O blog que vai bem com meia dose de migas de espargos, uma caneca de Mokambo e um rebuçadinho de mentol.
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
Loiça, mangas e cocó de gato
Lavar a loiça… erh… lavar a loiça é, provavelmente, das coisas mais chatas que se pode fazer em casa logo a seguir a passar a ferro e limpar as loiças da casa de banho – ainda ponderei acrescentar “limpar a caixa do gato”, mas achei que também poderia ser considerada “tarefa de quintal” e decidi deixar de fora – mas para tornar as coisas ainda mais irritantes, só mesmo quando nos fazemos à coisa com uma de duas possibilidades de roupa totalmente desapropriada: camisola de malha com mangas que não se seguram ou uma outra qualquer camisola mas com uma camisa por baixo e as mangas desta, arregaçadas para fora da camisola… onde é que eu quero chegar com isto!? Já alguém passou por este filme? As maganas das mangas não se seguram nos braços de feitio nenhum e estão constantemente a cair para dentro de água, ou então, o esforço mental e físico que empreendido para evitar que tal fenómeno se dê, atira-se assim a modos que para o topo da escala numa tangente a tender para o infinito junto ao patamar “herculeano”.
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
Norte, lenha e gente doida
Então tomem lá outra história meio chanfrada mas verídica...
Aqui há uns anos, estava eu a passar o ano em Sortelha com uns amigos, quando se passou um dos episódios mais insólitos que já testemunhei na primeira pessoa. Interessa saber que alugámos uma casa para 8 pessoas e tínhamos lenha e uma cozinha industrial à nossa inteira disposição; normalmente, quando chegávamos a casa (foram vários dias) já tínhamos a lareira acesa e 1 ou 2 baldes de lenha à porta para a alimentarmos durante a noite. Na noite da passagem de ano acabou a lenha mais cedo do que nas noites anteriores, que também elas tinham terminado a horas mais decentes, e aqui o yours truly ficou incumbido de ir procurar mais uns pauzinhos para manter a casa quente. Passados 3 minutos de busca, dei com um brutal monte de lenha mesmo encostado à parede traseira da nossa casa. Partindo do princípio que estava no terreno da casa – no Alentejo temos outra noção de espaço físico, terrenos, campo, hortas, etc. – limitei-me a retirar uns míseros 4 ou 5 pauzinhos (1º erro, ingénuo) de um monte que quase tinha a minha altura. Já tinha alguns entre braços quando me aparece uma criatura - pessoa, que isto não é um filme de terror… é de suspense! - aos berros do outro lado da rua, num 1º andar, proferindo a seguinte barbaridade:
- “Gatuno! Gatuno! Tá-ma’roubar a madeira!!”
Ao que eu retorqui, sem recalcitrar:
“Não, não! Tou só a tirar uns pauzinhos para a lareira” (2º erro, crucial).
Então não é que o velho saca de uma espingarda enquanto esbracejava violentamente à janela do prédio de dois andares, do outro lado da rua? – parece algo de loucos? esperem pelo final.
É óbvio que larguei tudo, pus-me a andar dali e desatei a correr para casa. Abri a porta repentinamente, ofegante e incrédulo e, enquanto retirava a chave do lado de fora da porta, disse:
- “Vem aí um velho louco atrás de mim por causa da lenha”.
Toda, mas TODA a gente se desatou a rir. Imaginem o cenário: tudo com os copos a jogar às cartas, tocar viola e a cantar e deparam-se comigo neste preparo... também eu me ria! Passados 15 segundos de risota batem violentamente à porta! Neste momento calam-se todos e até parecem acreditar que de facto algo de estranho se passava. O mais bêbado de todos ainda deu uma risada solta, mas depressa lhe passou a besana e pôs-se de pé. Depois de uns bons 20 minutos, a situação ficou encaminhada, com a ajuda do proprietário da casa alugada, mas não resolvida… festejámos até às 3h da manhã no pátio frente à casa, sempre com o olhar vigilante do velho na sua varanda do segundo andar do outro lado da rua e fizemo-nos à cama sem pensar na sequela. No outro dia de manhã, por volta das duas da tarde, não havia um pauzinho, uma casca ou sequer um aparo no local onde, na madrugada anterior, havia alguns 300€ de lenha. O velho insano, talvez ajudado por filhos, primos e sobrinhos – ai o que faz a consanguinidade – carregou orgulhosamente toda aquela lenha para dentro de casa, mais propriamente para a varanda do segundo andar, de onde tinha passado toda a noite a bispar o pessoal a divertir-se.
Aqui há uns anos, estava eu a passar o ano em Sortelha com uns amigos, quando se passou um dos episódios mais insólitos que já testemunhei na primeira pessoa. Interessa saber que alugámos uma casa para 8 pessoas e tínhamos lenha e uma cozinha industrial à nossa inteira disposição; normalmente, quando chegávamos a casa (foram vários dias) já tínhamos a lareira acesa e 1 ou 2 baldes de lenha à porta para a alimentarmos durante a noite. Na noite da passagem de ano acabou a lenha mais cedo do que nas noites anteriores, que também elas tinham terminado a horas mais decentes, e aqui o yours truly ficou incumbido de ir procurar mais uns pauzinhos para manter a casa quente. Passados 3 minutos de busca, dei com um brutal monte de lenha mesmo encostado à parede traseira da nossa casa. Partindo do princípio que estava no terreno da casa – no Alentejo temos outra noção de espaço físico, terrenos, campo, hortas, etc. – limitei-me a retirar uns míseros 4 ou 5 pauzinhos (1º erro, ingénuo) de um monte que quase tinha a minha altura. Já tinha alguns entre braços quando me aparece uma criatura - pessoa, que isto não é um filme de terror… é de suspense! - aos berros do outro lado da rua, num 1º andar, proferindo a seguinte barbaridade:
- “Gatuno! Gatuno! Tá-ma’roubar a madeira!!”
Ao que eu retorqui, sem recalcitrar:
“Não, não! Tou só a tirar uns pauzinhos para a lareira” (2º erro, crucial).
Então não é que o velho saca de uma espingarda enquanto esbracejava violentamente à janela do prédio de dois andares, do outro lado da rua? – parece algo de loucos? esperem pelo final.
É óbvio que larguei tudo, pus-me a andar dali e desatei a correr para casa. Abri a porta repentinamente, ofegante e incrédulo e, enquanto retirava a chave do lado de fora da porta, disse:
- “Vem aí um velho louco atrás de mim por causa da lenha”.
Toda, mas TODA a gente se desatou a rir. Imaginem o cenário: tudo com os copos a jogar às cartas, tocar viola e a cantar e deparam-se comigo neste preparo... também eu me ria! Passados 15 segundos de risota batem violentamente à porta! Neste momento calam-se todos e até parecem acreditar que de facto algo de estranho se passava. O mais bêbado de todos ainda deu uma risada solta, mas depressa lhe passou a besana e pôs-se de pé. Depois de uns bons 20 minutos, a situação ficou encaminhada, com a ajuda do proprietário da casa alugada, mas não resolvida… festejámos até às 3h da manhã no pátio frente à casa, sempre com o olhar vigilante do velho na sua varanda do segundo andar do outro lado da rua e fizemo-nos à cama sem pensar na sequela. No outro dia de manhã, por volta das duas da tarde, não havia um pauzinho, uma casca ou sequer um aparo no local onde, na madrugada anterior, havia alguns 300€ de lenha. O velho insano, talvez ajudado por filhos, primos e sobrinhos – ai o que faz a consanguinidade – carregou orgulhosamente toda aquela lenha para dentro de casa, mais propriamente para a varanda do segundo andar, de onde tinha passado toda a noite a bispar o pessoal a divertir-se.
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Férias, campainhas e palavreado descontextualizado
O post anterior fez-me lembrar uma história engraçada dos meus tempos de adolescente, que é como quem diz de há meia dúzia de anos ou coisa do género…
Tinha tirado a carta de condução há pouquíssimo tempo e encontrava-me legalmente apto para conduzir nas estradas públicas, quando eu e uns amigos decidimos fazer uma viagem até à Costa Alentejana, mais propriamente até à Zambujeira do Mar, para passar uns dias de férias naquela que seria a primeira vez que iríamos de carro a algum lado. Na altura, folgando de ideias e váipes bem piores, andávamos com a pancada de nos tratarmos no feminino quando queríamos gozar uns com os outros, e na manhã em que estava acordada a partida, sendo que tinha ficado planeado que eu apanharia todos, cada um à porta de sua casa e por uma determinada ordem, encaminhei-me para ir buscar o último contemplado na ronda e ele não estava à porta na hora combinada. Pode parecer estranho, mas numa altura em que ninguém tinha telemóvel, a melhor forma que encontrámos de o chamar foi mesmo atirando pedras ao estore da janela do seu quarto enquanto lhe chamávamos marrã, cocozito, tortulho e coisas bem piores. Como não respondia, partimos do princípio que estaria a dormir, e como estavam todas as outras janelas com os estores levantados, presumimos que seria o único a estar em casa – nesta altura alguém se lembrou que os pais dele estavam no Algarve – e foi sugerida a ideia de se tocar à campainha como se não houvesse amanhã… e não haveria se o sacana não acordasse rapidamente e se despachasse em pouco mais de 15m e ai dele se a mala não tivesse já feita de véspera!! Fui o eleito para dar a volta ao prédio e colocar o dedo indicador no botão, sem o retirar da dita cuja até que o desgraçado aparecesse à porta. Assim fiz até ouvir uma voz meio entaramelada do sono que dizia algo que não entendi num primeiro momento porque o som da campainha se ouvia pelo intercomunicador. Tirei o dedo e disse:
- vá minha puta, toca a acordar!!!
Do outro lado do intercomunicador ouvia-se então:
- …hum!?
E eu:
- abre a pestana minha cona de sabão; levanta o cu da cama, orienta a tua tralha e põe-te a mexer!
Então a voz aclarou um pouco e passou a ouvir-se:
- mas quem é?
Com o entusiasmo não estranhei e continuei:
- é o boda, troll! Vá a ver!!
Nisto a voz mudou radicalmente de tom, frequência e género e então ouviu-se:
- mas que raio de brincadeira… a uma hora destas da manhã… onde é que já se viu...
Nem 3 segundos se passaram do início da frase anterior, ainda com o dedo no intercomunicador, e uma segunda voz, decididamente masculina e grossa demais para ser quem eu esperava, aparece do outro lado entrecortando a primeira, que também não era, de todo, quem eu pensava… isto enquanto se abria a porta do rés-do-chão esquerdo e se ouvia numa estranha estereofonia de mistura entre o som roufenho do intercomunicador e o eco das escadas:
- que raio de coisa vem a ser esta!? quem é esse tipo que está praí a grasnar alarvidades e a tocar à campainha que nem um louco logo pela manhã!?!?
…depois disto tudo, e já com os restantes por trás de mim a rir que nem desalmados, como é que eu explicaria aos pais do meu amigo que era normal a gente tratar-se no feminino, apenas e só como forma de brincar uns com os outros e especificamente sem ofender qualquer um dos intervenientes, em particular a mãe, que já tinha ouvido tanto desaforo pelo intercomunicador???
Com o meu poder de argumentação, mesmo com muita confusão e nervosismo à mistura, porque era o mais velho e supostamente o mais responsável do grupo, lá me safei e seguimos viagem.
Ficou para a história!
Nota: afinal havia outro... este!
Tinha tirado a carta de condução há pouquíssimo tempo e encontrava-me legalmente apto para conduzir nas estradas públicas, quando eu e uns amigos decidimos fazer uma viagem até à Costa Alentejana, mais propriamente até à Zambujeira do Mar, para passar uns dias de férias naquela que seria a primeira vez que iríamos de carro a algum lado. Na altura, folgando de ideias e váipes bem piores, andávamos com a pancada de nos tratarmos no feminino quando queríamos gozar uns com os outros, e na manhã em que estava acordada a partida, sendo que tinha ficado planeado que eu apanharia todos, cada um à porta de sua casa e por uma determinada ordem, encaminhei-me para ir buscar o último contemplado na ronda e ele não estava à porta na hora combinada. Pode parecer estranho, mas numa altura em que ninguém tinha telemóvel, a melhor forma que encontrámos de o chamar foi mesmo atirando pedras ao estore da janela do seu quarto enquanto lhe chamávamos marrã, cocozito, tortulho e coisas bem piores. Como não respondia, partimos do princípio que estaria a dormir, e como estavam todas as outras janelas com os estores levantados, presumimos que seria o único a estar em casa – nesta altura alguém se lembrou que os pais dele estavam no Algarve – e foi sugerida a ideia de se tocar à campainha como se não houvesse amanhã… e não haveria se o sacana não acordasse rapidamente e se despachasse em pouco mais de 15m e ai dele se a mala não tivesse já feita de véspera!! Fui o eleito para dar a volta ao prédio e colocar o dedo indicador no botão, sem o retirar da dita cuja até que o desgraçado aparecesse à porta. Assim fiz até ouvir uma voz meio entaramelada do sono que dizia algo que não entendi num primeiro momento porque o som da campainha se ouvia pelo intercomunicador. Tirei o dedo e disse:
- vá minha puta, toca a acordar!!!
Do outro lado do intercomunicador ouvia-se então:
- …hum!?
E eu:
- abre a pestana minha cona de sabão; levanta o cu da cama, orienta a tua tralha e põe-te a mexer!
Então a voz aclarou um pouco e passou a ouvir-se:
- mas quem é?
Com o entusiasmo não estranhei e continuei:
- é o boda, troll! Vá a ver!!
Nisto a voz mudou radicalmente de tom, frequência e género e então ouviu-se:
- mas que raio de brincadeira… a uma hora destas da manhã… onde é que já se viu...
