sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Bola, nomenclaturas e impropérios

Toda a gente sabe que assistir a jogos de futebol envolve níveis de descontracção e pressão simultâneas, suficientes para desorientar o mais bem comportado dos seres humanos. Que para se ver um jogo temos de estar completamente à vontade para grunhir palavrões e vociferar todo o tipo de impropérios ao árbitro, à equipa contrária, jogadores da nossa equipa, treinador, relatadores, comentadores, câmara-men's, produtores televisivos, dirigentes desportivos e até aos apanha-bolas! E tendo isso em mente, torna-se difícil assistir a jogos com crianças ao nosso lado, a avó ou até o nosso chefe - todas as situações são credíveis, acreditem! (passo a redundância) - e o Benfica é sem dúvida, até à data, porque a janela de oportunidade pode perder-se a cada época de transferências que se abre, a equipa mais bem fornecida de jogadores com nomes que soam a palavrões e que dão um jeitão chamar por eles durante o decorrer do jogo, senão vejamos...
- "ai o Garay..."
- "ai o Gai'tã!!"
- "vai levar No'lito, vai!"
- "Kardec-se!"
- "ganda Jarda-el!"
Se utilizarmos os nomes no contexto certo e com a dicção apropriada, funcionam como um verdadeiro 'fosga-se' ou um 'cacete' mas totalmente contextualizados, sem envergonhar ninguém!
Se o Carvalho da Silva tivesse concorrido e ganho as eleições do Benfica, seria ouro sobre azul... ai, vermelho, Garay!!

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