segunda-feira, 16 de março de 2009

Mais velho que o “cagar de cócoras”

Quando posso fazer o número dois sentado e na minha casa, é sem dúvida algo a que dou muito valor. Mas quando tenho de fazer o cocó num wc público e não confio no asseio do local, o que acontece quase sempre (em parques de campismo, áreas de serviço, bombas de gasolina, restaurantes, bares, cafés, entre outros), saio de lá todo esbaforido, moído e transpirado, dando a nítida sensação de que andei à briga com um Doberman dentro do cubículo do wc. Não é fácil para um homem com raízes na cidade e hábitos tipicamente urbanos, ter de cagar de cócoras – que é das práticas mais antigas que os seres humanos operam desde que há memória – pois acontece que se trata de um ritual que deixou de ser comum faz alguns séculos e sempre que se tem de pôr em uso, deixa um tipo repleto de dores nas pernas e na coluna. É mais um exemplo vivo de que não se devem perder alguns bons hábitos do campo. Embora nesse ambiente ainda seja preciso acrescentar-se mais um adereço: o sacho!

1 comentário:

Marius disse...

é conhecido que já os babilónios tinham sistemas de esgotos, os romanos cunharam o termo Cloaca Maxima, mas não tenho a certeza de que a sanitária retrete elevada seja muito antiga. a retrete turca era muito mais comum, e se não temos pernas pra nos agaixar a culpa é nossa! a propósito, tenho a alvitrar que a folha de parra não é nada aderente e limpa muito pouco. a propósito de aderente, via verde "só para aderentes" é um nome dupla se não triplamente sugestivo. salvé!