quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Estado Novo 1 x Velho Sócrates 2

Antes fosse o resultado do jogo entre duas equipas do distrital de futebol…

Com tudo o que se tem passado ultimamente e com o receio que tenho de que um dia destes possamos cair numa nova ditadura, decidi escrever este post, sem conteúdo que pudesse gerar uma possível e mais que provável acusação por difamação e injúria, para tentar perceber se é possível controlarem a minha vida, cibernética ou física, com pequenos ajustes harmoniosos e simpáticos.

O que quero dizer com isto? Será que isto é o Matrix, 1984 e Pink Floyd que há em mim?

Vamos ver se este blog se mantém online por muito mais tempo, agora que decidi dedicar-me a beliscar o poder onde mais comichão este sente. Já o fiz noutras ocasiões, embora de forma mais ligeira.

Hoje sacrifico-me a dizer que este governo é dos mais à direita que este país já teve nos últimos 30 anos; que as suas políticas sociais e de emprego metem nojo e apenas servem os grandes patrões; a política para a saúde apenas serve os grandes interesses económicos; o plano tecnológico é uma anedota que só faz rir gestores de algumas grandes empresas de telecomunicações; os favores, o nepotismo, o compadrio, teimam em existir e mostrarem-se um pouco por todo o lado e em todas as áreas da sociedade; o presidente da república, o tal do bolo-rei, é um fantoche; o pseudo engenheiro parece enganar meio mundo sem que ninguém se ofenda verdadeiramente com isso; quem ousa enfrentar publicamente as autoridades e o governo acaba despedido, afastado ou intimidado (exemplo mais escandaloso e recente: José Rodrigues dos Santos, RTP); os dirigentes desportivos mandam mais neste país do que aqueles em quem votamos (os que votam)… se um árbitro tendencioso, parcial, corrupto, com mau feitio e gosto por meninas fosse chamado a apitar este jogo, de certo se sentiria mal. No mínimo intimidado! É daqueles jogos em que qualquer que seja a equipa a vencer, acabamos todos por perder! Vá, agora “…mandem-me lavar as mãos antes de ir para a mesa, filhos da puta de progressistas do caralho da revolução que vos foda a todos…”

Acabo com Zé Mário Branco e acabo bem, espero!

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