É com muito orgulho que vos apresento uma música nova que fiz há pouco tempo e que foi estreada no passado sábado, num concerto que dei com a minha banda na Arena de Évora.
"A LUA TEM O TEU NOME"
Abordando o tema da composição, devo referir que não escrevia letras em português desde 1994 e que o voltei a fazer por incentivo de dois amigos e companheiros da cena musical eborense, mas porque me fui apercebendo que aqui, de facto, as pessoas ligam mais às músicas cantadas na língua de Camões. Felizmente fui colhendo boas críticas e referências aos temas que fui compondo em inglês ao longo destes quase 20 anos de dedicação à música, mas o foco era sempre nas melodias, nos arranjos de vozes, e poucos foram os que abordaram a questão das letras...
Como expliquei no concerto e também aparece no vídeo, não vou deixar de escrever letras em inglês, porque me é tão natural e familiar, dada a minha cultura e processo de amadurecimento musical, mas sem dúvida que se abriram outros horizontes nesta nova fase.
Fica um abraço especial aos meus amigos Daniel Catarino e Manuel Guerra, pelo "empurrão" em momento oportuno, e também ao Nuno Páscoa e ao Miguel Monteiro pela ajuda nos arranjos da 'Lua'.
Espero que gostem!
mais info? mais músicas?? ...ide a Facebook e Soundcloud!
O blog que vai bem com meia dose de migas de espargos, uma caneca de Mokambo e um rebuçadinho de mentol.
quinta-feira, 31 de maio de 2012
terça-feira, 22 de maio de 2012
Easy to love, easy to ride, easy to end
Sobre o último episódio da série 'House', o 22º segundo da 8ª temporada, com o título "Everybody Dies" e sobre a série em geral...
Dá para rir, chorar, adorar, detestar, aprender, perspectivar, reflectir e sobretudo para nos revermos em situações pouco comuns mas com características idênticas àquelas que vivemos um pouco a cada dia que passa.
A personagem Gregory House representa o gozo de provocar, a satisfação de ganhar, a dificuldade de engolir aquando de uma derrota ou falhanço, a sensação de experimentar, a emoção de desejar, o encanto de controlar, o receio de admitir que se está mal quando já nos habituámos a ser quem somos, mesmo quando em colisão connosco próprios, na aparentemente eterna tangência da felicidade e na relutância em crescer e admitir que se quer mais e melhor só porque nos habituámos à cadência sôfrega da monotonia como um lugar comum e do sofrimento que isso acarreta. House somos todos um pouco, por mais ou menos brilhantes que sejamos nas nossas funções e funcionalidades laborais, por mais ou menos egoístas ou capazes em ambientes sociais e humanos. Todos temos a capacidade de nos destruir, reconstruir ou deixar evoluir no percurso de nos metamorfosearmos na pessoa que desejamos ser, quando, por vezes, e até estranhamente, há muito o somos aos olhos dos que nos aceitam e nos querem bem tal como somos. Em bom alentejano: não se muda, vai-se mudando; e é como tudo, primeiro estranha-se, depois entranha-se e finalmente faz-se luz dentro de nós e mudamos ou aceitamos a mudança entretanto interiorizada.
Everybody Lies é a premissa que passa por todos os 177 episódios e aquilo que fica no fim, é a ideia de que não devemos mentir a nós próprios e que somos, de facto, capazes de nos aceitar e de mudar seja no que for, desde que esteja ao nosso alcance. Toda a gente morre mas nem toda a gente vive, realmente!! Carpe Diem, numa breve referência a um filme de culto, é proferida neste episódio e são tantas as dicas e inuendos que saltam à vista... Ok, é uma série, mas não é uma série qualquer e terminou tal e qual como esperava. E quando isso acontece, além de um óbvio e raro entendimento entre quem assiste e quem cria, é um gozo brutal!
Para mim, é a melhor série de televisão de sempre e vai deixar marcas e saudades, como tudo o que vale a pena nesta vida.
Dá para rir, chorar, adorar, detestar, aprender, perspectivar, reflectir e sobretudo para nos revermos em situações pouco comuns mas com características idênticas àquelas que vivemos um pouco a cada dia que passa.
