sexta-feira, 8 de março de 2024

Dias, modas e Mulheres

Não sou fã de modas, muito menos desta tendência para se institucionalizar o dia disto e o dia daquilo…

Relativamente ao dia de hoje, acho sinceramente que todos os dias são dias da Mulher e cabe a cada Homem a decência, a hombridade e o cavalheirismo de fazê-las sentir que assim é!!

Não gosto da perspectiva do movimento feminista mais radical, que defende um "agora é a nossa vez", pois acho isso tão desinspirado e obtuso como os pretos quererem escravizar os brancos, os indígenas quererem pilhar os europeus, etc, só para equilibrar as contas... enfim!

Não se acaba com a injustiça com mais mais injustiça, tal como não se apaga o fogo com mais fogo (salvo raras excepções, em ambos os cenários!). Mais raiva e mais medo produzem mais ignorância e perpetuam a lógica de "hurt people hurt people".

Sou sim, a favor de mais Mulheres em posições de decisão e de poder - porque são mais empáticas, melhores no multitasking, há muito menos psicopatas entre elas do que entre eles - e sobretudo todas as Mulheres com condições dignas de trabalho e salários para educarem os seus filhos e filhas a terem sempre presente conceitos como Igualdade, Equidade, Equilíbrio, Harmonia, Justiça e outros que tal.

Vivemos tempos estranhos com muita histeria misturada com boas ideias de base e temo que este movimento woke e a polícia do politicamente correcto dêem cabo do humor, da Arte, da inspiração e da capacidade de inovar, de mudar e de educar...

Acho, sinceramente, que só se muda o mundo através das comunidades em que vivemos, com exemplos e mais gente a dar bons exemplos!

Eu tenho uma Mulher (com "M" grande) e uma filha em casa e estou a fazer a minha parte.

Seja como for, um grande bem-haja a todas as mulheres neste dia!

segunda-feira, 8 de janeiro de 2024

PDI, puffs e memórias cortadas

Cada vez que entro na banheira para tomar um duche, dou início aos procedimentos e apercebo-me quase imediatamente que preciso de um puff novo, pois o que tenho parece digno de um filme apocalíptico. E crio uma nota mental: "vou deitar este fora e sacar um novo, sei que há mais na gaveta do móvel do wc".

Pois que assim que saio da banheira, talvez pela esfrega toda ao limpar-me, porque me aparece uma música na cabeça ou porque simplesmente mudam as prioridades ao nível dos pensamentos, esqueço-me completamente! E isto já dura há meses!!

Faz-me lembrar a série Severance, em que os funcionários daquela empresa têm uma personalidade na cave e outra no R/C, pois não se lembram num sítio, do que acontece no outro.

Agora, aqui sentado ao computador lembrei-me, porque apareceu uma publicidade de coisas de casa de banho numa newsletter da IKEA, mas algo me diz que vou esquecer novamente assim que me levantar...

Puta da PDI!!

sexta-feira, 5 de janeiro de 2024

Frio, aquecimento e tarefas domésticas

Qual será a melhor forma de aquecer no inverno quando a casa está gelada?

Não é ir correr, nem fazer umas flexões ou abdominais em casa, não é comer sopa quente ou beber chã,  não é ficar sentado com as pernas à chinês frente ao ventilador, não é virar o rabo para a lareira e ficar ali a rodar que nem um frango no espeto, nem tão pouco beber shots de vodka...

A melhor forma de aquecer quando se tem muito frio em casa é fazer a cama de lavado e enfiar o edredon na capa! Porra, é dureza!!

...mas a seguir dá para andar em tronco nu durante 30m, que não há frio para ninguém!

quinta-feira, 4 de janeiro de 2024

Inteligência artificial, gatos e pão com manteiga

Voltando a pegar no tema da Inteligência Artificial, há situações em que se pode criar um paradoxo estranho e inédito... onde talvez até se revele o nexus do universo!!

Hoje, ao editar umas fotos no Photoshop em que a A.I. se armava em esperta e não fazia nada do que lhe pedia, cheguei à conclusão que as duas grandes máximas "o cliente tem sempre razão" e "o material tem sempre razão" podem não ser possíveis de conjugar num prompt de uma ferramenta de inteligência artificial!

Se o utilizador pede algo que a A.I. não executa da melhor forma e o resultado for uma bosta, quem é que tem razão?

Assim, na linha do gato com um pão com manteiga atado às costas, atirado de um 1º andar e que não chega a tocar no chão, ficando eternamente a flutuar, esta é uma questão para os cientistas e filósofos debaterem por muitos e bons anos, talvez até venha a ficar sem resposta...

terça-feira, 2 de janeiro de 2024

Futuro, inteligência tecnológica e burrice humana

Em jeito de balanço, perspectivando este novo ano que acabou de começar (lol) e a propósito da inteligência artificial e do futuro da humanidade, cantem comigo:

- "ai, ai o A.I.... está chegando a hora!"

sábado, 16 de dezembro de 2023

Coisas estranhas, gente estranha e a estranheza dos tempos

Vivemos tempos estranhos, muito estranhos...

No me refiro às guerras, conflitos e problemas desse calibre, nem tão pouco às alterações climáticas, nem vou propriamente pegar nos tópicos das redes sociais ou da inteligência artificial em sim, mas sim abordá-los de forma tangencial, vá!

Pegando na quantidade de perfis de mulheres feitas com A.I. no Instagram, TikTok e Twitter (não vou chamar "rede X" àquela merda, não vou!) e também na quantidade de mulheres "retocadas" nas mesmas redes, diria que as reais põe-se plásticas e as plásticas põe-se  reais... e é altamente perturbador!

Tempos estranhos, digo eu.

domingo, 12 de novembro de 2023

Pessoas, grupos e estações do ano

Há pessoas de todos os géneros e feitios e, consoante os gostos e formas de estar na vida, dividem-se em vários grupos. E há uma imensidão de critérios para fazer essa distinção.

Sejam políticos, religiosos, pela equipa de futebol, se gostam mais de F1 ou de MotoGP, se dizem "o" esparguete ou "a" esparguete, há quem adore tourada, há quem a odeie, quem goste de natal e quem deteste, os que seguem o Tony Carreira e quem apreciam música, uns preferem o verão, outros o inverno... enfim, a lista é infinita!

Por falar em estações do ano, para mim, de longe e de que maneira, a minha preferida é o inverno.

Podia dissertar e perder-me nas inúmeras vantagens que o inverno tem sobre o verão, mas a mais importante e preponderante, a derradeira e última... é porque não há necessidade de passar a roupa a ferro!!

Odeio passar a ferro... se calhar há quem goste!

terça-feira, 7 de novembro de 2023

Standup, filmes e pais velhos

Old Dads

Uma sátira bem humorada, bem esgalhada e bem pertinente sobre a sociedade que somos e os tempos que vivemos. Desde a censura cor de rosa à polícia do politicamente correcto…

Quem gosta do standup de Bill Burr já sabe o que a casa gasta!

sábado, 28 de outubro de 2023

David Fincher, Spielberg e outros

Pegando num realizador de cinema que gosto muito e noutro que não gosto nada, embora este último tenha dois ou três filmes que admiro (os Indiana Jones, Schindler's List... e não me lembro de mais nenhum), o David Fincher é um realizador de mão cheia.

Ok, não é um realizador que surpreenda com uma técnica top notch ou inovação, como um Kubrick, Nolan, Tarantino, Iñarritu, Steven Soderbergh, entre outros, mas a nível de conteúdo, história, dedicação ao argumento, relevância deste na actualidade e contexto, e mesmo quando toca a reunir bons elencos e a produzir actores premiados, é do melhor que há!

É um Spielberg que correu bem!

quarta-feira, 25 de outubro de 2023

Guerras, televisão e comentadores

Se isto continua a escalar, a aparecerem mais conflitos e guerras... temo que o Nuno Rogeiro e o José Milhazes passem a ter um quarto - ou pelo menos um beliche numa despensa - nos estúdios da SIC, porque não vai dar para sair a não ser para fumar um cigarrinho fazer um telefonema para a família!

sexta-feira, 29 de setembro de 2023

Autocarros, electricidade e filmes de terror

Os novos autocarros eléctricos do sistema de transportes Trevo em Évora são um terror!!

Bem, na realidade não... são minimamente apelativos e interessantes ao olhar (tanto quando um autocarro pode ser!), têm bom aspeto por dentro e por fora, são mais pequenos e parecem safar-se melhor no trânsito da cidade e principalmente dentro do centro histórico.

Diria, até, ter sido uma excelente aposta... se me provarem que gastam menos em electricidade do que um autocarro movido a biodesel ou a combustíveis sintéticos, que hoje em dia são do mais "verde" que pode haver, desde a ausência de libertação de gases de estufa até ao próprio fabrico sem emissões de gases e até retirando gases de estufa da atmosfera...

O problema é o som que eles emitem... som!? que um autocarro eléctrico emite!?

Sim, como um motor eléctrico não produz som audível para pessoas que andem a pé, que passem passadeiras e tal, as marcas de automóveis acrescentam um som aos automóveis e os novos mini-bus eléctricos da Trevo em Évora fazem um som tipo campainha - que aumenta e diminui com a velocidade - digno de um filme de terror japonês, numa daquelas cenas em que o boneco, a sombra ou a menina de roupas molhadas e cara tapada por cabelos desgrenhados se preparam para atacar... FUCKING CREEPY!!!

Ando na rua, oiço aquele som e penso "ui, aí vem ele...!" lol, mas funciona porque não passa, de todo, despercebido!

quinta-feira, 28 de setembro de 2023

Embalagens, bulas e coisas literais

Na linha de outras "coisas chatas e irritantes" como a cortina do chuveiro, as tomadas USB e outras que tal, isto é algo que me acontece SEMPRE... e as hipóteses de acertar e falhar são de 50%!!

Quando abro uma nova embalagem de pasta de dentes, suplementos, medicamentos, o que for... invariavelmente - literalmente! - abro pela ponta onde aparece o papel da bula!

Sim, já tentei abrir a ponta da direita quando as letras estão legíveis, tentei abrir a ponta da direita (que é a da esquerda no primeiro cenário) quando as letras estão de cima para baixo...

