quinta-feira, 9 de maio de 2019

Machos, femeas e inversão de papéis

Ontem vi o filme Cold Pursuit com o Liam Neeson. Típico filme de acção e mais um de perseguição e porrada da grossa para o cardápio do actor.

A premissa é batida mas ainda assim interessante, embora o filme esteja mauzinho. Fraco ao nível da realização e principalmente na edição. Enfim...

As coisas vão-se sucedendo de forma meio atabalhoada e algo desconexas mas a acção desenrola-se, o Liam vai despachando tipos, que claramente meteram a pata na poça ao terem-se metido com a família dele, e às tantas, dois capangas do vilão têm mais diálogo do que o normal neste género de filme. Ok, tudo bem, enriquece a história. Começam a falar de férias e tal, normal, mas passado um bocado a conversa torna-se demasiado pessoal e a câmara inclina-se lentamente para baixo, mostrando que eles estavam de mãos dadas e a trocar mimos e carícias desde o início da cena, no driveway da mansão do vilão, dentro do carro. Aparece um terceiro na cena, a uns metros do carro a fumar e os dois jagunços não se fazem rogados, trocam umas carícias e a cena termina com os dois a beijarem-se apaixonadamente, determinados e sem medo. Ah, valentes!

Epá, não que haja algum mal nisso, pois sou todo pró relações de todos os género (e feitios), desde que sejam consensuais. Cada um é como cada qual e claramente o amor não tem limites. Pode muito bem acontecer entre tipos super másculos, musculados e viris, com cara de mau e que vestem fatos escuros para esconder pistolas, mocas, facas e punhos ingleses em tudo quanto é bolso - dando todo um novo significado à clássica piadola “isso é uma pistola que trazes no bolso ou estás contente por me ver?” - mas uma coisa é certa e fica patente neste filme: já não há gangsters como antigamente!

Na onda do politicamente correcto, que atinge os EUA nesta altura, nem sei como ainda não fizeram do Negan do The Walking Dead, do Captain Kirk do Star Trek ou do Thor dos Avengers (e agora dos Guardians of The Galaxy)gays e romanticamente enleados com outras personagens principais nas suas respectivas tramas e histórias... talvez seja só uma questão de tempo. Nesta onda de transformação, já estou à espera de um Lando Calrissian gay neste novo episódio de Star Wars. Da Disney, que dá cabo de tudo o em que toca - ainda que, ao jeito do Rei Midas, também crie ouro com fartura, já espero qualquer coisa.

Mulheres rijas, duronas e destemidas - não necessariamente lésbicas - a dominarem a acção e homens sensíveis e delicados a dominarem as relações, é o que está a dar. Sinais dos tempos, sem dúvida!

terça-feira, 30 de abril de 2019

GOT, MCU e WOW

Ontem à noite, às escuras e com o surround ligado, numa tv de 42", vi o terceiro episódio da oitava temporada de Game of Thrones... beeeeeem, fiquei fisicamente mal disposto! Depois dos primeiros minutos, o episódio é de uma intensidade impressionante, incrível mesmo! Nunca tinha visto nada assim em televisão.

Relativamente à história, estava à espera de mais do Jon Snow mas é compreensível e gostei de tudo o que vi.

Esta temporada é qualquer coisa de fenomenal e ao contrário do MCU - Marvel Cinematic Universe, por exemplo, e para mencionar algo comparável, os argumentistas e produtores de GoT conseguem dar protagonismo às mulheres de uma forma credível, justa e dignificante, sem falsos moralismos e cenas xoninhas só com mulheres, como acontece numa cena de batalha durante o filme Avengers Endgame, em que aparecem as mulheres todas  juntas a lutar... epá, demasiado lame e estupidamente PC (politicamente correcto).

Enfim... Go Arya and Brienne!! #got-me-too

sexta-feira, 19 de abril de 2019

Coisas, feng shui e leanving

Recentemente tornei-me adepto do Feng Shui. Nas divisões da casa, sim, mas principalmente na divisão que mais mobília, arte e tralha tem pendurada e espalhada... a minha cabeça!

No filme Fight Club a personagem de Brad Pitt diz: "the things you own end up owning you". É bom ter algumas coisas, de preferência úteis ou com significado, mas importante é não as deixar amontoar e que não se tornem empecilhos.

Em conversa com um amigo apercebi-me que ele inventou uma expressão para isso: Leanving.

segunda-feira, 15 de abril de 2019

Catedral, fogos e incendiários

A propósito do incêndio na Catedral de Notre-Dame, de património religioso e edifícios icónicos...

Antes uma catedral do que a casa de alguém!

E uma campanha de recolha de donativos para a reconstrução... será que ouvi bem? Está tudo maluco!?!?

O Vaticano tem que chegue para pagar as obras de reconstrução de Notre-Dame, umas quantas catedrais novas, encomendadas a arquitectos conhecidos, mais as indemnizações às vítimas de violações e assédio sexual e ainda fazer uma festa de arromba com a padralhada toda, freiras, beatas, acóitos, devotos e demais entusiastas, à espera que a sua senhora apareça lá por cima das oliveiras.

sexta-feira, 5 de abril de 2019

Moçambique, ajuda e música manhosa

Sinceramente, Moçambique não passou já por tanto nos últimos tempos, para agora ainda terem de aturar aquela música manhosa que fizeram em jeito de tributo para juntar dinheiro e ajudar? É que não ajuda nada, antes pelo contrário.

A música é sombria, tenebrosa, manda para baixo e dá vontade de cortar os pulsos!!

Se é para ajudar com boa energia e até para juntar dinheiro, então façam uma música bem disposta e animada, que dê vontade de levantar o cu do sofá e ajudar, nem que seja agarrar na App de homebanking e fazer uma transferência.

Ichhhh!!

quarta-feira, 3 de abril de 2019

Filmes de domingo à tarde, relacionamentos e wtf

Num dos filmes de domingo à tarde que mais gosto de ver e rever - Dan in Real Life - uma das personagens, quando confrontada pelo pai da sua namorada, alegando que não se pode amar alguém apenas em três dias, responde categoricamente com "love is not a feeling, it's an ability"... mas sinto-me compelido a concordar com o cota. Acho difícil amar alguém em apenas três dias. Paixão à primeira vista sim, claro, mas amor é algo que se constrói e precisa de bem mais do que três dias para se ver... e sentir, porque o amor prova-se com actos e não tanto com palavras. Lá está, é preciso tempo!

Por falar em tempo, temos a Saudade, que dificilmente se traduz noutras línguas, e os ingleses têm a Infatuation, conceito por demais conhecido mas um termo sem tradução directa para português. Mas infatuation não é a mesma coisa que paixão, é assim como que uma “pancada” que se tem por alguém, que pode ter como base uma, duas ou três formas de atracção: intelectual, física e química; mas que se desfaz facilmente quando começamos a conhecer a pessoa realmente como ela é e chegamos aos primeiros conflitos e problemas no relacionamento, o chamado “oh-oh moment”, como diria Barney Stinson (How I Met Your Mother). Já paixão é aquele sentimento arrebatador que nos atrai gravítica, irresistível e arrebatadoramente a e por alguém.

Se a infatuation se perde depressa, já a paixão nos pode manter agarrados a alguém que pode não ser boa para nós, podendo até ser tóxica. A paixão tem fim e também tem fases. Pode inclusivamente voltar a aparecer se a relação se mantiver saudável e duradoura.

Se infatuation e paixão são sentimentos, se o amor só existe como construção a dois e se para haver amor é preciso ter habilidade, nos dias que correm, cada vez mais acelerados, os relacionamentos interpessoais, não deixando de ser intensos, tornam-se cada vez mais fugazes e passageiros.

Como já vem sendo hábito, culpo as redes sociais, as dating apps, o culto da mediocridade que a indústria da música, televisão e cinema nos impinge e força, quase de forma intravenosa - where “talentless is the new talented” - e principalmente, culpo a falta de educação e princípios éticos, sendo, precisamente, naturais consequências do que referi antes.

Penso muito nestas questões e não sei onde isto vai parar. Pessoalmente, sinto-me deslocado deste tipo de lógica consumista e descartável em que também as relações parecem cair e parece-me que, com pessoas cada vez mais carregadas de bagagem emocional, qual lastro resultante do crescente número de envolvimentos em detrimento de relacionamentos mais estáveis e duradouros, com ferramentas cada vez mais eficazes e apetecíveis para dar resposta aos desejos mais imediatos (atenção, validação, sexo...), isto não augura nada de bom.

E sim, os meus "filmes de domingo à tarde" não metem Adam Sandler, Rob Schneider, Owen Wilson e afins.

segunda-feira, 1 de abril de 2019

Geeks, filmes e estrelas

Como irritar uma legião de geeks em menos de 1m...

- "help me Captain Kirk, you're my only hope!"

- "prosper and long live"

- "I have a bad feeling about this, Spock!"

- "beam me up, Leia!"

terça-feira, 26 de março de 2019

Comida, cinema e diarreias mentais

Quem me conhece sabe que adoro música, cinema, que gosto de teatro e aprecio ópera.

Saberá até, porventura, que sou fã incondicional de algumas séries de televisão. Que inclusivamente as revejo passado algum tempo, mas que evito sempre aqueles malfadados episódios em que, às tantas e padecendo de uma possível diarreia mental, os criadores decidem fazer "aquele episódio tipo musical".

Refiro-me ao How I Met Your Mother, Seinfeld, House e outras séries que trago comigo no meu Top e faço questão de referir, amiúde em certas conversas, que são as melhores de sempre.

Inclusivamente, já escrevi aqui no blog vários posts sobre esta questão dos musicais, mas hoje, em ávida troca de mensagens com alguém sobre filmes e séries, consegui explicar com as palavras certas o que me acontece quando sou "forçado" a ver um musical, filme ou série.

Sou um tipo pouco comum, no que a gostos diz respeito, e sou omnívoro e eclético q.b., capaz de apreciar coisas tão díspares quanto uma comédia romântica e um filme de autor, Led Zeppelin e Os Azeitonas, futebol e natação sincronizada, migas de espargos e ravioli de cogumelos, uma viagem numa montanha russa ou um workshop de sabonetes...

O que acontece quando vejo um musical é como se tivesse o meu estômago carregado com comida tailandesa, carne do alguidar, sushi e pataniscas de bacalhau, tudo regado com Compal Néctar de Pêra, leite de cabra e um vinho verde de Mesão Frio... tudo na mesma refeição!!