Nem 3 segundos se passaram do início da frase anterior, ainda com o dedo no intercomunicador, e uma segunda voz, decididamente masculina e grossa demais para ser quem eu esperava, aparece do outro lado entrecortando a primeira, que também não era, de todo, quem eu pensava… isto enquanto se abria a porta do rés-do-chão esquerdo e se ouvia numa estranha estereofonia de mistura entre o som roufenho do intercomunicador e o eco das escadas:
- que raio de coisa vem a ser esta!? quem é esse tipo que está praí a grasnar alarvidades e a tocar à campainha que nem um louco logo pela manhã!?!?
…depois disto tudo, e já com os restantes por trás de mim a rir que nem desalmados, como é que eu explicaria aos pais do meu amigo que era normal a gente tratar-se no feminino, apenas e só como forma de brincar uns com os outros e especificamente sem ofender qualquer um dos intervenientes, em particular a mãe, que já tinha ouvido tanto desaforo pelo intercomunicador???
Com o meu poder de argumentação, mesmo com muita confusão e nervosismo à mistura, porque era o mais velho e supostamente o mais responsável do grupo, lá me safei e seguimos viagem.
Ficou para a história!
Nota: afinal havia outro... este!
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
Telemóveis, condução e situações potencialmente perigosas para os mais susceptíveis
Normalmente, quando vou conduzir, coloco os telemóveis num dos vários compartimentos que o bólide tem para guardar todo o tipo de tralha, mas quando saio à noite ou no fim-de-semana e não levo o telemóvel do serviço, acabo por me sentar ao volante com o meu telemóvel – o mais pequeno que a Nokia já fez e, já com 5 anos de uso e alguma fita-cola em sítios convenientes para que as capas não se soltem e saltem, não me vejo a desfazer dele tão depressa – no bolso das calças, sendo estas quase invariavelmente de calças de ganga. E porque é que me lembrei de escrever sobre isto? Pois bem, quando este segundo cenário se verifica e alguém se lembra de me ligar enquanto vou a conduzir, torna-se quase impossível retirar o telemóvel do bolso esquerdo das calças de ganga sem atender a chamada involuntariamente. Acontece que ocasionalmente está do outro lado da linha alguém com quem nunca me lembraria ou ousaria partilhar palavrões e disparates em geral mas não há volta a dar porque quando algo do género me acontece, e ainda por cima durante a condução, solta-se-me a língua e lá vai alho. Se fosse ver um jogo de futebol com a minha avó, um padre – este já não será um bom exemplo porque não sou religioso e não acho que dizer palavrões seja pecado, mas ok! – e a minha professora da primária, assim em jeito de encenação anedótica, porque tal nunca aconteceria, de certeza que não evitava o palavreado proibido para os supracitados. Há certos momentos que exigem termos elegantes e outros… não, temos pena!
Nota: o título deste post bateu o record em termos de margem de abrangência de latitude virtual de ecran!
Nota: o título deste post bateu o record em termos de margem de abrangência de latitude virtual de ecran!
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Por vezes tenho a impressão de estar a enlouquecer aos bocadinhos
Porque é que, com uma probabilidade de 50% de hipóteses de acertar e outras tantas de errar, quando quero colocar uma folha de papel de rascunho, já impressa num dos lados e para imprimir algo novo na parte em branco, acabo por acertar sempre no lado errado e sai a impressão em cima do que já estava antes impresso, deixando o lado em branco, uma vez mais em branco?
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coisas chatas e irritantes,
dúvidas existenciais
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
YouTube, MeTuga: Sondre Lerche
Achei a música ideial para este final de semana, 6ª feira à noite com algum frio e humidade à mistura, quando apetece mais ficar em casa a ver um filme bom do que andar na rua feito maluquinho...
músico: Sondre Lerche
álbum: Duper Sessions
tema: Dead End Mistery
Bom fim de semana!
músico: Sondre Lerche
álbum: Duper Sessions
tema: Dead End Mistery
Bom fim de semana!
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
Os loucos anos 80!
Não entendo esta obsessão pelos anos '80, juro que não entendo mesmo! Sou minimamente sensível a quem fomente algum tipo de saudosismo por certas épocas ricas em acontecimentos como as do Fascismo, das Invasões Napoleónicas, da Inquisição ou das Cruzadas, já para não falar de tempos mais longínquos e de coisas bem piores. Parece que tem mesmo de haver gente totó que sinta falta deste tipo de coisas – vá lá saber-se porquê – e até me esforço por compreender, uma vez que se revelaram momentos de grande estranheza mas também plenos de mudança. Pode até dizer-se que a humanidade se transformou para uma melhor versão de si mesma por e através desses mesmos momentos marcantes e decisivos. Agora este cisma com aquela que é tida como a década mais pirosa e fútil da humanidade é algo que me ultrapassa completamente. Se volto a ver camisas roxas brilhantes ou de xadrez preto e branco acompanhadas de chapéus das SS alemãs, bigodes tipo vasculho e penteados curtos em cima e compridos na nuca, acreditem quando vos digo que passo a andar de fisga na rua. Que a história seja de certa forma cíclica e artes como a moda e a música reciclem elementos do passado até aceito, mas não será possível saltar essa década demoníaca e aproveitar outras coisas bem mais interessantes!?
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terça-feira, 17 de novembro de 2009
Máfia, quintas e muita parvoeira cibernética!
Agora a sério... eu juro que se receber mais uma mensagem do Hi5 a dizer que me querem num bando ou do Facebook a oferecer vegetais para a minha quinta, passo-me e começo a partir esta merda toda com um taco de baseball... ou talvez só vos coloque na lista de spam... ainda não decidi bem o que fazer, está assim ainda em aberto...
Bahh!!! Esta gente não tem mais nada para fazer!? Já não se joga consola com os amigos ou se gasta o ordenado todo a jogar poker? Não se embebedam sozinhos em casa durante os serões dos dias de semana só para fingir que o fim de semana chega mais depressa? Não têm namorados e namoradas ou filhos para cuidar? Um hobby qualquer decente que meta filatelia, columbofilia ou necrofilia? Um trabalho por turnos, miserável que seja?? Têm assim tanto tempo para gastar na internet em jogos feitos para totós? Não têm um blog???
Bahh!!! Esta gente não tem mais nada para fazer!? Já não se joga consola com os amigos ou se gasta o ordenado todo a jogar poker? Não se embebedam sozinhos em casa durante os serões dos dias de semana só para fingir que o fim de semana chega mais depressa? Não têm namorados e namoradas ou filhos para cuidar? Um hobby qualquer decente que meta filatelia, columbofilia ou necrofilia? Um trabalho por turnos, miserável que seja?? Têm assim tanto tempo para gastar na internet em jogos feitos para totós? Não têm um blog???
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
Acordo ortográfico, internet e idiotas teclantes
Sou só eu ou mais alguém se irrita com a arbitrariedade que se verifica na forma como aparecem alguns ficheiros na internet? Porquê escrever “It” e Is” com a primeira letra em grande e “of” ou “on” com a primeira letra em pequeno? Ou pior, “with”, “from”, “and” e “the”, que têm três letras, também com letra pequena? Será que alem de se irritarem com isso também conseguem perceber o que eu quero transmitir neste post??? lol… Quem são os responsáveis pelos sites com as bases de dados que contêm a informação ID3 dos ficheiros de mp3!? Será que o acordo ortográfico já se espalhou que nem vírus pela net em todo o planeta? Idiotas!!!
domingo, 15 de novembro de 2009
Alhum e cebolum com fartura!
Estava a fazer o almoço e lembrei-me de vir aqui referir que, para bom alentejano, alho e cebola nunca são demais!!
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
YouTube, MeTuga: Butterfly Boucher
E por falar em música e até em coisas novas e surpreendentes, apresento-vos...
banda: Butterfly Boucher
álbum: Flutterby
tema: Never Leave Your Heart Alone
Uma banda que vale a pena conhecer!
banda: Butterfly Boucher
álbum: Flutterby
tema: Never Leave Your Heart Alone
Uma banda que vale a pena conhecer!
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
Concertos revolucionários do camandro
Continuando na senda da música e da forma como me tem vindo a talhar como pessoa e músico, agora passo aos concertos. Fiz uma lista dos que mais me impressionaram pela surpresa ou exactamente por estarem ao nível das mais altas expectativas. São todos concertos a que assisti ao vivo…
Trovante – junto ao Templo Romano em Évora
não faço puto de ideia de quando terá sido, mas lembro-me que o meu pai ainda podia comigo ao colo; já ligava à música e já ouvia Beatles e James Taylor com a minha mãe, mas aquele concerto foi uma experiência interessante e marcou-me
Chico Baião e os Ortigões, 1994 – Feira de São João em Évora (Jardim Público)
o palco era pequeno, os instrumentos sugeriam uma banda de rock e aparece um tipo de boina alentejana e samarra a apresentar a banda; pensei que fosse alguém da organização mas não, era mesmo o Chico! Enquanto falava um pouco sobre ele e a banda, entravam os outros músicos e começavam a tocar; despiu a samarra, pegou na guitarra Fender Stratocaster velha e desgraçada, já sem tinta em algumas zonas, e dá um acorde poderoso; antes de dar o segundo acorde tira a boina e deixa cair um cabelão até ao cú e solta um grunhido… para alguém que nunca tinha visto muitos concertos ao vivo e andava a começar nas lides musicais, este foi um momento inesquecível!
Pedro Abrunhosa & os Bandemónio, 1994 – tenda de circo no Rossio em Évora
foi um concerto fora de série, curti tanto que mais 1 tema num dos encores e rebentava; foi o primeiro concerto em que dancei e saltei quase até cair para o lado, não me lembro de ter suado tanto noutra altura
Archie Shepp, 1997 – Teatro Garcia de Resende em Évora
foi um bom concerto mas acabou por me marcar mais a postriori porque ele morreu passadas 2 semanas e foi, tanto quanto consegui perceber na altura, o último concerto que deu
U2, 1997 – antigo Estádio de Alvalade em Lisboa
na altura gostava muito deles, muito por causa dos álbuns Achtung Baby e Zooropa; era uma banda interventiva e os seus concertos eram “diferentes”; gostei do concerto mas marcou-me mais por ter sido o primeiro concerto de estádio e senti pela primeira vez o poder da multidão; na altura estava no primeiro ano de Sociologia e os comportamentos de massas era algo que me atraía bastante
Lou Reed, 1998 – Expo98 em Lisboa
nem preciso referir a sensação que é ver um tipo destes ao vivo; foi um belo concerto
Ornatos Violeta e Clã, 1998 – recepção ao caloiro em Évora (antigos pavilhões de lata no Rossio)
já conhecia todos os temas das duas bandas e lembro-me que foi um concerto memorável, embora o local fosse um autêntico e literal esterco; aquele solo brutal do Helder Gonçalves que durou mais de 7m e utilizou tudo quanto achou no palco para encostar às costas e fazer soar o seu baixo piccolo
Sérgio Godinho, 1999 – 25 de Abril na Praça do Giraldo em Évora
por esta altura já gostava muito das músicas dele, que são difíceis de engolir, algumas delas, e lembro-me de me ter sentido nas nuvens quando ouvi “A Noite Passada” com o amor da minha vida nos braços e de me ter cantado em grupo com muitos dos meus amigos o tema “Com um Brilhozinho nos Olhos”, que cantámos sempre nas festanças (“é que hoje fiz um amigo e coisa mais preciosa no mundo não há”)
Sheryl Crow, 1999 – Praça Sony em Lisboa
a Sheryl Crow marcou-me logo com o álbum de estreia e passei anos a segui-la à espera que viesse a Portugal; não foi um concerto espectacular, mas esteve à altura das expectativas, que eram elevadas, e correu muito bem; com belíssimos músicos a acompanhá-la
Ben Harper & The Innocent Criminals, 2000 – Coliseu dos Recreios em Lisboa
absolutamente extasiante! Brutal!!! Aquele solo final e a guitarra a soar durante os 20m que demorou até sair toda a gente foram inesquecíveis
Carlos Martins Quinteto, 2000 – Teatro Garcia de Resende em Évora
Quem? Não interessa, os músicos eram: Bernardo Sassetti (piano), Carlos Barreto (contra-baixo), Alex Frazão (bateria), Mário Delgado (guitarra) e o Carlos Martins (sax)… need I say more?? Aquele solo de bateria só em pratos que o Frazão fez durante mais de 8m, foi algo transcendental e memorável! Só de pensar que o tinha visto com o Abrunhosa uns anos antes e nem sabia quem ele era!? eheh
Caetano Veloso, 2000 – Coliseu dos Recreios em Lisboa (2ª noite)
a recepção que o público lhe fez foi algo que nunca mais vou esquecer… até me arrepio enquanto escrevo isto! O concerto durou sei lá quanto tempo, mas foram quase 3h de certeza; um dos percussionistas fazia anos e foi uma festanças do princípio ao fim com toda a gente a dançar sempre que o tema o permitia e alguém estava sem tocar ou podia mexer-se com o seu instrumento; houve um momento no meio, em que ele estava sozinho em palco com a guitarra e deixou ser o público a escolher os temas para ele tocar, “momento” durou mais de 30m e foi um belo presente que ele nos deu com música e conversa
Joe Cocker, 2000 – Pavilhão Atlântico em Lisboa
muito, MUITO BOM! Fiquei completamente estúpido com o poder da sua voz, principalmente com a idade que já tinha na altura; o “With a Little Help From My Friends” foi incomensuravelmente memorável como nem consigo descrever…
Rui Veloso, 2000 – Pavilhão Atlântico em Lisboa (aniversário de 20 de carreira)
foi um concerto fora de série e difícil de descrever; os solos dos temas “Jaime” e “Todo o Tempo do Mundo” ficaram-me gravados na memória como brasa na carne, ao nível do melhor do Guilmour, brutal!!