Ainda pensei "se conseguir decorar como é embalada a pasta de dentífrica Couto, para a próxima vou acertar", mas parece que naquela fábrica enfiam a bula lá para dentro como lhes der na real gana e não é standard! E como é a que abro mais amiúde, pois nas outras que só abro lá de quando em vez, fica mais difícil decorar e já não vou tento "espaço no disco" para guardar tanta informação!

Ridículo!? Eu também acho, mas bate sempre cer... errado!

terça-feira, 5 de setembro de 2023

Sempre, nunca e piadolas farsolas

Acho piada quando as pessoas usam expressões do tipo "para todo o sempre".

Como se "sempre" fosse divisível em porções e houvesse uma "metade de sempre"... "meia-benga de sempre"... um "conhé de sempre"... um "coche de sempre"... uma "migalha de sempre"...

Quanto de sempre é que dura uma vida? E uma piada deste género!? eheh

sexta-feira, 1 de setembro de 2023

Saúde, vida e desgraças

Aqui há uns anos apanhei um susto de saúde valente, assim daqueles mesmo à séria!!

Foi terrível, violento até e durou uns anitos a superar a coisa, mas quando me safei e domei o bicho, decidi aproveitar muito mais as coisas e viver a vida de outra maneira…

Mudei radicalmente alguns hábitos, principalmente a nível da alimentação, troquei de emprego e passei a evitar o stress da área comercial, alterei a estratégia no que a relações diz respeito, passeei e viajei mais e, como consequência, troquei a música pela fotografia.

Deixei-me das noitadas, dos ambientes fumosos e de copos pelos dias com luz e outro tipo de energia.

Noutra área da minha vida, decidi trocar a previsível carrinha por um desportivo com muito gadinho relinchante e a mota clássica por uma hypernaked que fazia 3,3 segundos dos 0 aos 100!!

Entretanto passaram uns anos e, agora que estou casado e com uma filhota a caminho, comprei um SUV Crossover e uma mota trail tipo adventure...

...basicamente para sobreviver ao holocausto zombie que aí vem! ahahahah

sábado, 29 de julho de 2023

Músicas, coincidências e aparelhos nos dentes

Há coincidências muito engraçadas!

Noutro dia a minha mulher saiu de casa e ligou-me 3m depois, toda entusiasmada, a dizer “no carro está a passar a mesma música que tu estavas a ouvir aí em casa”!

Ok, sendo a mesma playlist na pendrive do carro que tenho no computador em casa, embora em shuffle, não é uma probabilidade assim tão alta…

Ontem, no intervalo das notícias à hora do almoço apareceu um reclame da Dacia com uma música muito gira... e imediatamente a seguir, outro da Sumol, precisamente com o mesmo tema e praticamente com o mesmo tempo de anúncio!!

Esta última sim, já é uma coincidência difícil de prever!!

Relacionado ou não, quando era miúdo aconteceu-me MUITAS vezes estar a cantar ou assobiar uma música, ligar a aparelhagem lá em casa ou o rádio do carro e a música estar precisamente no mesmo sítio... era estranhíssimo!! À conta disso desenvolvi uma teoria de que o meu cérebro apanhava as ondas da rádio... mas como nunca usei aparelho nos dentes, não sei bem como é que isso acontecia... mas acontecia e não poucas vezes!

segunda-feira, 10 de julho de 2023

Submarinos, acidentes e falta de tacto

Ainda relativamente ao acidente com o Titan...

Não podiam ter inicialmente usado o submarino que foi depois usado para ir buscar ao fundo do mar os restos do Titan?

Quem é que teve a ideia de usar aquela caranguejola!?

ts ts ts...

sexta-feira, 9 de junho de 2023

Ted Lasso, Apple TV+ e Portugal de fora do hype

Hoje escrevo sobre aquela que pode bem ser a melhor série de sempre a aparecer em televisão... só que não deu na televisão... pelo menos em Portugal! Quer dizer, até está na Apple TV+, só que por cá deve ser rara a pessoa que a subscreve este serviço de streaming... mesmo tendo comprado um Mac, iPad ou iPhone (que oferecem 3 meses gratuitos).

Ted Lasso tem sido um fenómeno global, só comparável a outros fenómenos como o Game of Thrones, o Breaking Bad ou La Casa de Papel, movendo multidões de fãs e promovendo as mais inusitadas reacções, quase todas elas dignas de vídeos virais!

É uma série muito bem esgalhada que partiu de um punhado de sketches na NBC Sports para promover o futebol (soccer) nos EUA, até que alguém disse "vamos fazer uma série com esta personagem"...

Excepcionalmente bem escrita, cheia de referências e easter eggs, com personagens ricas que nos conquistam imediatamente, descrevendo arcos interessantes e deliciosos ao longo das três temporadas, actores fantásticos e surpreendentes, realização e edição competentes, com muitos momentos para nos fazer rir e alguns para fazer chorar, com muito bom feeling e acima de tudo muito coração!!

Foi um fenómeno, não só porque é fantástica, mas porque coincidiu com a pandemia, os confinamentos, os receios, os medos, as incertezas e a falta de esperança no futuro... e, tal como a música "Vai Ficar Tudo Bem", s série Ted Lasso mostrou que sim, que tudo pode ficar bem mesmo quando não se ganha, mesmo quando a vida não corre como pensávamos que seria e quando não se consegue o que se quer... faz tudo parte!

Ted Lasso é uma personagem dos sketches, da série mas agora também da nossa imaginação e não há nada de errado em ser positivo em tempos negativos... sobretudo em tempos negativos!

Com 8.8 no imdb, 89% no Rotten Tomatoes, um incrível rol de nomeações e uma quantidade impressionante de prémios arrecadados em apenas 3 anos, Ted Lasso é provavelmente a melhores e mais surpreendente séries que já vi!

quarta-feira, 25 de janeiro de 2023

Americanos, entrevistas de rua e burrice a dar com um pau

Recentemente vi alguns vídeos com entrevistas de rua a americanos, gente de várias idades e em vários locais, e é incrível a quantidade de estupidez acumulada que muita daquela gente tem naquelas cabeças!

Não sabem onde ficam países e cidades - algumas delas nos EUA, não só no estrangeiro - não sabem nomes de responsáveis políticos, não sabem o que se passa no mundo... enfim...

A ignorância é tanta que faz-me lembrar a famosa frase: “errar é humano, mas permanecer no erro e expor-se desta forma é tão estúpido que só com uma cadeira mas ventas!!!”

quinta-feira, 30 de junho de 2022

Realidade virtual, metaverso e invisibilidade

 Desde miúdo que gosto de super-heróis e desde essa altura que de vez em quando, secretamente, penso: "se tivesse um super-poder, qual seria!?"

Já pensei em vários, mas o que mais vezes me veio à cabeça foi o da invisibilidade.

Passados estes anos todos e ao ler notícias e ver reportagens e alguns documentários, apercebendo-me que a realidade virtual e o metaverso são, não só uma realidade, como muito provável e rapidamente se tornarão moda, dou comigo a pensar em super-poderes mais uma vez:

- "quando esta gente toda estiver ligada ao metaverso com óculos de realidade virtual e phones, completamente alheados da realidade, vou finalmente conseguir ser invisível no meio de toda a gente..."

Ok, não vai dar para roubar um banco ou comer chocolates e bolos numa pastelaria até cair para o lado - assim de repente é o que me vem à cabeça como "coisas a fazer se fosse invisível" - mas vou andar muito à vontade no meio da rua, porque vai estar toda a gente em casa ligado e online.

Seria anedótico, se não fosse o futuro em breve... ts ts ts

domingo, 20 de março de 2022

Guerra, humanidade e oportunismo

Pensando em tudo o que está a acontecer...

O exército russo é uma corja de selvagens.

Putin e a sua entourage são de uma frieza e calculismo incríveis!

Os americanos são péssimos porque não só lucram com a guerra (indústria de armamento) como fizeram bastante para chegarmos a este ponto, com o constante "poke the bear" a Putin e ao seu regime, no que à NATO, bases e exercícios militares diz respeito, mas também à forma como se intrometeram no derrube do anterior regime ucraniano que levou às eleições de Zelensky.

Os chineses, indianos e demais alinhados são complacentes com tudo isto, não se impondo e até apoiando Putin.

...mas os oportunistas que estão cinicamente a aproveitar-se dos refugiados para o tráfico humano, à espreita junto às fronteiras da Ucrânia com outros países, são só do pior que há no fundo do barril da merda que a humanidade produz!

segunda-feira, 7 de março de 2022

Guerra, humanidade e valentia

Na linha de "um esquadrão de cavalaria à desfilada na sua cabeça não esbarra numa ideia”, proferida por Francisco Rodrigues dos Santos a André Ventura num debate das últimas eleições legislativas...

Uma velha ucraniana confrontou um soldado russo, “armada” apenas com um punhado de sementes de girassol, a flor nacional da Ucrânia, e insultou-o, de alto abaixo, com todo o tipo de impropérios. Desde bandido a criminoso, terminando com a épica e memorável frase:

- “aceita estas sementes, põe-nas no teu bolso para que girassóis cresçam quando morreres”

Épico!!

domingo, 6 de março de 2022

Guerra, humanidade e podridão

Neste momento não importa o contexto histórico e qualquer justificação, pois não tem cabimento e qualquer valor.

Pouco importa o que ia na cabeça de Putin e da sua entourage, se os EUA isto, se a NATO aquilo, se a Europa e o ocidente assim ou assado…

A guerra é sempre horrível, mas uma guerra assim é completamente desumana, sem ética, sem moral, sem princípios básicos.

Aquilo a que se assiste em directo é desolador! O exército de um país liderado por um ditador sociopata, talvez acossado, vai engolir outro, um país irmão, com 40 milhões de pessoas, assim, quase de um dia para o outro. E é incrível ver isto a acontecer, quase em câmara-lenta, dia após dia, sem conseguir fazer mais do que ser solidário e preparar ajuda aos que deixam as suas casas, as suas cidades, o seu país...

Mas também é desumano a forma como os russos são tratados, mais de 7000 presos por se manifestarem contra esta invasão e guerra sem sentido. Cadáveres de soldados russos em solo ucraniano que ficam para serem comidos por cães e corvos, as mães e pais desses soldados que não podem manifestar a sua tristeza  sob pena de irem presos, a terem de fazer o seu luto em silêncio e na escuridão. Gente farta do tratamento de que são alvo há muito tempo, aumentado (ou diminuído) agora por uma lei marcial, pelo apagão total da verdade... um povo manietado há décadas!

