O que se pode fazer quando a vizinhança decide montar uma mobília de quarto e cozinha numa segunda-feira de manhã quando ainda nem 8 horas são!? Já voltaremos a esta questão.
O principal problema reside no facto de muitos de nós levarmos uma vida dupla. Quem goste de se deitar tarde ou simplesmente não consiga deitar-se cedo, seja porque razão for, negócios ou prazer, faz o seu turno até à hora que bem lhe apetecer, sem se lembrar que no outro dia vem sempre o tipo do turno das manhãs. Nunca nos preocupamos muito com o que lhe deixamos: sono, cansaço, má disposição, dores de cabeça, ressacas, resmas de loiça empilhada e nem uma taça para o Chocapic, etc. Um dia destes o tipo faz greve e como vai ser nessa altura?
Voltando à questão da vizinhança do demo... eu nem conseguia evitar a barulheira infernal das marteladas e aparafusações com berbequins eléctricos - ora aí está uma invenção que tanto trouxe de bom como de mau, porque quaisquer três parafusos num armário ou prateleira que se monte numa parede parece o som de uma pitstop da Formula1 - enfiando a minha cabeça debaixo do duche com a água na máxima potência. Estava no nono círculo do Inferno e como não tenho fundo de bufo, também não tenho bem a certeza do que diz a lei quanto ao barulho permitido ou não de manhã e qual o horário, não sou pessoa de ligar à bófia a dizer qualquer coisa como "talvez estejam uns vândalos a pilhar a casa do vizinho de cima, se calhar é melhor virem cá ver o que se passa".
Por outro lado, e porque tento sempre ser positivo, especialmente nesta altura da semana, acabei por ter mais tempo para escrever no blog... agora tenho de me atirar à loiça porque já não tenho talheres limpos!
Post Scriptum: para os mais entusiastas do blog, que pensem que as ideias aparecem na altura de escrever posts, desenganem-se. Tenho em média 3 a 4 ideias por dia, 2 telemóveis cheios de lembretes escritos e falados e um ficheiro de Word com cerca de 27 páginas cheias de ideias, linha a linha. Este blog nunca mais vai acabar!! Vai ficar por aí quando só resistirem as baratas e o Alberto João Jardim.
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