A personagem Gregory House representa o gozo de provocar, a satisfação de ganhar, a dificuldade de engolir aquando de uma derrota ou falhanço, a sensação de experimentar, a emoção de desejar, o encanto de controlar, o receio de admitir que se está mal quando já nos habituámos a ser quem somos, mesmo quando em colisão connosco próprios, na aparentemente eterna tangência da felicidade e na relutância em crescer e admitir que se quer mais e melhor só porque nos habituámos à cadência sôfrega da monotonia como um lugar comum e do sofrimento que isso acarreta. House somos todos um pouco, por mais ou menos brilhantes que sejamos nas nossas funções e funcionalidades laborais, por mais ou menos egoístas ou capazes em ambientes sociais e humanos. Todos temos a capacidade de nos destruir, reconstruir ou deixar evoluir no percurso de nos metamorfosearmos na pessoa que desejamos ser, quando, por vezes, e até estranhamente, há muito o somos aos olhos dos que nos aceitam e nos querem bem tal como somos. Em bom alentejano: não se muda, vai-se mudando; e é como tudo, primeiro estranha-se, depois entranha-se e finalmente faz-se luz dentro de nós e mudamos ou aceitamos a mudança entretanto interiorizada.
Everybody Lies é a premissa que passa por todos os 177 episódios e aquilo que fica no fim, é a ideia de que não devemos mentir a nós próprios e que somos, de facto, capazes de nos aceitar e de mudar seja no que for, desde que esteja ao nosso alcance. Toda a gente morre mas nem toda a gente vive, realmente!! Carpe Diem, numa breve referência a um filme de culto, é proferida neste episódio e são tantas as dicas e inuendos que saltam à vista... Ok, é uma série, mas não é uma série qualquer e terminou tal e qual como esperava. E quando isso acontece, além de um óbvio e raro entendimento entre quem assiste e quem cria, é um gozo brutal!
Para mim, é a melhor série de televisão de sempre e vai deixar marcas e saudades, como tudo o que vale a pena nesta vida.
segunda-feira, 21 de maio de 2012
Évora, música e músicos
O espectáculo "Estórias de Um Miúdo", pelo projecto eborense 'As Angústias do Sr. Trinity', é de difícil descrição mas de muito fácil digestão.
O palco está decorado com vários objectos que nos remontam para a nossa infância, numa exposição desconcertante e curiosa onde se podem ver uma televisão analógica ligada sem sinal, sofás e cadeiras marcadas pelo tempo e muitos outros adereços de época. A ambiência e sonoridade gerais são muito agradáveis e servem de veículo perfeito para os textos, que estão muito bem escritos e valeriam só por si. A interpretação que lhes dá vida é verdadeiramente original e alterna entre voz masculina e voz feminina, sendo contextualizados com muitos sons ambiente ou de background, numa dinâmica viva e interessante que nos prende do princípio ao fim do espectáculo.
Embora não haja actuação cénica propriamente dita, há muita vida naquele palco! A vida de um miúdo, descrita numa dialéctica estimulante que combina perfeitamente a musicalidade da guitarra de Álvaro Lancinha e do piano de Nuno Páscoa com a voz cativante e sedutora de Maria Marrafa e a forma muito própria, cheia de intensidade e alma, de Hugo Coelho de se entregar em palco, sem que nenhum deles saia do seu lugar durante a duração do espectáculo, com excepção feita ao guitarrista, num ou noutro momento quando troca de instrumento.
Vale a pena ver e rever a actuação deste projecto original, ganhando, eventualmente, contornos diferentes consoante o espaço em que se apresentem.
São eborenses; músicos, actores, autores e encenador; bem-dispostos, arejados e descomprometidos; simples na sua postura em palco mas extremamente ricos na abordagem criativa. São originais na perspectiva cénica e interessantes no intuito da exploração dos sentidos, das memórias e das perspectivas de futuro num mundo instável, algo desordenado e em constante mutação.
Talvez seja importante termos o passado mais presente para melhor perspectivarmos o futuro. Não vejo mal nenhum nisso e é um prazer rever-me em tanto pormenor extraordinária e talentosamente apresentado naquele palco, naquela noite, naquele momento e num reviver de emoções e transformações de um miúdo que podia ter sido eu.
No mínimo, será, com certeza, uma hora bem passada. Recomendo vivamente!
