terça-feira, 10 de março de 2009

Qual é a temperatura dos pensamentos?

Se as sinapses se dão a uma velocidade específica, nuns mais rápidos que noutros, é certo, então há atrito! E se há atrito, há fricção. E se há fricção, há calor. Se há calor, a temperatura aumenta quando se pensa. E quantos graus atingi eu neste bocadinho de divagação!? Dará para poupar energia eléctrica no Inverno se me dedicar a ler a Metafísica dos Costumes ou a Crítica da Razão Pura de Kant ou outros livros do género durante os serões!? Dará para cozinhar vegetais em lume brando com a testa? E será que durante alguns sonhos poderei acidentalmente puxar fogo à manta da cama num episódio pontual de combustão espontânea? É o tipo de questões que não conseguimos ler numa revista da Deco ou numa publicação do Ministério da Indústria e Energia, mas que fazia muita falta!

1 comentário:

Marius disse...

Uma vez mais, uma pertinentíssima questão! Debruçei-me violentmente com este tema, perdi noites a pensar nisso até que um dia (hoje, curiosamente) li o primeiro parágrafo deste artigo e bocejei desinteressadamente.

http://www.brojon.org/DigestArchives/060526.html

No entanto, discordo inteiramente.