Epá, pois... não dá!

domingo, 24 de março de 2019

Bandas, continentes e música boa

Uma banda que conheci recentemente e subiu imediatamente para o meu top, são os Dawes.

Vendo-os ao vivo (no YouTube) parecem-me too smug for a Indie band, arrogantes mesmo, mas então e as músicas!? São uma espécie de The Eagles meets Roger Waters, na forma como as american road songs se cruzam com as letras perspicazes e a insight-fullness do Waters pós-Floyd.

Hoje, entre lavar os dentes e entrar para a banheira, dei comigo a perceber finalmente o que eles querem dizer com “I finally felt connected to the continental drift” no tema Somewhere Along The Way, que por si só, mesmo sem música, é um poema lindo. De certa forma, até as pessoas com os pés mais assentes na terra andam constantemente à deriva.

E pegando no tema que dá nome a um dos seus álbuns... há lá coisa melhor de desejar a alguém de quem se gosta e admira do que “and may all your favorite bands stay together”!?
Confesso que os dois álbuns mais recentes são meio marados e com menos temas que mexam comigo por disco, longe do Efeito Bryan Adams (*) dos primeiros álbuns, mas ainda assim, espero que estes meninos fiquem juntos muito tempo.

(*) o termo Efeito Bryan Adams é algo que se utiliza (eu e mais um amigo!) para descrever um artista que lança um ou mais álbuns repletos de sucessos, quando, faixa a faixa, vamos reparando que todos (ou quase todos) os temas são hits.

sexta-feira, 8 de março de 2019

Dias, mulheres e homens

Cada vez ligo menos ao Carnaval, Halloween, Natal, Dia dos Namorados, etc. Não tenho muita paciência para os "dias especiais" só porque se convencionou que sim e o Dia da Mulher, embora faça todo o sentido, dado a simbologia e o peso histórico que acarreta, acaba muitas vezes por ser quase uma espécie de noitada tipo despedida de solteira, só com mulheres, copos e disparates... o que, quanto a mim, contraria completamente o espírito do próprio dia.

Acho um bocado triste necessitarmos de dias especiais para lembrar isto ou aquilo e a moda do dia dos amigos, dia dos irmãos, dia disto e daquilo é só estúpido!

Para além da questão comercial destes "dias especiais", sinto que o mais importante é não termos dias especiais mas sim aproveitarmos o que pode haver de especial em cada dia, em cada momento, e como tal, recuso-me a celebrar estes dias!

Homem que é homem, respeita e dá valor às mulheres todos os dias. Não é só no dia 8 de Março que se lembra.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

Travolta, Tinder e romantismo terminal

Tenho andado a pensar em relações e redes sociais e chego à conclusão que hoje em dia a premissa das comédias românticas deve passar de boy meets girl, boy loses girl, boy gets girl back para boy match girl, boy match another girl, boy match yet another girl, boy loses all girls but keeps macthing and never gets tired of more girls.

Parece que a febre de sábado à noite saltou da pista de dança e o esbracejar irrequieto de dedo em riste, num ambiente marcado pelas luzes coloridas e o brilho cintilante da bola de espelhos... para o sofá e o swipe frenético de dedo hasteado, num ambiente marcado pela luz pálida do ecrã de um telemóvel.

domingo, 10 de fevereiro de 2019

Música, discos e recordações

Cada vez mais analógico e com os pés mais e mais assentes no chão, neste mundo digital e virtual, decidi voltar a ouvir música em CD.

Pensei bastante mas não consegui isolar o momento em que deixei de ouvir CD's, mas sei que primeiro deixei de os ouvir na aparelhagem, enquanto ainda ouvia originais, cópias e compilações feitas por mim no leitor do carro. Pelo meio já ouvia mp3 no Walkman e passei para os CD-RW com mp3 no leitor do carro e por fim abandonei os CD's quando passei a ouvir mp3 com a pen no rádio do carro. Claro que ao longo deste período troquei de leitor e até de carro!

Lembro-me da altura em que comprei o meu primeiro sistema de surround 5.1 para ligar à televisão e ao leitor de DVD. Era um admirável mundo novo, poder ver e ouvir filmes em casa, quase como se estivesse no cinema, mas para a escuta de música nunca fiquei convencido. Os graves demasiado potentes e afastados dos médios e agudos eram estranhos e perturbadores. A música ficava diferente, soava mal.

Ainda houve uma altura que ouvi alguns CD's no leitor de DVD, depois no leitor de Blu-Ray e até nas consolas, mas lá está, o som tinha de passar pela televisão e tanto o som da tv como do sistema surround eram francamente desapontantes.

A tecnologia foi avançando, os gadgets foram-se tornando cada vez mais surpreendentes e os aparelhos mais sofisticados e pequenos: agora oiço muita música através do iPhone, seja no carro ou com auscultadores.

Hoje, volvidos uns bons 15 anos, voltei aos CD's... à aparelhagem de quando era adolescente, que tem um som fantástico e traz belíssimas recordações de quando ainda vivia com os meus pais e o meu irmão e até mais tarde, quando fui estudar para fora, e também voltei ao meu primeiro leitor de DVD's. Dois objectos com muita vida e muitas horas de gozo, que ficaram completamente postos de parte cá por casa, mas não esquecidos e enquanto escrevo estas linhas, delicio-me a escutar um álbum ao vivo de Joan Osborne, de 1995, pelas mesmas colunas que me trouxeram infinitas horas melómanas, cheias de bons momentos e muito crescimento interior.

Qualquer dia volto aos vinis...

sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

Cinema, filmes e boas surpresas

Depois do último post, lembrei-me de fazer um apanhado dos filmes que mais me surpreenderam nos últimos tempos.

A Quiet Place (2018)
A premissa, a história, os actores e a realização são muito interessantes. Bela estreia para John Krasinski na realização (também fez parte da equipa de argumentistas).

A Star is Born (2018)
Bradley Cooper escreveu o argumento na adaptação deste 3º remake, produziu, realizou, entra como actor a fazer uma bela performance, aprendeu a tocar guitarra e piano para o papel e canta! O filme está muito bem conseguido e tem pormenores deliciosos.

Avengers: Infinity War (2018)
Sim, é um blockbuster e um filme de super-heróis mas está fantástico!!

Bird Box (2018)
Na linha de 'A Quiet Place', Birdbox é um filme simplesmente surpreendente e surpreendentemente simples.

Mission: Impossible - Fallout (2018)
Apesar de não gostar de Tom Cruise como pessoa - porque é um totó scientologista! - confesso que o admiro como actor. Não só pela forma encarna as personagens, mas pelo facto de não usar duplos e de ser ele a fazer todas as cenas de acção... e já não vai para novo. Juntamente com Jackie Chan e Steve McQueen, são três grandes nesse capítulo.

Split (2016)
É um excelente thriller e um belíssimo comeback para o M. Night Shyamalan, depois dos desastrosos 'The Last Airbender' e 'After Earth'. Mas o melhor do filme é mesmo as performances de James McAvoy e Anya Taylor-Joy. Ela está muito bem e ele está absolutamente fantástico!

The Secret Life of Walter Mitty (2013)
Que bela surpresa foi este filme quando o vi no cinema... sem querer! (queria ver outro filme - nem me lembro qual - e estava esgotado). Ben Stiller faz um excelente trabalho na realização deste filme.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

Filmes, personagens e nomeações

Bem, se o James McAvoy não é nomeado para um Oscar no próximo ano, não sei, não! Já tinha estado fantástico no filme Split, com 9 personagens, mas agora em Glass parte a loiça toda. 20 personagens, algumas delas de seguida... flawless!!




quarta-feira, 16 de janeiro de 2019

Carros, cheiros e ambientadores

Cheguei à conclusão que, para além do cheirinho a novo, os melhores ambientadores para automóvel são pizza e frango assado!

segunda-feira, 7 de janeiro de 2019

Reciclagem, papel e destruidora

Pensei em comprar uma destruidora de papel... mas vou antes juntar papel durante 10 anos e depois compro uma Caterpillar!!

segunda-feira, 24 de dezembro de 2018

Manhã, duche e sobremesa chinesa

Hoje de manhã levantei-me com pouco tempo para me despachar e teve de ser tudo feito à pressa.

Comecei a lavar os dentes e entrei para a banheira... ao fim de meio minuto dei comigo a pensar:

"Há qualquer coisa de inusitado e fantástico no estranho e (só) aparentemente incompatível acto de lavar os dentes enquanto se toma um duche. É uma sensação mágica e surpreendente, quase a lembrar aquelas sobremesas chinesas das bolas de gelado fritas...

...sabe mesmo bem! Quente por fora, fresco por dentro... pareço uma maçã fa-si!!" 

sexta-feira, 21 de dezembro de 2018

Política, sociedade e modernices

Os Moonspell foram ao Natal dos Hospitais...

Bem, com a cavalgada da extrema direita e do populismo (nas ruas e) no poder, com o crescente desinteresse das grande maioria das pessoas pela política, pela sociedade, pela comunidade, pelo seu bairro - e até por si próprias, não sei se não será de algum modo premonitório.

É, no mínimo, uma valente modernice!

quarta-feira, 19 de dezembro de 2018

Mundo, crianças e pickles

O melhor do mundo não são as crianças... o melhor do mundo são as cebolinhas em pickles!!

sábado, 8 de dezembro de 2018

Sueca, água e ranhuras USB

Os bebedouros de água engarrafada costumam ter a indicação de água fria e natural, mas nos que não têm, normalmente aparecem dois botões: branco e azul. E tal como  acontece com as pendrives e cabos USB, temos 50% de hipóteses de acertar e outros tantos de falhar...

Pois que quando bebo água dos bebedouros, tal como quando insiro uma pendrive na ranhura do portátil ou da televisão, invariavelmente erro, e isto irrita-me!!

Se me safo na Sueca e noutros jogos de sorte, porque raio falho quase sempre nestas coisas!?

domingo, 2 de dezembro de 2018

Publicidade, curtas e totozíces

Confesso que sou fã de publicidade e de curtas-metragens... mas, sinceramente, a nova publicidade televisiva natalícia da NOS está tão pobrezinha e tão... totó!, que nem consigo comentar mais. ts ts ts

quarta-feira, 7 de novembro de 2018

Comezainas, picante e comichão

Adoro cozinhar, principalmente de inventar pratos, e um ingrediente que uso amiúde são os chillis.

Gosto muito de comida picante, mas cozinhada com picante! Não sou fã de acrescentar picante no prato.

