Ora aí está um post que se adequa às manhãs, e porquê? Porque é de manhã, mesmo depois de se ter lavado a cara ou tomado um banho de chuveiro, que as ramelas atacam. Quando nos damos conta que temos uma ramela fazemos de tudo para que ela saia. Esfregamos, friccionamos, coçamos, usamos saliva, tudo o que nos venha à cabeça… é a puta da loucura! Mas isso não é assim tão estranho, o que é curioso é o facto disso nos magoar à brava e não deixarmos de tentar tirá-la… ele é gemidos e grunhidos num comportamento verdadeiramente animalesco digno do maior empenho que podemos empreender, e tudo sem nunca cessar esforços. Desistir, mesmo com dor, é palavra que uma pessoa com ramelas não tem no seu dicionário… à força ou com jeitinho elas hão-de sair! Hão-de, hão-de!!
Notas:
Este post é uma reposição do original publicado em 7.2.2006 porque fiz um link do post de ontem para esse e reparei que não ia dar a lado nenhum... tudo porque o Blogger não me deixa escrever "d o m i n a" tudo seguido, nem sequer no título!! O mesmo já tinha acontecido com "t e r r o r i s m o" e "f a s c i s m o", que são outros exemplos do que a censura cor-de-laranja do Blogger evita que seja publicado... é ridículo!!! Se começam a controlar os blogs desta forma, mudo de servidor ou deixo de publicar coisas na internet! Vou enviar uma reclamação via email... pela 3ª vez!!
O blog que vai bem com meia dose de migas de espargos, uma caneca de Mokambo e um rebuçadinho de mentol.
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
Ramela Domi'natrix
terça-feira, 27 de janeiro de 2009
Ramelas, cuecas e burriés
Certamente já terá acontecido a toda a gente, mesmo depois de se ter passado pelo extenso e pormenorizado ritual matinal de limpeza e arranjo, que a meio da manhã, assim pela altura da pausa do cafezinho, se dê conta de que há uma ramela naquele olho, que subsistiu a tudo e ali permanece resistente e orgulhosa sem dar mostras de cansaço. O passo seguinte consiste em tentar retirá-la de imediato, mas a magana da ramela é teimosa e enquanto não descola, arranha-nos e faz-nos chorar como se do maior turbilhão emocional se tratasse. Passados três ou cinco minutos de diligente e empenhado esforço num processo de remoção activa sem precedentes e nunca antes visto em ambiente de trabalho – talvez apenas explorado noutras áreas da face, como o ocasional burrié ou um acidental fio de bacalhau inconvenientemente entalado entre dois dentes, ou até mesmo noutras áreas do corpo, como acontece com a tentativa de retirar o cuecâme do conduto regal ou mesmo com o esforço deliberado de endireitamento e desenrugamento de uma meia face à sola do sapato e do pé – ali ficamos com cara de derrotados, dado o choro e a brutal contorção facial empreendida durante toda a comoção, mas também com o estranho mas sereno sentimento de dever cumprido no final de tanta e efervescente agitação. Não há ramela que me estrague o dia!
relembro:
Ramela Domin'atrix
relembro:
Ramela Domin'atrix
sábado, 24 de janeiro de 2009
Advogado do diabo
Continuando a tecer considerações e críticas à volta do tópico dos últimos posts, devo admitir que não vejo que o problema esteja na forma dos Morangos Com Açúcar mas sim no seu conteúdo e no que está por trás, nos bastidores da produção. Com a Rebelde Way não chego à mesma conclusão. A TVI aposta sempre muito forte e ganha, já a SIC parece ter perdido o toque de Midas dos seus primeiros anos de existência. A série Rebelde Way é um verdadeiro esterco na forma, no conteúdo, na apresentação e na representação. A TVI já provou que a fórmula resulta e em vários níveis: entretenimento, plataforma de lançamento de novos artistas, intérpretes e músicos (os músicos não se medem só pela “obra” mas também pelo que constroem à sua volta quer em estúdio, quer em palco, dando rodagem a muitos outros músicos, letristas, compositores e intérpretes), escola de actores (têm saído sucessivas fornadas de bons actores que a SIC não consegue criar e só vai apanhando em jeito de refugo) e uma incrível e bem oleada máquina de cross-selling como nunca se tinha visto em Portugal. Se bem se lembram, não foi a TVI que começou esta guerra das séries para jovens, foi o canal Público que deu os primeiros passos nesse sentido. A RTP foi a responsável por tudo isto num primeiro sinal do que viriam a ser as actuais séries para jovens em Portugal com a série Riscos, que se revelou um flop. A série era uma autêntica bosta e a RTP falhou porque achava que iria educar as criancinhas e jovens de forma moralizadora e patética, em termos de conteúdo, e com uma aparência ridícula e até algo descontextualizada. Depois a SIC pegou no trabalho feito pela Globo mas não soube ou não quis investir um pouco para mais tarde colher os frutos que caíram no cesto da TVI com a introdução dos Morangos Com Açúcar como parte integrante do seu pacote de produção nacional que tem sido a base do sucesso daquele canal privado, merecedora da atenção de muitos estudiosos de publicidade, marketing, sociologia, psicologia e gestão de empresas por esse mundo fora. O que me parece fazer sentido não é a descontinuação destas séries (e de outras), voltando a ter uma televisão cinzentona e deprimente. Acho muito bem que mostrem às crianças e ao jovens, que se vão fazendo pessoas – porque isto já dura há bué – que a vida pode e deve ser divertida. Concordo que tenham publicidade a alimentá-los. Aceito que seja uma coisa completamente mainstream, aliás, isso é o que pode e deve ser usado como “arma de educação das