quinta-feira, 3 de abril de 2008

Árvores de cheiro, alergias e taludas chorudas

Qual será a probabilidade de eu, um ano decorrido desde a última vez que comprei um ambientador para o automóvel, voltar a acertar no mesmo que tem um cheiro que me deixa mal disposto? Não sei como será, se comparado com a probabilidade de ganhar o Euromilhões, mas no domingo pareceu-me bem quando o comprei, e a escolha era difícil dada a quantidade de cheiros e fragrâncias – dizer a palavra fragrâncias faz-me sempre sentir que estou no meio de um daqueles reclames a detergentes da roupa em que toda a gente tem bom aspecto e as roupas são da mesma cor e há putos a correr por todos os lados a rasgar lençóis – e hoje à tarde quando cheguei ao carro, uma vez que o coloquei logo de manhã e já fez bastante calor durante o dia, ia caindo de costas quando abri a porta do carro. Tive sérias dificuldades em conduzir até casa com aquela essência demoníaca a ocupar a quase totalidade da viatura e acreditem que vim o caminho todo de janelas abertas e ar-condicionado no máximo. Não sei qual o vosso gosto, mas aquelas arvorezinhas de pendurar no carro com cheiro a “flores silvestres” dão cabo de mim. E por falar em ambientadores!? Se eu quiser conduzir de mota com bons cheiros, só mesmo se escolher passear no campo! Mas por outro lado são tão reais as fragrâncias – lá está! – quanto as reacções alérgicas. Porque raio não calhei eu a ser alérgico a maus cheiros, tipo esgoto, estrume, peidos e cholé!? Dava-me um jeitão!

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