer corações nos i’s ou outra idiotice do género, mas fartei-me da forma como os fazia e mudei-os. Depois foram os d’s e os b’s, mais tarde os t’s e os o’s, seguiram-se os 1’s e agora andam a irritar-me os 7’s, mas não sei bem como resolver isso. Gosto dos 7’s à americana, como aparecem aqui, sem o traço, mas não dá muito jeito porque é quase preciso um especialista em criptografia para perceber que os meus 1’s são traços direitinhos e os meus 7’s são dois traços na vertical a fazer um ângulo de 75º, tipo fuste e capitel. A chatice maior foi quando, aqui há uns oito anos, cheguei finalmente a uma assinatura e rubrica que gostei e com a qual me identifico. Tive de tirar outro bilhete de identidade, mas fui armado em esperto referindo que o tinha perdido, pensando que seria gratuito, e acabei a pagar mais do que se fosse uma simples renovação e ainda fiquei dois ou três anos numa lista da PJ não fosse o meu B.I. acabar por ser “achado” e falsificado para dar entrada de um brasuca qualquer no Reino Unido. Acho que isto tudo vem de escrever muito no teclado do computador e de ter uma letra de medico que muitas vezes nem eu percebo, e já deixei de escrever postits com ideias para o blog e projectos de letras para músicas novas há muito tempo porque me fartei de perder ideias interessantes por não perceber o que tinha escrito. Se só utilizamos o nosso cérebro a 10% das suas capacidades e potencialidades, e uma vez que eu consigo aprender a tocar qualquer instrumento, excepção feita ao violino e acordeão, porque é que não consigo aprender e dominar a arte da telepatia? Ou será que já consigo e nunca calhou entrar no raio de acção de outra pessoa que tivesse a mesma capacidade!? Alguém consegue traduzir em comentário aquilo que eu estou a pensar neste preciso momento? Parece-me ser um desafio interessante. Se sim, e se estivermos relativamente perto um do outro, talvez eu consiga “ouvir” e responder de volta… em pensamento, claro!

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