massas”. Parece-vos forte este termo!? Então o que é que os pais, os familiares, os amigos, os colegas, o Estado, os padres (nem acredito que escrevi isto!) e os demais conselheiros espirituais, os psicólogos e psico-terapeutas e toda uma parafernália de gente com responsabilidade na educação e condução dos nossos futuros enquanto Sociedade supostamente devem fazer? Não é educar!?!? Educar não é manipular, pelo menos não no meu ponto de vista. Não nos podemos demitir dessa função que é das mais básicas que temos como seres sociais. Até a nível individual nós temos essa função e responsabilidade! Nós também nos educamos a nós próprios a todos os níveis e em todos os momentos das nossas vidas. A televisão foi inventada para entreter… ok, não vamos mudar esse princípio, apenas vamos orientá-lo para o crescimento e amadurecimento da Sociedade, para o progresso de todos como Humanidade. Os pais que hoje deixam os filhos verem os Morangos Com Açúcar e por vezes até se queixam disso, são os mesmos que viram o Big Brother, o Big Show Sic e assistem no mesmo sofá, mas num horário diferente, aos noticiários, ao Momento da Verdade e a tudo quanto é lixo e esterco televisivo. (Quase) tudo pode ser aproveitado para um bom fim, uma finalidade comum, mesmo aquilo que nos parece mais inócuo ou, pelo contrário, mais eficaz ainda que apontado no sentido errado. O que eu espero nunca fazer é cair no erro do conservadorimo e na falácia do pseudo-fascismo higiénico que me limita a observação e capacidade de acção. Tento sempre (conscientemente) não me colocar num patamar intelectual supostamente superior ou oportunisticamente oposto, confrontando as coisas sem as observar na sua plenitude, reflectir sobre elas na sua complexidade e opinar acerca delas a priori e sem as experimentar. Eu vejo tudo o que dá na televisão e só não consigo é estar muito tempo – tipo mais de 30 segundos – a ser bombardeado com música pimba, mas até acho que não é defeito meu, é feitio!
Se as crianças e os jovens puderem ter um acesso moderado, equilibrado e com conhecimento de causa (causa aqui é o que os “guias” pais tiverem para dar a conhecer e ensinar) a tudo, sem medos e sem receios, ainda que não tenham de experimentar literalmente tudo o que existe, pois há coisas que nem carecem de se passar por elas para se saber como elas “mordem”, não haverá desequilíbrios ou experiências traumatizantes que os desorientem no percurso a fazer até se tornarem adultos. Esta foi a educação que os meus pais me deram, a postura de vida que tenho e a ideia que espero transmitir aos meus filhos quando os tiver um dia.
Se as crianças e os jovens puderem ter um acesso moderado, equilibrado e com conhecimento de causa (causa aqui é o que os “guias” pais tiverem para dar a conhecer e ensinar) a tudo, sem medos e sem receios, ainda que não tenham de experimentar literalmente tudo o que existe, pois há coisas que nem carecem de se passar por elas para se saber como elas “mordem”, não haverá desequilíbrios ou experiências traumatizantes que os desorientem no percurso a fazer até se tornarem adultos. Esta foi a educação que os meus pais me deram, a postura de vida que tenho e a ideia que espero transmitir aos meus filhos quando os tiver um dia.
sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
comentário de resposta em jeito de post
Ainda comecei a escrever esta resposta na exígua janelinha dos comentários mas perdi-me visualmente e achei por bem vir colocá-la aqui como post. Cá está...
Pois é, se pesarmos bem as coisas nos pratos da balança, podemos verificar que há muita coisa que por vezes nem damos conta que provoque um efeito tipo bola de neve, senão vejamos:
hoje em dia...
- tudo acontece muito depressa
- a tecnologia, a ciência e os gadgets deixam-nos numa sofreguidão estranha mas de certa forma apetecível, assim em jeito de nos quedarmos "comfortably numb"
- com as consequências da emancipação das mulheres (nada contra, claro!), as mães estão mais tempo fora de casa e nem por isso a maioria dos pais (homens) participam na educação das crianças (mesmo assim confio que a coisa esteja a melhorar, pelo menos a julgar pela publicidade que já põem homens a lavar roupa, loiça e a mudar fraldas)
- como casal, os pais demitem-se inconscientemente da educação dos filhos quando os deixam consumir tudo e mais alguma coisa como forma de compensar a inevitável ausência física e emocional que esta sociedade promove como consequência do egoísmo subjacente ao interesse que por vezes nos parece ser ele próprio partilhado por todos os membros da família (ex.: quero o melhor para os que mais gostos... nem sempre essas coisas boas e melhores se compram com dinheiro e trabalho!)
- por outro lado também é uma forma consciente dos pais proporcionarem aos filhos coisas que eles não tiveram no seu tempo, e isso, como princípio, é de louvar
- a família típica das sociedades modernas (entenda-se "ocidentais") já não é alargada aos avós, sendo apenas a família nuclear: pai+mãe+filho(s), e toda a gente tem a noção de que os mais velhos têm muita coisa boa a ensinar aos mais novos, por muito estuporados que sejam os nossos avós!
- agora estamos COMEÇAR de sofrer os efeitos de uma crise financeira e económica sem precedentes a nível mundial e isso provoca ansiedades (pânico, por vezes), maior ausência emocional por parte dos pais e familiares em geral, desconforto e em alguns casos baixam-se terrivelmente os níveis de qualidade de vida em termos de comida e outras coisas básicas (roupa, aquecimento, etc.)