O palco está decorado com vários objectos que nos remontam para a nossa infância, numa exposição desconcertante e curiosa onde se podem ver uma televisão analógica ligada sem sinal, sofás e cadeiras marcadas pelo tempo e muitos outros adereços de época. A ambiência e sonoridade gerais são muito agradáveis e servem de veículo perfeito para os textos, que estão muito bem escritos e valeriam só por si. A interpretação que lhes dá vida é verdadeiramente original e alterna entre voz masculina e voz feminina, sendo contextualizados com muitos sons ambiente ou de background, numa dinâmica viva e interessante que nos prende do princípio ao fim do espectáculo.
Embora não haja actuação cénica propriamente dita, há muita vida naquele palco! A vida de um miúdo, descrita numa dialéctica estimulante que combina perfeitamente a musicalidade da guitarra de Álvaro Lancinha e do piano de Nuno Páscoa com a voz cativante e sedutora de Maria Marrafa e a forma muito própria, cheia de intensidade e alma, de Hugo Coelho de se entregar em palco, sem que nenhum deles saia do seu lugar durante a duração do espectáculo, com excepção feita ao guitarrista, num ou noutro momento quando troca de instrumento.
Vale a pena ver e rever a actuação deste projecto original, ganhando, eventualmente, contornos diferentes consoante o espaço em que se apresentem.
São eborenses; músicos, actores, autores e encenador; bem-dispostos, arejados e descomprometidos; simples na sua postura em palco mas extremamente ricos na abordagem criativa. São originais na perspectiva cénica e interessantes no intuito da exploração dos sentidos, das memórias e das perspectivas de futuro num mundo instável, algo desordenado e em constante mutação.
Talvez seja importante termos o passado mais presente para melhor perspectivarmos o futuro. Não vejo mal nenhum nisso e é um prazer rever-me em tanto pormenor extraordinária e talentosamente apresentado naquele palco, naquela noite, naquele momento e num reviver de emoções e transformações de um miúdo que podia ter sido eu.
No mínimo, será, com certeza, uma hora bem passada. Recomendo vivamente!
domingo, 20 de maio de 2012
Músicas, relações e 'perfeição'
Como tantas 'coisas' que se relacionam de forma estranhamente equilibrada, ridiculamente desconcertantes e por vezes até intrinsecamente libertadoras, estas duas músicas são (simplesmente) perfeitas uma para a outra!
Reparem nas letras, mais do que na forma... ; )
Reparem nas letras, mais do que na forma... ; )
sexta-feira, 18 de maio de 2012
Música, melomania e criação
Haverá melhor razão para se ser músico do que esta?
(ouvir já é bom, interpretar ainda melhor... criar então, é quase indescritível!)
(ouvir já é bom, interpretar ainda melhor... criar então, é quase indescritível!)
sábado, 12 de maio de 2012
Música, nacionalidade e o que há-de vir
Mais uma conversa interessante no Facebook deu origem a um post.
Esta é uma discussão que já tenho com muita gente - músicos, melómanos e apenas ouvintes - há já muito tempo e queria aproveitar este espaço para dar exposição e outro tipo de contornos a ela.
Música portuguesa não é só música em português!!
Não se deve ter esse preconceito ou incorrer nesse erro, porque há por aí muitos artistas portugueses a fazerem boa música noutras línguas. Olhem o exemplo do David Fonseca, André Indiana, Wraygunn, Blind Zero e tantos outros.
Cada um gosta do que gosta e também acho importante que se preservem estilos que marcam a nossa história como país, mas como país que abriu o mundo para ele mesmo, temos de respeitar as influências exteriores e o fenómeno da aculturação como algo positivo e producente, sob pena de nos anularmos como portugueses que somos.
Acho fantástico o que os Bicho do Mato estão a fazer (mesmo aqui ao meu lado e por amigos meus) ou o que os Dona Maria ou os Madredeus já fizeram antes. Acho muito interessante que o Fado tenha ganho outra vida nestes últimos anos com a Carminho e outros fadistas da nova geração (porque o Fado era muito conotado com o regime fascista e caiu em "desuso"), mas se fossemos por aí, rejeitando ou preterindo as influências anglo-saxónicas e norte-americanas (ou outras!), os Clã, o Jorge Palma ou mesmo o Pedro Abrunhosa não teriam chegado onde chegaram!