Mas a melhor parte de mexer no frasco é que depois posso coçar os olhos à vontade, porque quando tenho de cortar e arranjar os chillis, se vou com os dedos aos olhos é um pura tortura!!

segunda-feira, 23 de julho de 2018

Sustos, wc e colonoscopias

E o cagaço que apanha quem for à casa-de-banho fazer o número dois, depois de ter comido beterraba no dia anterior?

Se for hipocondríaco então, dá logo para marcar uma colonoscopia à conta disso...

sábado, 14 de julho de 2018

Top Gun, Tom Cruise e alma vendida ao diabo

WTF is wrong with Tom Cruise!?!?!?


...e atenção que as imagens são de 1986 e 2012!!!

Agora que andam a preparar o Top Gun 2, ainda em fase de pré-produção mas já sabendo que o Tom Cruise e o Val Kilmer vão ser protagonistas, pergunto-me: "será que o Maverick vai questionar-se sobre o Ice Man ser seu familiar!? ...tipo, tio? ...avô!?"

Que água é que o tipo anda a beber?

quinta-feira, 12 de julho de 2018

Fifa, politicamente correcto e falta de tacto

A Fifa anunciou hoje que tinha pedido a todas as estações televisivas para deixarem de filmar raparigas e mulheres bonitas nas bancadas durante as emissões dos jogos de futebol, por ser considerado sexista.

Para já acho mal, porque não filmam só raparigas e mulheres como também rapazes e homens, e depois acho ridículo porque é muito mais sexista terem raparigas a entrar em campo com os jogadores no início dos jogos, as cheerleaders que aparecem na relva durante os intervalos, as miúdas giras e decotadas nos sorteios dos campeonatos, ligas e taças... já para não falar noutras modalidades, com as raparigas a dar beijinhos aos ciclistas, ou a segurar guarda-sois na fórmula 1 e eventos de motociclismo, ou a erguer placas a indicar o número do round no boxe... enfim!

Esta nova moda do politicamente correcto está a dar cabo da sociedade, e como lógica e forma de estar, é só estúpido!!

quarta-feira, 11 de julho de 2018

Amor, música e alta fidelidade

É certo e sabido que tenho uma espécie ódio visceral a musicais e espectáculos de revista, mas há um que me incomoda ainda mais do que os restantes, assim mesmo a sério... mas já lá vamos...

Adoro cinema, gosto de teatro e já vi óperas verdadeiramente fantásticas! Adoro a experiência de me sentar numa sala para ver um bom espectáculo, seja ele com gente no palco ou num ecrã. Gosto muito de ver concertos ao vivo, filmes, peças e, embora já tenha visto óperas dramáticas muito boas, comoventes, arrepiantes e até larger than life, prefiro as comédias mais conhecidas por ópera buffa. E até aqui tudo bem! O que me faz espécie (não gosto muito daquela frase típica alentejana que até se aplicaria aqui na perfeição - "carga de fezes") é quando juntam ao teatro e ao cinema algo que na ópera faz todo o sentido, e é arte levada ao expoente máximo da excelência, que é musicar a acção e pôr os actores a cantar o que deviam estar a proferir ou narrar. Ora mas para que raio servirá isto!?!? Como é que alguém no seu perfeito juízo e na posse das suas plenas faculdades, assiste a isto, sem se rir à gargalhada ou virar o estômago do avesso, e chama de arte!? Sinceramente, ou bem que actuam ou bem que cantam ou bem que se dedicam à ópera, porque misturar tudo é que não!! É como beber um batido com todas as frutas, até as suas cascas, sementes e tal, tudo misturado! Fruta é boa, algumas misturas sim, funcionam na perfeição, mas tudo no mesmo copo, não... por favor!!!

E pior do que um musical é um musical de época, com temas e versões 'estranhas' metidas à paposseco no meio da narrativa... ichhhhh!

Quando me envolvo com alguém e entro num novo relacionamento romântico não consigo evitar e ficar imediatamente na expectativa, aguardando o fatídico momento em que irei ouvir a frase: "já viste o Moulin Rouge!?" É 'daqueles' testes à relação, sem dúvida!

Eu não obrigo ninguém a ver o Fight Club ou o V For Vendetta!! Menciono, solto a ocasional referência, trago-os para as conversas sobre filmes e cinema, alegando até, serem 'filmes obrigatórios', verdadeiros must see, filmes que edificam o carácter e mais tarde nos relembram do que é tão ou mais importante nas nossas vidas. E até tento não ficar chateado com quem evita ou até se prontifica a justificar que jamais irá ver tais filmes, mas é inevitável!

Como diz a personagem de John Cusack no filme High Fidelity - "I agreed that what really matters is what you like, not what you are like... books, records, films - these things matter! Call me shallow but it's the fucking truth."

E a dupla Tê/Veloso também o disseram e da forma mais simples possível: "não se ama alguém que não ouve a mesma canção"

O amor é fodido e, por vezes, as relações são o caos... it's the fucking truth!

segunda-feira, 25 de junho de 2018

Televisão, circo e Sporting

Infelizmente tenho de voltar a um assunto que já me incomoda há algum tempo e por variadíssimas razões.

Olhando para a grelha televisiva, para a quantidade de tempo dedicado e à tipologia dos programas que ocupam a antena dos canais de televisão portugueses, tenho de admitir que já se passaram alguns limites que pensei nunca assistir em televisão, não em canais informativos e noticiosos.

Entendo que seja pertinente e actual abordar e debater fenómenos populistas, falar de psicopatas nas administrações de empresas, sociopatas na política e até dirigentes desportivos, até para aprendermos a evitar personagens como Bruno de Carvalho e Donald Trump, só para nomear alguns, mas isto já é ridículo e nefasto. É um chafurdar na lama e um "pão e circo" que só estraga e não traz nada de útil!

O desgaste abrasivo provocado pela abordagem que os canais de televisão têm dado ao tema Sporting já roça o insuportável e incluo todos, desde a SICN à CMTV, passando pela RTP3 (que é o canal do Estado). Inclusivamente nota que há jornalistas que foram vencidos pelo cansaço e funcionam apenas como moderadores de debate, deixando que o assunto seja revisitado na mesma abordagem, com as mesmas referências e questões até à enésima, e outros que, eventualmente forçados, fazem perguntas estúpidas, atrás de perguntas descabidas, seguidas de perguntas impertinentes, apenas em função de manter o assunto em aberto nesta guerra de audiências que atingiu níveis sem precedentes.

Isto já não é notícia, não é informação das pessoas, nem é serviço público... isto é reality tv no seu pior!

Não chega ao nível de um episódio de Black Mirror, mas não anda muito longe!

Haja paciência até que o público se farte... porque isto não vai durar para sempre, não! Mas entretanto... bah!!!

sábado, 16 de junho de 2018

Amor, romantismo e costas quentes

Tenho andado a reflectir muito sobre relacionamentos, paixão, amor, disponibilidade emocional, entrega, vontade de dar e capacidade de receber e lembro-me muita vez do discurso do John Mayer durante o tema "Bold as Love" (cover de Jimmi Hendrix), ao vivo em Los Angeles.

ele começa a falar aos 3:25


E recentemente vi o episódio 4 da segunda temporada de Legion, onde aparece um diálogo fantástico baseado numa frase igualmente fantástica de Hemingway: "The world breaks everyone and afterwards some are strong at the broken places."

"It’s not about being alone or about being in love. It’s about the things we survive.
As it is written, the world breaks everyone and afterwards some are strong at the broken places.
It’s not about erasing all the damage, it’s about the damage itself and how it makes us strong, not weak.
Love is a hot bath, and what happens to things when you leave them in a bath for too long? They get soft and fall apart.
Junkies and masochists and hookers and those who have squandered everything are the ring of brightest angels on heaven.
It’s a war, this life… the things we endure. It’s an apocalypse and who survives that, the lovers or the fighters?
They sell us this lie that love is gonna save us, and all it does it’s make us stupid and weak.
Love isn’t gonna save us, love is what we have to save, and pain makes us strong enough to do it.
All our scars, our anger, our despair… it’s armor!
God loves the sinners best ‘cause our fire burns bright, red bright… burn with me!!"

Por esta altura já me fartei completamente daquele amor romântico, cor-de-rosa e tontinho, já não me diz nada. Enquanto que este tipo de amor, o "I got your back love" e o "burn with me", é provavelmente aquilo que mais sinto falta e parece-me fazer todo o sentido, principalmente quando já conto com alguma experiência de vida, traquejo, jogo de cintura, bagagem e a dita "armadura".

domingo, 10 de junho de 2018

Amor, duches quentes e sobrevivência

Adoro a perspectiva sobre o Amor das personagens Syd e David na série Legion - s02e04

"It’s not about being alone or about being in love. It’s about the things we survive.
As it is written, the world breaks everyone and afterwards some are strong at the broken places.
It’s not about erasing all the damage, it’s about the damage itself and how it makes us strong, not weak.
Love is a hot bath, and what happens to things when you leave them in a bath for too long? They get soft and fall apart.
Junkies and masochists and hookers and those who have squandered everything are the ring of brightest angels on heaven.
It’s a war, this life… the things we endure. It’s an apocalypse and who survives that, the lovers or the fighters?
They sell us this lie that love is gonna save us, and all it does it’s make us stupid and weak.
Love isn’t gonna save us, love is what we have to save, and pain makes us strong enough to do it.
All our scars, our anger, our despair… it’s armor!
God loves the sinners best ‘cause our fire burns bright, red bright.
…burn with me!"

sexta-feira, 8 de junho de 2018

Legion, séries e vícios

Juntam-se umas pitadas de Twin Peaks, Stranger Things, A Clockwork Orange com X-Men e dá uma série do outro mundo!!

Vou no 5º episódio da primeira temporada e estou siderado... e viciado!

Legion


sexta-feira, 25 de maio de 2018

Solo, Rogue One e Star Wars

Hoje fui ver o "Solo, a Star Wars Story" ao cinema e fiquei surpreendido com a crítica...

Não consigo perceber porque cascam tanto no filme e dizem tão mal: que foi um filme que ninguém pediu, que todos os actores menos o principal roubam o filme, que é um filme manhoso, etc. e tal!

Ao contrário da maioria dos totós que por aí andam, que se arrogam donos e senhores da verdade só porque vivem e respiram Star Wars, eu aceito o que me dão e ou gosto ou não gosto, mas não mando abaixo só porque não é o que eu faria se fosse eu a fazer - passo a redundância.