Jorge Palma, 2001 – Fábrica da Música (inauguração)
o único concerto que consegui ver até ao fim do Palma, e que concerto!! A solo. Já tentei outras 6 vezes e só aconteceu mais uma vez em que eu estava tanto ou mais bêbado do que ele, numa queima das fitas em que ele tocou com os Jindungo
André Indiana, 2001 – Vilar de Mouros
a prova de que o Rock não está morto, grande concerto! Mais tarde abri um concerto dele com a minha banda, os WHY
Neil Young & Crazy Horse, 2001 – Vilar de Mouros
e por falar em Rock não estar morto!? Muito bom!
Gabriel o Pensador, 2001 – Festival Viv’a Rua, Praça do Giraldo em Évora
longe vão os tempos do saudoso Viv’a Rua… um concerto fantástico e que, horas depois, o levou a fazer o filho que tem hoje, tal como veio a revelar noutro concerto que vi dele na Festa do Avante; um bêbado subiu para o palco para estragar a cena e ele conseguiu pô-lo a cantar, todo divertido e resolveu a questão como um Pro (viver nas ruas ensina muita coisa)
K's Choice, 2002 – Coliseu dos Recreios em Lisboa
mal eu sabia que viria a ser uma das minhas bandas preferidas, pois na altura só conhecia o álbum “Cocoon Crash”. Simplesmente fantástico!
Supertramp, 2002– Pavilhão Atlântico em Lisboa
belíssimo! mais um concerto de uma banda mítica
Roger Waters, 2002 Tour in The Flesh – Pavilhão Atlântico em Lisboa
para quem nunca teve a oportunidade de ver Pink Floyd ao vivo, e principalmente para quem não conhecia nada de Waters a solo, foi a surpresa da minha vida!!! Magnífico!! até hoje, o único concerto que me soou bem no Atlântico!
Robert Plant, 2002 – Aula Magna em Lisboa
lembro-me do som estar tão alto que até doía, mas depois de tapar os ouvidos com pedaços de lenço-de-papel (a primeira vez que me lembrei de tal coisa), o resto foi sempre a curtir; belo concerto!
Mafalda Veiga, 2002 – jardins do Hotel da Cartuxa em Évora
o ambiente e a acústica eram absolutamente esmagadores, ali na relva, entre o edifício do hotel e a muralha medieval; como sempre fui teimoso e algo preconceituoso, este concerto foi uma revelação fantástica porque só conhecia o tema “Pássaros do Sul” e fiquei completamente absorto durante todo o concerto, cheguei ao fim em estado de KO
21st Century Doors, 2003 – Pavilhão Atlântico em Lisboa
ganhei um prémio da Radio Comercial que consistia no seguinte: jantar à lorde, limousine até ao local, concerto em camarote vip, sessão fotográfica e de autógrafos com os músicos nos bastidores, limousine até ao hotel, noite no Sheraton; nada mau! O concerto foi uma coisa do outro mundo; o Krieger parecia um puto, o Manzarek estava a curtir como se não houvesse amanhã e o Ian fez um tributo memorável ao Jim Morrison sem desiludir ou desprestigiar; ficou para a história!
Maria João e Mário Laginha, 2005 – Feira de São João em Évora (Jardim Público)
não foi o primeiro concerto que vi deles, mas foi o melhor! A voz da Maria João é uma força da Natureza e o Laginha é um colosso no piano
Queen, 2005 – Estádio do Restelo
belíssimo concerto, pena que o John Deacon não queira participar nesta nova fase da banda; o Paul Rogers tem um vozeirão do camandro!
Dave Matthews Band, 2007 – Pavilhão Atlântico em Lisboa
um concerto completamente fora do normal que durou 3 fantásticas horas; pena o som ser tão mau! só quando voltei a ouvir o concerto em cd é que percebi o que ele dizia durante as músicas; uma banda do caralho!
Clã, 2008 – Teatro Garcia de Resende em Évora
depois de Roger Waters, este foi o melhor concerto que já vi… uma coisa sem explicação!!
Fato/Feto e The Ballis Band, 2008 – Arena de Évora
duas belíssimas bandas de Évora com um potencial incrível; faço-lhes publicidade sempre que tiver oportunidade. ;)
Extreme, 2008 – Pavilhão Atlântico em Lisboa
belo concerto!! mas lá está, mais uma vez tive de recorrer ao belo do lenço-de-papel porque não aguentava o volume
James Taylor 2009 – Hipódromo de Cascais
este ano não tive oportunidade de assistir a muitos concertos por causa do meu joelho e da recuperação da operação e no ano passado dei um número considerável de concertos com a minha banda (Kazoo Love Orchestra) que nem pude ver muitos outros concertos além das bandas que actuavam nos mesmos locais que nós, mas este serviu para preencher essa "falha"... foi o concerto que mais me tocou e o segundo que me levou às lágrimas. Foi uma coisa de outro universo! BRUTAL!!
Em Primeiríssimo lugar exequo no Top Dos Melhores Concertos de Sempre estão: Roger Waters, James Taylor, Dave Matthews Band, The Doors (entenda-se 21st Century Doors) e Clã. Não consigo colocar nenhum à frente ou atrás, apenas sei que estes estão acima de todos os outros a que assisti. Mas também, que importa!? O que verdadeiramente interessa é estar lá, seja bom ou mau, mas também se compreende que é difícil ver muita música ao vivo porque infelizmente neste país se gasta um balúrdio para ver concertos. É pena!
Ainda assim há muita coisa que nos passa ao lado em bares, cafés-concertos, anfi-teatros e auditórios um pouco por todo o país. Neste sábado passado vi um concerto muito interessante de uma banda da Biolorussia, os Gurzuf, que hoje voltaram a actuar nos Celeiros em Évora. Convém ir quando nos apercebemos que há alguma coisa que se possa revelar interessante e até surpreendente e não deixar de aceitar convites quando nos são propostos por gente que faz boa companhia.
Trovante – junto ao Templo Romano em Évora
não faço puto de ideia de quando terá sido, mas lembro-me que o meu pai ainda podia comigo ao colo; já ligava à música e já ouvia Beatles e James Taylor com a minha mãe, mas aquele concerto foi uma experiência interessante e marcou-me
Chico Baião e os Ortigões, 1994 – Feira de São João em Évora (Jardim Público)
o palco era pequeno, os instrumentos sugeriam uma banda de rock e aparece um tipo de boina alentejana e samarra a apresentar a banda; pensei que fosse alguém da organização mas não, era mesmo o Chico! Enquanto falava um pouco sobre ele e a banda, entravam os outros músicos e começavam a tocar; despiu a samarra, pegou na guitarra Fender Stratocaster velha e desgraçada, já sem tinta em algumas zonas, e dá um acorde poderoso; antes de dar o segundo acorde tira a boina e deixa cair um cabelão até ao cú e solta um grunhido… para alguém que nunca tinha visto muitos concertos ao vivo e andava a começar nas lides musicais, este foi um momento inesquecível!
Pedro Abrunhosa & os Bandemónio, 1994 – tenda de circo no Rossio em Évora
foi um concerto fora de série, curti tanto que mais 1 tema num dos encores e rebentava; foi o primeiro concerto em que dancei e saltei quase até cair para o lado, não me lembro de ter suado tanto noutra altura
Archie Shepp, 1997 – Teatro Garcia de Resende em Évora
foi um bom concerto mas acabou por me marcar mais a postriori porque ele morreu passadas 2 semanas e foi, tanto quanto consegui perceber na altura, o último concerto que deu
U2, 1997 – antigo Estádio de Alvalade em Lisboa
na altura gostava muito deles, muito por causa dos álbuns Achtung Baby e Zooropa; era uma banda interventiva e os seus concertos eram “diferentes”; gostei do concerto mas marcou-me mais por ter sido o primeiro concerto de estádio e senti pela primeira vez o poder da multidão; na altura estava no primeiro ano de Sociologia e os comportamentos de massas era algo que me atraía bastante
Lou Reed, 1998 – Expo98 em Lisboa
nem preciso referir a sensação que é ver um tipo destes ao vivo; foi um belo concerto
Ornatos Violeta e Clã, 1998 – recepção ao caloiro em Évora (antigos pavilhões de lata no Rossio)
já conhecia todos os temas das duas bandas e lembro-me que foi um concerto memorável, embora o local fosse um autêntico e literal esterco; aquele solo brutal do Helder Gonçalves que durou mais de 7m e utilizou tudo quanto achou no palco para encostar às costas e fazer soar o seu baixo piccolo
Sérgio Godinho, 1999 – 25 de Abril na Praça do Giraldo em Évora
por esta altura já gostava muito das músicas dele, que são difíceis de engolir, algumas delas, e lembro-me de me ter sentido nas nuvens quando ouvi “A Noite Passada” com o amor da minha vida nos braços e de me ter cantado em grupo com muitos dos meus amigos o tema “Com um Brilhozinho nos Olhos”, que cantámos sempre nas festanças (“é que hoje fiz um amigo e coisa mais preciosa no mundo não há”)
Sheryl Crow, 1999 – Praça Sony em Lisboa
a Sheryl Crow marcou-me logo com o álbum de estreia e passei anos a segui-la à espera que viesse a Portugal; não foi um concerto espectacular, mas esteve à altura das expectativas, que eram elevadas, e correu muito bem; com belíssimos músicos a acompanhá-la
Ben Harper & The Innocent Criminals, 2000 – Coliseu dos Recreios em Lisboa
absolutamente extasiante! Brutal!!! Aquele solo final e a guitarra a soar durante os 20m que demorou até sair toda a gente foram inesquecíveis
Carlos Martins Quinteto, 2000 – Teatro Garcia de Resende em Évora
Quem? Não interessa, os músicos eram: Bernardo Sassetti (piano), Carlos Barreto (contra-baixo), Alex Frazão (bateria), Mário Delgado (guitarra) e o Carlos Martins (sax)… need I say more?? Aquele solo de bateria só em pratos que o Frazão fez durante mais de 8m, foi algo transcendental e memorável! Só de pensar que o tinha visto com o Abrunhosa uns anos antes e nem sabia quem ele era!? eheh
Caetano Veloso, 2000 – Coliseu dos Recreios em Lisboa (2ª noite)
a recepção que o público lhe fez foi algo que nunca mais vou esquecer… até me arrepio enquanto escrevo isto! O concerto durou sei lá quanto tempo, mas foram quase 3h de certeza; um dos percussionistas fazia anos e foi uma festanças do princípio ao fim com toda a gente a dançar sempre que o tema o permitia e alguém estava sem tocar ou podia mexer-se com o seu instrumento; houve um momento no meio, em que ele estava sozinho em palco com a guitarra e deixou ser o público a escolher os temas para ele tocar, “momento” durou mais de 30m e foi um belo presente que ele nos deu com música e conversa
Joe Cocker, 2000 – Pavilhão Atlântico em Lisboa
muito, MUITO BOM! Fiquei completamente estúpido com o poder da sua voz, principalmente com a idade que já tinha na altura; o “With a Little Help From My Friends” foi incomensuravelmente memorável como nem consigo descrever…
Rui Veloso, 2000 – Pavilhão Atlântico em Lisboa (aniversário de 20 de carreira)
foi um concerto fora de série e difícil de descrever; os solos dos temas “Jaime” e “Todo o Tempo do Mundo” ficaram-me gravados na memória como brasa na carne, ao nível do melhor do Guilmour, brutal!!
Jorge Palma, 2001 – Fábrica da Música (inauguração)
o único concerto que consegui ver até ao fim do Palma, e que concerto!! A solo. Já tentei outras 6 vezes e só aconteceu mais uma vez em que eu estava tanto ou mais bêbado do que ele, numa queima das fitas em que ele tocou com os Jindungo
André Indiana, 2001 – Vilar de Mouros
a prova de que o Rock não está morto, grande concerto! Mais tarde abri um concerto dele com a minha banda, os WHY
Neil Young & Crazy Horse, 2001 – Vilar de Mouros
e por falar em Rock não estar morto!? Muito bom!
Gabriel o Pensador, 2001 – Festival Viv’a Rua, Praça do Giraldo em Évora
longe vão os tempos do saudoso Viv’a Rua… um concerto fantástico e que, horas depois, o levou a fazer o filho que tem hoje, tal como veio a revelar noutro concerto que vi dele na Festa do Avante; um bêbado subiu para o palco para estragar a cena e ele conseguiu pô-lo a cantar, todo divertido e resolveu a questão como um Pro (viver nas ruas ensina muita coisa)
K's Choice, 2002 – Coliseu dos Recreios em Lisboa
mal eu sabia que viria a ser uma das minhas bandas preferidas, pois na altura só conhecia o álbum “Cocoon Crash”. Simplesmente fantástico!
Supertramp, 2002– Pavilhão Atlântico em Lisboa
belíssimo! mais um concerto de uma banda mítica
Roger Waters, 2002 Tour in The Flesh – Pavilhão Atlântico em Lisboa
para quem nunca teve a oportunidade de ver Pink Floyd ao vivo, e principalmente para quem não conhecia nada de Waters a solo, foi a surpresa da minha vida!!! Magnífico!! até hoje, o único concerto que me soou bem no Atlântico!
Robert Plant, 2002 – Aula Magna em Lisboa
lembro-me do som estar tão alto que até doía, mas depois de tapar os ouvidos com pedaços de lenço-de-papel (a primeira vez que me lembrei de tal coisa), o resto foi sempre a curtir; belo concerto!
Mafalda Veiga, 2002 – jardins do Hotel da Cartuxa em Évora
o ambiente e a acústica eram absolutamente esmagadores, ali na relva, entre o edifício do hotel e a muralha medieval; como sempre fui teimoso e algo preconceituoso, este concerto foi uma revelação fantástica porque só conhecia o tema “Pássaros do Sul” e fiquei completamente absorto durante todo o concerto, cheguei ao fim em estado de KO
21st Century Doors, 2003 – Pavilhão Atlântico em Lisboa
ganhei um prémio da Radio Comercial que consistia no seguinte: jantar à lorde, limousine até ao local, concerto em camarote vip, sessão fotográfica e de autógrafos com os músicos nos bastidores, limousine até ao hotel, noite no Sheraton; nada mau! O concerto foi uma coisa do outro mundo; o Krieger parecia um puto, o Manzarek estava a curtir como se não houvesse amanhã e o Ian fez um tributo memorável ao Jim Morrison sem desiludir ou desprestigiar; ficou para a história!
