segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Férias, passeios e gente parva

Ontem, a modos que me decidi a ir passear junto à Costa Alentejana, e que belo passeio foi, mas há sempre coisas que me fazem pensar um pouco por todo o lado… o pensar e as coisas que provocam esses pensamentos. Quando vou a conduzir e me deparo com lixo à beira da estrada fico lixado e mal disposto, mas ainda assim fico sem perceber o propósito da coisa. Só vejo duas possibilidades: ou passou por ali uma família de entre 10 a 14 elementos, que podiam ir em 3 carros ou 2 carrinhas monovolume e sem ter caixotes ou contentores de lixo por perto, e dada tamanha necessidade em se livrarem de coisas indesejadas, como garrafas de vidro, pacotes de cartão, papel higiénico, 1 fogão a gás, 1 sofá com o fundo roto, 1 eventual poia humana, 2 cagadelas de cão, 1 porta de frigorífico com as dobradiças montadas para abrir da esquerda para a direita, 7 cascas de laranja, 4 latas de atum, 1 lata de salsichas, 2 pensos higiénicos tipo tanga, 1 tampão tipo ultra-absorvente, 3 preservativos tamanho standard, 1 coleira de gato com guizo, se aprouveram a largar toda esta tralha por ali mesmo, ou então houve apenas uma ou duas pessoas, ou uma família nuclear, que iniciaram o depósito de entulho tipo restos e porcaria e outros demais idiotas se lhes seguiram de forma negligente e continuada. Entre uma e outra hipótese não me agrada nenhuma. Mas ainda há pior, que são as pessoas que aventam os cigarros pela janela!! Será assim tão difícil apagar a merda da beata no cinzeirinho de plástico todo catita que o carro já trazia de série? Parece que a única coisa opcional que essas pessoas têm, no que ao transporte motorizado e sua locomoção na via pública diz respeito, é escolherem ser civilizadas e cívicas, mas como é sobejamente sabido, o que não falta por aí é gente parva com bons carros (e maus!).

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