Sinceramente, adorei o filme!! A história está francamente boa, o casting está fantástico, os actores estão todos muito bem e o actor que faz de Han faz lembrar o Harrison Ford. Visualmente soberbo, realização muito competente (Ron Howard em grande nível) e como standalone, é de facto um filme que funciona por si, mesmo para quem não conhece ou não aprecia o universo Star Wars. Mas o filmes está repleto de explicações, contextualizações, referências e verdadeiras pérolas.

Ia com expectativas baixinhas e, não só fiquei deveras surpreendido pela positiva como saí de lá deslumbrado.

Na linha de Rogue One, Solo é um belíssimo filme e bem melhor do que os novos episódios.

Parece que os episódios são para crianças e os filmes que os entremeiam são bem mais maduros, para adultos.

Por mim continuem, venham mais!

...e definitivamente, a mother of dragons fica muito melhor morena!!

terça-feira, 15 de maio de 2018

Desporto, futebol e o carroceiro do BdC

Hoje e publicamente, desvinculo-me completamente do Sporting!

...porquê!?

O meu avô era do Benfica e o meu tio-avô foi guarda-redes na equipa principal do SLB, mas era o clube da maioria e sentia que não era para mim.

Escolhi ser do Sporting em 2000 porque a festa foi espectacular e achei que fazia sentido torcer por um clube português (antes disso só seguia o trio de portugueses no Barcelona).

Ser de um clube que ganha poucas vezes mas que pontualmente faz jogos verdadeiramente notáveis fez-me ter orgulho e aprender a ver o futebol como algo positivo e memorável, com momentos unicamente deliciosos. Tinha orgulho em ser do Sporting!

Fui desportista federado durante bastantes anos e penso que o Desporto deva ser um misto equilibrado de arte, engenho, entretenimento e indústria, completamente voltado para as pessoas - os adeptos e simpatizantes, as famílias e principalmente as crianças e os jovens - fomentando bons princípios e valores éticos, capaz de mexer positivamente com as nossas emoções e ajudando a edificar o nosso carácter, personalidade e saber estar em sociedade.

Sobre o Futebol em concreto, havia muito para dizer sobre as televisões, os horários dos jogos, os interesses instalados, os jogos de bastidores, as dinâmicas de poder... mas sinceramente, agora só quero relembrar que na altura da situação que envolveu o Marco Silva, disse que este carroceiro do BdC ia fazer muito mal ao futebol... e está à vista! O clube está a saque e o futebol está completamente contaminado e desvirtuado.

Não sou sócio do Sporting, não sigo outras modalidades para além do futebol masculino de 11 e como adepto e simpatizante perdi completamente o interesse e até ganhei asco!

Há mais vida para além disto.

quinta-feira, 19 de abril de 2018

Música, não música e WTF!?

De forma inusitada e completamente sem querer - mesmo! - ao fazer zapping dei com o Blitzmag na SIC Radical e estou estupefacto...

Não me lixem, mas nada do que lá passou e se falou é música... pode ser som, pode ter o seu interesse (!?), mas nada daquilo é música!!

Porra, o que é que se passa com esta gente!?

Youtubers, rappers e dj's!?

O mundo tudo perdido... mesmo a tempo dos americanos, russos e chineses darem cabo disto.

sexta-feira, 13 de abril de 2018

Futebol, classe e emoção

Numa altura em que se fala muito (demais) do Sporting, Benfica e Porto. Do título, dos esquemas, das jogadas de bastidores, das parvoeiras dos presidentes... gosto de me lembrar que o futebol é Arte, Técnica mas principalmente Emoção... dentro e fora das 4 linhas:

Ronaldo x Buffon


Buffon x Ronaldo


...e já agora, Rúben Neves, também com um golo do outro mundo

quinta-feira, 12 de abril de 2018

Filmes, internet e robots

Quando ando a navegar na internet e me deparo com um questionário ou formulário em que aparecem aqueles pedidos de confirmação se sou ou não um robot... há sempre um momento em que os filmes de ficção científica que vi ao longo destes anos vêm à tona e, numa fracção de segundo, hesito e dou por mim a pensar: "como é que posso ter a certeza que não sou um robot!? ...ou um clone?"

Claro que é estúpido, e só dura um milésimo de segundo... mas inevitavelmente penso nisso.

São muitos filmes...

quarta-feira, 11 de abril de 2018

Trump, BdC e Pandora

Para quem assiste incrédulo a tudo o que se passa com o Bruno de Carvalho e afins no futebol, o Trump e afins na política e a "N" situações no nosso dia-a-dia com gente mal educada que grita para se fazer ouvir e faz birras quando não tem o que quer, seja no trânsito, numa fila de supermercado ou atrás de um balcão numa loja ou nos correios, só tenho isto a dizer:

- quando deixam gente estúpida e mal educada ter tempo de antena em programas de reality tv;

- quando deixam que as redes sociais ditem o ritmo da vida real;

- quando dão espaço a 'ervas daninhas' para crescer, no que a política e populismo diz respeito;

- quando dão importância a notícias falsas e não procuram contextualizar o que leem;

...pois!!

Nos EUA, os Kardashian e os Trump nasceram com a criação dos canais noticiosos 24/7, com o aparecimento da reality tv e com a forma como o fenómeno O.J. Simpson foi tratado.
(recomendo a mini-série 'The People vs O.J. Simpson, an American Crime Story')

Cá as coisas têm, de facto, outra dimensão e contornos... mas vai dar tudo ao mesmo!

Abriram a Caixa de Pandora e está tudo a comer pipocas enquanto assiste na tv, no pc e no smartphone!!

domingo, 8 de abril de 2018

Sporting, novela e o palhaço

...a assistir à conferência de imprensa do BdC em directo...

jornalista: com a reacção dos jogadores e adeptos, acha que tem condições para ser presidente?
BdC: e você com perguntas dessas acha que tem condições para ser jornalista da RTP?

O homem ataca jogadores, comentadores, presidentes de outros clubes (inclusivamente com nomes feios, coisa que diz não aceitar que lhe chamem a ele!), políticos... sempre a descer de nível, caramba!!

Eu ria-me com vontade se isto não fosse a triste realidade.

Alguém que o interne, com colete de forças e mordaça!!

sábado, 7 de abril de 2018

Sporting, novela e o tirano

Estou (quase) sem palavras...

Coentrão devolvido, jogadores suspensos com notas de culpa e impedidos de entrar nas instalações, outros despenalizados porque apagaram posts...

Mas que antro de ratos é aquele!? Premeia-se a pulhice e castiga-se a rectidão, a frontalidade e o apelo ao bem maior!?

Onde estão os 6000 da AG e os 86% das últimas eleições? É isto que querem para o clube!?

Isto é um verdadeiro hino à tirania, é o que é... um apanágio à filha-de-putice e a morte súbita do espírito desportivo e democrático.

As decisões de hoje não são de um presidente-adepto birrento e com mau perder. São de um louco perigoso que precisa urgentemente de ser internado!!

Alguém que ponha fim a isto, senão o clube morre!!!

sexta-feira, 6 de abril de 2018

Sporting, novela e o diabo

Face à estupefacção que trago comigo perante os últimos acontecimentos no Sporting, sendo eu adepto da equipa de futebol, o meu único comentário é este:

O BdC parece um diabo da Tasmânia, birrento, com mau-feitio e um péssimo mau perder, em espiral completamente descontrolada, a precisar desesperada e urgentemente de um high-five...

na cara...

com uma cadeira!!

sábado, 24 de março de 2018

Dylan, millennials e semanas

Antes de abordar a questão que me levou a escrever este post, queria só referir que foi com muita pena que decidi não assistir ao concerto de anteontem de Bob Dylan no Pavilhão Atlântico.

Desde 2000 vi Joe Cocker, Eric Clapton, Supertramp, o concerto de 25 anos de carreira de Rui Veloso, Doors of The 21st Century, Roger Waters, Dave Matthews Band e depois de muita frustração após repetidas tentativas a achar "ok, há uns concertos com melhor som que outros e até pode ser dos sítios de onde tenho escolhido assistir" e de ter visto de vários ângulos e em vários níveis, decidi irrevogavelmente deixar de ir ver concertos naquele sítio manhoso!

Em 2011 engoli o que tinha dito porque era outro concerto de Roger Waters, celebrando um aniversário redondinho do The Wall, e por a logística que o acompanha ser, de facto, diferente. A equipa técnica do Waters posta na colocação de colunas de som no tecto e num sistema de surround que consegue minimizar o efeito que aquelas traves de madeira no tecto, as paredes e toda a estrutura elíptica do edifício que provoca aquele 'efeito tipo bola'. Mas desde 2011 que não ponho lá os pés!

Ontem li uma fantástica crónica do concerto por um amigo músico que assistiu ao vivo...

"Bob Dylan é quase uma distopia dele próprio e dos mitos à sua volta. Se quisessem ouvir as versões dos discos, bastava ficarem à porta a ouvir os imitadores, que soam mais como o senhor que ele próprio. Lá dentro, a conversa é outra. As músicas mais conhecidas transformam-se nas mais irreconhecíveis, sinal de arrogância para alguns, liberdade criativa para outros. Para quem gosta de grandes canções e conhece bem o trabalho do artista, tanto faz. Ele que faça o que quer, ainda mais numa altura em que são os artistas a correr atrás de um público maioritariamente prepotente, que acha que liga para o 760-não-sei-o-quê e escolhe o alinhamento dos concertos. "People are crazy and times are strange".
Foi um concerto excelente, cravado de liberdade, de honestidade. Há quem se queixe que ele não dirige a palavra ao público. A sério? Letras de 4 páginas A4, galardoadas com um Nobel da Literatura não chegam? Ouves os versos de Ballad of a Thin Man e queres um Olá Lisboa?
O único factor negativo foi, como sempre e com todos os artistas, o som péssimo do espaço - o Pavilhão Gimnodesportivo de Lisboa/Altice Arena/Meo Arena/Pavilhão Atlântico muda de nome mas ninguém lá faz obras e o som é o mesmo de sempre - uma merda.
Destaco ainda os inícios dos temas numa espécie de cacofonia ao jeito de ensaio, em que um dos músicos começa eventualmente a tocar parte do tema que vai ser interpretado, mas no meio do caos, o público não consegue distinguir qual deles. Só a banda sabe. Dylan sempre foi mestre no culto da omissão.
Obrigado Sr. Dylan por continuares mais fresco e relevante que bandas de putos de 20 anos."