Maria João e Mário Laginha, 2005 – Feira de São João em Évora (Jardim Público)
não foi o primeiro concerto que vi deles, mas foi o melhor! A voz da Maria João é uma força da Natureza e o Laginha é um colosso no piano
Queen, 2005 – Estádio do Restelo
belíssimo concerto, pena que o John Deacon não queira participar nesta nova fase da banda; o Paul Rogers tem um vozeirão do camandro!
Dave Matthews Band, 2007 – Pavilhão Atlântico em Lisboa
um concerto completamente fora do normal que durou 3 fantásticas horas; pena o som ser tão mau! só quando voltei a ouvir o concerto em cd é que percebi o que ele dizia durante as músicas; uma banda do caralho!
Clã, 2008 – Teatro Garcia de Resende em Évora
depois de Roger Waters, este foi o melhor concerto que já vi… uma coisa sem explicação!!
Fato/Feto e The Ballis Band, 2008 – Arena de Évora
duas belíssimas bandas de Évora com um potencial incrível; faço-lhes publicidade sempre que tiver oportunidade. ;)
Extreme, 2008 – Pavilhão Atlântico em Lisboa
belo concerto!! mas lá está, mais uma vez tive de recorrer ao belo do lenço-de-papel porque não aguentava o volume
James Taylor 2009 – Hipódromo de Cascais
este ano não tive oportunidade de assistir a muitos concertos por causa do meu joelho e da recuperação da operação e no ano passado dei um número considerável de concertos com a minha banda (Kazoo Love Orchestra) que nem pude ver muitos outros concertos além das bandas que actuavam nos mesmos locais que nós, mas este serviu para preencher essa "falha"... foi o concerto que mais me tocou e o segundo que me levou às lágrimas. Foi uma coisa de outro universo! BRUTAL!!
Em Primeiríssimo lugar exequo no Top Dos Melhores Concertos de Sempre estão: Roger Waters, James Taylor, Dave Matthews Band, The Doors (entenda-se 21st Century Doors) e Clã. Não consigo colocar nenhum à frente ou atrás, apenas sei que estes estão acima de todos os outros a que assisti. Mas também, que importa!? O que verdadeiramente interessa é estar lá, seja bom ou mau, mas também se compreende que é difícil ver muita música ao vivo porque infelizmente neste país se gasta um balúrdio para ver concertos. É pena!
Ainda assim há muita coisa que nos passa ao lado em bares, cafés-concertos, anfi-teatros e auditórios um pouco por todo o país. Neste sábado passado vi um concerto muito interessante de uma banda da Biolorussia, os Gurzuf, que hoje voltaram a actuar nos Celeiros em Évora. Convém ir quando nos apercebemos que há alguma coisa que se possa revelar interessante e até surpreendente e não deixar de aceitar convites quando nos são propostos por gente que faz boa companhia.
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
Álbuns "revolucionários"
Ok, para começar já coloquei "revolucionários" entre aspas logo no título, eheh!
No seguimento do post anterior, lembrei-me de fazer o mesmo mas com álbuns. Para quem tiver paciência de ler e até comentar, criticando, claro está, irá ver que há ligações entre músicos/bandas do post anterior e os álbuns deste.
Atenção que não estão por ordem cronológica ou de preferência...
The Dark Side Of The Moon - simplesmente fabuloso, ao nível das melhores criações levadas a cabo pela própria Natureza
The Wall - logo depois vem este, que além de ter muita coisa boa em termos de música, é um verdadeiro marco histórico
Abbey Road - o melhor álbum dos Beatles, um dos primeiros álbuns conceptuais de sempre
White Album - o que dizer desta pérola, só que a coloco em 2º na lista de álbuns dos Beatles
News Of The World - para mim, o melhor álbum dos Queen que comporta 2 das suas melhores e mais abrangentes músicas em termos de qualidade e quantidade de estilos: "It's Late" e "Spread Your Wings And Fly"
Day at The Races - embora o "Bohemian Rhapsody" esteja no Night at The Opera, este álbum é melhor, mas há quem ache que se deva considerar os dois como um só, como os Queen queriam ter feito se não fosse a imposição da editora na altura
In Concert - o álbum mais carismático dos Doors e que nem sequer é um álbum, lol, passo a explicar... é uma compilação "live" de 3 prestações ao vivo da banda que já tinham saído em vinil: Absolutly Live, Alive She Cried e Live at The Hollywood Bowl; tive várias cópias feitas destes dois cd's porque se gastavam/riscavam nas festas em que os ouvíamos quase até à exaustão; outro álbum com o mesmo nome é o da Janis Joplin que também passou inúmeras vezes em festas
An American Prayer - o álbum mais simbólico dos Doors e nem sequer é creditado à banda... ehehe, mais um equívoco: é um álbum com gravações de narrações do Jim Morrison com música da banda; ainda hoje me faz muitas vezes companhia
Made in Japan - mais um álbum com performances ao vivo que se tornaram inesquecíveis, desta feita pelos Deep Purple
Pearl - um álbum fantástico da Janis Joplin, todos os temas são 5*!
Transformer - quanto a mim, o melhor álbum do Lou Reed e com um som impressionante; ainda vacilei entre este e o Berlin
Ok Computer - The Bends é bom, mas o Ok Computer é melhor!!
Waiting For The Punchline – um álbum fantástico de uma das minhas bandas preferidas, os Extreme
Jagged Little Pill - quando saiu, deu a volta à cabeça e à sensibilidade de muita gente, eu incluído
'Té Já - o álbum que me deu a conhecer o Jorge Palma
Very Sentimental e Mundo Catita - parecendo que não, Irmãos Catita foram muito importantes para mim porque, a par com Monty Python, marcaram o meu sentido de humor de forma irreversível e isso também aparece de forma patente na minha música
Thick as a Brick - um álbum conceptual de deixar a cara à banda!!
III - quanto a mim é o melhor álbum dos Chicago; aquele tema do poema é uma desconstrução mental assombrosa
Tapestry - um álbum fantástico da Carole King
Sweet Baby James - alguns dos melhores temas de James Taylor apareceram neste álbum
Teaser And The Firecat - belo álbum de Cat Stevens, antes de se passar do sentido, fugir de tudo e todos, passar anos incomunicável e voltar com o nome de Yusuf Islam; ganda maluco!
In The Flesh - podia ter escolhido o Amused To Death ou o The Pros And Cons Of Hitch-Hiking do Roger Waters como o melhor álbum, mas assim a escolha cai para os dois lados porque é a compilção de quase todos os temas num álbum ao vivo; vi este concerto no Pavilhão Atlântico... brutal!
Prenda Minha - como álbum de estúdio não me diz grande coisa, mas a versão ao vivo com o mesmo nome, e tendo visto o concerto no Coliseu, principalmente depois de mais de uma década sem o Caetano Veloso ter vindo a Portugal, é algo que mexe muito comigo
Stripped - um dos primeiros álbuns (Rolling Stones), a par com os MTV Unplugged de Eric Clapton e de Rod Stewart, a abrir-me a sensibilidade para as potencialidades do ambiente acústico, uma vez que na altura só queria era guitarradas e distorção
Desperado - os Eagles têm muita coisa boa, mas este é algo que fica para os anais
Fight For Your Mind - O Ben Harper tem muita coisa boa, mas este é o melhor e o que mais me tocou
The Best Of Bob Dylan - ok, ele tem "N" álbuns marcantes, mas sem dúvida que o melhor é mesmo compilar os seus temas mais característicos e, se possível, tocados por outras bandas! lol
August & Everything After - uma delicia de álbum, mas há outros também muito bons dos Counting Crows
Crash - estive muito indeciso entre este e o Under The Table And Dreaming, ambos da DMB, mas este é o que tem os temas "Crash Into Me" e "#41", por isso...
Early Recordings - este álbum ao vivo da Joan Osborne é um colosso e não faz propriamente sombra aos seus álbuns de estúdio, mas é sem dúvida o que eu mais gosto, muito por causa da sua versão do tema da Dusty Springfield ("Son Of a Preacher-Man")
24 Nighst - já tinha falado no Unplugged, mas este é o melhor dele
Tuesday Night Music Club - o primeiro de muitos bons álbuns de Sheryl Crow, sem dúvida o mais marcante
Chasing Daylight - o melhor entre muitos bons de Sister Hazel
Diamonds And Pearls - belíssimo álbum de Prince, mas ele também tem o The Love Symbol Album e o próprio Purple Rain
Bachelor No. 2 - o melhor da Aimee Mann, a par com a banda sonora do filme Magnólia
When The Pawn - é um colosso da Fiona Apple
Acoustic Extravaganza - álbum muito interessante da KT Tunstall, acústico de estúdio e sem o toque da MTV
Tatuagem - um álbum fantástico da Mafalda Veiga, alguém que eu admiro muito pela composição dos temas, mas também pela simplicidade na vida e no palco
No Need To Argue - não tanto pelo álbum em si (The Cranberries), mas pela altura em que entrou na minha vida e como me influenciou musicalmente, numa altura em que eu compunha e fazia arranjos de temas nos JusyBlazz
Kazoo - um álbum que mudou muita coisa em mim e a vários níveis (Clã); apaixonei-me por ele e com ele; a voz da Manuela Azevedo a cantar o tema "Problema de Expressão" ficará para sempre gravado na minha memória
Rock in Rio Douro - (GNR) um álbum de uma banda que aprecio mais pelo geral (músicas) do que pelo particular (letras)
Cocoon Crash - (K's Choice) uma verdadeira revolução na minha sensibilidade; os jogos de vozes são assombrosos!!
Circus - ui! que coisa fantástica que o Lenny Kravitz se lembrou de fazer
Magnólia - o álbum da Lúcia Moniz que me fez perceber que ainda um dia destes quero trabalhar com o Nuno Bettencourt na produção de um álbum de músicas minhas
Tempo - não era fácil escolher entre este e o Viagens de Pedro Abrunhosa, mas acho que este é mais maduro e tem mais qualidade
Out Of Time - belo álbum de R.E.M.
I've Been Expecting You - o Robbie Williams nunca mais foi o mesmo depois de se desligar de Guy Chambers, com muita pena minha
Abraxas - o melhor de Carlos Santana
Scream - além de fazer coisas fantásticas com os K's Choice, Sarah Bettens ainda se lembra de fazer esta pérola a solo
Achtung Baby - os U2 é uma banda que hoje em dia não posso nem ver... ichh!, mas este álbum está brutal
Vitalogy - talvez o melhor dos Pearl Jam
Back in Black - há qualquer coisa de extraordinário e libertador nas músicas dos ACDC e este álbum é o que electricidade traz ao mundo da música
Music For Nations - bela malha, este álbum de André Indiana!
These Days - os Bon Jovi têm tanto de bom como de piroso, mas eu gosto e adoro este álbum
Prolonging The Magic - quando ouvi um dia, quase por acaso, o tema "Sheep Go To Heaven" dos Cake, mal eu sabia que iria ter uma adoração por tudo o que eles fazem, este á o melhor álbum deles
Brothers in Arms - talvez o melhor dos Dire Straits
The Colour And The Shape - acho o melhor dos Foo Fighters
Dookie - (Green Day) quando saiu foi uma verdadeira injecção de adrenalina
Peasants, Pigs & Astronauts - o melhor dos Kula SHaker
O Monstro Precisa de Amigos - e a música portuguesa precisa de Ornatos Violeta!
Blood Sugar Sex Magik - o melhor dos Red Hot Chilli Peppers, assim a par com o Californication
Stoosh - tive dificuldade entre escolher este e o Post Orgasmic Chill dos Sunk Anansie
A Tribute To a Work in Progress - belo título e belo álbum dos Black Crowes
Dados Viciados - os Xutos são os Xutos!
Undiscovered - fantástico primeiro álbum de James Morrison
Mi Nina Lola - belo trabalho da Buika
La Revancha del Tango - Gotan Project é um projecto fantástico e o primeiro álbum continua a ser o melhor
Cinema - algo verdadeiramente transcendente criado por Rodrigo Leão
Lunas Rotas - bom álbum de Rosana
Pharmácia Ananáz - (Comme Restus) o melhor do rock pesado em Portugal
Simple Things - a par com "When it Falls", são dois belíssimos álbuns de Zero 7, uma banda que admiro muito
Agaetis Byrjun - os Sigur Ros fazem muito mais que música, criam verdadeiras paisagens musicais que me deixam verdadeiramente siderado; se não conhecem, deviam ir presos porque é um crime!!
Bullit - a melhor banda sonora original
Desperado - a melhor banda sonora tipo compilação
Dan in Real Life - recentemente vi este filme e conheci Sondre Lerche que é um músico de mão cheia e tem álbuns muito bons: Phantom Punch, por exemplo
Where The Light is, Live in Los Angeles - é um álbum ao vivo de John Mayer que me deixa ko!
The Gabe Dixon Band - entrou directamente para os tops assim que o experienciei auditiva e sensivelmente
No seguimento do post anterior, lembrei-me de fazer o mesmo mas com álbuns. Para quem tiver paciência de ler e até comentar, criticando, claro está, irá ver que há ligações entre músicos/bandas do post anterior e os álbuns deste.
Atenção que não estão por ordem cronológica ou de preferência...
