sábado, 7 de novembro de 2009

Tempo, relações e peidas reais

Pegando num comentário que deixei no blog da Cristal, achei por bem criar um novo post para serrar presunto e partir alguma brita, que é como quem diz, abrir as hostilidades em termos de brainstorming virtual à volta do tema...

Nesta fase da vida em que me encontro, e nisto de certo que não estou sozinho, acabo por passar algum tempo a sós e isso levanta algumas questões. Quando não é a mim mesmo, são amigos e familiares que me abordam com dicas e conselhos sobre o tema "relações". Por um lado temos o provérbio sempre válido que diz que "mais vale só, que mal acompanhado", por outro lado temos a voz da experiência de pessoas mais velhas que referem que mais vale mal acompanhado que só. Sendo assim, em que é que ficamos!?
Quer estejamos sozinhos ou acompanhados, devemos sempre tentar estar o mais confortáveis possível e não falo apenas sobre o local onde sentamos e encostamos a real peida e os costados, mas sim lembrar que quer seja no local de trabalho com chefes e colegas parvos, numa sala de aula com o professor mais entediante deste planeta e arredores, num almoço de família repleto de gente chata e bizarra, num encontro de casais em que temos de aturar os namorados/maridos e namoradas/esposas dos nossos amigos, que nem nos dizem nada de especial e até parece que fazem de propósito em tentar ser o mais irritantes possível, interessa sempre que passemos esse tempo com qualidade porque só assim sairemos a ganhar com essas experiências. Caso contrário, acaba por ser um gasto estúpido de tempo e só ficamos a perder com isso, dupla e triplamente, até.
Como homem, e levando a coisa para os meandros das relações a dois, posso dar o exemplo que me compete e mostrar que qualquer tópico de conversa pode ser interessante. As mulheres muitas vezes acusam os homens de serem básicos, simples e previsíveis mesmo antes das relações se iniciarem, mas deixo aqui alguns exemplos interessantes... ou não!

- uma conversa sobre motas pode ser sobre engenharia e tecnologia

- uma conversa sobre carros pode bem ser sobre arte conceptual, ambiente e um futuro sustentável para a humanidade

- uma conversa sobre sobre bola também pode ser sobre política, corrupção e comportamentos sociológicos de grupos e massas

- uma conversa que pode ser muito interessante entre duas pessoas que ainda não o fizeram e que, de certa forma, poderão estar inclinadas para o fazer antes, depois ou até durante a conversa (deixo isto à imaginação de cada um)

No fundo, conversa mole é que não interessa a ninguém! Interessa sim, que quando passamos tempo sozinhos ou com alguém, seja quem, quando, como e onde for, devemos apostar em sentirmo-nos o mais confortável possível e em transformar o tempo em "tempo de qualidade", porque de outra forma em vez de investirmos tempo, gastamo-lo e isso, se não é crime ou um atentado à humanidade, devia ser!

3 comentários:

Ju disse...

Não posso negar que as mulheres são, sem dúvida, uma espécie muito peculiar (para não dizer complicada)! Quando ligamos o "complicómetro" instalado na zona mais recondita do cérebro! Ui, sai de baixo! Mas o que me deixa feliz e cheia de vontade de viver é que, tanto no que toca às mulheres mas especialmente aos homens, tenho descoberto excepções (poucas, mas algumas!). E apesar de já ter percebido que não existem príncipes encantados, continuo alerta para um potencial lobo mau que me encante e arrebate, que me ensine a jogar PES, a perceber mais alguma coisa sobre carros e que me convide para andar de mota. Sim, porque até Poker já me ensinaram a jogar! ;)
Decididamente, prefiro o lema "Quero ficar PERTO de tudo o que acho CERTO, até ao dia em que mudar de opinião".

MunaS disse...

A Qualidade do tempo que passamos só depende da forma como Usufruímos desse mesmo tempo. Mesmo nos níveis de conversa mais básicos podemos sempre aproveitar coisas interessantes e o facto de simplesmente estar na presença de outrém pode por si só ser um tempo proveitoso.

Com isto não digo que não haja muita gente "tronga" e/ou altamente desinteressante, mas pior mesmo são os parvos que acham que têm muito para dizer e só se querem ouvir a si próprios, esses que é são uma verdadeira seca!

Mas para aproveitarmos um "tempo de qualidade" com os nossos parceiros, amigos, familiares, sobretudo não podemos deixar de conseguir gozar desse tempo pela preocupação de estar a ser ou não útil. Nem tudo na nossa vida é útil ou, antes, tem uma utilidade prática imediata!

Take it easy :)

Jinhos

MunaS disse...

opá, até tinha escrito umas coisas de jeito e esta parvoíce apagou tudo! agora já não consigo reescrever :(