Claro que há vários tipos de público e num evento desta natureza, numa arena que leva tanta gente, haverá muitas pessoas com expectativas tão díspares quanto as suas personalidades e cultura musical, mas acho que há um problema grave de formação de públicos um pouco por todo o mundo.

Por mim, quando vou ver um concerto mas também quando oiço um novo álbum de um artista, mais do que decidir - e não imediatamente - se gosto ou não, tento apreciar a evolução da sua obra, contextualizar o que oiço com esse facto e principalmente aposto em interiorizar o que o artista tem para dar no momento, seja pela forma ou pelo conteúdo, desde as letras ao tipo de produção e sonoridade que apresenta. Mais técnica, menos técnica, mais alto menos alto, mais diferente ou mais comum face ao seu percurso... é uma questão de respeito!

Pode parecer 'off topic' mas gosto muito de Standup Comedy e há quem trabalhe nessa área, principalmente nos EUA (Bill Burr, Jim Jefferies...), que se queixa muito do público ao vivo e principalmente dos cromos dos blogs/tweets/etc. Esta malta mais nova (os millennials) está tão formatada e é tão conservadora que qualquer coisa ao vivo uns furos abaixo de um espectáculo tipo Beyoncé ou Timberlake ou que não tenha milhares de leds coloridos, vídeos arrojados, roupas provocantes, pirâmides de luz e o camandro, é alvo das mais selvagens críticas...

Epá, haja paciência para os haters ou alguém que os abrace com força e determinação, porque nitidamente estão com déficit de atenção e carinho! Bem, pode ser falta de mimo ou então de não terem levado umas semantas quando faziam birras em mais novos!

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

Metallica, Xutos e Zé Pedro

O que acontece quando num concerto de Metallica alguém grita "TOCA XUTOS!!!"

quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

terça-feira, 16 de janeiro de 2018

Chunga, kitsch e guilty pleasures

Numa conversa nas redes sociais surgiu uma boquinha sobre os Cranberries serem um guilty pleasure. Tudo bem que cada um com a sua e com os seus gostos, mas The Cranberreries? ...guilty pleasure!? ...really!?!?

Para mim, um guilty pleasure é quando alguém afirma categoricamente que não suporta Pimba e curte entrar nos comboios nos casamentos; dizer "epá, bem regado até dou uma perninha ao som de Quim Barreiros"; ou "se ela se mexer bem no varão, até engulo a banda sonora da Ana Malhoa"

Vejo este tipo de atitudes constantemente nos outros, mas eu não sou cá de pimbas, cenas kitches, chungas ou fatelas... ts...... mas o "Despacito" soa-me bem, pá! Que caraças!!

sábado, 23 de dezembro de 2017

Natal, hipocrisia e semvergonhíces

Hipocrisias e cinismos à parte...

...mais importante que tudo, especialmente neste contexto e independentemente daquilo em que se acredita, é bom lembrar que o Natal começou com uma família de refugiados e que o que nos move nesta altura do ano é a vontade de sermos pessoas melhores (e de nos sentirmos bem com isso... no shame in that!!)

Dito isto, um grande bem-haja e muitas e boas festas... distribuídas como e por onde melhor vos aprouver. Ora bem!

sábado, 9 de dezembro de 2017

Mel, mãos e besunto

É impossível mexer num frasco de mel e não ficar com as mãos todas besuntadas... bah!!

segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Humanos, bichos e extra-terrestres

Depois de assistir a imagens e vídeos de todo um circo execrável e desumano das compras na Black Friday, um pouco por todo o mundo, em que as pessoas se acotovelaram, brigaram e injuriaram, isto depois de muitas horas em filas e até a 'acampar' no exterior das lojas, esperando que elas abrissem, acho que o Roger Waters tem toda a razão quando diz que num futuro próximo, seres extra-terrestres virão à terra para encontrar este mundo dizimado pela ganância e egoísmo e relatarão "this species has amused itself to death".

Saldos, baixas de preços e compras oportunas são interessantes para qualquer um, mas um ser humano virar bicho só porque quer chegar aquela tv primeiro ou porque não consegue aquele telemóvel que tinha visto no folheto e aquela pessoa que tem à frente ficou com o último, é estúpido e desumano... aliás, virar bicho não, virar besta!

domingo, 5 de novembro de 2017

Novembro, lembrança e pólvora

"Remember, remember, the 5th of November
The gunpowder, treason and plot.
I know of no reason, why the gunpowder treason
Should ever be forgot."

quinta-feira, 2 de novembro de 2017

Muro, loira e banda sonora manhosa

Estou a ver o filme Atomic Blonde e esta banda sonora é manhosa a olho... a roçar o insuportável! 

Bem, se isto é cíclico, estou em pulgas para que chegue a vez dos anos '60, pois já não suporto esta onda de '80 que para aí anda nos últimos tempos. E até tive obrigatoriamente de passar por eles uma vez, que já era sofrimento suficiente para o tempo de uma vida!

Juro que não percebo esta onda de revivalismo com uma das épocas mais nefastas para a humanidade. Só comparável com a Idade Média e o Santo Ofício.

Chiça!!

quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Bananas, toalhas turcas e o sentido da vida

Apercebi-me que as toalhas turcas e as bananas têm muito em comum...

As bananas têm um prazo de validade muito curto. Normalmente escolhem-se verdes, na altura do empregado da caixa as passar no leitor de código de barras já estão quase maduras e quando as colocamos na fruteira já começam a aparecer algumas manchas, mas nessa altura não apetece comê-las, muito menos as cinco que trouxemos para casa. Quando queremos uma para cortar às fatias para o iogurte do pequeno-almoço da manhã seguinte já ficam 4 com um ar manhoso e dois dias depois, já quase só se aproveitam três para batidos! E as toalhas turcas são mais ou menos a mesma moenga! Têm um período de vida óptimo muito curto, porque novas espalham mais água do que a limpam, o que no verão até nem custa muito mas no inverno é assim a atirar para o execrável, e quando estão quase a ficar no ponto e já foram lavadas sei lá quantas centenas de vezes, começam a ficar russas e a aparecerem buracos!

Algo me diz que o sentido da vida passará pelo momento certo de comer uma bela banana e o enxugamento oportuno, após um duche, com uma belíssima toalha turca.

quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Publicidade, rádio e foleirada

Pensei afincadamente durante mais de 10m e não consigo conceber um reclame de rádio mais foleiro que o da Matrizauto de Viseu.

Epá, mas quem foi o totó que concebeu aquilo!? E terá sido ideia de uns cromos da publicidade, de alguma rádio local ou imposição de um idiota da própria empresa de automóveis, achando que aquilo é que é "A cena!"?

Oh cum'caraças!!

terça-feira, 24 de outubro de 2017

Cavaco, templo e marquise

..tu queres ver que o genro do Cavaco comprou o Templo Romano em Évora e vão montar uma marquise!?!?

quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Tiros e bombas e socos nas trombas

The Hitman's Bodyguard

Para quem gosta de um bom filme de acção, com uma história credível, cenas de perseguição, tiros e pancadaria excepcionalmente bem conseguidas - ao nível de um Bond com o Daniel Craig, TakenBourne ou John Wick - com uma belíssima banda sonora e actores escolhidos a dedo, este é um must see:


O humor é fantástico - a começar logo no trailer que parodia o filme The Bodyguard com o Kevin Costner e a Whitney Houston da década de '90 - os diálogos interessantes, os actores estão muito bem nos papéis e com grande química entre eles - excepto o Joaquim de Almeida, que volta a fazer dele próprio a fazer de polícia - e o filme resulta muito bem. Fartei-me de rir e fiquei muito bem impressionado com as cenas de acção!!



Dentro deste género, estreou em Agosto outro filme que também promete: Baby Driver

sexta-feira, 18 de agosto de 2017

Road songs, arrepios e três marias

É difícil descrever o que sinto a ouvir esta música. As memórias e as vontades futuras...

Típica Road Song americana que tem muito de Eagles, Skynyrd e até Dire Straits. É daquelas músicas que dão alcance à vista e uma súbita latitude à alma. Uma espécie de abraço instantâneo e surpreendente, que nos remete para coisas boas que arrepiam e nos levam para "sítios" bons. Como se estivessemos a rolar pela Route 66 ou parqueados frente à vastidão do Grand Canyon... mas também podia ser a estrada entre Beja e Ourique ou com o chaço parado frente aos Alteirinhos ou às Três 'Marias'.

A música... algumas músicas... arrepiam-nos de dentro para fora e preenchem-nos os espaços que guardamos para as memórias e os desejos.

domingo, 16 de julho de 2017

Senhor de Nada, uma série sobre tudo e boas surpresas


Adoro séries e sitcoms. Ando numa busca constante por novas séries, principalmente as que me conseguem ainda surpreender.

No cinema é bem mais difícil hoje em dia, mas o mundo da televisão está ao rubro, a fervilhar de criatividade e repleta de excelentes actores, realizadores e argumentistas. Muita gente prefere trabalhar no pequeno ecrã e isso nota-se.

As últimas séries que me surpreenderam, deixaram-me mesmo ko de um dia para o outro, sendo que por vezes vejo 3 ou 4 episódios de seguida; como BansheeMaster of None, mas é sobre esta última que me apraz falar e publicitar, pois vale bem a pena conhecer...

Master of None é uma série tipo Seinfeld (como acho que até o próprio nome indica) em esteróides, com umas pitadas de Woody Allen e Steven Sodderbergh. Aziz Ansari escreve o argumento (juntamente com Alan Yang), entra como protagonista, produz e ainda realiza alguns episódios.

A série é excelente, visualmente brilhante, com um argumento inteligente e cheio de assuntos pertinentes. E ainda que passe por algo meio descomprometido e arejado, entretém e cada episódio deixa-me a reflectir sobre uma série de questões interessantes.

sexta-feira, 7 de julho de 2017

Religião, ficção e livrarias

Para mim, a questão da religião resume-se a um ponto apenas:

- quando se faz qualquer coisa por receio ou por incentivos (morais), não se vive a plenitude do que mais nos caracteriza como seres humanos: o livre arbítrio!

É preciso ter nobreza de carácter, edificação Ética, elevação de espírito e determinação humana para se procurar viver bem e fazer o bem apenas e só porque se quer ser um ser humano decente. Sim, há muito de egoísta nesta postura porque há uma boa dose de gozo (fruição) em ter paz de espírito e ser-se feliz, certo!? Então qual é o problema de ser-se egoísta de forma saudável, sem atropelar a liberdade dos outros? ...até dos outros que são idiotas, cobardes ou genuinamente bem intencionados, embora mal orientados, que têm fé e acreditam em personagens de ficção.