O meu pensamento está com os ucranianos mas também com os russos, dois povos irmãos que não querem nada disto e sofrem às mãos de um déspota frio, calculista e desprovido de escrúpulos, que provavelmente se passou com as consequências da pandemia, porque está doente ou apenas porque está a envelhecer e decidiu deixar o seu legado, acrescentando mais um banho de sangue aos vários que já tinha realizado na Crimeia, na Chechênia e não só.

E temo que não se fique por aqui, que a seguir siga para Geórgia, para a Rep. Moldova e sei lá que mais… Suécia, Finlândia!?

Que tristeza, que desolação, que porcaria de seres humanos que temos em situações de poder, e que poder!

Dias tristes…

domingo, 27 de fevereiro de 2022

Guerra, humanidade e esperança

A justifição miserável, anacrónica e retrógrada, o total desrespeito pela lei internacional, o desprezo com que se menciona e aborda um povo irmão de língua e de sangue, a desproporcionalidade no ataque, vestir fardas do inimigo, deitar de aviões e helicópteros peluches e objectos de luxo com bombas, disparar contra civis desarmados indiscriminadamente, contra creches, ambulâncias, hospitais e jornalistas identificados...

Se não veem aqui diferenças ao nível da humanidade, mesmo em plena guerra, já não sei nada de nada... isto não é um conflito ou uma guerra, é uma chacina bátbara e os governantes e tropas russas desceram ao nível dos nazis!

Estou triste e estupefacto com o que está a acontecer, em pleno século XIX e só a bravura e coragem do povo ucraniano e as acções de protesto generalizadas um ppuco por todo o mundo, incluindo Rússia e russos no estrangeiro é que me devolvem alguma esperança na humanidade.

A pandemia e as alterações climáticas paracem não ter sido suficientes, é preciso haver merda a sério para as pessoas deixarem de ser estúpidas e mesquinhas e se juntarem em torno do óbvio e essencial: ser-se humano!

É bonito ver tanta gente solidária e é absolutamente fantástico, avassalador mesmo, assistir a ucranianos em todo o planeta a prepararem-se para ir para a guerra: desportistas, actores, políticos, influencers, hackers, gente anónima...

Grande povo e enorme demonstração de força e coragem! Valentes!!

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022

Filmes, fantasia e realidade

Nos últimos dois anos vivemos num filme de ficção-científica...

Hoje acordámos para um filme de guerra...

A seguir vem o quê!? Filme de terror com aliens!?!?


#tátudofodido

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2022

Sporting, derrotas e crescimento

Pensando no que se passou ontem no Estádio de Alvalade e na 6ª feira no Estádio do Dragão, diria que estamos na melhor fase do Sporting desde que sigo futebol em Portugal (1998)...

Nem nos campeonatos de 2000 e 2002 vi direcção, clube, sócios, adeptos, simpatizantes, jogadores e treinador em tamanha sintonia!

É bonito, é diferente e é bom para o futebol e para o desporto em geral.

...pena que o futebol neste país seja tão mafioso e lamacento! Mas mais uma razão para o Sporting brilhar e fazer a diferença.

Se custou ontem perder em casa por cinco golos com uma das melhores equipas do mundo!? Um bocadinho, mas mais pelos golos permitidos com jogadas infantis, nitidamente resultado de algum nervosismo, mas, como diz o Ruben Amorim, "são dores de crescimento"!

sexta-feira, 17 de dezembro de 2021

Anúncios, músicas orelhudas e tortura natalícia

 O Pingo Doce e a Matrizauto têm tido, ao longo do tempo, os campeões dos anúncios mais irritantes a passar na televisão e rádio.

A Matrizauto porque são pura e simplesmente parvos, gravados por um idiota de voz ridícula e principalmente com aquele "ai ai ai" no final... já o Pingo Doce, com anúncios bem feitos, bem realizados, mas com músicas que, de tão orelhudas, se tornam tortura!

Tenho pena dos funcionários das Staples, Continentes, LeroyMerlin e lojas no geral, que durante mais de um mês têm de gramar com as músicas e jingles de Natal diariamente... é dose!!

Este vídeo é dedicado a essas pessoas... ahahahah



sexta-feira, 3 de setembro de 2021

Pôr do Sol, humor e revolução televisiva

Pôr do Sol é o que de melhor aconteceu à televisão portuguesa desde o Duarte e Companhia!

É uma espécie humor da tradução portuguesa do "Dragon Ball" dos anos '90 (pela malta que viria a fundar as Produções Fictícias e a escrever para o Herman José) meets "Tal Canal" meets telenovela mexicana, com a história, os clichés, o humor físico, as personagens, os actores, a banda sonora, o genérico... tudo funcionar em harmonia para nos agarrar a uma "novela" que, se fosse a sério, não tinha ponta por onde se pegasse.

Tiro o chapéu à malta que se lembrou de fazer isto e à RTP, que teve o rasgo de apoiar e produzir algo que é uma verdadeira pedrada no charco da programação e produção televisiva em Portugal.

Desde os Gato Fedorento que nada de novo aparecia por aí...

domingo, 15 de agosto de 2021

Música, rádio e Beja nos anos 90

Estou em Dublin, cidade interessante que gostei de visitar e conhecer durante 5 dias, em que apanhei quase sempre bom tempo, algo raro por estas bandas, e hoje tive um sonho delicioso!

Sonhei que tinha um programa de rádio com o Jorge Palma.

Muita conversa, algumas bocas sobre os tempos de Beja na década de ‘90, quando lá estive a estudar e o Jorge era um habitué por aquelas bandas, mas sobretudo música... temas de Crosby, Stills Nash & Young, Fairport Convention, Barclays James Harvest, Tim Buckley, Warren Zevon e outras cenas maradas.

Muito fixe!!

domingo, 8 de agosto de 2021

Crianças, adultos e caixas de cartão

Uma das coisas que se torna normal quando somos adultos é passarmos a guardar caixas de cartão, só porque são mesmo boas caixas de cartão.

Em mais novos podem ser carros, naves ou uma máquina de viajar no tempo...

...mas em adulto, pode haver necessidade de guardar algo na garagem ou no sótão, uma venda no OLX que precise de ser enviada por correio, para transportar alguma coisa...

Bem, pode dar jeito e guarda-se em vez de ir para a reciclagem... e depois acumulam-se várias e nunca passam de caixas vazias em stock... um stock de caixas vazias!

segunda-feira, 26 de julho de 2021

Namoradas, namorados e selfies

Antigamente os namorados ficavam em manada em frente às lojas, nomeadamente junto aos corrimões dos centros comerciais, enquanto as namoradas iam comprar roupa e fazer as suas compras.

Agora estão sempre com elas, já não ficam à espera... mas estão constantemente de serviço a tirar selfies às meninas em tudo quanto é sítio, seja um lugar icónico, com uma paisagem bonita ou apenas uma rua normal.

A lógica de desapego é a mesma, eles estão lá mas elas não lhes ligam grande coisa.

domingo, 25 de julho de 2021

Pandemia, testes e receios

Ando preocupado com as restrições em todo este contexto de pandemia que se arrasta há tantos meses.

São as alterações constantes a cada 2 semanas e não saber com o que se conta para trabalhar, passear ou ir de férias, são as vacinas, são as variantes... tanta coisa que causa instabilidade emocional.

Neste momento, como as coisas estão, ao fim de semana até tenho receio de ir a um restaurante, porque à entrada pedem para fazer o teste... e tenho medo que digam que estou grávido!!

Epá, estou farto disto!

quarta-feira, 12 de maio de 2021

Sporting, clube e conquistas

Não desfazendo na grandeza do clube Sporting Clube de Portugal, especialmente em ano de grandes conquistas em várias modalidades desportivas, é realmente relevante, digno, fantástico e épico quando o under dog dá lições de ética aos outros clubes em Portugal.

Por questões que se prendem com a educação que me deram, pelas minhas experiências de vida e até coisas tão simples como um livro, um filme ou uma série, toda a minha vida torci pelo "candidato" mais fraco em qualquer contexto que essa situação se apresentasse... e, naturalmente, tinha de ser sportinguista!

Claro que o Boavista também era o under dog em 2001, claro que também torço pelo S.C.Braga ou o Guimarães para o campeonato e taças, até por qualquer clube português nas provas europeias, mas em 2000, estando na Praça Sony à espera de um concerto que teria lugar naquela noite, vindo de um período em que apenas torcia por jogadores - nomeadamente pelo trio de tugas no Barça do final dos anos '90 - naquele momento percebi qual era o meu clube! Ok, escolhi o Sporting em momento de viragem e de vitória, mas a sua história recente, à data, a forma como os adeptos fizeram aquela bonita e estrondosa festa, bem como por outras razões pessoais - que só mais tarde compreendi e encaixei - fizeram-me escolher, consciente e inconscientemente, este clube enorme que é o Sporting Clube de Portugal!

A vitória no jogo de ontem contra o Boavista no Estádio de Alvalade revelou um pouco do que foi toda a época desportiva da equipa de futebol: experiência q.b., muita irreverência e inconformismo típicos da juventude da grande maioria do plantel, muita entrega ao jogo, algum sofrimento, dificuldade em que a bola entrasse apesar do grande caudal ofensivo e do muito bom e bonito futebol que se praticou, alguma sorte, porque não dizê-lo - até porque isso faz parte da atitude e também do trabalho de casa e de bastidores, "a sorte faz-se" - mas acima de tudo muita dignidade e a noção de que estávamos lá quase, que só faltava "aquele bocadinho assim" e que era justo, justíssimo por todo o percurso e, até, pelo passado recente que manchou a história do clube e do futebol em Portugal, nas mãos de um presidente com traços psicopatas e sua corja seguidora, com espirito criminoso e terrorista.