The Dark Side Of The Moon - simplesmente fabuloso, ao nível das melhores criações levadas a cabo pela própria Natureza
The Wall - logo depois vem este, que além de ter muita coisa boa em termos de música, é um verdadeiro marco histórico
Abbey Road - o melhor álbum dos Beatles, um dos primeiros álbuns conceptuais de sempre
White Album - o que dizer desta pérola, só que a coloco em 2º na lista de álbuns dos Beatles
News Of The World - para mim, o melhor álbum dos Queen que comporta 2 das suas melhores e mais abrangentes músicas em termos de qualidade e quantidade de estilos: "It's Late" e "Spread Your Wings And Fly"
Day at The Races - embora o "Bohemian Rhapsody" esteja no Night at The Opera, este álbum é melhor, mas há quem ache que se deva considerar os dois como um só, como os Queen queriam ter feito se não fosse a imposição da editora na altura
In Concert - o álbum mais carismático dos Doors e que nem sequer é um álbum, lol, passo a explicar... é uma compilação "live" de 3 prestações ao vivo da banda que já tinham saído em vinil: Absolutly Live, Alive She Cried e Live at The Hollywood Bowl; tive várias cópias feitas destes dois cd's porque se gastavam/riscavam nas festas em que os ouvíamos quase até à exaustão; outro álbum com o mesmo nome é o da Janis Joplin que também passou inúmeras vezes em festas
An American Prayer - o álbum mais simbólico dos Doors e nem sequer é creditado à banda... ehehe, mais um equívoco: é um álbum com gravações de narrações do Jim Morrison com música da banda; ainda hoje me faz muitas vezes companhia
Made in Japan - mais um álbum com performances ao vivo que se tornaram inesquecíveis, desta feita pelos Deep Purple
Pearl - um álbum fantástico da Janis Joplin, todos os temas são 5*!
Transformer - quanto a mim, o melhor álbum do Lou Reed e com um som impressionante; ainda vacilei entre este e o Berlin
Ok Computer - The Bends é bom, mas o Ok Computer é melhor!!
Waiting For The Punchline – um álbum fantástico de uma das minhas bandas preferidas, os Extreme
Jagged Little Pill - quando saiu, deu a volta à cabeça e à sensibilidade de muita gente, eu incluído
'Té Já - o álbum que me deu a conhecer o Jorge Palma
Very Sentimental e Mundo Catita - parecendo que não, Irmãos Catita foram muito importantes para mim porque, a par com Monty Python, marcaram o meu sentido de humor de forma irreversível e isso também aparece de forma patente na minha música
Thick as a Brick - um álbum conceptual de deixar a cara à banda!!
III - quanto a mim é o melhor álbum dos Chicago; aquele tema do poema é uma desconstrução mental assombrosa
Tapestry - um álbum fantástico da Carole King
Sweet Baby James - alguns dos melhores temas de James Taylor apareceram neste álbum
Teaser And The Firecat - belo álbum de Cat Stevens, antes de se passar do sentido, fugir de tudo e todos, passar anos incomunicável e voltar com o nome de Yusuf Islam; ganda maluco!
In The Flesh - podia ter escolhido o Amused To Death ou o The Pros And Cons Of Hitch-Hiking do Roger Waters como o melhor álbum, mas assim a escolha cai para os dois lados porque é a compilção de quase todos os temas num álbum ao vivo; vi este concerto no Pavilhão Atlântico... brutal!
Prenda Minha - como álbum de estúdio não me diz grande coisa, mas a versão ao vivo com o mesmo nome, e tendo visto o concerto no Coliseu, principalmente depois de mais de uma década sem o Caetano Veloso ter vindo a Portugal, é algo que mexe muito comigo
Stripped - um dos primeiros álbuns (Rolling Stones), a par com os MTV Unplugged de Eric Clapton e de Rod Stewart, a abrir-me a sensibilidade para as potencialidades do ambiente acústico, uma vez que na altura só queria era guitarradas e distorção
Desperado - os Eagles têm muita coisa boa, mas este é algo que fica para os anais
Fight For Your Mind - O Ben Harper tem muita coisa boa, mas este é o melhor e o que mais me tocou
The Best Of Bob Dylan - ok, ele tem "N" álbuns marcantes, mas sem dúvida que o melhor é mesmo compilar os seus temas mais característicos e, se possível, tocados por outras bandas! lol
August & Everything After - uma delicia de álbum, mas há outros também muito bons dos Counting Crows
Crash - estive muito indeciso entre este e o Under The Table And Dreaming, ambos da DMB, mas este é o que tem os temas "Crash Into Me" e "#41", por isso...
Early Recordings - este álbum ao vivo da Joan Osborne é um colosso e não faz propriamente sombra aos seus álbuns de estúdio, mas é sem dúvida o que eu mais gosto, muito por causa da sua versão do tema da Dusty Springfield ("Son Of a Preacher-Man")
24 Nighst - já tinha falado no Unplugged, mas este é o melhor dele
Tuesday Night Music Club - o primeiro de muitos bons álbuns de Sheryl Crow, sem dúvida o mais marcante
Chasing Daylight - o melhor entre muitos bons de Sister Hazel
Diamonds And Pearls - belíssimo álbum de Prince, mas ele também tem o The Love Symbol Album e o próprio Purple Rain
Bachelor No. 2 - o melhor da Aimee Mann, a par com a banda sonora do filme Magnólia
When The Pawn - é um colosso da Fiona Apple
Acoustic Extravaganza - álbum muito interessante da KT Tunstall, acústico de estúdio e sem o toque da MTV
Tatuagem - um álbum fantástico da Mafalda Veiga, alguém que eu admiro muito pela composição dos temas, mas também pela simplicidade na vida e no palco
No Need To Argue - não tanto pelo álbum em si (The Cranberries), mas pela altura em que entrou na minha vida e como me influenciou musicalmente, numa altura em que eu compunha e fazia arranjos de temas nos JusyBlazz
Kazoo - um álbum que mudou muita coisa em mim e a vários níveis (Clã); apaixonei-me por ele e com ele; a voz da Manuela Azevedo a cantar o tema "Problema de Expressão" ficará para sempre gravado na minha memória
Rock in Rio Douro - (GNR) um álbum de uma banda que aprecio mais pelo geral (músicas) do que pelo particular (letras)
Cocoon Crash - (K's Choice) uma verdadeira revolução na minha sensibilidade; os jogos de vozes são assombrosos!!
Circus - ui! que coisa fantástica que o Lenny Kravitz se lembrou de fazer
Magnólia - o álbum da Lúcia Moniz que me fez perceber que ainda um dia destes quero trabalhar com o Nuno Bettencourt na produção de um álbum de músicas minhas
Tempo - não era fácil escolher entre este e o Viagens de Pedro Abrunhosa, mas acho que este é mais maduro e tem mais qualidade
Out Of Time - belo álbum de R.E.M.
I've Been Expecting You - o Robbie Williams nunca mais foi o mesmo depois de se desligar de Guy Chambers, com muita pena minha
Abraxas - o melhor de Carlos Santana
Scream - além de fazer coisas fantásticas com os K's Choice, Sarah Bettens ainda se lembra de fazer esta pérola a solo
Achtung Baby - os U2 é uma banda que hoje em dia não posso nem ver... ichh!, mas este álbum está brutal
Vitalogy - talvez o melhor dos Pearl Jam
Back in Black - há qualquer coisa de extraordinário e libertador nas músicas dos ACDC e este álbum é o que electricidade traz ao mundo da música
Music For Nations - bela malha, este álbum de André Indiana!
These Days - os Bon Jovi têm tanto de bom como de piroso, mas eu gosto e adoro este álbum
Prolonging The Magic - quando ouvi um dia, quase por acaso, o tema "Sheep Go To Heaven" dos Cake, mal eu sabia que iria ter uma adoração por tudo o que eles fazem, este á o melhor álbum deles
Brothers in Arms - talvez o melhor dos Dire Straits
The Colour And The Shape - acho o melhor dos Foo Fighters
Dookie - (Green Day) quando saiu foi uma verdadeira injecção de adrenalina
Peasants, Pigs & Astronauts - o melhor dos Kula SHaker
O Monstro Precisa de Amigos - e a música portuguesa precisa de Ornatos Violeta!
Blood Sugar Sex Magik - o melhor dos Red Hot Chilli Peppers, assim a par com o Californication
Stoosh - tive dificuldade entre escolher este e o Post Orgasmic Chill dos Sunk Anansie
A Tribute To a Work in Progress - belo título e belo álbum dos Black Crowes
Dados Viciados - os Xutos são os Xutos!
Undiscovered - fantástico primeiro álbum de James Morrison
Mi Nina Lola - belo trabalho da Buika
La Revancha del Tango - Gotan Project é um projecto fantástico e o primeiro álbum continua a ser o melhor
Cinema - algo verdadeiramente transcendente criado por Rodrigo Leão
Lunas Rotas - bom álbum de Rosana
Pharmácia Ananáz - (Comme Restus) o melhor do rock pesado em Portugal
Simple Things - a par com "When it Falls", são dois belíssimos álbuns de Zero 7, uma banda que admiro muito
Agaetis Byrjun - os Sigur Ros fazem muito mais que música, criam verdadeiras paisagens musicais que me deixam verdadeiramente siderado; se não conhecem, deviam ir presos porque é um crime!!
Bullit - a melhor banda sonora original
Desperado - a melhor banda sonora tipo compilação
Dan in Real Life - recentemente vi este filme e conheci Sondre Lerche que é um músico de mão cheia e tem álbuns muito bons: Phantom Punch, por exemplo
Where The Light is, Live in Los Angeles - é um álbum ao vivo de John Mayer que me deixa ko!
The Gabe Dixon Band - entrou directamente para os tops assim que o experienciei auditiva e sensivelmente
terça-feira, 10 de novembro de 2009
Revolução musical senciente
Hoje deixo-vos uma listagem de bandas e projectos musicais, clássicos e contemporâneos, que revolucionaram a minha sensibilidade musical como melómano, assim como músico e compositor. A lista está feita segundo o critério “revolução musical senciente” e não tanto por gosto ou preferência. Digamos que foram músicos e bandas que mudaram a minha forma de sentir e fazer música e fizeram de mim, em parte, aquilo que sou hoje como pessoa.
(por ordem cronológica de experiência e conhecimento, do mais recente para o mais antigo)
The Beatles - acho que foi o meu primeiro contacto com a música, melodias e canções
James Taylor - a primeira vez que me deu vontade de cantar foi ao som do “You Got a Friend” (Carol King); Beatles e James Taylor são as grandes referências que guardo da minha mãe em termos de música, a grande maioria veio através do meu pai
Simon & Garfunkel - a minha primeira experiência com vozes
The Beach Boys - um amigo dos meus pais ofereceu-me um cassete porque eu adorei e lembro-me de ficar horas a ouvir as músicas no carro dos meus pais com o meu primo quando íamos à pesca ou acampar, tinham de nos tirar de lá porque gastávamos a bateria do carro
The Eagles - a par com os Beatles, Simon&Garfunkel e os Beach Boys, marcaram profundamente a minha forma de cantar e conjugar vozes para sempre
Queen - o meu primeiro contacto com o rock
Pink Floyd - reacção de estranheza: umas coisas soavam lindamente e outras pura e simplesmente não gostava… porque não percebia, claro!
Eric Clapton - introdução aos Blues, primeira experiência com uma guitarra aos 14 anos
Resistência - das primeiras experiências com a guitarra sozinho, passei para as Jams com amigos nos intervalos da escola secundária
Guns N’ Roses - mais uma banda que me fez evoluir na guitarra, juntamente com os amigos da altura, a par com AC/DC e outras do género
Janis Joplin - foi com ela que veio a vontade de fazer uma banda e tocar ao vivo num palco; fiquei encantado com a versão que ela tinha de Summertime
The Doors - começaram os devaneios, as primeiras bebedeiras, experiências com instrumentos e não só; despertaram-me para o fantástico som do Hammond
Paul Simon - por mera parvoeira, deixei para bem mais tarde a vontade de conhecer o trabalho dele a solo; despertou-me para a escrita de canções
Bob Dylan - mais um músico que me ajudou a levar a minha escrita de canções para outros meandros e abriu a minha sensibilidade para o fenómeno das versões: os seus temas são sempre melhores quando tocados e cantados por outras bandas. lol
Jethro Tull - o album "Catfish Rising" abriu-me a pestana para certos pormenores no Rock que me tinham escapado e o "Thick as a Brick", que viria a conhecer algum tempo mais tarde, deixou-me completamente ko; incrível a forma como trazem a música clássica para o Rock de uma forma tão bem conseguida e deliciosa
Chicago - uma banda que me foi apresentada com alguma insistência por parte do meu pai; ele adorava Chicago e Frank Zappa, que para mim soavam quase "mal", mas lá acabei por entender que a dissonância também faz parte da música e que pode interagir de forma impressionante com a melodia fazendo coisas incríveis; nesta altura voltei a ouvir Queen e Pink Floyd de outra forma e abri a minha mente para um admirável mundo novo!!
Miles Davis - a minha primeira experiência no mundo do Jazz... marado!
Harry Connick Jr. - a minha segunda visita ao mundo do Jazz, desta vez ligeiramente mais comercial mas também melódico e “comestível”! lol
Sarah Vaughan - fez-me crescer a vontade de cantar Jazz; tem uma voz impressionante!; aqueceu muitas noites de inverno, algumas com companhia à luz de velas e lareiras, com almofadas à mistura, e precipitou-me na invenção do termo "música para ouvir em dias de chuva", que viria a ser o início do meu projecto "Music By Mood"
Dexter Gordon - quando eu ganhei a pancada de tocar saxofone
Stevie Ray Vaughan - o primeiro virtuoso que admirei, e logo quem!
Blues Brothers - vi o primeiro filme sobre eles e voltei a apaixonar-me pelos Blues como um fantástico legado da humanidade que deve sempre ser preservado; nesta altura, Blues era o que se tocava sempre nas Jams com outros músicos e a malta já se cansava, mas bem tocados e com metais, é algo de fantástico!