Já o disse muitas vezes e volto a referir que para mim só há música boa e música má. A questão dos estilos é completamente secundária ao processo criativo. A música é energia, é paixão, é sentimento e libertação e deve vir de dentro. Deve criar pontes entre pessoas sensíveis e, se possível, mudá-las para melhor. Pode até mudar o mundo! A música está em tudo o que nos rodeia, até o silêncio faz parte da música e a música do silêncio, e é A forma mais fantástica de comunicação que existe... só depois vem a Matemática!
Gosto de me assumir como músico e não ligo muito à forma instrumental ou ao veículo linguístico que utilizo nas minhas músicas, embora admite, claro, que em 20 anos que já levo como compositor de canções, raras foram as vezes em que me elogiaram pelas minhas letras. Confesso que voltei aos temas em português porque além da instrumentalidade, das ambiências e paisagens sonoras, dos arranjos vocais e das orquestrações, uma música que tenha letra, sobrevive se for compreendida, ou pelo menos aceite, por quem a ouve e embora continue a escrever em inglês, porque a minha educação musical viveu muito das referências exteriores e porque me sinto como peixe na água a fazê-lo, decidi, 20 anos depois, voltar a fazer uma incursão pela escrita em português e já recebi boas críticas ao que está aí para sair, muito em breve.
Independentemente de tudo, línguas, estilos e gostos, a Música é universal!!
Esta é uma discussão que já tenho com muita gente - músicos, melómanos e apenas ouvintes - há já muito tempo e queria aproveitar este espaço para dar exposição e outro tipo de contornos a ela.
Música portuguesa não é só música em português!!
Não se deve ter esse preconceito ou incorrer nesse erro, porque há por aí muitos artistas portugueses a fazerem boa música noutras línguas. Olhem o exemplo do David Fonseca, André Indiana, Wraygunn, Blind Zero e tantos outros.
Cada um gosta do que gosta e também acho importante que se preservem estilos que marcam a nossa história como país, mas como país que abriu o mundo para ele mesmo, temos de respeitar as influências exteriores e o fenómeno da aculturação como algo positivo e producente, sob pena de nos anularmos como portugueses que somos.
Acho fantástico o que os Bicho do Mato estão a fazer (mesmo aqui ao meu lado e por amigos meus) ou o que os Dona Maria ou os Madredeus já fizeram antes. Acho muito interessante que o Fado tenha ganho outra vida nestes últimos anos com a Carminho e outros fadistas da nova geração (porque o Fado era muito conotado com o regime fascista e caiu em "desuso"), mas se fossemos por aí, rejeitando ou preterindo as influências anglo-saxónicas e norte-americanas (ou outras!), os Clã, o Jorge Palma ou mesmo o Pedro Abrunhosa não teriam chegado onde chegaram!
Já o disse muitas vezes e volto a referir que para mim só há música boa e música má. A questão dos estilos é completamente secundária ao processo criativo. A música é energia, é paixão, é sentimento e libertação e deve vir de dentro. Deve criar pontes entre pessoas sensíveis e, se possível, mudá-las para melhor. Pode até mudar o mundo! A música está em tudo o que nos rodeia, até o silêncio faz parte da música e a música do silêncio, e é A forma mais fantástica de comunicação que existe... só depois vem a Matemática!
Gosto de me assumir como músico e não ligo muito à forma instrumental ou ao veículo linguístico que utilizo nas minhas músicas, embora admite, claro, que em 20 anos que já levo como compositor de canções, raras foram as vezes em que me elogiaram pelas minhas letras. Confesso que voltei aos temas em português porque além da instrumentalidade, das ambiências e paisagens sonoras, dos arranjos vocais e das orquestrações, uma música que tenha letra, sobrevive se for compreendida, ou pelo menos aceite, por quem a ouve e embora continue a escrever em inglês, porque a minha educação musical viveu muito das referências exteriores e porque me sinto como peixe na água a fazê-lo, decidi, 20 anos depois, voltar a fazer uma incursão pela escrita em português e já recebi boas críticas ao que está aí para sair, muito em breve.
Independentemente de tudo, línguas, estilos e gostos, a Música é universal!!
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sexta-feira, 11 de maio de 2012
Música, piano e uma morte estúpida
Estou ainda em choque... mesmo!
É sempre horrível quando se perde alguém que deixa marcas tão positivas neste mundo, nas pessoas e, neste caso específico, na Música.
Qualquer morte é estúpida e desprovida de sentido, porque morrer nunca faz sentido, embora seja tão natural como viver, mas assim...!? Que tristeza!!