É bonito ver e admirar um presidente de clube recatado, tranquilo, digno e no seu canto; é bonito ver um treinador cheio de potencial conseguir estar por cima de tudo o que lhe provocaram pessoal e profissionalmente, com uma maturidade e visão fora do comum para a idade; é bonito ver jogadores veteranos repescados como Adán, Coates, Neto, João Pereira, Antunes e João Mário a reinventarem-se, agarrando com unhas e dentes a oportunidade que lhes foi dada; é bonito ver jogadores cheios de potencial serem preteridos mas ainda assim a trabalharem muito e a torcer como adeptos no banco ou na bancada como o Max, Eduardo Quaresma ou Tiago Tomás; é bonito ver como o Paulinho e o próprio Rúben Amorim souberam estar ao nível do valor que o mercado lhes atribuíu, calando as muitas e críticas com atitude, dedicação, trabalho e resultados - como é apanágio do Sporting, de quem faz parte do clube e de quem saiu da sua formação, como o Cristiano Ronaldo, mostrando o verdadeiro ADN do clube e instituição; é bonito ver tantos portugueses no plantel e tantos deles tão novos, alguns juniores, a jogar na equipa principal como gente grande, equilibrando irreverência e maturidade de forma tão eficiente; é bonito ver uma comunicação simples, limpa e sem alimentar casos, confusões e problemas tão típicos do futebol neste país, por vezes tão alimentador do culto da mediocridade e pequenez tacanha... e é bonito receber os parabéns de muitos amigos e conhecidos, adeptos de outros clubes, invariavelmente referindo e sublinhando a palavra "merecido"!

É bonito ver este Sporting campeão de futebol em 2020/21, como é bonito ver a equipa de futsal campeã da Europa, como a Telma Monteiro e tantos outros em tantas modalidades neste ano fantástico!

É bonito, é motivo de regozijo e muito orgulho!! Estou muito contente!

terça-feira, 4 de maio de 2021

Beleza, Dove e redes sociais

Eu, que ando constantemente a cascar nas redes sociais e na forma nefasta como estão a rasgar o tecido social e a delapidar os alicerces da sociedade, um post de cada vez, tiro o chapéu ao esforço muito digno com que a Dove - e os seus responsáveis por publicidade e Marketing - fazem pela redefinição da Beleza nos dias de hoje.

Acho este anúncio realmente fantástico!

domingo, 18 de abril de 2021

Sócrates, RAP e Gato Fedorento

Beeeeem, o Sócrates hoje foi sodomizado à bruta pelo Ricardo Araújo Pereira no programa Isto é Gozar com Quem Trabalha.

Não é caso para dizer "até a mim me doeu"... mas quase! E para quem está habituado a tudo à grande e à francesa, é justo!!

Relembro os Gato Fedorento neste sketch:

sábado, 10 de abril de 2021

Cabelo, ansiedades e crises de meia idade

Eu e a maioria dos meus amigos estamos na casa dos 40 e nesta fase da vida há uma série de coisas que nos começam a moer o juízo. Enfrentam-se questões que vão desde o sentido da vida, à nossa mortalidade, que mundo deixaremos aos nossos descendentes... e a mais pertinente de todas para os homens desta idade: a queda de cabelo!

Os meus amigos debatem-se com a questão da falta de cabelo, mas eu comecei a perder o meu em 1997, quando tinha 20 anos. Lembro-me de como andava chateado e ansioso com isso, mas com a agravante de ser ainda novo!!

Na altura fui a consultas de dermatologistas, tentei dezenas de tratamentos anti-queda, fiz trinta por uma linha e nada. Disseram-me que era genético e ambos os meus avôs tinham perdido o cabelo em novos - especialmente o avô materno, que pelos vistos é o que conta mais - e que não havia nada a fazer contra isso, que teria de me habituar à ideia.

Foram vários em que me deixei levar pela irritação que esse facto me provocava, até um dia, uma professora de História na universidade, que ia a passar no corredor e ouviu uma conversa que estava a ter com colegas, precisamente sobre a perda de cabelo e o que isso me deixava lixado, se chegou a mim e me disse - só para eu ouvir: “com esses olhos verdes, não precisas de te preocupar com ser careca".

Naquele momento soube-me bem o piropo com laivos de flirt, mas ainda demorei alguns dias a encaixar a ideia... até que deixei de me preocupar com tal coisa!

Volvidas mais de duas décadas, até entendo o incómodo dos meus amigos, mas só consigo usar como argumento as centenas de euros que poupei em champôs, barbeiros e cabeleireiros, o tempo que ganhei (porque corto o meu cabelo à máquina e em casa) e as chatices que poupei em não acordar com jeitos, despentear-me com capacetes e coisas do género.

Não ter (muito) cabelo é um descanso!!

quinta-feira, 18 de março de 2021

Redes sociais, Instagram e nazis do Facebook

 Não sei se é azar ou perseguição, mas os nazis do Facebook não me largam da mão e hoje desisti da última rede social deles que ainda usava!

Há 4 anos, depois de ver um documentário sobre as eleições americanas e a ligação entre o Facebook e a Cambridge Analytica, e de confirmar que, de facto, tinham sacado informação do meu telemóvel (nomes, alcunhas, telefones, telemóveis, moradas, datas de nascimento, etc.), desisti do Facebook e do Whatsapp. Apenas mantive o Instagram porque o desinstalei do iPhone e voltei a instalar sem dar acesso aos contactos e permissão ao microfone e câmara fotográfica...

Mas ontem bloquearam-me de uma das minhas contas, hoje da outra e não me deixam fazer login sem dar o número de telemóvel para confirmar a minha identificação!

Entendo que eles queiram muito ter acesso a TODOS os meus dados, mas eu sou mais teimoso que eles e não dou!!

De rede sociais, propriamente ditas, neste momento já só mantenho o LinkedIn... e deixa ver por quanto tempo.

Isto irrita-me solenemente... dass!!

sábado, 13 de março de 2021

Clã, Sérgio Godinho e Festival da Canção

Não sou fã do Festival da Canção, embora admita que deu contribuições interessantes e relevantes para a Música Portuguesa, mas nos últimos anos ando verdadeiramente entusiasmado com o que a música portuguesa tem contribuído para esse concurso de canções, nomeadamente com os manos Sobral, Tiago Nacarato,  Cláudia Pascoal e outros.

O que me encaminhou para a escrita deste post nem foi o festival em si, mas o muito bem conseguido tributo a Sérgio Godinho, feito no passado fim-de-semana aquando da mais recente edição do Festival da Canção. Aqui, especial, particular e originalmente interpretado pelos Clã, Cláudia Pascoal e Filipe Sambado, com a participação igualmente especial do próprio Sérgio Godinho, revelando oportunamente um tema novo seu, escrito e composto em 2020 a propósito do "novo normal".

Ora os Clã são a minha banda portuguesa preferida e das bandas que mais admiro desde sempre. Acho que são geniais nos arranjos, fazendo reinterpretações e verdadeiras reciclagens de temas de outros em versões memoráveis e únicas... até melhores que os originais! Fizeram-no com Xutos & Pontapés, Rui Veloso, Jorge Palma, Ornatos Violeta, Rolling Stones, Pato Fu, entre outros.

Claro que Sérgio Godinho vale por ele próprio, pela originalidade das letras e a sua também original forma de as interpretar a cantar, em métricas e rimas completamente “fora", com melodias por vezes “estranhas” (que depois se entranham) e outras vezes lindíssimas, sendo difícil - e quase injusto - comparar estas versões com os originais... mas que achei muito bem esgalhadas!

segunda-feira, 25 de janeiro de 2021

Política, humor e estupidez

Os média dão-lhe palco, a Ana Gomes, a Marisa e o João Ferreira deram-lhe força e o Rui Rio é um idiota de um enabler!

Só vi o Marcelo, o Ricardo Araujo Pereira, o Bruno Nogueira e o @radar_de_acefalos a conseguir fazer frente com sucesso àquele diabinho da tasmânia armado ao pingarilho!

Há dois planos em que se pode enfrentar com sucesso a chico-espertice, a verborreia e a arrogância do Andre Ventura e seus acólitos:

- no debate de ideias, calmo e sem nunca nos deixarmos frustrar, clarificador e desnorteador para o oponente, para que esse sim, se mostre irritado e inevitavelmente se espalhe ao comprido;

- com muito sentido de humor e inteligência táctica.

Não se discute em jeito de bate boca com um idiota, porque ele faz-te descer ao seu nível e ganha-te aos pontos pela experiência!

quarta-feira, 20 de janeiro de 2021

Concertos, palcos e música a sério

Saudades dos tempos em que o "videowall" no palco era apenas o logotipo da banda, em vez de bailarinos havia colunas e amplificadores e a música que se ouvia era toda tocada em instrumentos e ao vivo...



terça-feira, 19 de janeiro de 2021

Pandemia, números e chega

Tenho andado a evitar pronunciar-me, de forma séria, sobre a pandemia por estas bandas e tenho estado expectante, mas isto está a chegar a um ponto que merece uma reflexão sobre o que nos define como povo, porque quem manda está nitidamente a falhar, pondo outros interesses à frente da saúde e, por consequência, face aos números, da própria vida humana, mas também quem é (mal)mandado anda a esticar-se muito e a fazer muitos disparates que se podem traduzir em contaminações e em mortes.

- Portugal foi dos muito poucos países na Europa a relaxar medidas durante o Natal;

- Há dias o governo decretou um confinamento algo elástico e permissivo com 52 excepções, mantendo as escolas abertas;

- No Domingo, nas notícias, vi um professor universitário de Matemática apresentar vários gráficos que mostravam nitidamente dois picos na taxa de incidência de Covid-19 nas grupos etários 0-5 anos, 6-13 anos, 14-17 anos e 18-25 anos, respectivamente em Outubro e Janeiro;

- Ontem vi e li nas notícias que Portugal era o primeiro país no mundo em novos casos por milhão de habitante e o 2º no mundo em mortes por milhão de habitante;

- Também ontem o governo anunciou um reforço das medidas, nomeadamente, referindo que a venda ao postigo nos cafés e restaurantes, a permanência junto de cafés e restaurantes e em jardins seria proibido, e centros de dia fechados mas ATL abertos;

Já ouvi vários comentários não oficiais referindo que ainda não se partiu para um confinamento total por causa das eleições e da campanha eleitoral, tendo por base a própria lei e a constituição...

Já ouvi que é pelo peso da economia e influência dos mais variados grupos económicos...

Porra, somos o pior país do mundo neste momento e isto só é comparável à forma como se tratam animais... numa tourada!!!, porque no matadouro acaba-se com o sofrimento com choques eléctricos ou tiros na cabeça, não sendo deixados à porta do hospital em filas de ambulâncias, horas a definhar até morrer!!!