- a desconfiança gera pouca ou nenhuma solidariedade e o medo aprisiona-nos: quem é que pára para ajudar alguém na estrada? quem é que, em alguns locais do mundo, ajuda alguém que está caído no chão? quem é que dá esmolas a mendigos? quem é que confia nas pessoas que "trabalham" junto aos semáforos e stops? quem é que se dá bem com a vizinhança? quem é que se dispõe a ajudar o próximo não o conhecendo? quem é que confia no seu mecânico ou no técnico de informática da loja do bairro? quem é que não olha com "outros olhos" para um agente da autoridade? quem é que dá o benefício da dúvida a um político?
- e por último, se não me esqueci de nada, acho que estamos a padecer também de uma crise de valores generalizada no que ao "mundo ocidental" diz respeito em que se dá primazia ao consumismo desenfreado e ao entretenimento puro e duro: as novelas, os concursos ridículos, os reality-shows de bradar aos céus pela incrível forma como exploram a nossa humanidade e sentimentos pessoais, as notícias manipuladas nos jornais, rádios e televisão, a internet de um só sentido, etc.
Pegando neste último ponto, acho que os Blogs são a excepção, entre outras coisas, que demonstra que nada pode jamais ferir de morte o espírito humano! Não há regime político, estado de sítio ou condição social que nos faça abandonar as nossas convicções éticas (a moral não é para aqui chamada!), só nós mesmos poderemos algum dia fazê-lo, abdicando de pensar, de reflectir, de conversar, de ler, de observar, de sonhar... uma coisa é certa e inegável, o livre-arbítrio, fundamento mais cabal da condição humana, obriga-nos sempre a fazer uma escolha e a tomar uma decisão face a tudo o que nos acontece e vemos acontecer. Eu cá escolho sempre o comprimido vermelho e libertar-me de qualquer outra condição que se aproprie de mim e prefiro arriscar tomar decisões apaixonadas e irreflectidas em vez de achar que não as tomo, tomando-as, claro, ou deixá-las maturar durante demasiado tempo e perder a janela de oportunidade. Esta vida são dois dias e se não aproveitarmos bem o 1º dia, ou nos divertirmos demais, não estaremos prontos para aproveitar o segundo por falta de experiência ou por estarmos na ressaca do 1º!
Quero mais é que os tipos da SIC e da TVI vão comer um cão cheio de pulgas e que lhes saia do rabo algo que nem a ciência possa identificar.
O problema não são eles, somos nós todos! Eles também são pais e filhos de alguém!
Uma última nota: a NBP (Nicolau Breyner Produções) é dona do franchise Morangos, de todas as bandas de música com eles relacionados (FF, D'Zrt, 4Taste, Just s...) e do incrível merchandise a eles associados. Mete medo!!
Pois é, se pesarmos bem as coisas nos pratos da balança, podemos verificar que há muita coisa que por vezes nem damos conta que provoque um efeito tipo bola de neve, senão vejamos:
hoje em dia...
- tudo acontece muito depressa
- a tecnologia, a ciência e os gadgets deixam-nos numa sofreguidão estranha mas de certa forma apetecível, assim em jeito de nos quedarmos "comfortably numb"
- com as consequências da emancipação das mulheres (nada contra, claro!), as mães estão mais tempo fora de casa e nem por isso a maioria dos pais (homens) participam na educação das crianças (mesmo assim confio que a coisa esteja a melhorar, pelo menos a julgar pela publicidade que já põem homens a lavar roupa, loiça e a mudar fraldas)
- como casal, os pais demitem-se inconscientemente da educação dos filhos quando os deixam consumir tudo e mais alguma coisa como forma de compensar a inevitável ausência física e emocional que esta sociedade promove como consequência do egoísmo subjacente ao interesse que por vezes nos parece ser ele próprio partilhado por todos os membros da família (ex.: quero o melhor para os que mais gostos... nem sempre essas coisas boas e melhores se compram com dinheiro e trabalho!)
- por outro lado também é uma forma consciente dos pais proporcionarem aos filhos coisas que eles não tiveram no seu tempo, e isso, como princípio, é de louvar
- a família típica das sociedades modernas (entenda-se "ocidentais") já não é alargada aos avós, sendo apenas a família nuclear: pai+mãe+filho(s), e toda a gente tem a noção de que os mais velhos têm muita coisa boa a ensinar aos mais novos, por muito estuporados que sejam os nossos avós!
- agora estamos COMEÇAR de sofrer os efeitos de uma crise financeira e económica sem precedentes a nível mundial e isso provoca ansiedades (pânico, por vezes), maior ausência emocional por parte dos pais e familiares em geral, desconforto e em alguns casos baixam-se terrivelmente os níveis de qualidade de vida em termos de comida e outras coisas básicas (roupa, aquecimento, etc.)
- a desconfiança gera pouca ou nenhuma solidariedade e o medo aprisiona-nos: quem é que pára para ajudar alguém na estrada? quem é que, em alguns locais do mundo, ajuda alguém que está caído no chão? quem é que dá esmolas a mendigos? quem é que confia nas pessoas que "trabalham" junto aos semáforos e stops? quem é que se dá bem com a vizinhança? quem é que se dispõe a ajudar o próximo não o conhecendo? quem é que confia no seu mecânico ou no técnico de informática da loja do bairro? quem é que não olha com "outros olhos" para um agente da autoridade? quem é que dá o benefício da dúvida a um político?