O Bernardo Sassetti era um pianista excelente e um grande compositor. Um músico que fazia a diferença e isso, quando se perde, é irreparável.
Tenho o maior respeito pelo seu trabalho e vibro bastante sempre que oiço as suas músicas, seja no Jazz ou no Clássico.
Fica a sua música e as boas memórias que guardo de ouvi-lo ao vivo e vê-lo curvado, de forma quase majestosa mas intimista, sobre o piano.
É sempre horrível quando se perde alguém que deixa marcas tão positivas neste mundo, nas pessoas e, neste caso específico, na Música.
Qualquer morte é estúpida e desprovida de sentido, porque morrer nunca faz sentido, embora seja tão natural como viver, mas assim...!? Que tristeza!!
O Bernardo Sassetti era um pianista excelente e um grande compositor. Um músico que fazia a diferença e isso, quando se perde, é irreparável.
Tenho o maior respeito pelo seu trabalho e vibro bastante sempre que oiço as suas músicas, seja no Jazz ou no Clássico.
Fica a sua música e as boas memórias que guardo de ouvi-lo ao vivo e vê-lo curvado, de forma quase majestosa mas intimista, sobre o piano.
segunda-feira, 7 de maio de 2012
Bom cinema, mau e assim-assim
Underworld: Awakening (2012) *****
Mau, mau, mau... péssimo!
Até gostei dos dois primeiros, mas este não tem ponta por onde se lhe pegue. Bah!
Recomendações: Underworld, Underworld: Evolution
Tower Heist (2012) *****
Engraçado! Bons actores a fazerem papeis diferentes do habitual.
Recomendações: Ocean's 11, Ocean's 12, Ocean's 13, The Italian Job
Shooter (2007) *****
A história deixa um bocado a desejar e tem contornos estranhos e pouco credíveis, mas a premissa está interessante. Vivemos, de facto, num mundo "estranho" e cheio de incertezas.
Sherlock Holmes, A Game of Shadows (2011) *****
Embora não seja um filme que me encha as medidas no género ou no conteúdo, transborda para além de qualquer limite na forma! Está excepcionalmente bem conseguido, pela mão de um dos melhores realizadores da 'fornada tarantiniana'. Guy Ritchie é um realizador de mão cheia no que toca a filmes de acção e fez um trabalho excelente neste filme. Os efeitos visuais e especiais estão soberbos, a fotografia, os decors e os ambientes estão absolutamente fantásticos. É uma delícia!
O Robert Downey Jr e o Jude Law, em jeito daquilo a que já me habituei a ver na relação entre as personagens House e Wilson da serie House M.D. - adaptadas de Holmes e Watson - estão muito bem e acrescentam bastante ao filme, que na sua essência - história - pouco tem para oferecer.
Recomendações: Snatch, Revolver, Rock N' Rolla
The Recruit (2003) *****
Bom thriller de acção.
Não gosto muito do Colin Farrell mas está bem neste papel. o Al Pacino está ao seu nível e a história é interessante. Bom final!
Recomendações: Taken, Fallen, The Next Three Days, Unknown
Mau, mau, mau... péssimo!
Até gostei dos dois primeiros, mas este não tem ponta por onde se lhe pegue. Bah!
Recomendações: Underworld, Underworld: Evolution
Tower Heist (2012) *****
Engraçado! Bons actores a fazerem papeis diferentes do habitual.
Recomendações: Ocean's 11, Ocean's 12, Ocean's 13, The Italian Job
Shooter (2007) *****
A história deixa um bocado a desejar e tem contornos estranhos e pouco credíveis, mas a premissa está interessante. Vivemos, de facto, num mundo "estranho" e cheio de incertezas.
Sherlock Holmes, A Game of Shadows (2011) *****
Embora não seja um filme que me encha as medidas no género ou no conteúdo, transborda para além de qualquer limite na forma! Está excepcionalmente bem conseguido, pela mão de um dos melhores realizadores da 'fornada tarantiniana'. Guy Ritchie é um realizador de mão cheia no que toca a filmes de acção e fez um trabalho excelente neste filme. Os efeitos visuais e especiais estão soberbos, a fotografia, os decors e os ambientes estão absolutamente fantásticos. É uma delícia!
O Robert Downey Jr e o Jude Law, em jeito daquilo a que já me habituei a ver na relação entre as personagens House e Wilson da serie House M.D. - adaptadas de Holmes e Watson - estão muito bem e acrescentam bastante ao filme, que na sua essência - história - pouco tem para oferecer.