Os hospitais, um pouco por todo o país, estão entre a ruptura e a catástrofe e os profissionais de saúde já arriscam-se a ficar doentes, em burnout ou a dar em malucos!

Porque não se fecha tudo já!?
Porque não se avança para a requisição civil do sector privado da saúde!?
Porque não se tomam decisões práticas e efectivas, de forma assertiva, para produzirem resultados!?
Estão à espera de quê!?

Há gente a morrer todos os dias como consequência de decisões dos responsáveis deste país, mas também por causa de todos os covidiotas que continuam a evitar ficar em casa, não se protegendo a eles e condenando os outros à doença e à desgraça, porque neste momento o que acontece a quem tem um ataque cardíaco, um qualquer acidente!? Em muitos hospitais não há espaço nem pessoal para atender...!!

Há que mudar já... e depois reflectir e sacar responsabilidades!

Quem é que ganha com tudo isto!? O Chega e o fascista do André Ventura, porque até eu já ando farto desta dupla Costa e Marcelo.

(devo deixar registado que jamais votaria no Chega, mas os partidos do arco da governação, esses, não contam sequer com o meu voto útil... mesmo que por consequência e em consciência, infelizmente, isso venha a dar força ao próprio Chega!)

segunda-feira, 18 de janeiro de 2021

GPS, vozes e indicações em alemão

De repente e assim do nada pensei...

- "Será que existe a voz do Schwarzenegger para GPS em alemão!? Se não, alguém devia tratar disso com carácter de urgência!!"

Querem melhor uso para a A.I. do que este tipo de coisas!?

quinta-feira, 14 de janeiro de 2021

Pandemia, orçamento e gastos

Ainda em tempo de pandemia e em jeito de análise do ano que passou e deste novo que ainda agora começou, no orçamento familiar cá em casa o que mais aumentou foram os gastos com álcool-gel e creme para as mãos... porque será!?

sexta-feira, 25 de dezembro de 2020

Natal, idiotas e chacina

Um Feliz Natal a todos excepto os envolvidos na chacina que teve lugar há uns dias na Herdade da Torre Bela na Azambuja... para essas bestas só desejo os piores sintomas de Covid19 (incluíndo os neurológicos!) e que lhes apareçam furúnculos nos locais mais recônditos das suas anatomias.

O Trump, o Bolsonaro, a Le Pen e o André Ventura também podem ir comer um cão cheio de pulgas!

Boas festas!!

sábado, 21 de novembro de 2020

Pandemia, Natal e covidiotas

Ou seja...

O que conseguiram com isto é que as pessoas que vivem nos concelhos de risco muitíssimo elevado, nos concelhos de risco muito elevado e nos concelhos de risco elevado poderão sair até às 23h das 6as feiras nos fins-de-semana das pontes e ir passear com a família toda para os concelhos de risco moderado, onde poderão andar à vontadinha durante o dia (até às 23h), levando o virus para lá!!

Sinceramente, apelar à consciência de gente irritada ou cansada das restrições e/ou intrinsecamente egoísta é inútil!

Os covidiotas vão matar o Natal 2020!!

quarta-feira, 4 de novembro de 2020

Pandemia, desafios e personalidade

Toda a gente tem as duas idiossincrasias, características definidoras do carácter, personalidade e feitio. Eu tenho as minhas e sei bem quais os defeitos e virtudes que acompanham a minha forma de estar e ser.

O ano de 2020 tem sido um desafio para todos e chego a esta altura e começo a estar ainda mais farto de mim do que da Pandemia.

Um dos meus defeitos é queixar-me muito, sei disso, mas considerando-me um tipo inteligente e observador, seria quase impossível ser diferente. Mas estou apostado em mudar nesse departamento. Estou altamente focado em deixar de opinar, criticar e me queixar tanto...

...mas o sacana do Universo teima em conspirar contra mim e assim não dá!!

terça-feira, 3 de novembro de 2020

Pandemia, John Lennon e planos

Por estes dias lembro-me de muitas metáforas, alegorias, frases feitas e clichés.

Já dizia o John Lennon que “a Covid é aquilo que acontece enquanto fazemos planos”.

sexta-feira, 30 de outubro de 2020

Pandemia, recolhimento e séries

Ainda sem sabermos bem se - mais quando, mas enfim - iremos estar de novo confinados, o recolhimento caseiro já é certo, pelo menos para os próximos dias, E ficarmos presos em casa pode não ser nada chato, se nos prepararmos para tal.

É importante dormir e comer bem, fazer exercício, porque não meditar, jogar jogos de cartas ou tabuleiro - quando há companhia para tal - é bem bom e ler, ver coisas positivas na tv é igualmente pertinente, para não gastarmos a nossa energia toda nos noticiários e na consequente ansiedade que isso gera.

Estas são duas séries que vêm mesmo a propósito deste estado de calamidade a que chegou o ano de 2020, que ainda teima em durar mais 2 meses.

After Life - ao nível do melhor que o Ricky Gervais já nos habituou; aparentemente down mas surpreendentemente uplifting; série interessante, cheia de pormenores que nos põem a reflectir e pensar no que realmente importa na vida.

Ted Lasso - surpreendentemente positiva e carismática, esta nova série que estreou em Agosto deste ano, bem no meio do olho do Furacão Covid! Mesmo para quem não gosta de futebol, é a série que combina na perfeição o melhor humor americano ao mais brilhante humor britânico e de forma super simples e ao mesmo arrebatadora.

sábado, 24 de outubro de 2020

Mundo, divisões e fait divers

Numa altura em que o mundo se encontra tão dividido e as opiniões tão polarizadas, é realmente importante perceber o que separa, de facto, as pessoas.

O mundo divide-se entre...

- as pessoas que dizem "o" esparguete e "a" esparguete;

- os que apertam o tubo da pasta de dentes pelo fim e os que o fazem pelo meio;

- quem instala o rolo de papel-higiénico como "barba" e quem teima em fazê-lo como "mullet";

- os que colam a cortina à banheira e aqueles que não se incomodam que ela se cole a si durante o banho;

- aqueles que fazem bolinhas dos papéis para deitar fora e os que rasgam tudo em quadradinhos;

- os que adoram redes sociais e os que #detestaminternet;

Isto é o sumo da coisa e o busílis da questão... tudo o resto são fait divers!

quinta-feira, 22 de outubro de 2020

Pandemia, público e restrições

 Bem sei que é necessário haver restrições por causa da pandemia, mas ver jogos de futebol e talk shows, só para nomear dois exemplos, sem público é para lá de estranho!

E por falar em estranho, como raio é que a SIC e o Ricardo Araújo Pereira conseguem ter uma plateia repleta de gente em todos os lugares!?!?

 São todos da mesma família? Fazem todos o teste antes de entrar? ...estranho, indeed!

domingo, 18 de outubro de 2020

Máscaras, toque e smartphones

Tenho participado em conversas e discussões sobre as consequências da pandemia e do confinamento, visto que parece que muitas pessoas, nomeadamente as crianças, andam mais fechadas, voltadas para dentro e a perder a capacidade de socialização e empatia, até mais irritadiças e porque não dizê-lo, parvas!

Há quem diga se perde por causa das máscaras a nível de expressões faciais e linguagem corporal, mas também pela ausência do toque, do abraço...

Eu cá continuo com a sensação de que, apesar de concordar com tudo isto, sendo contextual, o maior problema continua ao nível dos smartphones e redes sociais e o Louis CK tocou na mouche nesta conversa com o Conan O'Brien.


A tecnologia é, de facto, valiosa nesta fase mas não para nos desligarmos e nos fecharmos em nós. Antes pelo contrário.

Acho, sinceramente, que se perderá uma oportunidade única de dar valor ao que realmente importa nas nossas vidas, de nos entendermos melhor uns aos outros e de percebermos o que estamos a fazer ao planeta se não mudarmos a nossa forma de estar e de ver o mundo com o que a Natureza nos está a "ensinar" nesta fase de pandemia.

Se deixamos passar esta fase sem aprender, crescer e amadurecer como pessoas, comunidade e sociedade. Se cedemos ao histerismo e ao medo... é uma pena!

sábado, 17 de outubro de 2020

Ditadura, polícia e mesquinhez

Deram cabo do juízo ao actor Hank Azaria, responsável há décadas pela voz e sotaque da personagem Apu dos Simpsons, até o homem se fartar da polémica e desistir do papel;

Lixaram a vida ao Matt Damon por ter comentado que acha bem que mulheres assediadas sexualmente se insurjam e procurem justiça mas que acha ter-se chegado a um ponto difícil de comportar em Hollywood, em que pegam por tudo e por nada (tendo ele próprio sido um exemplo flagrante disso mesmo);

O filme Dune poderá ser cancelado por causa da polémica à volta da questão da religião e alegada apropriação por parte dos responsáveis pela nova adaptação cinematográfica... 

Andam a pedir um James Bond preto ou então uma mulher;

Sou todo a favor da justiça, igualdade de direitos e esbatimento de diferenças entre etnias mas epá, estou cada vez mais farto da Polícia do Politicamente Correcto!

É a mesma lógica das praxes e mais um exemplo da Ditadura dos Sargentos numa postura do "agora é a minha vez, então vou fazer pior!"

Equilíbrio, Equidade e Justiça sim, vingança não! Senão em vez de progredirmos como sociedade e crescermos como comunidade, só regredimos. É estúpido e uma perda de tempo.

terça-feira, 6 de outubro de 2020

Praxe, Trump e pandemia

Normalmente as praxes já são ridículas e promotoras de mediocridade, redundando naquilo que chamo de “Ditadura dos Sargentos”, mas em tempo de pandemia, então, é só estúpido e digno de gente com o QI do Donald Trump!

quarta-feira, 30 de setembro de 2020

Trump, Biden e perda maior

 O que é que se faz quando um oponente num debate político é uma besta e não deixa falar, interrompe constantemente, ofende com baixo nível, mente descaradamente, se recusa a responder às questões... e age como se fosse um verdadeiro inimputável?

Não se aguenta muito tempo e cai-se na esparrela de descer ao mesmo nível, perde-se a completamente o norte e a compostura...

Há uma frase que diz “nunca discutas com um idiota, porque ele faz-te descer ao seu nível e ganha-te aos pontos pela experiência”.

O Joe Biden não é grande candidato, tem as suas falhas, mas acima de tudo parece ser uma pessoa decente e está visto que ninguém aguenta aquele monstro sem ter vontade de lhe bater ou de o agarrar pela passarinha e mandá-lo calar à força!!

