O blog que vai bem com meia dose de migas de espargos, uma caneca de Mokambo e um rebuçadinho de mentol.
sábado, 29 de março de 2008
Compilações, prendas e extravagâncias
Toda a gente gosta de receber prendas, talvez até mais do que dar, mas sem dúvida que as melhores prendas não são compradas porque não custam dinheiro, são feitas. Esse tipo de prendas talvez dê tanto gosto a quem recebe como a quem a produz, e no punhado de coisas que se podem fazer e oferecer a alguém, uma compilação de músicas bate todos os records de dedicação e empenho. Haverá coisa mais fantástica do que fazermos uma compilação de músicas para dar a alguém de quem gostamos, alguém verdadeiramente importante para nós? A resposta é não, claro que não! A música é das coisas mais importantes para os seres humanos (e alguns animais e plantas) e nada supera a motivação que nos move a produzir uma compilação de temas (originais ou de outros) para provocar algum tipo de efeito positivo em alguém. A escolha de músicas para uma compilação pode demorar anos, já passei por isso, e no fim, depois de tanto esforço, somos recompensados com um sorriso como prelúdio da boa disposição quando esse alguém a quem queremos agradar se digna a reproduzir o nosso cd no carro, no computador, na aparelhagem ou no leitor de mp3 portátil. Nem precisamos de estar lá para ver isso, é certo e sabido e vale bem a pena o empenho dedicado. São pequenas coisas que significam tanto, como de resto todas as coisas simples sempre significaram. Ir a uma loja e comprar uma bugiganga vistosa ou perguntar a familiares e amigos o que acham que aquela pessoa precisa ou vai gostar, são as coisas mais fáceis que há. Por outro lado, o tempo de reflexão e conceptualização investido na produção de uma compilação original não tem preço, mas a pessoa que receber o resultado deste compromisso irá sem dúvida entender a sua grandeza.
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