As minhas mais sinceras desculpas a quem segue regularmente este blog, mas a tríade trabalho, casa e banda tem-me ocupado todo o tempo disponível e o blog tem sido preterido. São três coisas que me ocupam muito tempo, mas resulta sempre proveitoso e bem investido. A par de tudo isto também vem o descanso, mas o meu covil dá muito que fazer e pouco é o tempo que gasto a dormir. Sempre que chego a casa tenho de ligar o programa “Fada do Lar”, pois há qualquer coisa que deixei por fazer, loiça, roupa, etc., ou que precisa de ser resolvida. Agora descobri que uma pessoa que vive sozinha, por força das circunstâncias, acaba por deixar estragar comida. É de lamentar que isto aconteça, mas os supermercados são os maiores culpados, uma vez que vendem mais coisas em pacotes e menos à unidade. No decorrer desta semana, diariamente apareciam coisas a cheirar mal na minha despensa. Primeiro as batatas, depois os alhos e finalmente as cebolas. Depois passou à cozinha, mais propriamente ao frigorífico, com o queijo fresco e o arroz branco que passarem ambos do prazo de validade dentro dos respectivos tupperwares. A julgar pelo ritmo de degradação e pelo padrão observado, daqui a três ou quatro dias chega ao quarto, mas se eu nunca me esqueço de colocar as meias no cesto da roupa suja, não estou bem a ver o que poderá apodrecer por lá… Viver sozinho e ter uma casa é muito bom mas dá trabalho demais para uma pessoa só. Seja como for, gosto e ando satisfeito!
Agora vou voltar à carga no que aos posts diz respeito. Até já…
…em vez de começar outro post, pego já neste e na típica expressão que quase terminava este post:
Até já é uma expressão que me agrada, é simpática, mas se for utilizada na altura certa e sem abuso, caso contrario até pode tornar-se banal e irritar as mentes mais sensíveis. Há quem, como o meu pai, se despeça com “ate já” como se fosse accionista da TMN, e depois há outros que pouco ou nada dizem ou apenas um banal “porta-te bem” ou um sempre político “hasta”. Por falar em TMN, hoje ligaram-me a dar a novidade de um novo serviço de internet gratuito durante 30 dias a experimentar no telemóvel, e no fim despediram-se, como não podia deixar de ser, com um rotundo e animado “até já”, tal como os tipos da Worten com o “wortem sempre”. Como já passavam das 20h e me apeteceu brincar com a situação (normalmente descarrego as minhas frustrações diárias em cima das operadoras de telemarketing dos bancos e seguradoras), quando a menina se despediu com “até já”, eu respondi: "até já não! Não me diga que me voltam a ligar às nove da noite, por hoje já chega, até amanhã!”. Ela riu-se e eu também. Este foi dos poucos telefonemas do género que correu bem. Normalmente tenho de lhes dizer vezes sem conta, enquanto dura o martírio do telefonema, que não preciso daquilo, ou que não estou disposto a experimentar. Eu sei que é um trabalho duro e até ganham pouco para o que fazerm, mas a mim tira-me do sério.
2 comentários:
Até já!
O teu blog foi e tem sido ao longo do tempo uma boa companhia ;)
Até Já...
fico sensibilizado... obrigado!
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