Quem é que perde? Perdemos todos, perde a Democracia!!

Estou preocupado, pois estou...

quarta-feira, 23 de setembro de 2020

BMW, grelha e espaço

Os novos BMW só não são mais feios por falta de espaço... tal como a grelha, que só não é maior por falta dele!!

Tenho pena, porque gosto bastante da marca, mas estes novos modelos, em particular o XM, são para lá de horríveis, credo!

sexta-feira, 11 de setembro de 2020

Covid-19, chatices e sacos de plástico

Com tanta contrariedade, limitação e demais dificuldades inerentes a esta pandemia, aquilo que mais me irrita é estar de máscara num supermercado, querer abrir um saco de plástico para fruta ou vegetais e não conseguir abrir o cabrão do saco de feitio nenhum!!

Normalmente já é difícil, mas neste "novo normal" ainda fica pior não conseguir soprar para os dedos uma baforada de ar quente e húmido, para conseguir abrir o saco mais facilmente.

Santa paciência para esta morraça toda... já farta!!

quarta-feira, 2 de setembro de 2020

BLM, violência e mudança

Tenho andado sem saber bem o que pensar - quanto mais o que dizer - sobre o movimento #BLM...

Em primeiro lugar, porque me irritam modas, tendências e manias que resultem em siglas para obter preponderância que se traduza em mera busca de validação pessoal;

em segundo, porque me incomodam movimentos sociais desorganizados que redundam em violência, tornando-se contraproducentes e obviamente perigosos;

em terceiro, e visto bem as coisas, sendo branco, homem e a viver numa cidade pacata em Portugal, país conhecido pelos seus "brandos costumes", consigo apenas atingir uma ténue e pálida percepção do que será ser preto a viver nos EUA nesta década, principalmente com este presidente actual.

Por mais filmes, séries e documentários que veja, por mais biografias que leia, por mais que esteja atento às notícias, não conseguia chegar ao âmago da questão por me sentir fora do terreno de jogo ou da equação... até que dei com este discurso e fiquei esclarecido:

A Kimberly Jones tem razão quando diz "o contrato social foi quebrado" e claro que "as vidas pretas contam"... TODAS as vidas contam, em particular a dos oprimidos!

Nesta altura é completamente justificado que haja inadequação na comunidade, rejeição do status quo e das regras de jogo viciadas e revolta social. É perfeitamente legítimo e relevante que haja agressividade na reacção e até violência, é um mais do que aceitável "JÁ CHEGA!!!".


"Real change is always violent, but it may hurt a lot less than what's in place before the violence occurs.

- John Edgar Wideman

domingo, 12 de julho de 2020

Pandemia, pessoas e abraços

Estava aqui a pensar se não seria boa ideia as pessoas darem uns mergulhos numa piscina, com água tratada com cloro, lixívia e tal, aproveitando para dar abraços, já que cá fora não se pode.

Parece-me boa ideia!

sexta-feira, 10 de julho de 2020

Redes sociais, estupidez e factor de transmissibilidade

A propósito de redes sociais, fake news, ignorância e (des)educação... em conversa sobre esta temática com uma amiga, ouvi-a soltar uma verdadeira pérola que se aplica aos dias de hoje e faz todo o sentido:

- "Antes educava-se pela culpa, hoje em dia educa-se pela vergonha."

De facto, vivemos tempos estranhos em que se perdeu a noção de muitas das lições que a História nos ensinou, nomeadamente com os acontecimentos à volta das grandes guerras, da emancipação da Mulher, do poder do voto, das crises financeiras e sociais e mesmo de períodos epidemias. Parece que as pessoas se esqueceram, ou não sabem mesmo, que precisámos de sofrer e penar muito para atingir um determinado nível de consciência social.

Analisando o percurso de Trump, Bolsonaro, André Ventura, mas também do Kanye West, Kardashians e aqueles que se arrogam saber tudo e mais alguma coisa, ou pelo menos muito mais que os outros, as redes sociais e a forma diletante como se encaram os assuntos e os acontecimentos só serve um propósito maior: a promoção sistemática da estupidez!

Liberdade de expressão, claro e toda a gente merece ter uma opinião... mas porque é que se dá tanto tempo de antena aos chicos-espertos, que primam por embandeirar em arco, emprenhar pelos ouvidos e arrotar arrojadas postas de pescada a torto e a direito... os idiotas! E ainda por cima se mete like e se partilha logo de seguida o que aquelas personagens e ‘artistas de circo’ trouxeram à luz do dia... epá, era deixá-los dizer o que querem e depois dar-lhes a oportunidade de se espalharem ao comprido!

Há uma outra frase que apanhei na net aqui há tempos que diz: "talentless is the new talent!" e isto só pode ser resultado de tanto concurso, reality tv, exposição nas redes sociais, só pode!

Não sei de quem é a culpa, mas isto é vergonhoso!

E, já que estamos em tempo de pandemia, é óbvio que a estupidez tem um "R", ou factor de transmissibilidade, bem superior ao da Covid-19.

segunda-feira, 29 de junho de 2020

BMW, design e passadice total

O que é que se passa com a equipa de design da BMW e o que raio é que andam a fumar naquele sítio!? Ou melhor... os artistas até podem andar à solta com as suas ideias mas alguém lhes anda a dar demasiada latitude, porque a grelha dos mais recentes modelos da marca alemã é para lá de exagerada, desproporcional e completamente ridícula.












WTF!?

Os tipos da Mercedes-Benz e da Audi devem estar mortos de festa por esta altura!

quarta-feira, 29 de abril de 2020

Tempo, viagens e filmaças

Pegando no post de ontem, levo o meu faro detectívico para os meandros da 7ª Arte...

O realizador e argumentista Oriol Paulo deixou-me muito bem impressionado com o primeiro filme que vi dele: Contratiempo (2016). Original, argumento muito bem esgalhado, história interessante, bons actores, realização cuidada e um final que achei genial, quase me fez lembrar o filme de Bryan Singer The Usual Suspects (1995), com aquele final tipo estaladão no focinho!

Fui explorar o espanhol e a sua obra no imdb e dei com outros filmes bem cotados. Apercebi-me que o filme Durante La Tormenta (2018) também estava na Netflix e eu e a minha companheira de filmes decidimos vê-lo.

Passei o filme todo com comentários do tipo "está bom, mas isto cheira-me a um filme que já vi...", "epá, está muito parecido!", "não acredito que isto seja plágio, só pode ser um remake ou uma espécie de tributo", "que cena marada, a ideia de base e os filmes são iguais!"... ou seja, tive de me calar quando do outro lado do sofá saiu disparado um "ou te calas ou deixo de ver o filme contigo e termino sozinha amanhã!". E calei-me, pois!

Ontem, consegui convencê-la a ver o Frequency (2000) e foi ela a passar o filme todo a comentar que estava igual, que era incrível o espanhol ter feito isto, como é que seria possível, etc. e tal...

Pois, que depois de ler dezenas de críticas online, parece que não é plágio coisa nenhuma e sim um tributo a Frequency e a outros time travelling movies como Back To The Future, The Butterfly Effect (2001), Donnie Darko (2004) e afins.

Em suma, o filme do espanhol está bem esgalhado mas deixa muitas pontas soltas e só espero que o Contratiempo não se revele ser, também, um tributo qualquer e não uma obra original...!!

terça-feira, 28 de abril de 2020

Música, quarentena e coincidências

Até pode ser coincidência e não plágio, mas epá...





Seja como for, ambos os temas são bonitos e o "tuga" está interessante dado o contexto.

domingo, 26 de abril de 2020

Trump, personagens e coelhos

Só há uma personagem comparável ao Trump... o coelhinho da Duracell!

...and going and going and going and going and going and going...


sábado, 25 de abril de 2020

sexta-feira, 24 de abril de 2020

Trump, desinfecção e gente estúpida

Esta história do Trump referir, numa conferência de imprensa, que os americanos deveriam desinfectar-se com Raios UV ou produtos de limpeza comuns... dá todo um novo sentido e relevância à frase:


Alguém que cale esse atrasado mental ou coloque um aviso em tudo o que ele diz e escreve ou vão ter problemas maiores e mais graves do que a Covid-19 naqueles lados.

segunda-feira, 6 de abril de 2020

Quarentena, comezainas e sentidos manhosos

Estar fechado em casa por causa da Covid-19 até nem é chato, há, de facto, coisas piores!

Cá em casa temos apostado nos cozinhados e evoluído bastante nas comezainas e nos petiscos. O problema é que entre as alergias, que me deixam com pouco olfacto e, consequentemente pouco paladar, e as provas constantes do que se vai cozinhando, levando a colher de pau à boca (sim, não há cá instrumentos de silicone nesta casa!!) com a comida muito quente, fico derreado porque a comida me sabe toda ao mesmo.

Lá bom aspecto tem, mas sabor... pouco!!

segunda-feira, 16 de março de 2020

domingo, 15 de março de 2020

Pessoas, Natureza e afinação

Tal como num concerto, em que muita gente que assiste desafina a acompanhar os músicos e a grande maioria das pessoas canta bem e o todo afina (imperfeitamente) na perfeição, acredito que nestas alturas de crise, desafios e até de improviso, a humanidade vai conseguir encontrar o sincronismo, a verdadeira solidariedade, partilha e companheirismo e o mais do que necessário e urgente equilíbrio.

O mundo já precisava de algo que nos ajudasse a "afinar" com a Natureza.

Há males que vêm por bem... há que ter esperança e ser positivo, sempre!

sábado, 14 de março de 2020

Universo, Natureza e Humanidade

Na onda da partilha de textos interessantes, pertinentes e úteis, aqui fica mais um...

“Acredito que o Universo tem a sua maneira de equilibrar as coisas e as suas leis quando estão viradas do avesso. O momento que vivemos, cheio de anomalias e paradoxos, dá que pensar. Numa altura em que as alterações climáticas causadas por desastres ambientais chegaram a níveis preocupantes, primeiro a China e depois tantos outros países veem-se obrigados ao bloqueio. A Economia colapsa, mas a poluição diminui consideravelmente. O ar melhora; usam-se máscaras, mas respira-se.