Quando encaixei completamente esta esta ideia, traduziu-se numa postura de deixar de gozar com as religiões; e com quem acredita, os mais desenvoltos e desempoeirados - coisa rara - apenas gosto de investir em conversas construtivas e interessantes... mas não na internet! (Oops!!)


quarta-feira, 28 de junho de 2017

Fogos, matas e festança rija

Festarolas, cantoria, juntar comida, água e dinheiro para ajudar as vítimas é óptimo, mas ninguém se levanta do sofá senão para ir curtir ao Pavilhão do Cavaco. Já ir para as matas limpar o lixo ou plantar árvores nas áreas afectadas, tá quieto!

sexta-feira, 2 de junho de 2017

Trump, scooter e pornografia

Andava eu à procura de torrents do House of Cards (se bem que neste contexto político, séries como House of Cards e Veep perderam a piada, porque a realidade é bem mais cómica e interessante de seguir), quando me deparo com um filme pornográfico (aqui nem precisava justificar, porque confesso apreciar pornografia de qualidade!) que tem Jazz como banda sonora, bom som ambiente, iluminação interior, enquadramentos, qualidade de imagem em alta definição, boas interpretações dos actores (!!), história e maquilhagem decente... é que até o genérico está artístico e bem feito, espera lá!!

O rapaz teve um pequeno acidente de scooter, deixou cair as compras e até perdeu o capacete; chega a casa com a motoreta pela mão, calças coçadas, t-shirt rasgada e algumas escoriações e a rapariga, delicada que é, decide tratar dos ferimentos com um unguento especial e, claro está, sexo oral à maneira! Opá, está muito bem esgalhado, pois está!

Agora que isto estava a ficar interessante, o sacana do Trump decide mandar tudo abaixo e dar cabo do planeta!!


link: https://rarbg.bypassed.gold/torrent/9ur7lc5

domingo, 14 de maio de 2017

Eurovisão, Salvador e música a sério

Como músico e compositor fico extremamente contente com a vitória dos manos Sobral no Festival Eurovisão da Canção.

Sou pouco dado a música a metro e a pimbalhada, embora não me ofenda com isso, porque há espaço para todos, mas é tão reconfortante saber que um tema tão rico, tão bem escrito, composto e arranjado e tão fantasticamente interpretado - num embalo quente, com momentos de voz meiga e sussurrada, contrastando com a força bruta e o volume exagerado da 'pastilha semsaborona' que são os temas Pop-plástico típicos da música 'fast food' - consegue reunir consenso e mobilizar tanta gente.

Em cima disto tudo, está a imagem de um miúdo preocupado com questões humanas e cívicas, que se interessa pelos seus pares e por promover mudanças que vêm para melhorar o que está gasto ou estragado... é um absoluto regalo. O Salvador é um curtido!

Não sei o que vem depois disto nem o que trará de bom para a Europa e Portugal, mas hoje o sentimento é óptimo e recomenda-se.

Parabéns Salvador!!

sexta-feira, 12 de maio de 2017

Pormenores, fechos e botões

Há um pequeno pormenor a meu respeito que me irrita e ao mesmo tempo me deixa absoluta e incomparavelmente intrigado. É uma das idiossincrasias que, não me definindo como pessoa ou ser humano, caracterizam e marcam alguns momentos, normal e oportunamente em contextos que me deixam meio aturdido e sem jeito, ainda que e apesar de tudo, pouco ou nada surpreendido.

Vá-se lá saber porquê - e já reflecti sobre esta questão inúmeras vezes e ao longo de incansáveis horas - mas sempre que uso calças de fecho é comum e normal sair de casa de braguilha aberta. Mas o mesmo já não acontece com calças de botões! Porquê!? Não faço a mais pequena ideia, mas é assim e é coisa que acontece já há bastante tempo.

segunda-feira, 8 de maio de 2017

Cinema, thrillers e boas surpresas

Há filmes que são só filmes, outros que são bons filmes, alguns deles puras entretengas e até há mau cinema... mas depois há filmes que são verdadeiras experiências cinematográficas!

Ultimamente tenho sido positivamente surpreendido com belíssimos filmes e o que vi hoje fez mossa. e vai deixar marcas. Tanto que tive de ver uma comédia logo a seguir, para acalmar.

Split é um fantástico thriller, muito bem escrito, magistralmente bem realizado e excepcionalmente bem interpretado por James McAvoy, que oscila incessantemente entre várias das 24 personalidades que habitam uma mesma pessoa... muito, muito bem conduzido pelo actor e pelo realizador M. Knight Shyamalan. Fantástico!!

Deixo outros filmes que são verdadeiras referências como thrillers das últimas décadas: Predestination, MementoThe Revenant, Birdman, Drive, Gravity, Shutter Island, The Ring, The Sixth Sense, Seven, The Usual Suspects.

terça-feira, 25 de abril de 2017

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Trump, Brexit e Rússia

Esta confusão toda à volta da questão "Trump" tem-me deixado perplexo. Tenho andado à nora, mas depois de ter lido algumas coisas e trocado impressões com algumas pessoas interessadas na questão da economia global, acho que começo a entender o porquê disto tudo...

É só uma teoria, mas lá que faz sentido, isso faz!

Têm noção que a bolsa americana (Wall Street) tem batido records positivos desde que o Circo Trump chegou à cidade? E em que noticiários ou jornais é que isso aparece? Porque é que não é analisado a par das questões climáticas, dos refugiados e do Obamacare!?

E os nomeados pela administração Trump para as várias pastas, que não têm experiência nem conhecimento nas áreas para as quais foram escolhidos serem todos milionários, com ligações a Wall Street e alguns até à Rússia e a Putin pessoalmente? (quando a bandeira de campanha era "limpar Washington" da corrupção e do lodo que Wall Street trazia para a Main Street)

E a força da FOX News nos últimos anos e esta postura do "fake news" face aos media dos outros grupos?

E porque é que muito disto tem ligações ao caso OJ Simpson e ao nascimento da FOX News, da reality tv e deste circo mediático que são os EUA?

E como é que a Rússia e a Inglaterra pós-Brexit se encaixam nisto?

E o porquê da zanga dos chineses face à nova postura americana?

E lembrar o que aconteceu na Grécia quando tentaram sair da UE à má-fila, quando geograficamente são fundamentais na lógica do petróleo e do gás por causa dos problemas com o Irão no estreito de Ormuz?

Cá para mim, pode muito bem ser uma manipulação dos Rotschilds, Rockefellers e afins, que são "a mão que embala o berço" da economia americana há muitos anos!! Faz todo o sentido metermos a Rússia ao barulho (por causa dos oleodutos e gasodutos na zona da Siria e Ucrânia), o UK pós-Brexit que mantém a economia a funcionar mesmo fora da UE, e tudo isto, especialmente numa altura em que se começa a falar de taxas de juro na Zona Euro, ao mesmo tempo que nos apercebemos do boom económico americano devido a uma postura nacionalista e proteccionista do Nacional-Trumpismo, com uma clara aposta nas energias clássicas (petróleo, gás e carvão), nos investimentos em obras públicas, em detrimento da indústria do armamento, e do rasgar de inúmeros acordos para trazer aos EUA os postos de trabalho que saíram...

...ahhh, assim já começo a entender a mudança de paradigma e as forças que estiveram por trás da campanha e eleições americanas e que continuam a mexer os cordelinhos nesta nova fase, pois!

Sinceramente, não me parece que Trump e a sua corja sejam uns meninos de coro que se estejam oportunamente a aproveitar de uma situação inédita. Acho mesmo que isto é um esquema muito bem montado.

Numa altura em que há visíveis mudanças de paradigmas a nível da economia, seja pela informação a que temos acesso e pela mudança de atitude de muitos face à saúde, alimentação, energias renováveis, etc., seja pela questão de oportunismo e/ou chico-espertismo se tivermos em conta fenómenos como o AirBnB, Uber e outros que fortalecem a economia paralela... uma coisa é certa, os senhores do dinheiro, os tais 1%, vão fazer de tudo para manter o poder e o controlo. Por isso acho mesmo que isto é propositado e controlado ao milímetro.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

Política, comédia e actualidade

À medida que vou estando atento ao que se passa na Europa, em particular no UK, e nos EUA, sinto que ando apreensivo, por vezes triste e quase sempre morto de festa e regalado até mais não e uma coisa é certa, não falta material à malta do humor e da comédia para trabalhar.

O Trump, o Tea Party e a canalhada republicana e democrata nos EUA, o Farange e a May no UK e outros artistas espalhados por essa Europa fora, parecem andar determinados em dar calinadas, montar caldinhos e meter os pés pelas mãos.

De tanta gente interessante que anda por aí no mundo da comédia, seja a fazer stand-up, programas noticiosos humorísticos ou até talk-shows, estes são os meus preferidos...

John Oliver
O programa é o Last Week with John Oliver e é simplesmente fantástico! Ele é super divertido, bem disposto, genuino, frontal e atrás dele tem uma equipa que, para além de trabalharem muito bem a parte humorística, fazem jornalismo de investigação a sério.

Trevor Noah
Foi o escolhido para substituir o mítico John Stewart no Daily Show e apesar de ser excelente no papel, no início não foi pacífico para quem seguia o programa e principalmente assistindo ao trabalho que o John Oliver e a Samantha Bee têm vindo a fazer, antes no Daily Show com o John Stewart e depois, cada um com o seu novo programa. Mas o Trevor é um senhor, astuto, brincalhão, bem disposto, frontal e apesar de achar que os correspondentes não estão ao seu nível (nem ao nível da equipa anterior), ele está muito bem e encheu e de que maneira os sapatos do anterior pivot.

Samantha Bee
Era uma das correspondentes da equipa anteior no Daily Show e o seu novo programa é muito interessante. Ela é super divertida, acutilante e tem uma equipa de escrita de enorme gabarito. O programa é o Full Frontal with Samantha Bee.

Seth Meyers
O Seth é um curtido, porreiraço e para além da macacada típica de um talk show, levou o Late Night da NBC para caminhos muito mais sérios e interessantes, pegando no que ele fez durante muito tempo no SNL, como news anchor a avacalhar com tudo o que se passava na actualidade e no formato do Late Night with Seth Meyers, ele está muito bem.