Sheryl Crow - uma mais-valia no mundo Pop em termos de composição, vocalizações e arranjos de vozes; apaixonei-me por vozes femininas e pelo Country
Jorge Palma - é, sem dúvida, a minha maior referência na música portuguesa; despertou-me para o outros compositores como o Sérgio Godinho (cuja música era difícil de "aceitar" por ser densa) e os Trovante
Extreme - depois dos Guns, foi a experiência com o rock pesado que mais me marcou; foi quando ganhei a vontade de tocar e ter uma bateria; o Nuno Bettencourt é um virtuoso na guitarra, nos arranjos vocais, nas orquestrações e na produção de álbuns que admiro muito
Aerosmith - mais uma banda que me marcou pela presença em palco, pelas músicas e pelos arranjos e orquestrações; foi a primeira vez que dei atenção a este pormenor muito pela saturação, no bom sentido, que eles aplicavam aos temas em termos de produção; costumava dizer que era impossível acrescentar fosse o que fosse a cada tema de estúdio; foi a primeira vez que dei atenção a um videoclip: a Liv Tyler marcou, de forma indelével e irreversível, a minha sensibilidade e gosto em relação ao sexo oposto, foi quando eu percebi que gostava mais das morenas (lol); uma das namoradas que mais me marcaram era quase igual
Radiohead - depois de os ouvir, nada mais seria igual! O Creep libertou-me de uma forma que não consigo sequer começar a explicar
Lenny Kravitz - levou-me para o mundo do Soul com o álbum "Circus", onde vim a conhecer nomes como Otis Redding, Ray Charles, Solomon Burke, Wilson Pickett, The Foundations, entre muitos outros; além do Soul, abriu-me as portas para o Funk e para Prince, James Brown, Bill Withers, etc.
Alanis Morissette - quando saiu o álbum "Jagged Little Pill" foi um marco musical
Counting Crows - a forma como apresentam os seus temas originais, IndiePop com incursões pelo Folk e Jazz, marcou a maneira como passei a compor as minhas músicas
Dave Matthews Band - uma verdadeira revolução na forma como abordavam as actuações ao vivo: músicas extensas, concertos em que os músicos se voltam para si e se divertem numa espécie de comunhão espontânea e volátil, como acontece no Jazz, para, então, entreter o público; cada concerto é uma verdadeira pérola
Pedro Abrunhosa - quando apareceu em 1994, foi um desatino! Reeducou a minha paixão pela música portuguesa de uma forma incrivelmente intensa; fórmula perfeita de combinar Jazz, Pop e Rock. O primeiro concerto que vi dele com os Bandemóneo foi brutal!
Ben Harper - uma nova forma de fazer música de intervenção; outra voz masculina que me fascinou na forma e no jeito de cantar; a par com Jeff Buckley e David Growl, influenciou a minha educação musical como cantor
K's Choice - um colosso em termos de composição Pop e arranjos vocais. Algo de verdadeiramente avassalador para a minha sensibilidade
Kula Shaker - uma das bandas que mais me impressiona na forma como misturam e acrescentam Wolrd Music e coisas étnicas aos seus temas de Rock
Porcupine Tree - uma revolução na forma de fazer Rock Progressivo e Rock SInfónico
Sister Hazel - costumo dizer que são a versão de verão dos Counting Crows; vieram trazer um boom incrível à minha capacidade de compor e fazer músicas; depois deles, passei a fazer por volta de 20 temas por ano... hoje em dia o número aumentou e a qualidade também
Ornatos Violeta - fizeram-me voltar ao Rock de forma intensa, como já não sentia há alguns anos; o Manuel Cruz é um colosso na escrita!!
Aimee Mann - depois de ver o filme Magnólia, decidi conhecer a sua obra; grande influência em termos de composição, adoro a forma como cola as referências clássicas
Clã - a minha escolha como banda portuguesa de referência; são do melhor que há em palco, em vários tipos e formas de actuação, a compor em português (com a ajuda do T, do Sérgio Godinho, e outros) e a fazer versões... ui, a fazerem versões são um colosso!
Jamie Cullum - quando apareceu, fez explodir a forma como o Jazz chega ao público de massas (a par com a Norah Jones, Diana Krall e o Michael Bublé); as suas versões de temas do Jimi Hendrix ou dos Radiohead, bem como de vários standards de Jazz, trouxeram muita frescura ao mundo da música
Norah Jones - chamou o Pop, o Folk e o Country para o mundo do Jazz; tem uma voz perfeita e adoro o som do Rhodes nas suas músicas
André Indiana - a prova que se consegue ainda hoje fazer rock clássico de forma original e sem desrespeitar o que já existe; foi um prazer abrir um dos seus concertos com WHY em 2005
Pato Fu - uma surpresa interessante do outro lado do oceano; o que têm de bom, é de facto muito bom, e o que têm de menos bom não me chateia minimamente; banda de referência a par com os Skank e outros
John Mayer - trouxe uma percepção diferente do que pode ser um concerto, noutro tipo de ambiente, diferente da DMB, e de que vale a pena continuar a apostar nas minhas músicas originais enquanto as vou misturando com covers na Kazoo Love Orchestra
KT Tunstall - trouxe-me tanta coisa interessante... o seu álbum "Acoustic Extravanganza" é uma pérola!
Sondre Lerche - depois de ver o filme "Dan in Real Life", fiquei encantado com a música deste tipo; gosto da forma como mistura coisas de forma original
Joe Purdy - a sensibilidade em pessoa; mostra-me como a música pode ser simples e complexa ao mesmo tempo, algo que por vezes os músicos esquecem ou deixam de lado; ponho Damien Rice, Martin Sexton e Amos Lee na mesma categoria
The Gabe Dixon Band - talvez o som que mais se assemelhe, em termos instrumentais, ao que eu quero que seja a minha banda; não me incomoda nada que já existam!
Como é óbvio, deixei de fora muitos nomes de músicos, interpretes bandas e projectos musicais porque seria quase uma tarefa para durar anos ou até impossível de realizar. Assim, fiz a compilação que a minha memória permitiu em tempo útil.
Agora em jeito de adjuntamento sem rei nem roque (retirados os nomes que já referi):
- bandas e músicos que me dizem muito e não me apetece explicar porquê (lol):
Dire Straits, Supertramp, Crosby, Stills, Nash & Young, Deep Purple, Led Zeppelin, The Fleetwood Mac, Yes, The Who, Irmãos Catita, Pluto, Blasted Mechanism, Portishead, Sigur Rós, Pomplamoose, The Cardigans, Oasis, The Black Crowes, Tito & Tarantula, Xutos & Pontapés, Ladysmith Black Mambazo, Zero 7, Green Day, Skunk Anansie, Fiona Apple, Cat Stevens, Joan Osborne, Rui Veloso, Rita Lee, Jacques Brel, Gilbert Bécaud, Georges Brassens, Léo Ferré, Mafalda Veiga, Susana Félix, Tiago Bettencourt, Tori Amos, Mário Laginha, Joe Cocker, Sting, Bob Marley, Jimi Hendrix, James Morrison, Robbie Williams
- compositores que mexem comigo:
Roger Waters, Lou Reed, Thom Yorke, Mark Knopfler, Tom Waits, Caetano Veloso, Chico Buarque, Djavan, Prince, Stevie Wonder, Van Morrison, Bryan Adams, Beethoven, Verdi, Astor Piazzolla, Rodrigo Leão
- vozes femininas que me impressionam (não sejam preconceituosos, ok!?): Joss Stone, Christina Aguillera, Whitney Houston, Mariah Carey, Beyoncé Knowels, Celine Dion (mais a cantar em francês), Sara Tavares, Sheryl Crow, Julianne Hough, Taylor Swift, Faith Hill, Brandi Carlile, as Dixie Chicks, Sarah Vaughan, Ella Fitzgerald, Etta James, Aretha Franklin, Maria João, Buika, Maria Rita
- vozes masculinas que me impressionam: Freddie Mercury, Bobby McFerrin, Michael Bublé, Harry Connick Jr., David Growl, Ben Harper, Stephen Tyler, Prince, Jeff Buckley, Brian Johnson, Manuel João Vieira, Francisco Menezes
Mesmo que vos pareça estranho, entediante ou fora de contexto e não apreciem este post, nem vos passa pela cabeça o prazer que deu a escrevê-lo! Nem imaginava, de início, no que viria a dar e as recordações deliciosas que me traria à memória presente. Fantástico! Qualquer dia faço um sobre cinema e talvez outras artes também...
(por ordem cronológica de experiência e conhecimento, do mais recente para o mais antigo)
The Beatles - acho que foi o meu primeiro contacto com a música, melodias e canções
James Taylor - a primeira vez que me deu vontade de cantar foi ao som do “You Got a Friend” (Carol King); Beatles e James Taylor são as grandes referências que guardo da minha mãe em termos de música, a grande maioria veio através do meu pai
Simon & Garfunkel - a minha primeira experiência com vozes
The Beach Boys - um amigo dos meus pais ofereceu-me um cassete porque eu adorei e lembro-me de ficar horas a ouvir as músicas no carro dos meus pais com o meu primo quando íamos à pesca ou acampar, tinham de nos tirar de lá porque gastávamos a bateria do carro
The Eagles - a par com os Beatles, Simon&Garfunkel e os Beach Boys, marcaram profundamente a minha forma de cantar e conjugar vozes para sempre
Queen - o meu primeiro contacto com o rock
Pink Floyd - reacção de estranheza: umas coisas soavam lindamente e outras pura e simplesmente não gostava… porque não percebia, claro!
Eric Clapton - introdução aos Blues, primeira experiência com uma guitarra aos 14 anos
Resistência - das primeiras experiências com a guitarra sozinho, passei para as Jams com amigos nos intervalos da escola secundária
Guns N’ Roses - mais uma banda que me fez evoluir na guitarra, juntamente com os amigos da altura, a par com AC/DC e outras do género
Janis Joplin - foi com ela que veio a vontade de fazer uma banda e tocar ao vivo num palco; fiquei encantado com a versão que ela tinha de Summertime
The Doors - começaram os devaneios, as primeiras bebedeiras, experiências com instrumentos e não só; despertaram-me para o fantástico som do Hammond
Paul Simon - por mera parvoeira, deixei para bem mais tarde a vontade de conhecer o trabalho dele a solo; despertou-me para a escrita de canções
Bob Dylan - mais um músico que me ajudou a levar a minha escrita de canções para outros meandros e abriu a minha sensibilidade para o fenómeno das versões: os seus temas são sempre melhores quando tocados e cantados por outras bandas. lol
Jethro Tull - o album "Catfish Rising" abriu-me a pestana para certos pormenores no Rock que me tinham escapado e o "Thick as a Brick", que viria a conhecer algum tempo mais tarde, deixou-me completamente ko; incrível a forma como trazem a música clássica para o Rock de uma forma tão bem conseguida e deliciosa
Chicago - uma banda que me foi apresentada com alguma insistência por parte do meu pai; ele adorava Chicago e Frank Zappa, que para mim soavam quase "mal", mas lá acabei por entender que a dissonância também faz parte da música e que pode interagir de forma impressionante com a melodia fazendo coisas incríveis; nesta altura voltei a ouvir Queen e Pink Floyd de outra forma e abri a minha mente para um admirável mundo novo!!
Miles Davis - a minha primeira experiência no mundo do Jazz... marado!
Harry Connick Jr. - a minha segunda visita ao mundo do Jazz, desta vez ligeiramente mais comercial mas também melódico e “comestível”! lol
Sarah Vaughan - fez-me crescer a vontade de cantar Jazz; tem uma voz impressionante!; aqueceu muitas noites de inverno, algumas com companhia à luz de velas e lareiras, com almofadas à mistura, e precipitou-me na invenção do termo "música para ouvir em dias de chuva", que viria a ser o início do meu projecto "Music By Mood"
Dexter Gordon - quando eu ganhei a pancada de tocar saxofone
Stevie Ray Vaughan - o primeiro virtuoso que admirei, e logo quem!
Blues Brothers - vi o primeiro filme sobre eles e voltei a apaixonar-me pelos Blues como um fantástico legado da humanidade que deve sempre ser preservado; nesta altura, Blues era o que se tocava sempre nas Jams com outros músicos e a malta já se cansava, mas bem tocados e com metais, é algo de fantástico!
Sheryl Crow - uma mais-valia no mundo Pop em termos de composição, vocalizações e arranjos de vozes; apaixonei-me por vozes femininas e pelo Country
Jorge Palma - é, sem dúvida, a minha maior referência na música portuguesa; despertou-me para o outros compositores como o Sérgio Godinho (cuja música era difícil de "aceitar" por ser densa) e os Trovante
Extreme - depois dos Guns, foi a experiência com o rock pesado que mais me marcou; foi quando ganhei a vontade de tocar e ter uma bateria; o Nuno Bettencourt é um virtuoso na guitarra, nos arranjos vocais, nas orquestrações e na produção de álbuns que admiro muito
Aerosmith - mais uma banda que me marcou pela presença em palco, pelas músicas e pelos arranjos e orquestrações; foi a primeira vez que dei atenção a este pormenor muito pela saturação, no bom sentido, que eles aplicavam aos temas em termos de produção; costumava dizer que era impossível acrescentar fosse o que fosse a cada tema de estúdio; foi a primeira vez que dei atenção a um videoclip: a Liv Tyler marcou, de forma indelével e irreversível, a minha sensibilidade e gosto em relação ao sexo oposto, foi quando eu percebi que gostava mais das morenas (lol); uma das namoradas que mais me marcaram era quase igual
Radiohead - depois de os ouvir, nada mais seria igual! O Creep libertou-me de uma forma que não consigo sequer começar a explicar
Lenny Kravitz - levou-me para o mundo do Soul com o álbum "Circus", onde vim a conhecer nomes como Otis Redding, Ray Charles, Solomon Burke, Wilson Pickett, The Foundations, entre muitos outros; além do Soul, abriu-me as portas para o Funk e para Prince, James Brown, Bill Withers, etc.
