quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Telemóveis, condução e situações potencialmente perigosas para os mais susceptíveis

Normalmente, quando vou conduzir, coloco os telemóveis num dos vários compartimentos que o bólide tem para guardar todo o tipo de tralha, mas quando saio à noite ou no fim-de-semana e não levo o telemóvel do serviço, acabo por me sentar ao volante com o meu telemóvel – o mais pequeno que a Nokia já fez e, já com 5 anos de uso e alguma fita-cola em sítios convenientes para que as capas não se soltem e saltem, não me vejo a desfazer dele tão depressa – no bolso das calças, sendo estas quase invariavelmente de calças de ganga. E porque é que me lembrei de escrever sobre isto? Pois bem, quando este segundo cenário se verifica e alguém se lembra de me ligar enquanto vou a conduzir, torna-se quase impossível retirar o telemóvel do bolso esquerdo das calças de ganga sem atender a chamada involuntariamente. Acontece que ocasionalmente está do outro lado da linha alguém com quem nunca me lembraria ou ousaria partilhar palavrões e disparates em geral mas não há volta a dar porque quando algo do género me acontece, e ainda por cima durante a condução, solta-se-me a língua e lá vai alho. Se fosse ver um jogo de futebol com a minha avó, um padre – este já não será um bom exemplo porque não sou religioso e não acho que dizer palavrões seja pecado, mas ok! – e a minha professora da primária, assim em jeito de encenação anedótica, porque tal nunca aconteceria, de certeza que não evitava o palavreado proibido para os supracitados. Há certos momentos que exigem termos elegantes e outros… não, temos pena!


Nota: o título deste post bateu o record em termos de margem de abrangência de latitude virtual de ecran!

1 comentário:

Anonymous disse...

Porra, mas tu dás sempre com tudo o que acontece DE MAL, eu também me acontece isso, e é sempre quando o deixo no bolso e raramente isso acontee, mas nas ocasiões em que o deixo, há sempre uma "alminha" que me telefona. Cada vez gosto menos de telefonar e de enviar msg, antigamente era mais fixe, SEM CONTROLOS...
Abraço