Recomendações: Snatch, Revolver, Rock N' Rolla
The Recruit (2003) *****
Bom thriller de acção.
Não gosto muito do Colin Farrell mas está bem neste papel. o Al Pacino está ao seu nível e a história é interessante. Bom final!
Recomendações: Taken, Fallen, The Next Three Days, Unknown
domingo, 6 de maio de 2012
Comida, conversa e... fado!
Além de achar este programa 5* (numa escala de 1 a 3!), gostei particularmente de ver este em Lisboa e porque fiquei completa e irreversivelmente rendido à Carminho! Muito importante para quem não é entusiasta do Fado... porra, ainda estou KO! A mulher é um furacão de emoções a cantar!! Txiiiii...
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quarta-feira, 2 de maio de 2012
Promoções, poupanças e bolo-rei
A contestação ao presidente da república cruzou caminhos com os inúmeros comentários, em jeito de crítica social, que têm surgido ao longo do dia de hoje, à volta da situação caótica, e aparentemente fatalista, quase a lembrar um armagedão ou uma guerra mundial, que teve lugar ontem nos supermercados Pingo Doce em todo o país.
Depois de tudo o que já se disse e se escreveu sobre o assunto, surge a ideia de que Cavaco, poupadinho como é e na situação precária em que vive, já anunciada e assumida por ele próprio e pela sua maria, terá literalmente atacado as prateleiras e escaparates de um dos referidos supermercados em busca de bolo-rei e folar. Ao que parece, por não estarmos na altura própria, ter-se-á contentado com vários carrinhos cheios de muitos outros produtos (de linha branca!) que se encontravam abrangidos pela promoção dos 50%.
Espero que hoje à noite se engasgue com arroz ou massas do....... Pingo Doce!
Depois de tudo o que já se disse e se escreveu sobre o assunto, surge a ideia de que Cavaco, poupadinho como é e na situação precária em que vive, já anunciada e assumida por ele próprio e pela sua maria, terá literalmente atacado as prateleiras e escaparates de um dos referidos supermercados em busca de bolo-rei e folar. Ao que parece, por não estarmos na altura própria, ter-se-á contentado com vários carrinhos cheios de muitos outros produtos (de linha branca!) que se encontravam abrangidos pela promoção dos 50%.
Espero que hoje à noite se engasgue com arroz ou massas do....... Pingo Doce!
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Dignidade, trabalho e consumismo desenfreado
A tão comentada promoção do Pingo Doce, ao contrário do que muitos pensam, ingenuamente, teve lugar ontem - 1º de Maio - precisamente para manchar a dignidade dos trabalhadores, para dar cabo de qualquer tipo de respeito pelos consumidores (clientes!!) e para provar que "eles" podem, querem e mandam... e também metem nojo!
Peço desculpa se ofendo alguém, mas há por aí muita gente que se vende a 50%!
A vida não se faz só de dinheiro e compras, é bem mais do que isso.
Peço desculpa se ofendo alguém, mas há por aí muita gente que se vende a 50%!
A vida não se faz só de dinheiro e compras, é bem mais do que isso.
Que vergonha! Que vergonha!!
terça-feira, 1 de maio de 2012
Maio, citações e gritaria
A propósito do 1º de Maio e de muitas publicações e comentários que têm aparecido durante o dia de hoje no Facebook, decidi fazer este post.
Muitos perguntam: "o que é que se passa com o mundo?"
Eu explico... (como se não tivéssemos "todos" já percebido isso)
Como dizia o músico... "esta espécie entretém-se até à morte"
1. MAU ENSINO
(demasiados alunos por turma, professores mal pagos e desinteressados, ensino superior caríssimo e menos bolsas de estudo, sistema de avaliação que promove o interesse individual e não apela à sensibilidade ou ao pensamento crítico)
+
2. PROGRAMAÇÃO IDIOTA e ENTRETENIMENTO EM QUANTIDADES INDUSTRIAIS
cinema 3D com fartura
novelas sentimentais para adultos e séries sem sentido para crianças e adolescentes
concursos de tv que se centram no indivíduo (não em equipa!) e humilham
programas da manhã e da tarde para entreter a velharia com receios de assaltos, roubos e violência
talkshows e awardshows (Globos de Ouro, Gala SPA, etc.) que servem apenas para alimentar a máquina do entretenimento (tv's, editoras, etc.)
