quarta-feira, 14 de fevereiro de 2007

“Vá lá um copito, homem!”

Hoje estive em casa de um cliente que me obrigou, e a palavra utilizada é a correcta, a provar o seu abafado caseiro. Enquanto eu lhe pedia encarecidamente para não me fazer tal coisa, pois ainda havia mais de 100Km para fazer e que tinha como princípio não beber quando conduzo, lá ia ele dizendo que não tinha quase álcool nenhum, que era caseiro e fraquito. Como argumento derradeiro referi que não comia nada deste o meio-dia, e aquele episódio passava-se às 18h. A prova foi então um copo de shot cheio até cima e o senhor lá foi dizendo de forma a aniquilar toda e qualquer tentativa de fuga: “então mas um homem desse tamanho, acha que isso lhe faz diferença, alguma vez isso lhe faz mal?” Ainda nem tinha acabado de proferir estas palavras já me estava a pôr o copo na mão. Bebi aquilo de uma vez, poi’satão, e de facto era bom, e forte! Nesse preciso momento o sr. prega-me com uma fatia de bolo finto nas unhas dizendo o seguinte: “vá, esta é pró caminho!” Como se costuma dizer, contra factos não há argumentos, e vá lá que não foi outro copo e o sr. lá percebeu a minha preocupação. Escusado será dizer que vim cantando o caminho todo!

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