segunda-feira, 6 de fevereiro de 2006

Revolução, tempos antigos e fascizóides

O que era giro era voltarmos outra vez aos tempos antigos.

Esta gentalha fascizóide está mesmo com vontade de amochar e levar nos costados outra vez.

O que eu acho mais estranho é que quem é responsável pelo estado de sítio em que nos encontramos não é uma geração alheia ao fenómeno da privação de liberdade, do partido único, da censura, etc., não é a minha geração que está no poder (quem nasceu no final da década de 70), são ainda os que cresceram e se desenvolveram durante o tempo do estado novo (nem destaco com letra grande, porra!).

O povo português tem memória curta, mas pelos “pecados” de alguns não deviam sofrer todos!!

Uma atitude positiva é o que nos pode salvar, e se voltarmos ao totalitarismo, e não será com uma monarquia da tanga, de certeza, uma coisa boa teremos mais tarde… outro feriado nacional!

Fixe era se os totós dos militares tomassem conta disto já em meados de Fevereiro, e depois os Espanhóis nos libertassem lá para dia 26 de Abril. Um duplo feriado!? Sempre é mais fácil de se verificar do que aparecer outro Messias… coitado! E se a coisa corresse mal com os Espanhóis, sempre podíamos esperar por 2 de Maio e fazíamos a revolução.

Tulha daqui para fora! Viva la revolucion Mexicana!!

2 comentários:

Anonymous disse...

Por vezes tenho a sensação que és demasiado radical e chateado com a vida, tens que aprender a relaxar, afinal nem tudo na vida é politica, embora possamos ver também essa perspectiva!
E como tu dizes eu não acho que o povo Português tenha memória curta apenas procura uma mudança, nem que seja à força, nunca acreditaste tanto numa coisa que ela se tornou realidade? ora ai tens ;)


EU

Gandim disse...

Este, como tantos outros, é um post baseado num ponto de vista exagerado que serve para suscitar a discussão, coisa altamente apetecível e geradora das melhores sensações que podemos ter. Prezo muito a liberdade e o livre arbítrio que me caracterizam... cuidado com o que é "imposto" por coação ou coerção, nada deve ser obtido por meio do uso de força. Esforço sim, força não.
(a não ser que estejamos a falar de: "Use the force, Luke!")