Num momento histórico em que algumas ideologias e políticas discriminatórias, com fortes referências a um passado mesquinho, estão a reativar-se em todo o planeta, chega um vírus que nos faz perceber que, num instante, podemos ser nós os discriminados, os segregados, os bloqueados na fronteira, os portadores de doenças. Mesmo que não tenhamos culpa disso. Mesmo que sejamos brancos, ocidentais e viajemos em classe executiva.

Numa sociedade fundada na produtividade e no consumo, em que todos nós corremos 14 horas por dia na direção não se sabe muito bem de quê, sem sábados nem domingos, sem feriados no calendário, de repente chega o “parem”. Fechados, em casa, dias e dias. A fazer contas com o tempo do qual perdemos o valor. Será que ainda sabemos o que fazer dele?

Numa altura em que o acompanhamento do crescimento dos filhos é, por força das circunstâncias, confiada a outras figuras e instituições, o vírus fecha as escolas e obriga a encontrar outras soluções, a juntar a mãe e o pai com as crianças. Obriga a refazer família.

Numa dimensão em que as relações, a comunicação, a sociabilidade se processam principalmente no “não-espaço” do virtual, das redes sociais, dando-nos uma ilusão de proximidade, o vírus tolhe-nos a verdadeira proximidade, a real: que ninguém se toque, nada de beijos, nada de abraços, tudo à distância, na frieza do não contacto. Até que ponto dávamos por adquiridos estes gestos e o seu significado?

Numa altura em que pensar no próprio umbigo se tornou regra, o vírus envia uma mensagem clara: a única saída possível é através da reciprocidade, do sentido de pertença, da comunidade, do sentimento de fazer parte de algo maior, de que cuidamos e que pode cuidar de nós. A responsabilidade partilhada, o sentir que das nossas ações depende não apenas o nosso destino mas o de todos os que nos rodeiam. E que dependemos das deles.

Por isso, deixemo-nos da caça às bruxas, de perguntar de quem é a culpa ou porque é que tudo isto aconteceu, e perguntemos antes o que podemos aprender com isto. Creio que temos todos muito para refletir e fazer. Porque para com o Universo e as suas leis, evidentemente, temos uma grande dívida. Explica-nos o vírus, com juros muito altos.”

sexta-feira, 13 de março de 2020

Coronavirus, Covid-19 e Serviço Público

já há algum tempo que aqui não venho e, apesar de achar que o sentido de humor é sempre importante e até essencial em tempos de crise - desde que não seja mandar bocas por "dá cá aquela palha!" - hoje entro logo a matar com coisas sérias.

Esta mensagem não assinada anda a circular nas redes sociais e acho que é importante ser partilhada aqui:


"Caros amigos,

Não somos entidades com nomes sonantes nem peritos em epidemiologia, somos apenas a arraia miúda, médicos que vivem diariamente num Sistema Nacional de Saúde (SNS) que no seu basal já trabalha no limite, e como tal, vemos com apreensão os dias que se avizinham.

Não estamos satisfeitos com o modo como a situação do COVID-19 tem sido conduzida pelas entidades competentes. Na tentativa atendível de não causar pânico, a verdadeira mensagem não está a passar e a nossa perceção é que pessoas fora da área da Saúde acham que o atual cenário “é um exagero”. Compreendemos em plenitude, não fossem tantas as vezes que a comunicação social nos anuncia a catástrofe iminente, que como ao proverbial rapaz os ignoramos quando há mesmo um lobo.

Assim, pretendemos deixar umas notas, que vindas de alguém que conhecem poderão ter o impacto que conferências de imprensa não têm conseguido.

Com base no cenário que vemos em Itália e que começamos a ver em Espanha (e na informação que vai sendo partilhada entre a comunidade médica) consideramos ser necessário dizer e reforçar o seguinte:

1- Mais de 80% das pessoas infetadas com o COVID-19 terão sintomas muito leves, semelhantes a uma simples constipação ou a um síndrome gripal ligeiro. Estes casos podem e devem evitar idas aos Serviços de Urgência. Não o dizemos por capricho! Não há qualquer tratamento a oferecer aos casos ligeiros, não há nada que se possa fazer num hospital que os impeça de agravar (e a vasta maioria não agravarão e passarão por si sós!). Breve, ir ao hospital não vos adiantará nada pessoalmente e pelo contrário porá em risco todos os outros utentes e profissionais.

2- Pelo menos 10% dos casos serão graves o suficiente para causar falta de ar e obrigar a idas ao Hospital. Alguns destes serão graves o suficiente para precisarem de ventilação mecânica (“ficar ligado à máquina”). Apesar de estes casos graves serem maioritariamente pessoas idosas ou com doenças que os fragilizam, também acontecerão casos de pessoas jovens saudáveis (se 0.2% dos jovens afetados precisarem de ventilação, no caso de 10.000 afetados serão 20 jovens em Portugal em estado grave). Nos idosos e pessoas com problemas de saúde, essa percentagem pode chegar aos 15-20%, o que significa potencialmente uma enormidade de doentes graves que o SNS não terá capacidade de assistir da melhor forma, que é o que se vê acontecer em Itália, onde ventiladores estão a ser recusados logo à partida, sem qualquer contemplação, a pessoas com mais de 60 anos.

3- O que podemos fazer? Tentar que em vez de termos 10.000 casos até ao final de Março, tenhamos esses 10.000 casos espalhados no tempo ao longo de 6 meses. Faz muita diferença um hospital ter no mesmo dia 10 pessoas a precisar de ventilador ou

ter 50 pessoas a precisar de ventilador. É simples, não vai haver para todos. Como

podemos atrasar então o surgimento de novos casos? Isolarmo-nos o mais possível. E cada dia conta no atraso que vamos conseguir!

4- Se és dono de uma empresa ou de um escritório considera fechar portas e colocar os funcionários a trabalhar tanto quanto possível de casa. Pensa assim, vais ter que fechar

portas em duas semanas de qualquer forma, com uma grande diferença: salvaste vidas!!

5- Se podes trabalhar de casa, deves absolutamente fazê-lo.

6- Não vás ao ginásio, vai dar uma corrida (não em grupo!) e faz umas flexões em casa. Não vás ao café. Não vás ao restaurante. Escusado será mencionar esse ambiente fresco e arejado que existe em discotecas e bares noturnos. Almoço de fim de semana em casa dos avós? Cancelem. Jantar de anos da Filipa? Não vai dar, a Filipa compreenderá, mais não seja em duas semanas quando perceber a dimensão do problema.

7- As crianças, ao contrário do que se viu escrito em alguns locais, parecem ser bastante contagiosas. Apresentam também muito poucos sintomas quando estão infetadas. Ou seja, devemos evitar o contacto entre as crianças da família e respetivos avós e outros membros mais frágeis. Pelo lado bom e para tranquilizar: tanto quanto sabemos (e já sabemos alguma coisa após tantos milhares de casos pelo Mundo) não há qualquer caso

de doença grave em crianças menores de 10 anos. Os sacanitas são rijos, mas muito contagiosos.

8- A máscara só é útil para quem já está a tossir e espirrar - para pessoas sem sintomas

ajuda pouco. Importante mesmo é lavar as mãos frequentemente e

evitar tocar na cara/boca/olhos. E manter distância social: não há apertos de mão, não há beijinhos e falar de perto é também má ideia (vá, todos conhecemos aquela pessoa que manda muitos “perdigotos”).

9- Não é demais salientar que durante esta época as outras doenças, acidentes e infortúnios vários não vão tirar férias. Continuarão a existir AVCs, ataques cardíacos, outras infeções, acidentes de viação, exatamente na mesma quantidade de antes. Com uma diferença saliente: quando esses doentes graves precisarem de vaga nos cuidados intensivos (que mesmo num dia bom já são insuficientes e difíceis de gerir), podem bem não a ter. A mortalidade do COVID não é só a mortalidade do COVID - com um sistema a trabalhar para lá do limite, todas as outras doenças que já antes matavam, matarão mais.

10- Terminamos com uma nota importante: o pânico é contraproducente. Ninguém tem necessidade de açambarcar setecentos rolos de papel higiénico. A sociedade como a conhecemos não colapsará. Mas isto não é a gripe A, não é a vespa asiática, não é a crise dos combustíveis, não é nenhuma das mais recentes catástrofes sempre anunciadas e felizmente nunca cumpridas. Desta vez é a sério (palavra de escuteiro) e cabe a cada um de nós fazer a sua parte para que seja o menos sério possível."

Sinceramente, tenho receio que o outro lado da moeda do "desenrascanço" tuga, mais conhecido como "chico-espertice", venha ao de cima nesta altura crítica, e por isso mesmo, termos como sentido cívico, responsabilidade, lucidez, foco e serenidade são palavras de ordem nos dias que correm e espero que como comunidade e sociedade consigamos ter maturidade suficiente para não nos deixarmos chegar ao estado em que está a Itália.

Se tivermos tacto e nos mantivermos tranquilos, a coisa irá correr pelo melhor!

quinta-feira, 7 de novembro de 2019

U2, Coldplay e a mesma receita

Estava eu no trânsito a ouvir rádio no carro (coisa rara!), aparece uma canção que ainda não tinha ouvido e dou comigo a pensar...

- “olha, os U2 têm música nova... é a mesma merda mas esta até tem um baixo bem fixe, não é só palhetada!!”

Fiz Shazam... é Coldplay!!

LOOOL

sábado, 12 de outubro de 2019

Filmes, vilões and maybe the joke is on us

Há pouco mais de uma semana vi o filme Joker no cinema, logo em dia de estreia nas salas portuguesas, e só agora escrevo porque tem levado tempo a digerir algo que me marcou de forma indelével e até me arriscaria a referir que o que vi, ouvi e senti naquela sala ainda ecoa nos meus pensamentos e sonhos... mas nem um único pesadelo tive!

O filme mostra uma perspectiva muito diferente de uma personagem que cresceu com inúmeras interpretações ao longo de décadas. Jack Nicholson, Heath Ledger, Mark Hamill e outros deram muito de si, individual e criativamente, moldando uma personagem tão icónica e única como a de Joker. A par dos actores que a encarnaram, também temos vários realizadores com noções e ideias que, ora se aproximavam, ora se afastavam da banda desenhada.