- e por último, se não me esqueci de nada, acho que estamos a padecer também de uma crise de valores generalizada no que ao "mundo ocidental" diz respeito em que se dá primazia ao consumismo desenfreado e ao entretenimento puro e duro: as novelas, os concursos ridículos, os reality-shows de bradar aos céus pela incrível forma como exploram a nossa humanidade e sentimentos pessoais, as notícias manipuladas nos jornais, rádios e televisão, a internet de um só sentido, etc.
Pegando neste último ponto, acho que os Blogs são a excepção, entre outras coisas, que demonstra que nada pode jamais ferir de morte o espírito humano! Não há regime político, estado de sítio ou condição social que nos faça abandonar as nossas convicções éticas (a moral não é para aqui chamada!), só nós mesmos poderemos algum dia fazê-lo, abdicando de pensar, de reflectir, de conversar, de ler, de observar, de sonhar... uma coisa é certa e inegável, o livre-arbítrio, fundamento mais cabal da condição humana, obriga-nos sempre a fazer uma escolha e a tomar uma decisão face a tudo o que nos acontece e vemos acontecer. Eu cá escolho sempre o comprimido vermelho e libertar-me de qualquer outra condição que se aproprie de mim e prefiro arriscar tomar decisões apaixonadas e irreflectidas em vez de achar que não as tomo, tomando-as, claro, ou deixá-las maturar durante demasiado tempo e perder a janela de oportunidade. Esta vida são dois dias e se não aproveitarmos bem o 1º dia, ou nos divertirmos demais, não estaremos prontos para aproveitar o segundo por falta de experiência ou por estarmos na ressaca do 1º!
Quero mais é que os tipos da SIC e da TVI vão comer um cão cheio de pulgas e que lhes saia do rabo algo que nem a ciência possa identificar.
O problema não são eles, somos nós todos! Eles também são pais e filhos de alguém!
Uma última nota: a NBP (Nicolau Breyner Produções) é dona do franchise Morangos, de todas as bandas de música com eles relacionados (FF, D'Zrt, 4Taste, Just s...) e do incrível merchandise a eles associados. Mete medo!!
Morangos rebeldes
Este texto que vos deixo em baixo aparecia num email que me enviaram, e que eu reencaminhei, abstendo-me de comentar por achar que não havia necessidade, pois estava tudo lá e até de uma forma bem humorada. Entretanto, se calhar porque a malta está habituada a vir ler estas coisas no blog, mesmo quando são citações e não originais, responderam ao email em jeito de comentário e até houve quem achasse que tinha sido eu a escrever. O texto está muito engraçado e interessante mas não é meu apanágio escrever o que penso e sinto sem assinar por baixo.
Aqui fica o texto e os comentários:
A SIC montou uma gigantesca campanha de promoção para a sua nova série/novela/monte de merda, que dá pelo nome de Rebelde Way. Depois de anos a apanhar bonés, percebeu que a melhor maneira de combater a morangada da TVI era...imitar. É lógico. Era inevitável. Depois de 20 minutos a ver a nova série (o que me provocou uma crise de cólicas da qual só um dia depois começo a recuperar) sinto-me preparado para uma análise. Bora lá. A fórmula é a mesma nos dois canais. Aqui fica a receita
1 - Pitas boas. Muitas, quanto mais descascadas melhor (as séries de verão são, naturalmente, as melhores, porque eles vão todos juntos para a praia).
2 - Gajos "estilosos". A coisa divide-se em dois: há aqueles que têm quase 30 anos mas fazem de adolescentes, e depois há os que são mesmo adolescentes. Estes últimos são aqueles que se levam a sério enquanto "actores". O requisito essencial para qualquer gajo que entre nestas séries é ter um penteado ridículo
3 - O Rebelde Way tem gajas do norte. Fazem de gajas daqui, mas aquele sotaque é fodido de perder. Fica ridículo, mas as gajas são boas.
4 - Nos Morangos, a palavra "pessoal" é dita 53 vezes por minuto, normalmente inserida nas frases "Eh pá, pessoal!", no início de cada conversa, ou então "Bora lá, pessoal", antes do início de qualquer actividade.
