sexta-feira, 4 de junho de 2010

Movimentos, automatismos e líquidos ruins

Existem certos movimentos e acções que fazemos quando estamos em casa ou em ambientes que nos são familiares e que normalmente levamos a cabo em modo automático, mas que em algumas ocasiões mais ou menos pontuais resultam em integral fracasso. Isto ocorre quando batemos com um cotovelo numa ombreira, com os dedos do pé num armário que está de quina, uma joelhada na armação da cama, a distância mal medida quando servimos um copo à mesa, um garfo acerta no lábio ao levarmos comida para a boca, morder a língua a falar e tantas outras situações ridículas mas mais ou menos corriqueiras. Agora, o que não esperava de forma alguma era de ter avaliado mal a direcção do disparo da água de colónia inicialmente apontada para a zona do peito e pescoço e que acabou por me ir parar à cara... mais propriamente ao olho direito! É que fiquei quase uma hora a ganir, aflito com aquela vil porcaria enfrascada em tom de azul. Gostava de dizer que não volta a acontecer, mas dessa forma o sapo a engolir teria o dobro do tamanho quando voltasse a suceder. Ichh, líquido ruim!

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