De certo já aconteceu a toda a gente, ter um amigo que revela o final de um filme que queríamos ver, provavelmente levado pelo entusiasmo e tentando convencer-nos a ir vê-lo, ou ouvir uma conversa de terceiros num elevador ou no café, que nos alerta para um pormenor importante do plot da história. É das situações mais chatas pela qual podemos passar, mas o pior é não conseguirmos evitar. Aqui há dias, numa conversa com um amigo, foi-me revelado parte importante da história do filme Matchpoint do Woody Allen, o qual eu quero muito ver, mas pelo que um outro amigo meu disse, já não vai ter grande piada depois do que me foi contado. Sendo assim, e porque esta ideia nasceu naquela conversa, proponho que pensem numa possível lista de filmes para verem quando tiverem Alzheimer. Eu tenho mais sorte, porque me esqueço dos plots da maioria dos filmes e consigo revê-los quase com a mesma intensidade como da primeira vez. Não é um defeito, acreditem, é uma grande vantagem. Tudo bem que não me consigo esquecer dos finais, mas mesmo em filmes como Usual Suspects, American Beauty, ou Vanilla Sky, me esqueço de montes de pormenores e sempre que os volto a ver retiro o mesmo gozo da primeira vez.
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