Steven Colbert
Substituiu o mítico David Letterman no Late Show da CBS e trouxe o seu estilo do Steven Colbert Report da Comedy Central para um talk show, que já de si tinha muita sátira política. É um senhor com um centro de gravidade humorístico muito interessante e com muita experiência no domínio da ironia política. O programa é o Late Show with Steven Colbert.

Jonathan Pie
No UK temos este animal da sátira política. Com um estilo bem diferente dos comediantes americanos, é acutilante, mordaz e brutalmente honesto a roçar a ferocidade animalesca que os (maus) políticos da actualidade merecem ter a morder as suas canelas. Não tendo um programa num canal televisivo e fazendo principalmente espectáculos ao vivo, está presente no YouTube e no Facebook com vídeos muito interessantes.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

Meryl, Trump and the force

Há pessoas assim, excelentes na sua profissão/arte e conseguem dedicar mais tempo aos outros do que a si próprias, gosto disso!!

Deste fantástico discurso retira-se tanta, mas tanta coisa boa, que nem consigo referir outra que não a que me é mais grata e familiar... "Take your broken heart, make it into art" - Carrie Fisher

Em relação aos trumps deste planeta, este ano será duro, exigente e de luta constante... and 'may the force be with us'!

sábado, 17 de dezembro de 2016

Ray Donovan, Billions e séries boas

Adoro séries! Principalmente séries dramáticas tipo House e The Newsroom.

Recentemente apanhei um episódio marado da série Ray Donovan na televisão, enquanto investia 3 ou 4 minutos num zapping que se revelou altamente produtivo e fiquei siderado com o que vi. Ri-me com um capanga gordo a roubar um frango num supermercado e a fugir do segurança e logo a seguir levei um soco no estômago com o emaranhado de situações em que o gordo estava enfiado. Decidi ver tudo desde o início.

A série está muito bem realizada, tem excelentes actores, uma história interessante e situações que ainda não tinha visto na tv e se tentasse, não conseguiria imaginá-las...

Diria que tem um bom bocado de Shameless, um pedacinho de House of Cards e uma migalha da patine típica que Tarantino e Guy Ritchie emprestam às suas histórias.

Surpreendente, dinâmica, emocionante e prende do início ao fim de cada episódio. Bela série!

...e o 7º episódio da segunda temporada é uma pérola. Belíssimo!!

Outra que me deixou completamente à nora, de tão fantástica que se revelou, é a série Billions... Paul Giamatti e Damian Lewis!?!? ...nem é preciso dizer mais nada!

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Sexo, educação e inadaptação

Numa altura em que certos conceitos, tidos como garantidos durante tanto tempo e tantas gerações, como casamento, família, sexualidade ou género, são postos em causa, discutidos e até pervertidos, chego à conclusão que a Educação, sendo normalmente super-hiper-mega importante, passa agora e nestas áreas a ser fundamental.

Que a ignorância gera receios e medos, todos sabemos. Que a falta de informação possa mexer tanto com a nossa paz de espírito, felicidade e adequação ao mundo e contexto individual e social em que nos inseridos, talvez seja uma noção recente.

Especialmente em questões de sexualidade, sexo, relações e intimidade, a Educação tem um papel fulcral no desenvolvimento de cada pessoa, como indivíduo e como parte de um grupo, de uma família e de uma comunidade.

Achei esta Ted Talk por acaso no YouTube e achei genial, lúcida, positiva, altamente transparente e por demais pertinente nos dias de hoje...



Deixo também outras coisas interessantes que vi:
Romantic Competence | Joanna Davila
The New Rules of Marriage | Jessica O'Reilly
Dating & Relationships | Dan Ariely

Já dizia William Shakespeare: "Expectations are the root of all heartache"

domingo, 4 de dezembro de 2016

Poder, potência e power to the people

Julgando pelas séries e filmes americanos que tenho visto, como Aquarius, House of Cards e The People vs. OJ Simpson, em que faz impressão e mete nojo a lógica insidiosa, mesquinha e oportunista por trás da política, da advocacia e da imprensa naquele país... juntando ao que se passou nas eleições de Novembro e o que se tem visto depois...

...that country is not a super power... it's a fuckin' powder-keg!!

terça-feira, 29 de novembro de 2016

Música, temas e recordações

Que a música tem magia, ninguém duvida. Agora, que a música de alguns artistas é transcendental e nos transporta instantaneamente para o rebuliço ou a calma das nossas memórias mais vívidas, isso já é relativamente subjectivo.

Quando ouço temas de certos artistas, como Norah Jones, Alanis Morisette, James Taylor, Paul Simon, Bob Dylan, mas também The Beach Boys, The Doors ou K's Choice, entro num frenesim de emoções que só mesmo sonhando lá chegaria. É imediato e é uma viagem absolutamente fantástica!!

Os primeiros acordes do piano de Norah Jones, as harmonias vocais de Simon & Garfunkle, a sensibilidade de James Taylor ou Martin Sexton, os arranjos dos temas de K's Choice ou Dave Matthews Band, os solos de órgão de John Lord no Made in Japan dos Deep Purlpe de Manzarek no In Concert dos The Doors, o riff do Creep ou Paranoid Android dos Radiohead, a frescura de qualquer tema de Alanis no álbum Jagged Little Pill, as vozes inconfundíveis de Phill Collins ou Dave Matthews, a rouquidão de Bob Dylan ou Bryan Adams, o baixo de John Deacon no Millionaire Waltz em simultâneo com o piano de Freddie Mercury e os estrondosos coros nos temas de Queen, o Dark Side of The Moon dos Pink Floyd, o som da Guitarra semi-acústica tocada pelo Clapton no Unplugged ou a banda que acompanha o Rod Stewart no concerto ao vivo da mesma série da MTV na década de '90, o vozeirão de Janis com os Kosmic, Big Brother ou Full Tilt, a envolvência do Gravity de John Mayer ao vivo ou em estúdio, a brutalidade do Don't Let The Sun Go Down On Me de Elton John, a leveza de Ben Harper com a sua voz e a lap steel guitar... tanta coisa boa que me vem à cabeça e aflora na pele quando oiço estas (e tantas outras) músicas...

A Música é fantástica!!

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

House of Cards, Veep e a puta da loucura

Gostava de saber até que ponto a série House of Cards e forma como descreve com algum detalhe a maneira como os clãs e as famílias políticas funcionam em Washington trouxe à memória as famílias Clinton, Bush, Kennedy e outras... redundando numa expressiva votação em Trump, que, embora não o seja - longe disso, até - se afirma como um outsider anti-establishment...!?

Por outro lado, passamos da seriedade acutilante de House of Cards para a puta da loucura de Veep!

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Selfies, egocentrismo e lições morais

Já há muito que venho dizendo que o culto da mediocridade que se faz com as redes sociais, a reality tv, a música a metro, o entretenimento fácil, as séries pejadas de violência gratuita, os filmes manhosos de domingo à tarde (Adam Sandler e companhia), os smartphones, as selfies, os 5m de fama no YouTube e a main stream media vinha minando e embrutecendo a cabeça de muita gente.

É nas eleições americanas, no resultado do referendo do Brexit no Reino Unido, mas também no golpe de estado no Brasil, nas sucessivas eleições em França, Áustria, Hungria, Países Baixos e outros, com a direita a ganhar terreno, que se prova isto mesmo. A ignorância fortalece o medo, em certa medida dando a ideia de o vencer, mas que acima de tudo o medo fomenta a ignorância que se alastra a passos largos, quase exponencialmente.

Como refere o MEC na sua brilhante crónica de hoje no Público, a Democracia está a ganhar em todas as frentes. Sejam outsiders, anti-estabelecimento, anti-sistema, hacktivistas ou o que for. Não são só os republicanos nos EUA mas também os Anounymous um pouco por todo o lado. Esta vontade de afirmação, de luta, de impor uma nova ordem não vem só de cima, dos senhores do mundo, vem de todo o lado, da maioria dos habitantes deste planeta.

Já ninguém se contenta com pouco. Pouca gente se conforma com a sua vidinha mediana. A Maioria das pessoas quer mais e melhor... e já!

O peso da individualidade que recai sobre as pessoas que se afirmam nas redes sociais, vestindo a pele de comentador e 'treinador de bancada', consumindo informação de páginas, blogs e sites e do eventual programa de televisão, rotunda num estrondoso egocentrismo que se revela uma verdadeira arrogância e prepotência que toma conta de assalto da opinião de muitos. E toda a gente tem a sua, claro! Anda tudo a vomitar as suas postas de pescada e a julgar que se é mais e melhor por isso.

Seja como for, vivemos tempos estranhos mas interessantes.

Há uma lição a retirar disto tudo and we must deal with it!!

Trump, brexit e medo

Ora bem... numa arriscada tentativa de tentar compreender o que raio se passou com as eleições americanas, só posso chegar a esta inusitada conclusão:

Quem realmente vence nesta noite, como aconteceu no Reino Unido com a vitória do Brexit, mas também um pouco por toda a Europa e com alguma relevância em países como na França e a família LePenn, mas também na Hungria, Países Baixos, Áustria e outros, é o medo! Quem sai destacadamente à frente, ainda que estatisticamente por uma margem relativamente pouco confortável, é a vontade de mudar 'só porque sim' e o receio da continuidade 'só porque já chega'.

A Hillary Clinton representa, aos olhos da maioria dos americanos, a imagem gasta e amarrotada do estabelecimento. Só assim se explica que tantos, que inicialmente votaram no Bernie Sanders, candidato também anti-estabelecimento, agora se tenham voltado para Donald Trump. Mas acontece que Trump não é só um outsider que tomou de assalto o Partido Republicano, um anti-estabelecimento. Trump é, principalmente, um anti-sistema! Senão, basta ver a sua postura ao avisar antecipadamente que não aceitaria os resultados caso perdesse as eleições, a sua briga constante contra as empresas de sondagem (nesta, se calhar até tinha razão, porque todas falharam!) e toda a sua forma de estar, de falar e de destilar veneno.

Donald Trump é o cúmulo do egoísmo, do egocentrismo, da má-educação, do desrespeito pelas regras, de uma total inadaptação a uma posição de base ou mediana numa qualquer hierarquia, da incapacidade de se retractar pelos abusos, disparates e mentiras que profere na sua verborreia habitual, enfim, a prova viva de que qualquer idiota pode chegar a Presidente dos EUA.