+
3. SISTEMA DE SAÚDE e SEGURANÇA SOCIAL MAL GERIDOS
a malta não pode toda viver até tão tarde, já somos muitos e cada vez nascem menos
sistema de vacinação desadequado e com vista a obter lucros (Gripe comum, Gripe A, etc.)
administração de anti-inflamatórios e antibióticos em massa (que gera bicheza mais resistente (bactérias, vírus... porque é que há cada vez mais pessoas alérgicas??)
+
4. CONTROLO SOCIAL
câmaras de vídeo-vigilância em todo o lado
chips GPS nos automóveis e até nas crianças
Google Earth com Street View
smartphones e tablets com WiFi e redes sociais a todo o minuto de cada dia com identificação geográfica
cartões de MB, cartões de crédito, créditos pessoais e cartões de descontos nos hiper/supermercados que lhes fornecem os nossos hábitos de consumo - já repararam que os Continentes não são todos iguais, os folhetos não são iguais e os preços também não? experimentem a ir a Évora, Portalegre, Santarém, Faro e Braga e vão ver as diferenças!!
+
5. POLÍTICOS PROFISSIONAIS
saltam das universidades para a política, estagiam no governo, na A.República, numa Fundação ou Instituto Público para depois irem fazer carreira nas empresas que vivem à custa do Estado e dos incentivos
nepotismo, compadrio e oportunismo galopantes
+
6. TRABALHO PRECÁRIO
proliferação do trabalho temporário, dos call centers e outros da mesma linha
menos autonomia financeira
mais horas de trabalho e menos tempo de qualidade por dia
menos interesse pessoal e familiar porque estamos todos fartos de ser mal tratados quando chegamos a casa
mais tempo de lazer tipo intra-venoso no pouco tempo "livre" que temos
aumento de problemas mentais e de doenças do foro psicológico (cada vez mais ansiolíticos a serem receitados (ver ponto3)
aumento exponencial das baixas médicas e reformas antecipadas
cada vez mais psicopatas (e são serial killers! são coisas distintas) a chegarem ao topo da hierarquia social: empresas, política, etc. (falta de consciência, poucos escrúpulos, não olhar a meios para atingir os fins...)
+
7. LEGISLAÇÃO RESTRICTIVA
subida de impostos
mais taxas
caça às multas (coimas)
preços a subir (lógica de cartel nas empresas farmacêuticas, nas gasolineiras... o Capitalismo não era suposto trazer benefícios neste ponto em concreto?)
+
8. DESINVESTIMENTO NA CULTURA
claro! começando no ensino (ponto1), passando pelo entretenimento (ponto2), reforçando com o controlo social (ponto 4) e destabilizando emocional e psicologicamente (pontos 5 e 6), chega-se à conclusão de que não é necessário haver outra Cultura que não a cultura do medo! (nos EUA, na China ou no Irão sabem bem o que isso é! aqui ainda só estamos a começar...)
=
NEW WORLD ORDER
sinceramente não me interessa convencer ninguém de que haverá, alegadamente, uma elite a nível mundial que controla tudo e todos. interessa-me, sim, que as pessoas sejam críticas, auto-críticas e que mudem os seus próprios hábitos, SE, depois de reflectirem, acharem que há de facto coisas que devem ser alteradas. a mudança está em nós e as ideias podem mudar o mundo e a ideia é esta: "começa em mim!"
Como dizia o poeta... "primeiro estranha-se, depois entranha-se"
Neste meu post não há referências partidárias ou ideológicas. tentei apenas ser factual e objectivo.
...se vierem com comentários do género "tens a mania da perseguição", é porque já vos fizeram a folha! (mesmo sem terem dado por isso)
Como dizia o rapper... "até quando!?"
Como dizia um amigo meu... "o que é que a gente grita!???"
Muitos perguntam: "o que é que se passa com o mundo?"