Agora vamos à bosta que a SIC acabou de parir, com pompa, circunstância, varejeiras e mau cheiro. Chama-se Rebelde Way. Cool, man! O slogan dos Morangos era "Geração Rebelde", mas a inspiração deve ter vindo de outro lado, de certeza. O que me irrita na poia da SIC é que os gajos são todos betinhos (até os mânfios são todos giros e cool e com uma caracterização ridícula, como se fossem a um baile de máscaras vestidos de agarrados ou arrumadores de carros). Mas depois são bué rebeldes. São bué mauzões, man! A brincar com os seus iPhone, com as suas roupinhas fashion, grandes vidas, mas muita mauzões
Se há algo que esta geração de morangada não pode ser, não tem direito a ser, é ser rebelde. Rebelde porquê, contra quê? Nunca houve em Portugal geração mais privilegiada do que a actual, à qual esses putos pertencem. Nunca qualquer puto teve tanta liberdade e tanta guita no bolso como esta malta. Nunca as pitas foram tão boas e tão disponíveis para foder com a turma inteira como agora. Nunca houve tamanha liberdade de mandar os pais à merda e exigir uma melhor mesada porque é altura dos saldos. Rebelde porquê? Em nome de quê? É claro que isto são pormenores com os quais as novelas não se deparam, nem têm de o fazer. O objectivo é simples: para uma geração tão privilegiada como aquela que é retratada, há que criar uma rebeldia fictícia, porque não é cool ser dondoca aos 16 anos. Mas é o que todos eles são. Há uns tempos vi, no Largo do Carmo, um bando de uns 15 putos e pitas, vestidos à "dread" com roupinha acabada de comprar na "Pepe Jeans". Um dos putos que ia à frente, não devia ter mais de 16 anos, vem a falar à idiota como se fosse dono da rua, saca duma lata de tinta e escrevinha qualquer coisa de merda na parede. Todos se riram, todos adoraram, e ele foi, durante cinco minutos, o maior do bairro. Não fiz nada, mas devia ter-lhe partido a boca toda. Todas as últimas gerações antes desta (incluindo a minha, a Geração Rasca, que se transformou na Geração Crise - bem nos foderam com esta merda) tiveram de furar, de lutar, de fazer algo. Havia uma alienação mais ou menos real, que depois se podia traduzir nalguma forma de rebeldia. Não era o 25 de Abril como os nossos pais. A nossa revolução é a dos recibos verdes e da consolidação orçamental. Mas esta morangada sente-se, devido à merda que a televisão lhes serve e aos paizinhos idiotas que (não) a educaram, que é dona do mundo. Quando já és dono do mundo, vais revoltar-te contra quem? E por que raio haverias de o fazer?! E assim vamos nós. Com novelas de putos "rebeldes", feitas por "actores" cujo momento de glória é entrar numa boys band ou aparecer de cú ao léu na capa da FHM, ensinando a todos os outros putos que temos que ter cuidado com as drogas (mas todos os agarrados são limpinhos, assépticos, com os mesmos penteados ridículos), que a gravidez adolescente é má (mas todas as pitas querem foder à grande, porque são donas da sua própria vida e os pais não sabem nada, etc.) e que, sobretudo, este mundo lhes deve alguma coisa. Os tomates! A mim e aos meus, o mundo deve alguma coisa, aos que foram atrás da merda do canudo para trabalhar num call center, aos que se matam a trabalhar e são forçados a ser os antes do tempo, não a esta cambada de mentecaptos. E depois estas séries vão retratando "problemas sociais da juventude", afagando a consciência de quem "escreve" aquela merda, enquanto ao mesmo tempo incentivam esta visão egocêntrica, egoísta e vácua desta geração acabadinha de sair do forno. Talvez eu esteja a ficar velho e a soar como o meu pai. Lamento se não é cool, mas esta merda enoja-me!
Ser rebelde pó caralhete!
Anónimo (senão ainda vou dentro)
Aqui fica o texto e os comentários:
A SIC montou uma gigantesca campanha de promoção para a sua nova série/novela/monte de merda, que dá pelo nome de Rebelde Way. Depois de anos a apanhar bonés, percebeu que a melhor maneira de combater a morangada da TVI era...imitar. É lógico. Era inevitável. Depois de 20 minutos a ver a nova série (o que me provocou uma crise de cólicas da qual só um dia depois começo a recuperar) sinto-me preparado para uma análise. Bora lá. A fórmula é a mesma nos dois canais. Aqui fica a receita
1 - Pitas boas. Muitas, quanto mais descascadas melhor (as séries de verão são, naturalmente, as melhores, porque eles vão todos juntos para a praia).
2 - Gajos "estilosos". A coisa divide-se em dois: há aqueles que têm quase 30 anos mas fazem de adolescentes, e depois há os que são mesmo adolescentes. Estes últimos são aqueles que se levam a sério enquanto "actores". O requisito essencial para qualquer gajo que entre nestas séries é ter um penteado ridículo
3 - O Rebelde Way tem gajas do norte. Fazem de gajas daqui, mas aquele sotaque é fodido de perder. Fica ridículo, mas as gajas são boas.
4 - Nos Morangos, a palavra "pessoal" é dita 53 vezes por minuto, normalmente inserida nas frases "Eh pá, pessoal!", no início de cada conversa, ou então "Bora lá, pessoal", antes do início de qualquer actividade.
Agora vamos à bosta que a SIC acabou de parir, com pompa, circunstância, varejeiras e mau cheiro. Chama-se Rebelde Way. Cool, man! O slogan dos Morangos era "Geração Rebelde", mas a inspiração deve ter vindo de outro lado, de certeza. O que me irrita na poia da SIC é que os gajos são todos betinhos (até os mânfios são todos giros e cool e com uma caracterização ridícula, como se fossem a um baile de máscaras vestidos de agarrados ou arrumadores de carros). Mas depois são bué rebeldes. São bué mauzões, man! A brincar com os seus iPhone, com as suas roupinhas fashion, grandes vidas, mas muita mauzões