Mete medo!? Ah, pois mete! Porque este menino não venceu só as eleições, o Senado e a Casa dos Representantes, bem como o Supremo Tribunal, estarão sob o controlo de um Partido Republicano completamente esfrangalhado com o decorrer da campanha, desde as primárias até à noite das eleições. E o Tea Party, Ted Cruz e companhia ganham força com isto e alto lá, que esses, então, não são para brincadeiras e têm uma agenda muito bem definida. O Trump é um menino de coro ao pé de Ted Cruz.

No referendo do Brexit e nestas eleições americanas vence o medo, a ignorância, a mesquinhez, a xenofobia, o racismo e o chico-espertismo. Vencem aqueles que têm medo de perder o seu empregozito em vez de ficar do lado do que está certo e é justo. Ganha a vontade de mudar, mas mudar para pior, pois é mais que certo, porque estas pessoas não percebem um caralho de economia, de mercados, de princípios éticos e morais e do sentido da vida.

Que miséria franciscana!!

Haja coragem para viver num mundo que sucumbe ao peso das redes sociais, da desinformação geral, do entretenimento puro, dos 15m de fama, do culto da mediocridade e daquilo que já se sabe onde vai dar... os alemães e o 3º Reich deixaram bem patentes na História onde isto pode muito bem ir desembocar e é triste que não se tenha aprendido com o passado, triste.

Medo...

terça-feira, 8 de novembro de 2016

Lembranças, enredos e traições

"Remember, remember
The EIGHTth of November
The gunpowder treason and plot
I know of no reason
Why the gunpowder treason
Should ever be forgot!"

"So this is how liberty dies... with a thunderous applause"

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Sporting, lençóis e idiotas

Na linha de "you can take the girl out of the trailer-park but you can't take the trailer-park out of the girl"...

«Alan Ruiz proibido de estacionar Ferrari (vermelho) junto dos colegas em Alcochete (...) vermelho é cor proibida em Alvalade por determinação presidencial (...) todos os resquícios de encarnado estão a tentar ser eliminados dos locais afetos ao clube (...) "a questão dos extintores ainda está em análise" (...) Alan Ruiz desloca-se no Ferrari para a Academia, em Alcochete, mas não o estaciona no parque reservado à ala profissional (...) o argentino parqueia o carro do lado do setor do futebol de formação e onde os visitantes do centro de futebol leonino também podem estacionar os seus veículos (...) o jogador já foi aconselhado a mudar a cor do carro.»
-  A Bola

Estou farto dos disparates de Bruno de Carvalho e a sua corja de mentecaptos e idiotas. Isto envergonha-me! Santa paciência, é demais!!

Desisto de apoiar o clube até que mudem os lençóis (ou as fraldas).

Por mim, o Benfica pode ganhar o tetra, o Porto voltar a ser campeão, o Braga ou o Guimarães...

Não há condições para que o Sporting seja um justo vencedor, mesmo que a equipa volte aos níveis do ano passado, jogue um futebol bonito e agradável e faça no campo por o merecer.

Que fartura desta gente!!

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Séries, zombies e sadismo na tv

Não sei quem é que gosta da série Walking Dead e tem seguido as várias temporadas. Tão pouco irei revelar spoilers, porque isso não se faz, mas assistir a mais episódios para além deste ponto é perverso.

Ok, trata-se de uma série que reflecte sobre as questões que assolam a sociedade ao quebrar-se completamente num cenário pós-apocalíptico. Há interesse nessa perspectiva e, para além de bons actores e personagens com interligações interessantes, embora com algumas reticências, tenho assistido até agora... epá, mas não pode valer tudo para alimentar suspence, expectativas e o interesse mórbido das audiências!!

Entendo ser importante não esquecer nunca que a humanidade é (também) capaz das maiores atrocidades sobre ela própria, animais e Natureza, mas isto é um absurdo! Não se pode chamar a isto de entretenimento ou arte e culturalmente tenho a certeza que nos empobrece, entorpece e nos torna mais estúpidos, ansiosos e frustrados.

Não encontro justificação artística, estética ou técnica para este nível de violência em televisão para além de um documentário sobre cenas reais de guerra, campos de concentração ou algo do género.

Cada um gosta do que gosta, pois claro... e não quero impôr a minha perspectiva a ninguém, mas fiquei mesmo mal disposto com os 15m que vi do novo episódio e sinceramente assusta-me este nível de sadismo .

A série Fear The Walking Dead vai pelo mesmo caminho... não consigo ver mais.

domingo, 23 de outubro de 2016

Casais, individualidades e partilha

"Por trás de um grande homem está sempre uma grande mulher"... claro e o contrário é igualmente válido... e nem é só entre casais!

No que diz respeito ao reconhecimento, notoriedade, sucesso e até ao estatuto de celebridade, pouco importa quem é que aparece mais vezes, mais tempo, à frente, atrás, ao lado ou até na sombra de alguém que se notabiliza e se afirma pelo seu valor. Cada pessoa tem o seu timing, o seu equilíbrio interior e o seu valor intrínseco, mas mesmo individualmente seremos sempre o resultado do investimento que as mais variadas pessoas - especiais, importantes e relevantes - fazem em nós.

O nível de cada pessoa é garantido por si e pelas suas características pessoais, de carácter e personalidade, sim, mas muito também pelo apoio e dedicação dos que cuidam de si... e "quando a gente gosta, a gente cuida", claro!

Pela minha parte, tenho muito a agradecer a quem vai tendo paciência, resiliência e capacidade para aturar e se moldar às minhas idiossincrasias e, apesar do meu reiterado mau-feitio e notória volatilidade, continua estoicamente a meu lado. É de valor!!

E já agora... a história de vida dos Robinsons é memorável e a cena com os Obama neste vídeo é deliciosa.

sábado, 22 de outubro de 2016

Doutores, engenheiros e suv's ecológicos

Os doutores e engenheiros de amanhã...

Enquanto andarem a empurrar-se em carrinhos de compras e não de Qasqais, X3, GLA's e V60's tá-se bem e o planeta agradece!!

Mas agora a sério. Sendo que a maioria deles irão acabar a trabalhar em supermercados ou call centers, isto já pode ser considerado uma espécia de estágio...



































in Público 17.10.2016

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Stand-up comedy, ted talks e o poder do ser

Apanhei esta Ted Talk numa partilha no Facebook por uma amiga e em vez ver o vídeo imediatamente, decidi guardar para ver mais tarde (pois, que vindo de quem vinha só podia ser bom). Hoje, entre vídeos de excertos de stand-up comedy do Louis CK e episódios de várias séries que estou a seguir, decidi então ver a Ted Talk de Roger Breisch...

Entre outras coisas, que só depois de toda a gente ver é que me atreveria a comentar, fui surpreendido com uma das curiosidades que referiu: as palavras 'coragem' e 'coração' têm a mesma etimologia. Fiquei pasmado... era tão básico e tão óbvio que me deixara aturdido! E claro, faz sentido. Aquilo a que vulgar e comummente apelidamos de 'coragem', é de facto, na maioria dos casos, inconsciência e pura estupidez. Porque a verdadeira coragem tem de vir de dentro, é sentida e deve deixar-se que nos transforme e tome conta das nossas decisões e acções. Faz todo o sentido!

«Trata-se de uma ligação directa. O substantivo coragem, registado em português desde meados do século XVI, foi importado do francês 'courage', vocábulo cinco séculos mais antigo (herdeiro do latim 'cor', 'cordis' - “coração”) que começou a sua carreira justamente como sinónimo de "coração". Não do coração físico, designado em francês pela palavra 'coeur', mas do coração como “morada dos sentimentos”. Poucas décadas depois a palavra tinha passado por uma expansão semântica para nomear “estado de espírito” e “desejo" ou "ardor”. Coragem era força interior, um sinónimo de ânimo. Coragem compreende em português uma série de acepções positivas – e apenas uma negativa, de 'desfaçatez'. As principais delas são:
1. moral forte perante o perigo, riscos; bravura, intrepidez;
2. firmeza de espírito para enfrentar situação emocionalmente ou moralmente difícil;
3. qualidade de quem tem grandeza de alma, nobreza de carácter, hombridade.»

E como diz Roger Breisch na sua dissertação, haja coragem para conhecer e descobrir-nos a nós próprios, não como pensamos ou nos lembramos ser, mas como somos realmente... "poderosos além de qualquer medida".

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Bob Dylan, Nobel e converseta

" 'Cause the times they are a-changing..."

Bob Dylan, o primeiro músico a vencer um Nobel da Literatura, e é incrível a quantidade de conversa parva que se gerou à volta deste prémio... os cronistas, os bloggers e os tudólogos andam a fervilhar!

Não sei se é merecido ou não, pois o prémio Nobel em si não me diz muito, já a música e literatura de Dylan me dizem bastante.

Tanto o homem (Robert Allen Zimmerman) como o artista (Bob Dylan) terão os seus defeitos, mas a sua obra é de valor inquestionável, indelével e eterna.

...só espero que o Paul Simon um dia vença um destes também!

quinta-feira, 6 de outubro de 2016

What, The e Fuck

WTF!?

O que é que se passa com este mundo, quando um idiota ganancioso, mal educado, sexista, racista, troglodita, sem escrúpulos e incapaz de fazer outra coisa que não falar de si próprio, ver-se ao espelho ou num monitor através de uma câmara, que ganhou protagonismo a enganar meio mundo e como estrela de um programa de reality tv (The Apprentice) em que mostrava precisamente tudo aquilo que acabei de referir dele e mais... o que é que se passa quando um escroque deste calibre, que baseia a sua candidatura no 'agora é que importa, pouco interessa o que disse ontem' e vai mudando o discurso consoante o vento... o que é que se passa quando esta besta, péssima amostra de ser humano chega, muito provavelmente, a presidente dos EUA!?

Isto faz-me sentir duas coisas, a necessidade de reflectir sobre o que se passa à minha volta... e medo do que está para vir.

É daquelas coisas que me faz pensar sobre a televisão e o mundo do entretenimento, as redes sociais, os mídia, o cinema, a música, o que comemos e o que nos dão por intra-venosa, os telemóveis, os computadores, a internet...

Não mudando de assunto e falando de uma excelente série de comédia - Veep - aproveitando para tirar o chapéu à actriz Julia Louis-Dreyfus pelo seu brihante discurso de aceitação ao vencer o Emmy para Melhor Actriz em Comédia, deixo esta pérola que, tristemente, me deu tudo isto para pensar, hoje...