Alanis Morissette - quando saiu o álbum "Jagged Little Pill" foi um marco musical
Counting Crows - a forma como apresentam os seus temas originais, IndiePop com incursões pelo Folk e Jazz, marcou a maneira como passei a compor as minhas músicas
Dave Matthews Band - uma verdadeira revolução na forma como abordavam as actuações ao vivo: músicas extensas, concertos em que os músicos se voltam para si e se divertem numa espécie de comunhão espontânea e volátil, como acontece no Jazz, para, então, entreter o público; cada concerto é uma verdadeira pérola
Pedro Abrunhosa - quando apareceu em 1994, foi um desatino! Reeducou a minha paixão pela música portuguesa de uma forma incrivelmente intensa; fórmula perfeita de combinar Jazz, Pop e Rock. O primeiro concerto que vi dele com os Bandemóneo foi brutal!
Ben Harper - uma nova forma de fazer música de intervenção; outra voz masculina que me fascinou na forma e no jeito de cantar; a par com Jeff Buckley e David Growl, influenciou a minha educação musical como cantor
K's Choice - um colosso em termos de composição Pop e arranjos vocais. Algo de verdadeiramente avassalador para a minha sensibilidade
Kula Shaker - uma das bandas que mais me impressiona na forma como misturam e acrescentam Wolrd Music e coisas étnicas aos seus temas de Rock
Porcupine Tree - uma revolução na forma de fazer Rock Progressivo e Rock SInfónico
Sister Hazel - costumo dizer que são a versão de verão dos Counting Crows; vieram trazer um boom incrível à minha capacidade de compor e fazer músicas; depois deles, passei a fazer por volta de 20 temas por ano... hoje em dia o número aumentou e a qualidade também
Ornatos Violeta - fizeram-me voltar ao Rock de forma intensa, como já não sentia há alguns anos; o Manuel Cruz é um colosso na escrita!!
Aimee Mann - depois de ver o filme Magnólia, decidi conhecer a sua obra; grande influência em termos de composição, adoro a forma como cola as referências clássicas
Clã - a minha escolha como banda portuguesa de referência; são do melhor que há em palco, em vários tipos e formas de actuação, a compor em português (com a ajuda do T, do Sérgio Godinho, e outros) e a fazer versões... ui, a fazerem versões são um colosso!
Jamie Cullum - quando apareceu, fez explodir a forma como o Jazz chega ao público de massas (a par com a Norah Jones, Diana Krall e o Michael Bublé); as suas versões de temas do Jimi Hendrix ou dos Radiohead, bem como de vários standards de Jazz, trouxeram muita frescura ao mundo da música
Norah Jones - chamou o Pop, o Folk e o Country para o mundo do Jazz; tem uma voz perfeita e adoro o som do Rhodes nas suas músicas
André Indiana - a prova que se consegue ainda hoje fazer rock clássico de forma original e sem desrespeitar o que já existe; foi um prazer abrir um dos seus concertos com WHY em 2005
Pato Fu - uma surpresa interessante do outro lado do oceano; o que têm de bom, é de facto muito bom, e o que têm de menos bom não me chateia minimamente; banda de referência a par com os Skank e outros
John Mayer - trouxe uma percepção diferente do que pode ser um concerto, noutro tipo de ambiente, diferente da DMB, e de que vale a pena continuar a apostar nas minhas músicas originais enquanto as vou misturando com covers na Kazoo Love Orchestra
KT Tunstall - trouxe-me tanta coisa interessante... o seu álbum "Acoustic Extravanganza" é uma pérola!
Sondre Lerche - depois de ver o filme "Dan in Real Life", fiquei encantado com a música deste tipo; gosto da forma como mistura coisas de forma original
Joe Purdy - a sensibilidade em pessoa; mostra-me como a música pode ser simples e complexa ao mesmo tempo, algo que por vezes os músicos esquecem ou deixam de lado; ponho Damien Rice, Martin Sexton e Amos Lee na mesma categoria
The Gabe Dixon Band - talvez o som que mais se assemelhe, em termos instrumentais, ao que eu quero que seja a minha banda; não me incomoda nada que já existam!
Como é óbvio, deixei de fora muitos nomes de músicos, interpretes bandas e projectos musicais porque seria quase uma tarefa para durar anos ou até impossível de realizar. Assim, fiz a compilação que a minha memória permitiu em tempo útil.
Agora em jeito de adjuntamento sem rei nem roque (retirados os nomes que já referi):
- bandas e músicos que me dizem muito e não me apetece explicar porquê (lol):
Dire Straits, Supertramp, Crosby, Stills, Nash & Young, Deep Purple, Led Zeppelin, The Fleetwood Mac, Yes, The Who, Irmãos Catita, Pluto, Blasted Mechanism, Portishead, Sigur Rós, Pomplamoose, The Cardigans, Oasis, The Black Crowes, Tito & Tarantula, Xutos & Pontapés, Ladysmith Black Mambazo, Zero 7, Green Day, Skunk Anansie, Fiona Apple, Cat Stevens, Joan Osborne, Rui Veloso, Rita Lee, Jacques Brel, Gilbert Bécaud, Georges Brassens, Léo Ferré, Mafalda Veiga, Susana Félix, Tiago Bettencourt, Tori Amos, Mário Laginha, Joe Cocker, Sting, Bob Marley, Jimi Hendrix, James Morrison, Robbie Williams
- compositores que mexem comigo:
Roger Waters, Lou Reed, Thom Yorke, Mark Knopfler, Tom Waits, Caetano Veloso, Chico Buarque, Djavan, Prince, Stevie Wonder, Van Morrison, Bryan Adams, Beethoven, Verdi, Astor Piazzolla, Rodrigo Leão
- vozes femininas que me impressionam (não sejam preconceituosos, ok!?): Joss Stone, Christina Aguillera, Whitney Houston, Mariah Carey, Beyoncé Knowels, Celine Dion (mais a cantar em francês), Sara Tavares, Sheryl Crow, Julianne Hough, Taylor Swift, Faith Hill, Brandi Carlile, as Dixie Chicks, Sarah Vaughan, Ella Fitzgerald, Etta James, Aretha Franklin, Maria João, Buika, Maria Rita
- vozes masculinas que me impressionam: Freddie Mercury, Bobby McFerrin, Michael Bublé, Harry Connick Jr., David Growl, Ben Harper, Stephen Tyler, Prince, Jeff Buckley, Brian Johnson, Manuel João Vieira, Francisco Menezes
Mesmo que vos pareça estranho, entediante ou fora de contexto e não apreciem este post, nem vos passa pela cabeça o prazer que deu a escrevê-lo! Nem imaginava, de início, no que viria a dar e as recordações deliciosas que me traria à memória presente. Fantástico! Qualquer dia faço um sobre cinema e talvez outras artes também...
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
Lieutenant Dan
Porque é que na América todos os tenentes do exército se chamam “Lou”?
(esta tem direitos de autor, foi inventada pelo meu irmão ou ele ouviu em algum lado, seja como for, está a coisa devidamente autorizada…)
(esta tem direitos de autor, foi inventada pelo meu irmão ou ele ouviu em algum lado, seja como for, está a coisa devidamente autorizada…)
sábado, 7 de novembro de 2009
Tempo, relações e peidas reais
Pegando num comentário que deixei no blog da Cristal, achei por bem criar um novo post para serrar presunto e partir alguma brita, que é como quem diz, abrir as hostilidades em termos de brainstorming virtual à volta do tema...
Nesta fase da vida em que me encontro, e nisto de certo que não estou sozinho, acabo por passar algum tempo a sós e isso levanta algumas questões. Quando não é a mim mesmo, são amigos e familiares que me abordam com dicas e conselhos sobre o tema "relações". Por um lado temos o provérbio sempre válido que diz que "mais vale só, que mal acompanhado", por outro lado temos a voz da experiência de pessoas mais velhas que referem que mais vale mal acompanhado que só. Sendo assim, em que é que ficamos!?
Quer estejamos sozinhos ou acompanhados, devemos sempre tentar estar o mais confortáveis possível e não falo apenas sobre o local onde sentamos e encostamos a real peida e os costados, mas sim lembrar que quer seja no local de trabalho com chefes e colegas parvos, numa sala de aula com o professor mais entediante deste planeta e arredores, num almoço de família repleto de gente chata e bizarra, num encontro de casais em que temos de aturar os namorados/maridos e namoradas/esposas dos nossos amigos, que nem nos dizem nada de especial e até parece que fazem de propósito em tentar ser o mais irritantes possível, interessa sempre que passemos esse tempo com qualidade porque só assim sairemos a ganhar com essas experiências. Caso contrário, acaba por ser um gasto estúpido de tempo e só ficamos a perder com isso, dupla e triplamente, até.
Como homem, e levando a coisa para os meandros das relações a dois, posso dar o exemplo que me compete e mostrar que qualquer tópico de conversa pode ser interessante. As mulheres muitas vezes acusam os homens de serem básicos, simples e previsíveis mesmo antes das relações se iniciarem, mas deixo aqui alguns exemplos interessantes... ou não!
- uma conversa sobre motas pode ser sobre engenharia e tecnologia
- uma conversa sobre carros pode bem ser sobre arte conceptual, ambiente e um futuro sustentável para a humanidade
- uma conversa sobre sobre bola também pode ser sobre política, corrupção e comportamentos sociológicos de grupos e massas
- uma conversa que pode ser muito interessante entre duas pessoas que ainda não o fizeram e que, de certa forma, poderão estar inclinadas para o fazer antes, depois ou até durante a conversa (deixo isto à imaginação de cada um)
No fundo, conversa mole é que não interessa a ninguém! Interessa sim, que quando passamos tempo sozinhos ou com alguém, seja quem, quando, como e onde for, devemos apostar em sentirmo-nos o mais confortável possível e em transformar o tempo em "tempo de qualidade", porque de outra forma em vez de investirmos tempo, gastamo-lo e isso, se não é crime ou um atentado à humanidade, devia ser!
Nesta fase da vida em que me encontro, e nisto de certo que não estou sozinho, acabo por passar algum tempo a sós e isso levanta algumas questões. Quando não é a mim mesmo, são amigos e familiares que me abordam com dicas e conselhos sobre o tema "relações". Por um lado temos o provérbio sempre válido que diz que "mais vale só, que mal acompanhado", por outro lado temos a voz da experiência de pessoas mais velhas que referem que mais vale mal acompanhado que só. Sendo assim, em que é que ficamos!?
Quer estejamos sozinhos ou acompanhados, devemos sempre tentar estar o mais confortáveis possível e não falo apenas sobre o local onde sentamos e encostamos a real peida e os costados, mas sim lembrar que quer seja no local de trabalho com chefes e colegas parvos, numa sala de aula com o professor mais entediante deste planeta e arredores, num almoço de família repleto de gente chata e bizarra, num encontro de casais em que temos de aturar os namorados/maridos e namoradas/esposas dos nossos amigos, que nem nos dizem nada de especial e até parece que fazem de propósito em tentar ser o mais irritantes possível, interessa sempre que passemos esse tempo com qualidade porque só assim sairemos a ganhar com essas experiências. Caso contrário, acaba por ser um gasto estúpido de tempo e só ficamos a perder com isso, dupla e triplamente, até.
Como homem, e levando a coisa para os meandros das relações a dois, posso dar o exemplo que me compete e mostrar que qualquer tópico de conversa pode ser interessante. As mulheres muitas vezes acusam os homens de serem básicos, simples e previsíveis mesmo antes das relações se iniciarem, mas deixo aqui alguns exemplos interessantes... ou não!
- uma conversa sobre motas pode ser sobre engenharia e tecnologia
- uma conversa sobre carros pode bem ser sobre arte conceptual, ambiente e um futuro sustentável para a humanidade
- uma conversa sobre sobre bola também pode ser sobre política, corrupção e comportamentos sociológicos de grupos e massas
- uma conversa que pode ser muito interessante entre duas pessoas que ainda não o fizeram e que, de certa forma, poderão estar inclinadas para o fazer antes, depois ou até durante a conversa (deixo isto à imaginação de cada um)
No fundo, conversa mole é que não interessa a ninguém! Interessa sim, que quando passamos tempo sozinhos ou com alguém, seja quem, quando, como e onde for, devemos apostar em sentirmo-nos o mais confortável possível e em transformar o tempo em "tempo de qualidade", porque de outra forma em vez de investirmos tempo, gastamo-lo e isso, se não é crime ou um atentado à humanidade, devia ser!
