quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Álcool, all cool and the shrink factor

É mesmo o tipo de filme que eu gosto... qual... já lá vamos!

Há coisa que nos tocam... uma conversa aparentemente banal, algo que se diz, uma frase feita, talvez um diálogo do qual não fazemos parte, meio distante mas presente. Um romance diferente que até nem parece literatura, parece verdade. Uma série que nos surpreende em jeito de soco no estômago, mal sabíamos que a televisão podia fazer isso. Por vezes outras realidades ou perspectivas dessas mesmas "existências", filtradas, exageradas ou embelezadas, a enómetros de distância daquilo a que assistimos no dia-a-dia, mas ainda assim estranhamente paralelas aos nossos momentos e sentimentos, descobrem a humanidade das pessoas através das merdas de cada um. Aquilo que nos edifica também nos destrói, o que nos prende, encerra também a ínfima e monstruosa capacidade de nos libertar, as tais duas faces da mesma medalha, os dois ângulos e perspectivas da mesma coisa, ou mais... ser, sentir e experimentar.

Achei fantástico o filme que vi hoje à noite! Deixou-me a leste das minhas coisas mas ainda assim com intimidade e trato suficientes para as recordar com brio, com gosto de as ter, de me envolver, porque fazem parte de mim, do que sou e para onde vou. Dão sentido à viagem, ora no rio ora na margem, e mostram o que muitas vezes não tenho intenção de ver, como um desígnio criado por mim, sem ter bem noção ou vontade, ou a invariabilidade e o apego de algo que faço sem querer, querendo. Como é que podemos ter tanta coisa cá dentro e haver espaço para tanto mais!?

Ah! ... este!

4 comentários:

Niki disse...

Pode ser que ainda o veja contigo. Beijo.

Anubis disse...

Para os que tem a música coração, como suponho que seja o caso, deixo a minha sugestão

http://www.imdb.com/title/tt0426931/

Pedro Pinto disse...

eu tenho música em todo o lado... literalmente e sem qq tipo de perversão! :))

Pedro Pinto disse...

não conhecia!
torrent in the way, obrigado ;)