Se há algo que esta geração de morangada não pode ser, não tem direito a ser, é ser rebelde. Rebelde porquê, contra quê? Nunca houve em Portugal geração mais privilegiada do que a actual, à qual esses putos pertencem. Nunca qualquer puto teve tanta liberdade e tanta guita no bolso como esta malta. Nunca as pitas foram tão boas e tão disponíveis para foder com a turma inteira como agora. Nunca houve tamanha liberdade de mandar os pais à merda e exigir uma melhor mesada porque é altura dos saldos. Rebelde porquê? Em nome de quê? É claro que isto são pormenores com os quais as novelas não se deparam, nem têm de o fazer. O objectivo é simples: para uma geração tão privilegiada como aquela que é retratada, há que criar uma rebeldia fictícia, porque não é cool ser dondoca aos 16 anos. Mas é o que todos eles são. Há uns tempos vi, no Largo do Carmo, um bando de uns 15 putos e pitas, vestidos à "dread" com roupinha acabada de comprar na "Pepe Jeans". Um dos putos que ia à frente, não devia ter mais de 16 anos, vem a falar à idiota como se fosse dono da rua, saca duma lata de tinta e escrevinha qualquer coisa de merda na parede. Todos se riram, todos adoraram, e ele foi, durante cinco minutos, o maior do bairro. Não fiz nada, mas devia ter-lhe partido a boca toda. Todas as últimas gerações antes desta (incluindo a minha, a Geração Rasca, que se transformou na Geração Crise - bem nos foderam com esta merda) tiveram de furar, de lutar, de fazer algo. Havia uma alienação mais ou menos real, que depois se podia traduzir nalguma forma de rebeldia. Não era o 25 de Abril como os nossos pais. A nossa revolução é a dos recibos verdes e da consolidação orçamental. Mas esta morangada sente-se, devido à merda que a televisão lhes serve e aos paizinhos idiotas que (não) a educaram, que é dona do mundo. Quando já és dono do mundo, vais revoltar-te contra quem? E por que raio haverias de o fazer?! E assim vamos nós. Com novelas de putos "rebeldes", feitas por "actores" cujo momento de glória é entrar numa boys band ou aparecer de cú ao léu na capa da FHM, ensinando a todos os outros putos que temos que ter cuidado com as drogas (mas todos os agarrados são limpinhos, assépticos, com os mesmos penteados ridículos), que a gravidez adolescente é má (mas todas as pitas querem foder à grande, porque são donas da sua própria vida e os pais não sabem nada, etc.) e que, sobretudo, este mundo lhes deve alguma coisa. Os tomates! A mim e aos meus, o mundo deve alguma coisa, aos que foram atrás da merda do canudo para trabalhar num call center, aos que se matam a trabalhar e são forçados a ser os antes do tempo, não a esta cambada de mentecaptos. E depois estas séries vão retratando "problemas sociais da juventude", afagando a consciência de quem "escreve" aquela merda, enquanto ao mesmo tempo incentivam esta visão egocêntrica, egoísta e vácua desta geração acabadinha de sair do forno. Talvez eu esteja a ficar velho e a soar como o meu pai. Lamento se não é cool, mas esta merda enoja-me!
Ser rebelde pó caralhete!
Anónimo (senão ainda vou dentro)
quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
Casos, bananas e desodorizante
BragaParques, Casa Pia, Universidade Moderna, Universidade Independente, BPN, Banco Privado Português, Val e Azevedo, Apito Dourado, Operação Furacão, Maddelein McCann, o reinado faraónico tipo varre o lixo para debaixo do tapete de Alberto João Jardim e agora o caso do Freeport... mas alguma coisa se resolve na justiça nesta República das Bananas!? Parece que sim, certas coisas chegam mesmo ao fim e com resultados práticos. Li algures num jornal que há pouco tempo uma velhota foi detida, presente a tribunal e multada com serviço comunitário por roubar um desodorizante num supermercado Lidl.
É o país que temos!!
É o país que temos!!
quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
O desespero do (novo) tempo (romano)!
Aqui que ninguém nos ouve... ODEIO O TIMES NEW ROMAN!!!
Ninguém ouve mas lê e se há coisa que me irrita na Microsoft e vou passar a descrever, não são as práticas concorrenciais dignas de um ditador de país terceiro-mundista, nem tão pouco a hegemonia face a alguns produtos informáticos, nem a sobranceria com que estão no mercado, nem os bugs dos sistemas operativos ou as fracas potencialidades de alguns softwares que são publicitados como se da invenção da roda se tratasse... o que mais me incomoda a pontos de roçar a pura loucura é a adopção da font Times New Roman como standard em todos os programas do office suite!!! Porque não a Arial, a Verdana ou a Trebuchet!? É a coisa mais feia e mais manhosa que já vi em informática, até a Webdings, que não se percebe puto, é mais interessante! I damn you to hell Bill Gates!!
Ninguém ouve mas lê e se há coisa que me irrita na Microsoft e vou passar a descrever, não são as práticas concorrenciais dignas de um ditador de país terceiro-mundista, nem tão pouco a hegemonia face a alguns produtos informáticos, nem a sobranceria com que estão no mercado, nem os bugs dos sistemas operativos ou as fracas potencialidades de alguns softwares que são publicitados como se da invenção da roda se tratasse... o que mais me incomoda a pontos de roçar a pura loucura é a adopção da font Times New Roman como standard em todos os programas do office suite!!! Porque não a Arial, a Verdana ou a Trebuchet!? É a coisa mais feia e mais manhosa que já vi em informática, até a Webdings, que não se percebe puto, é mais interessante! I damn you to hell Bill Gates!!
segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
Coisas que nunca se devem dizer a um polícia
Como acontece de vez em quando, recebi um email que achei muita piada, traduzi e melhorei algumas coisas.
Coisas que nunca se devem dizer a um polícia:
- Posso mostrar-lhe a minha carta se me fizer o favor de segurar na lata de cerveja
- Peço desculpa agente, não me dei conta que o detector de radares estava sem bateria
- Espere... você não é aquele tipo dos Village People!?
- BEMMM!! Você devia vir bem acima dos 200km/h para me conseguir apanhar!
- Eu pensava que se tinha de estar em forma para se conseguir trabalhar na polícia...!?
- ...você não vai querer ver a mala do carro, ou vai!?
- Você cale-se que sou eu quem lhe paga o salário ao fim do mês!!!
- Fantástico, o seu outro colega também só se ficou por um aviso!
- ...espera aí... você o Egas ou o Becas!?
- Se eu sei porque é que me mandou encostar? Sei que pelo menos um de nós sabe essa resposta!
