Confesso-me um convicto interessado pela Numerologia, Matemática e tudo o que tenha a ver com números, mas prometo que não vou continuar com este tipo de títulos por muito mais tempo. Por falar em números, recordo que sempre detestei a Matemática na escola até ter chegado à Universidade e conhecido o meu professor da cadeira de Matemática II do curso de Sociologia. Nunca tinha visto ou pensado a Matemática daquela forma. O tipo explicava as parábolas com arremessos de paus de giz; mostrava o interesse da Trignometria com slides lindos da Catedral de Alhambra; comentava o funcionamento da Estatística com o visionamento e consequentes debates de filmes como o 2001, A Space Odissey e outros do género. Aquilo é a uma aula! Mando desde já um cínico e venenoso “olá” à minha professora de Matemática do 9º, 10º e 11º, que sempre me chumbou e mesmo assim acabei o ensino secundário. Foi o azar de ter sempre apanhado professores de Matemática péssimos e a nunca esperada sorte de ter apanhado a reforma do ensino secundário. Não me lembro de ter pedido favores a ninguém, calhou! Mas a realidade dos terríveis professores de Matemática contrastava vivamente com os belíssimos professores de História, Filosofia e Psicologia que também tive a oportunidade e o prazer de conhecer e assistir às suas aulas desde o 9º até ao 12º, passando também para a Universidade. É como tudo, há bons profissionais em todos os ramos, trabalhos e funções.
Agora passo para o tema que me levou a escrever este post.
Vi aqui há dias o filme 300 e gostei bastante. Parti para o seu visionamento com algumas reservas, mas passados poucos minutos dissiparam-se. O filme, que embora o belíssimo aspecto é um low budget movie, conquistou-me pela imagem, realização, produção, pela coragem na adaptação de mais uma BD do Frank Miller, mas principalmente pela história e argumento. Convido-vos a todos a vê-lo, não necessariamente na minha casa, pois vale bem a pena. Já agora deixo outra dica no éter, também ele um filme e uma adaptação de uma BD do Frank Miller, desta feita pelo realizador Robert Rodriguez: Sin City. Já tem uns aninhos e talvez só se apanhem dvd’s de aluguer carregados de riscos e impressões digitais mutantes, mas vale o esforço de tentar alugar ou mesmo comprar. Em tempos natalícios arranjam-se este tipo de filmes em dvd bastante baratos, naquelas grades de miscelânea cultural que os hiper-mercados têm na zona dos electrodomésticos em que misturam concertos do Tony Carreira ou do Caetano Veloso com filmes tipo The Secret Of My Sucess e Apocalypse Now, Redux. Como sempre ouvi do meu pai desde pequeno, “é fartar vilanagem”!
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