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
Coisas chatas e irritantes… por tópicos! parte 3
terminando...
na cozinha
- aquela ervilha idiota que se tresmalha do rebanho e foge para algures, onde só 8 meses depois é encontrada e naquele momento perdemos 10 minutos a tentar achá-la
- queimaduras com vapôr, porque nos esquecemos do mais óbvio e tentamos espreitar para dentro do forno assim que abrimos a porta
na casa-de-banho
- o chuveiro que deita um esguicho de água desalinhado dos restantes e que molha, de forma irritante, zonas do corpo que não era suposto
- fazer a barba todos os dias
- aquelas ramelas resistentes que magoam horrores quando as tentamos tirar com os dedos, mesmo depois de já termos tomado duche ou lavado a cara
- a magana da cortina da banheira que se cola às costas durante o duche
na casa de amigos
- quando o prato principal do jantar é exactamente aquilo que menos gostamos de comer
- a mãe de um daqueles nossos amigos que ressona ao nosso lado no sofá enquanto tentamos ver um filme e que decide mudar para a novela sempre que acorda
- aquele puto hiperactivo filho de um casal nosso amigo que não nos deixa conversar
em geral
- ter vontade de espirrar e não conseguir
- tratar dos impostos
- adeptos do SLB quando ganham e do FCP em qualquer momento
- o cotão no chão e os borbotos nas camisolas
- gente alta à nossa frente e gente que não se cala atrás de nós quando estamos no cinema
- o Toni Carreira
- meias brancas
- gente parva
na cozinha
- aquela ervilha idiota que se tresmalha do rebanho e foge para algures, onde só 8 meses depois é encontrada e naquele momento perdemos 10 minutos a tentar achá-la
- queimaduras com vapôr, porque nos esquecemos do mais óbvio e tentamos espreitar para dentro do forno assim que abrimos a porta
na casa-de-banho
- o chuveiro que deita um esguicho de água desalinhado dos restantes e que molha, de forma irritante, zonas do corpo que não era suposto
- fazer a barba todos os dias
- aquelas ramelas resistentes que magoam horrores quando as tentamos tirar com os dedos, mesmo depois de já termos tomado duche ou lavado a cara
- a magana da cortina da banheira que se cola às costas durante o duche
na casa de amigos
- quando o prato principal do jantar é exactamente aquilo que menos gostamos de comer
- a mãe de um daqueles nossos amigos que ressona ao nosso lado no sofá enquanto tentamos ver um filme e que decide mudar para a novela sempre que acorda
- aquele puto hiperactivo filho de um casal nosso amigo que não nos deixa conversar
em geral
- ter vontade de espirrar e não conseguir
- tratar dos impostos
- adeptos do SLB quando ganham e do FCP em qualquer momento
- o cotão no chão e os borbotos nas camisolas
- gente alta à nossa frente e gente que não se cala atrás de nós quando estamos no cinema
- o Toni Carreira
- meias brancas
- gente parva
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
Coisas chatas e irritantes… por tópicos! parte 2
continuando...
na política
- o tom de falinhas mansas de José Sócrates quando está a pedir a arrogância do mesmo quando está a mandar
- as alarvidades de Alberto João Jardim
- o gasto pouco ecológico de toalhetes desinfectantes por Paulo Portas durante as visitas a feiras e mercados em tempo de campanha
no escritório
- chefes incompetentes com a mania que fazem tudo bem!!!
- colegas com conversas chatas, que coleccionam filhos, fotografias das férias no Algarve, post its no ecran do computador e resmas de papel A4 que levam para casa (alegadamente para os filhos usarem para desenhar)
- o cabrão do novo achorddo hortoghráphiko
na internet
- popups de publicidade
- sites gays que no início pareciam ser de straight porn
- viroses causadas por zips manhosos que vinham em mails de gente, supostamente, de confiança
- powerpoints feitos por brasileiros
na estrada
- a quantidade de Qashqais que há por aí!!
- conduzir com o pára-brisas sujo e sem água nos esguichos num final de tarde e com o sol pela frente
- gente que muda de fila sem avisar
- a malta que não faz piscas nas rotundas
- os tipos que desligam os máximos quando já se encontram demasiado próximos de nós, vindo de trás ou em sentido contrário, e os que, quando vêm de frente, decidem ligá-los naquele exacto cagagésimo de segundo ANTES de se cruzarem connosco
no supermercado
- os bips ensurdecedores das máquinas registadoras
- os sacos de plástico que demoram uma eternidade e demasiada destreza para se abrirem enquanto as mercas vão rolando no tapete e acumulando de forma assustadora, estando o carrinho ainda vazio e a senhora da caixa já vai pedindo para pagarmos
- o único saco de compras que se rompe no trajecto do supermercado para o carro ser o que leva os ovos
na política
- o tom de falinhas mansas de José Sócrates quando está a pedir a arrogância do mesmo quando está a mandar
- as alarvidades de Alberto João Jardim
- o gasto pouco ecológico de toalhetes desinfectantes por Paulo Portas durante as visitas a feiras e mercados em tempo de campanha
no escritório
- chefes incompetentes com a mania que fazem tudo bem!!!
- colegas com conversas chatas, que coleccionam filhos, fotografias das férias no Algarve, post its no ecran do computador e resmas de papel A4 que levam para casa (alegadamente para os filhos usarem para desenhar)
- o cabrão do novo achorddo hortoghráphiko
na internet
- popups de publicidade
- sites gays que no início pareciam ser de straight porn
- viroses causadas por zips manhosos que vinham em mails de gente, supostamente, de confiança
- powerpoints feitos por brasileiros
na estrada
- a quantidade de Qashqais que há por aí!!
- conduzir com o pára-brisas sujo e sem água nos esguichos num final de tarde e com o sol pela frente
- gente que muda de fila sem avisar
- a malta que não faz piscas nas rotundas
- os tipos que desligam os máximos quando já se encontram demasiado próximos de nós, vindo de trás ou em sentido contrário, e os que, quando vêm de frente, decidem ligá-los naquele exacto cagagésimo de segundo ANTES de se cruzarem connosco
no supermercado
- os bips ensurdecedores das máquinas registadoras
- os sacos de plástico que demoram uma eternidade e demasiada destreza para se abrirem enquanto as mercas vão rolando no tapete e acumulando de forma assustadora, estando o carrinho ainda vazio e a senhora da caixa já vai pedindo para pagarmos
- o único saco de compras que se rompe no trajecto do supermercado para o carro ser o que leva os ovos
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
Coisas chatas e irritantes… por tópicos! parte 1
Alguns destes itens já foram abordados anteriormente e outros aparecerão, certamente, em posts futuros, mas por agora deu-me a gana de elaborar uma listagem de "coisas chatas e irritantes" que não carecem de grandes explicações. Só para ver como é que a malta reage...
na música
- toda a década dos anos '80 mais 2 ou 3 anos antes e 4 anos da década de '90
- a guitarra do The Edge dos U2
- a voz do vocalista dos B52
- os teclados do Yanni e do Vangelis
- as camisas do Brian May dos Queen
- os videoclips da Britney Spears e da Rhianna
- a Madonna!
- os musicais do Andrew Lloyd Webber e as cópias rascas do La Féria
- o tema “Final Countdown” dos Europe que ainda se vai ouvindo em algumas festas e discotecas por esse mundo fora
no cinema
- os finais dos filmes do Spielberg
- as câmaras lentas do Michael Bay
- nos filmes americanos as bebidas nunca são consumidas até ao fim e as portas dos carros que nunca são trancadas e por vezes até deixam os vidros abertos
na televisão
- os monólogos do Horatio Cane
- os intervalos durante filmes e séries na TVI que por vezes demoram mais de meia hora
- os anúncios com o Marco Paulo
- os concursos com a Teresa Guilherme
- a parvoeira já sem graça do Herman José
- as caras de parvo que os actores dos Malucos do Riso fazem no final das piadolas
na música
- toda a década dos anos '80 mais 2 ou 3 anos antes e 4 anos da década de '90
- a guitarra do The Edge dos U2
- a voz do vocalista dos B52
- os teclados do Yanni e do Vangelis
- as camisas do Brian May dos Queen
- os videoclips da Britney Spears e da Rhianna
- a Madonna!
- os musicais do Andrew Lloyd Webber e as cópias rascas do La Féria
- o tema “Final Countdown” dos Europe que ainda se vai ouvindo em algumas festas e discotecas por esse mundo fora
no cinema
- os finais dos filmes do Spielberg
- as câmaras lentas do Michael Bay
- nos filmes americanos as bebidas nunca são consumidas até ao fim e as portas dos carros que nunca são trancadas e por vezes até deixam os vidros abertos
na televisão
- os monólogos do Horatio Cane
- os intervalos durante filmes e séries na TVI que por vezes demoram mais de meia hora
- os anúncios com o Marco Paulo
- os concursos com a Teresa Guilherme
- a parvoeira já sem graça do Herman José
- as caras de parvo que os actores dos Malucos do Riso fazem no final das piadolas
terça-feira, 3 de novembro de 2009
Tesla, carros eléctricos e conspirações
Dando continuidade ao tema mais eléctrico do momento, ambiental e comercialmente falando, lembrei-me de dar a conhecer um verdadeiro carro desportivo de prestações comparáveis à grande maioria dos desportivos a gasolina, mas completamente eléctrico - o Tesla Roadster - um carro familiar totalmente eléctrico que iniciou a sua produção este ano - o Tesla Models S - e aquele que foi o primeiro carro eléctrico a ser comercializado... e por incrível que pareça, logo tinha de ser no mercado americano!
Nikola Tesla
"Foi um inventor nos campos da engenharia mecânica e electrotécnica, de etnia sérvia nascido na aldeia de Smiljan, na Fronteira Militar, no território da actual Croácia. Era súbdito do Império Austríaco por nascimento e mais tarde tornou-se um cidadão norte-americano. Tesla é muitas vezes descrito como um importante cientista e inventor da idade moderna, um homem que «espalhou luz sobre a face da Terra». É mais conhecido pela suas muitas contribuições revolucionárias no campo do electromagnetismo no fim do século XIX e início do século XX. As patentes de Tesla e o seu trabalho teórico formam as bases dos modernos sistemas de potência eléctrica em corrente alterna (AC), incluindo os sistemas de distribuição de energia multifásicos e o motor AC, com os quais ajudou na introdução da Segunda Revolução Industrial. Aparte os seus trabalhos em electromagnetismo e engenharia electromecânica, Tesla contribuiu em diferentes medidas para o estabelecimento da robótica, controlo remoto, radar e ciência computacional, para a expansão da balística, física nuclear, e física teórica. Em 1943 o Supremo Tribunal dos Estados Unidos acreditou-o como sendo o inventor da rádio. Muitos das suas realizações foram usadas, com alguma controvérsia, para apoiar várias pseudociências, teorias sobre OVNIs, e as primeiras formas de ocultismo New Age."
in Wikipedia
Tesla Motors
Tesla Motors, Inc. é uma marca de automóveis eléctricos situada no famoso Silicon Valley, criada com o intuito de desenvolver veículos elétricos de alta performance, fundada em 2003, sendo o seu nome uma homenagem ao inventor Nikola Tesla.
site oficial: http://www.teslamotors.com/
Tesla Roadster
Roadster elétrico produzido pela Tesla Motors. Tem uma autonomia de 350 km com um único carregamento da sua bateria de Li-ion e uma aceleração de 0-100 km/h em 3,9 segundos.
Tesla Model S
Sedan desportivo elétrico produzido pela Tesla Motors.
General Motors EV1
Primeiro carro elétrico a ser produzido por uma grande empresa automóvel. Foi introduzido no mercado em 1996 e a sua produção foi interrompida em 1999. Entre 2003 e 2004 todos os carros alugados foram removidos do mercado e a maioria destruidos, tendo alguns ainda sido doados a museus e universidades. A interrupção da produção e a sua retirada forçada do mercado foi e continua a ser um tema altamente controverso, largamente questionado por grupos ambientalistas um pouco por todo o mundo.
- publicidade que nunca chegou a aparecer na tv: 1 e 2
- documentário "Who Killed The Electrical Car?"
- reportagem da BBC em 1996
Nikola Tesla
"Foi um inventor nos campos da engenharia mecânica e electrotécnica, de etnia sérvia nascido na aldeia de Smiljan, na Fronteira Militar, no território da actual Croácia. Era súbdito do Império Austríaco por nascimento e mais tarde tornou-se um cidadão norte-americano. Tesla é muitas vezes descrito como um importante cientista e inventor da idade moderna, um homem que «espalhou luz sobre a face da Terra». É mais conhecido pela suas muitas contribuições revolucionárias no campo do electromagnetismo no fim do século XIX e início do século XX. As patentes de Tesla e o seu trabalho teórico formam as bases dos modernos sistemas de potência eléctrica em corrente alterna (AC), incluindo os sistemas de distribuição de energia multifásicos e o motor AC, com os quais ajudou na introdução da Segunda Revolução Industrial. Aparte os seus trabalhos em electromagnetismo e engenharia electromecânica, Tesla contribuiu em diferentes medidas para o estabelecimento da robótica, controlo remoto, radar e ciência computacional, para a expansão da balística, física nuclear, e física teórica. Em 1943 o Supremo Tribunal dos Estados Unidos acreditou-o como sendo o inventor da rádio. Muitos das suas realizações foram usadas, com alguma controvérsia, para apoiar várias pseudociências, teorias sobre OVNIs, e as primeiras formas de ocultismo New Age."
in Wikipedia
Tesla Motors
Tesla Motors, Inc. é uma marca de automóveis eléctricos situada no famoso Silicon Valley, criada com o intuito de desenvolver veículos elétricos de alta performance, fundada em 2003, sendo o seu nome uma homenagem ao inventor Nikola Tesla.
site oficial: http://www.teslamotors.com/
Tesla Roadster
Roadster elétrico produzido pela Tesla Motors. Tem uma autonomia de 350 km com um único carregamento da sua bateria de Li-ion e uma aceleração de 0-100 km/h em 3,9 segundos.
Tesla Model S
Sedan desportivo elétrico produzido pela Tesla Motors.
General Motors EV1
Primeiro carro elétrico a ser produzido por uma grande empresa automóvel. Foi introduzido no mercado em 1996 e a sua produção foi interrompida em 1999. Entre 2003 e 2004 todos os carros alugados foram removidos do mercado e a maioria destruidos, tendo alguns ainda sido doados a museus e universidades. A interrupção da produção e a sua retirada forçada do mercado foi e continua a ser um tema altamente controverso, largamente questionado por grupos ambientalistas um pouco por todo o mundo.
- publicidade que nunca chegou a aparecer na tv: 1 e 2
- documentário "Who Killed The Electrical Car?"
- reportagem da BBC em 1996
Etiquetas:
conspirações,
revolução,
serviço público
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
Bicicletas, números e YikeBike
Ganda número!!
Só tenho uma palavra para descrever... BRUTAL!!!
Vejam ambos os vídeos, o de apresentação e o de teste (thumbnail no canto inferior direito no site), até ao fim porque vale a pena.
http://www.yikebike.com/
Só tenho uma palavra para descrever... BRUTAL!!!
Vejam ambos os vídeos, o de apresentação e o de teste (thumbnail no canto inferior direito no site), até ao fim porque vale a pena.
http://www.yikebike.com/
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