- ...conduzir ao telemóvel? Impossível, o sacana não apanha rede desde que eu saí do restaurante!
- ...o quatro!?!?!? Mas você julga que eu sou alguma bailarina ou quê!?!?!?
- Mas eu só estava a tentar alcançar os outros carros... não há outros carros!? Há mas já levam muito avanço!!
- Se eu estive a beber antes de conduzir!? E você, esteve a atafulhar-se de cachorros antes de se enfiar no carro de patrulha para me vir moer o juízo a esta hora da madrugada!?
- ...então e você acha que este chaveco velho anda a essa velocidade!? Tenha juízo homem, isto não é nenhum filme de ficção científica!!
Coisas que nunca se devem dizer a um polícia:
- Posso mostrar-lhe a minha carta se me fizer o favor de segurar na lata de cerveja
- Peço desculpa agente, não me dei conta que o detector de radares estava sem bateria
- Espere... você não é aquele tipo dos Village People!?
- BEMMM!! Você devia vir bem acima dos 200km/h para me conseguir apanhar!
- Eu pensava que se tinha de estar em forma para se conseguir trabalhar na polícia...!?
- ...você não vai querer ver a mala do carro, ou vai!?
- Você cale-se que sou eu quem lhe paga o salário ao fim do mês!!!
- Fantástico, o seu outro colega também só se ficou por um aviso!
- ...espera aí... você o Egas ou o Becas!?
- Se eu sei porque é que me mandou encostar? Sei que pelo menos um de nós sabe essa resposta!
- ...conduzir ao telemóvel? Impossível, o sacana não apanha rede desde que eu saí do restaurante!
- ...o quatro!?!?!? Mas você julga que eu sou alguma bailarina ou quê!?!?!?
- Mas eu só estava a tentar alcançar os outros carros... não há outros carros!? Há mas já levam muito avanço!!
- Se eu estive a beber antes de conduzir!? E você, esteve a atafulhar-se de cachorros antes de se enfiar no carro de patrulha para me vir moer o juízo a esta hora da madrugada!?
- ...então e você acha que este chaveco velho anda a essa velocidade!? Tenha juízo homem, isto não é nenhum filme de ficção científica!!
sexta-feira, 16 de janeiro de 2009
t e r r o r i s m o, aviões e o Carlos do Carmo
Ontem ao final da tarde os EUA entraram em DEFCON2 mas em vez de soar um alarme tipo buzina em todos os quartéis, ouvia-se uma versão alterada da música do Carlos do Carmo:
"Parecem bandos de istas à solta, os pássaros, os pássaros!"
Agora fora de brincadeiras, aterrar (amarar? arriar? albufeirar?) um Airbus A320 com 153 pessoas a bordo no Rio Hudson em Manhattan e sobreviver toda a gente, é de Homem! Valente!!
...então e os cabrões do Blogger que não me deixam escrever a palavra "t e r r o r i s m o" no título nem no corpo do post!?!?!? Escrevo e aparece cortada! F a s c i s t a s!!! (outra que aparece cortada)
"Parecem bandos de istas à solta, os pássaros, os pássaros!"
Agora fora de brincadeiras, aterrar (amarar? arriar? albufeirar?) um Airbus A320 com 153 pessoas a bordo no Rio Hudson em Manhattan e sobreviver toda a gente, é de Homem! Valente!!
...então e os cabrões do Blogger que não me deixam escrever a palavra "t e r r o r i s m o" no título nem no corpo do post!?!?!? Escrevo e aparece cortada! F a s c i s t a s!!! (outra que aparece cortada)
segunda-feira, 12 de janeiro de 2009
Condução, concentração e combustão espontânea
O meu nível de concentração a conduzir é de tal forma elevado e preciso que nem dou conta de certas outras coisas que se passam à minha volta devido à minha total, consequente e redundante distracção, resultante do excesso de investimento cerebral e emocional em tudo o que se passa fora da viatura. Tudo quanto é objectos móveis e imóveis residem no meu campo de visão, ou visão periférica que seja, e o que quer que aconteça nesses campos visuais não me escapa de forma alguma, mas por outro lado há pormenores que me escapam com relativa facilidade. Nunca atropelei ninguém, dou toda a atenção aos funestos desgraçados que não fazem piscas e aos infelizes que se decidem demasiado em cima do momento, vejo as carroças e as bicicletas, oiço as motas e dou pelos cães, gatos e crianças nas suas errantes e aleatórias escapadelas de passeios e terrenos baldios para a rua ou estrada, mas lá de vez em quando, assim tipo duas ou três vezes por mês, não me apercebo que faço pressão sobre o volante, sem querer, resultando numa buzinadela que me deixa tão apreensivo quanto irritado. Fico literalmente em sentido, quase a entrar em combustão espontânea, tentando perceber quem é o idiota que me tenta acusar fortuita e injustamente de algo menos feliz que eu não fiz nesse momento, até me desatar a rir quando percebo que fui eu que buzinei! Esta característica tão típica na minha personalidade, o esquecimento, é muito bom quando releio livros ou revejo filmes e séries, mas é péssima noutras questões como esta que se dá em trânsito, mas há coisas piores (ou não!).
domingo, 11 de janeiro de 2009
Jackpots, janelas e jogo
Estou estupefacto!! Então eu ando a ganhar Jackpots em forma de bugs e ecrãs azuis desde o Windows 3.11 e ninguém me disse nada!? Se os tipos do Casino de Lisboa alegaram mau funcionamento e erro da máquina de slots para não pagar o prémio que dois apostadores venceram ontem à noite, então já não há qualquer réstia de princípios e moral no mundo do jogo! Volto a dizer, estou estupefacto!!!