Eu explico... (como se não tivéssemos "todos" já percebido isso)
Como dizia o músico... "esta espécie entretém-se até à morte"
1. MAU ENSINO
(demasiados alunos por turma, professores mal pagos e desinteressados, ensino superior caríssimo e menos bolsas de estudo, sistema de avaliação que promove o interesse individual e não apela à sensibilidade ou ao pensamento crítico)
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2. PROGRAMAÇÃO IDIOTA e ENTRETENIMENTO EM QUANTIDADES INDUSTRIAIS
cinema 3D com fartura
novelas sentimentais para adultos e séries sem sentido para crianças e adolescentes
concursos de tv que se centram no indivíduo (não em equipa!) e humilham
programas da manhã e da tarde para entreter a velharia com receios de assaltos, roubos e violência
talkshows e awardshows (Globos de Ouro, Gala SPA, etc.) que servem apenas para alimentar a máquina do entretenimento (tv's, editoras, etc.)
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3. SISTEMA DE SAÚDE e SEGURANÇA SOCIAL MAL GERIDOS
a malta não pode toda viver até tão tarde, já somos muitos e cada vez nascem menos
sistema de vacinação desadequado e com vista a obter lucros (Gripe comum, Gripe A, etc.)
administração de anti-inflamatórios e antibióticos em massa (que gera bicheza mais resistente (bactérias, vírus... porque é que há cada vez mais pessoas alérgicas??)
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4. CONTROLO SOCIAL
câmaras de vídeo-vigilância em todo o lado
chips GPS nos automóveis e até nas crianças
Google Earth com Street View
smartphones e tablets com WiFi e redes sociais a todo o minuto de cada dia com identificação geográfica
cartões de MB, cartões de crédito, créditos pessoais e cartões de descontos nos hiper/supermercados que lhes fornecem os nossos hábitos de consumo - já repararam que os Continentes não são todos iguais, os folhetos não são iguais e os preços também não? experimentem a ir a Évora, Portalegre, Santarém, Faro e Braga e vão ver as diferenças!!
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5. POLÍTICOS PROFISSIONAIS
saltam das universidades para a política, estagiam no governo, na A.República, numa Fundação ou Instituto Público para depois irem fazer carreira nas empresas que vivem à custa do Estado e dos incentivos
nepotismo, compadrio e oportunismo galopantes
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6. TRABALHO PRECÁRIO
proliferação do trabalho temporário, dos call centers e outros da mesma linha
menos autonomia financeira
mais horas de trabalho e menos tempo de qualidade por dia
menos interesse pessoal e familiar porque estamos todos fartos de ser mal tratados quando chegamos a casa
mais tempo de lazer tipo intra-venoso no pouco tempo "livre" que temos
aumento de problemas mentais e de doenças do foro psicológico (cada vez mais ansiolíticos a serem receitados (ver ponto3)
aumento exponencial das baixas médicas e reformas antecipadas
cada vez mais psicopatas (e são serial killers! são coisas distintas) a chegarem ao topo da hierarquia social: empresas, política, etc. (falta de consciência, poucos escrúpulos, não olhar a meios para atingir os fins...)
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7. LEGISLAÇÃO RESTRICTIVA
subida de impostos
mais taxas
caça às multas (coimas)
preços a subir (lógica de cartel nas empresas farmacêuticas, nas gasolineiras... o Capitalismo não era suposto trazer benefícios neste ponto em concreto?)
+
8. DESINVESTIMENTO NA CULTURA
claro! começando no ensino (ponto1), passando pelo entretenimento (ponto2), reforçando com o controlo social (ponto 4) e destabilizando emocional e psicologicamente (pontos 5 e 6), chega-se à conclusão de que não é necessário haver outra Cultura que não a cultura do medo! (nos EUA, na China ou no Irão sabem bem o que isso é! aqui ainda só estamos a começar...)
=
NEW WORLD ORDER
sinceramente não me interessa convencer ninguém de que haverá, alegadamente, uma elite a nível mundial que controla tudo e todos. interessa-me, sim, que as pessoas sejam críticas, auto-críticas e que mudem os seus próprios hábitos, SE, depois de reflectirem, acharem que há de facto coisas que devem ser alteradas. a mudança está em nós e as ideias podem mudar o mundo e a ideia é esta: "começa em mim!"
Como dizia o poeta... "primeiro estranha-se, depois entranha-se"
Neste meu post não há referências partidárias ou ideológicas. tentei apenas ser factual e objectivo.
...se vierem com comentários do género "tens a mania da perseguição", é porque já vos fizeram a folha! (mesmo sem terem dado por isso)
Como dizia o rapper... "até quando!?"
Como dizia um amigo meu... "o que é que a gente grita!???"
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