sábado, 10 de janeiro de 2009
Televisão, Vip’s e o Diabo
Hoje vi uma imagem na televisão que me impressionou bastante e nem sequer estava a ver a TVI. Estava, sim, a fazer um oportuno zapping quando o meu consciente foi interpelado pelo meu subconsciente com a seguinte questão: "a Serenela Andrade está exactamente igual há mais de 30 anos!". Se pensarmos no Kieth Richards, na Cher ou na Madonna, não nos impressiona, sabemos que têm todo o dinheiro do mundo para as operações estéticas, os implantes, a purificação do sangue, entre outras coisas estranhas, mas se pensarmos que a Serenela nunca foi modelo, vocalista de uma banda ou rainha do JetSet, já nos deixa algo consternados. Só pode ter feito um pacto com o Diabo!
sexta-feira, 9 de janeiro de 2009
VIVA LA REVOLUCION CUBANA!!!
Goste-se ou não, Fidel Castro é uma personagem incontornável da História recente e nosso contemporâneo. Fez 50 anos que tudo começou em Cuba e o que eu mais gostava era que algumas coisas mudassem, muito pelo lado dos cubanos mas mais pelo lado dos americanos, e que um dia deixasse de ouvir a célebre expressão "una mentirita" sempre que peço uma Cuba Libre num bar!
quinta-feira, 8 de janeiro de 2009
Termos e manigâncias
Orçamento rectificativo? ...não, orçamento suplementar!
Recessão económica? ...não, crescimento económico em terreno tangencialmente negativo!
Crise global? ...não, ligeiras discrepâncias económicas e financeiras nos mercados um pouco por todo o mundo!
Desemprego? ...não, as pessoas ganham outra disponibilidade para apreciar as suas vidas, ficando mais tempo em casa com as suas famílias e tendo mais disponibilidade para hobbys e para os amigos!
Políticos mentirosos? ...não, têm outras verdades para nos fazer ver!
Consumismo desenfreado? ...nem pensar, as pessoas querem manter-se informadas, cultas e apostar em conhecer e provar tudo!
Exacerbação de medos e fobias sociais? ...não, aqueles carecas simpáticos só precisam de amor, carinho e um pouco de atenção!
O clima está a mudar? ...não, só está apenas um nadinha diferente do que era!
Efeito de estufa? ...não, fica só mais morninho quando há sol e mais fresquinho quando não há, é bom!
Destruição da floresta tropical? ...nada disso, então e as vaquinhas iam pastar para onde?
Tufões, tsunamis, vagas de fogos florestais, secas e chuvas torrenciais? ...não, tempo demasiado ameno também se torna chato, assim é mais giro e as pessoas andam entretidas!
Notícias de desastres, desgraças e destruição? ...não, são as novelas da vida real!
Recessão económica? ...não, crescimento económico em terreno tangencialmente negativo!
Crise global? ...não, ligeiras discrepâncias económicas e financeiras nos mercados um pouco por todo o mundo!
Desemprego? ...não, as pessoas ganham outra disponibilidade para apreciar as suas vidas, ficando mais tempo em casa com as suas famílias e tendo mais disponibilidade para hobbys e para os amigos!
Políticos mentirosos? ...não, têm outras verdades para nos fazer ver!
Consumismo desenfreado? ...nem pensar, as pessoas querem manter-se informadas, cultas e apostar em conhecer e provar tudo!
Exacerbação de medos e fobias sociais? ...não, aqueles carecas simpáticos só precisam de amor, carinho e um pouco de atenção!
O clima está a mudar? ...não, só está apenas um nadinha diferente do que era!
Efeito de estufa? ...não, fica só mais morninho quando há sol e mais fresquinho quando não há, é bom!
Destruição da floresta tropical? ...nada disso, então e as vaquinhas iam pastar para onde?
Tufões, tsunamis, vagas de fogos florestais, secas e chuvas torrenciais? ...não, tempo demasiado ameno também se torna chato, assim é mais giro e as pessoas andam entretidas!
Notícias de desastres, desgraças e destruição? ...não, são as novelas da vida real!
quarta-feira, 7 de janeiro de 2009
Estrábicos, asiáticos e carros em paralelo
Será que os estrábicos e os asiáticos serão melhores a estacionar um carro em paralelo? Ou a jogar consola e jogos de computador? E jogos de estratégia em tabuleiro como o Risco? E quando são gaiatos desviam-se mais facilmente de bolas de neve, torrões e pedradas? A visão 16:9 tipo PalPlus dar-lhes-á vantagem sobre as pessoas que vêm normalmente em 4:3?
domingo, 4 de janeiro de 2009
1º post do ano!
Uh-uhuhuhuhhhhhhhhhhh!!!
Tou de volta da estranja e passei aqui só para desejar um Bom Ano!
Amanhã ou mais logo haverá novidades. Agora quero organizar as minhas coisas, pois amanhã é dia de trabalho e porque há muita coisa que quero escrever sobre esta viagem que fiz e para isso preciso também de orientar as minhas ideias em função da extensa reportagem fotográfica que realizei nesta semaninha do best às alemanhãs!
Tou de volta da estranja e passei aqui só para desejar um Bom Ano!
Amanhã ou mais logo haverá novidades. Agora quero organizar as minhas coisas, pois amanhã é dia de trabalho e porque há muita coisa que quero escrever sobre esta viagem que fiz e para isso preciso também de orientar as minhas ideias em função da extensa reportagem fotográfica que realizei nesta semaninha do best às alemanhãs!
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