Filme após filme, série após série - real ou de animação - cada interveniente contribuiu com a sua perspectiva... até mesmo o Jared Leto no papel secundário de Joker no filme Suicide Squad... mas o argumento e a realização muito bem conseguidos por parte do surpreendente Todd Phillips (que também teve como companheiro de escrita Scott Silver), também a fotografia de Lawrence Sher e a genial e extremamente envolvente banda sonora de Hildur Guðnadóttir, trouxeram uma lufada de ar húmido, viciado e bafiento, com tudo o que isso pode trazer de bom e útil para o contexto de degredo e alienação em que Gotham se insere, no reino da ficção e no universo multicolorido dos super-heróis. É uma obra prima que já se faz notar numa lista muito exclusiva e honrosa de filmes icónicos e marcantes.

No que diz respeito ao actor do momento, a performance de Joaquin Phoenix é brilhante, soberba, arrebatadora! Arranca de nós coisas boas e más ao mesmo tempo, de uma forma intensa e inesquecível, que promete ir-se desenvolvendo sub repticiamente, provocando novas marcas e cicatrizes, à medida que pensamos e revisitamos o que sentimos naqueles momentos de visualização de algo diferente e tão irrequieto. A sua entrega ao papel provoca-nos sensações múltiplas e por vezes até desajustadas. Sentimos pena e lamentamos, mas também somos forçados, de forma estranhamente deliciosa, a sentir empatia com tal personagem, ao interiorizar uma pequena parte da sua raiva ao longo de uma viagem que se inicia com uma pessoa insegura, ansiosa, medrosa e vítima de todo o tipo de bullying, terminando com o desabrochar mágico, inevitável e por nós tacitamente aceite, de alguém que natural e violentamente se revolta contra uma sociedade podre e socialmente falida, desproporcional e altamente desequilibrada, numa amotinação contagiante contra tudo e todos, deixando apenas de fora outros párias sociais em quem ele ainda se revê.

Quanto a mim, o desempenho de Phoenix, que se baseou nas personagens principais de Taxi Driver e A Clockwork Orange para talhar o seu Joker, não mancha o trabalho desenvolvido anteriormente por outros actores e cola, quase de forma perfeita, com a performance mais musculada de Heath Ledger em The Dark Knight realizado e escrito por Christopher Nolan.

Muito se tem escrito sobre o filme Joker e esta minha crítica é apenas e só mais uma opinião... e até sei que nada de original trará à internet, mas tinha de "desabafar" e trazer para este cantinho do éter a minha perspectiva.

Adorei o filme, encantei-me com o resultado final de um trabalho de co-produção com a chancela de Martin Scorcese que já estava prometido há algum tempo e fiquei siderado com os desempenhos do realizador Todd Phillips e Joaquin Phoenix. No imdb dei 10 estrelas... coisa rara!!

domingo, 18 de agosto de 2019

Séries, jogos e futebol

Algumas coisas fazem-me ter dificuldade em ser uma pessoa normal, como passar um fim-de-semana a ver a série Shameless, uma tardada a jogar GTA V na consola ou ver programas de comentário futebolístico com aqueles três artistas (não importa o canal, são todos maus, mas a CMTV é o pior!).

Se alguma destas coisas me for "dada" em dose reforçada, sinto que deixo de ser uma pessoa decente e os meus instintos mais, primários, bárbaros e animalescos tomam conta.

E é por isto que eu também não me dedico à política.

terça-feira, 6 de agosto de 2019

Rádio, anos e temas clássicos

Hoje estava a ouvir rádio no carro de manhã e aparece um tema do Bryan Adams, seguido da seguinte informação facultada pelo radialista, tão pertinente quanto inquietante: "não parece mas este tema já tem 35 anos!!".

Fiquei uns bons 5m no carro, parado, completamente atónito. e às tantas dei comigo a pensar: "mas como é que pode!?".

Até chegar aos 40 nunca nada disto tinha acontecido e agora estas pequenas e desagradáveis surpresas sucedem-se e sempre com o seu quê de chato e destabilizador.

Já me começava a irritar o facto dos futebolistas serem mais novos, dos filmes de super-heróis terem miúdos nos papéis principais... e pergunto o que virá a seguir... e tenho receio de pensar nisso!

sexta-feira, 21 de junho de 2019

Trump, Irão, Rússia

Donald Trump ordenou um ataque militar contra o Irão... epá, lá se vão as férias!! (à conta de, muito provavelmente, acabar a vida na terra em breve). Que chatice!!

sexta-feira, 7 de junho de 2019

Bee Gees, Pink Floyd e mashups

Hoje só consigo dizer... OHMFG, THIS IS FUCKING BRILLIANT!!!



Extra kudos para quem se lembrou, porque eu faço muitos mashups na minha cabeça e nunca dei com este e está fantástico!!

quinta-feira, 30 de maio de 2019

Relações, encher e transbordar

Ouvi noutro dia uma frase, a propósito de amor romântico, que dizia assim...

"se não for para me transbordar, não me encha"

Claro que todos os relacionamentos são úteis, na medida em que aprendemos sempre com quem passa pelas nossas vidas, mas é uma perspectiva interessante pensar que uma relação só vale mais ou mesmo a pena se for intensa, positiva e de construção. Mas mais importante do que pensar em alguém que nos encha - a transbordar - de vida, emoções e sensações boas, é realmente entender que quem nos deve preencher somos nós próprios.

Por mais que se goste e se ame alguém, se não estamos completos e não temos muita auto-estima, damos muito espaço para que a outra pessoa nos preencha e assim não estamos em sintonia, tão pouco em sincronia e não seremos pares, o que pode provocar situações menos agradáveis, desconfortáveis, viciantes e até de abuso. Este desnível é óptimo para potenciar relações tóxicas.

Por outro lado, se estivermos amadurecidos nas nossas ideias, decisões e objectivos, tranquilos e cientes de que estamos bem sozinhos, mas que com outra pessoa ao nosso lado pode ser ainda melhor, mágico até, aí sim, a outra pessoa transborda-nos e uma relação torna-se fantástica e única.

Nesta fase em que é tudo tão fácil, de processos acelerados e de uma ligeireza extrema, vale a pena estar algum tempo sozinho para investir, talvez não na pessoa certa, mas no momento certo!

quinta-feira, 16 de maio de 2019

Festival da Canção, Osiris e ir de conan

Depois do Salvador Sobral não me apraz tocar no assunto "Festival da Canção"... mas abro uma excepção para um comentário a esta pérola:

Isto sim, é um título!!


quinta-feira, 9 de maio de 2019

Machos, femeas e inversão de papéis

Ontem vi o filme Cold Pursuit com o Liam Neeson. Típico filme de acção e mais um de perseguição e porrada da grossa para o cardápio do actor.

A premissa é batida mas ainda assim interessante, embora o filme esteja mauzinho. Fraco ao nível da realização e principalmente na edição. Enfim...

As coisas vão-se sucedendo de forma meio atabalhoada e algo desconexas mas a acção desenrola-se, o Liam vai despachando tipos, que claramente meteram a pata na poça ao terem-se metido com a família dele, e às tantas, dois capangas do vilão têm mais diálogo do que o normal neste género de filme. Ok, tudo bem, enriquece a história. Começam a falar de férias e tal, normal, mas passado um bocado a conversa torna-se demasiado pessoal e a câmara inclina-se lentamente para baixo, mostrando que eles estavam de mãos dadas e a trocar mimos e carícias desde o início da cena, no driveway da mansão do vilão, dentro do carro. Aparece um terceiro na cena, a uns metros do carro a fumar e os dois jagunços não se fazem rogados, trocam umas carícias e a cena termina com os dois a beijarem-se apaixonadamente, determinados e sem medo. Ah, valentes!

Epá, não que haja algum mal nisso, pois sou todo pró relações de todos os género (e feitios), desde que sejam consensuais. Cada um é como cada qual e claramente o amor não tem limites. Pode muito bem acontecer entre tipos super másculos, musculados e viris, com cara de mau e que vestem fatos escuros para esconder pistolas, mocas, facas e punhos ingleses em tudo quanto é bolso - dando todo um novo significado à clássica piadola “isso é uma pistola que trazes no bolso ou estás contente por me ver?” - mas uma coisa é certa e fica patente neste filme: já não há gangsters como antigamente!

Na onda do politicamente correcto, que atinge os EUA nesta altura, nem sei como ainda não fizeram do Negan do The Walking Dead, do Captain Kirk do Star Trek ou do Thor dos Avengers (e agora dos Guardians of The Galaxy)gays e romanticamente enleados com outras personagens principais nas suas respectivas tramas e histórias... talvez seja só uma questão de tempo. Nesta onda de transformação, já estou à espera de um Lando Calrissian gay neste novo episódio de Star Wars. Da Disney, que dá cabo de tudo o em que toca - ainda que, ao jeito do Rei Midas, também crie ouro com fartura, já espero qualquer coisa.

Mulheres rijas, duronas e destemidas - não necessariamente lésbicas - a dominarem a acção e homens sensíveis e delicados a dominarem as relações, é o que está a dar. Sinais dos tempos, sem dúvida!

terça-feira, 30 de abril de 2019

GOT, MCU e WOW

Ontem à noite, às escuras e com o surround ligado, numa tv de 42", vi o terceiro episódio da oitava temporada de Game of Thrones... beeeeeem, fiquei fisicamente mal disposto! Depois dos primeiros minutos, o episódio é de uma intensidade impressionante, incrível mesmo! Nunca tinha visto nada assim em televisão.

Relativamente à história, estava à espera de mais do Jon Snow mas é compreensível e gostei de tudo o que vi.

Esta temporada é qualquer coisa de fenomenal e ao contrário do MCU - Marvel Cinematic Universe, por exemplo, e para mencionar algo comparável, os argumentistas e produtores de GoT conseguem dar protagonismo às mulheres de uma forma credível, justa e dignificante, sem falsos moralismos e cenas xoninhas só com mulheres, como acontece numa cena de batalha durante o filme Avengers Endgame, em que aparecem as mulheres todas  juntas a lutar... epá, demasiado lame e estupidamente PC (politicamente correcto).

Enfim... Go Arya and Brienne!! #got-me-too

sexta-feira, 19 de abril de 2019

Coisas, feng shui e leanving

Recentemente tornei-me adepto do Feng Shui. Nas divisões da casa, sim, mas principalmente na divisão que mais mobília, arte e tralha tem pendurada e espalhada... a minha cabeça!

No filme Fight Club a personagem de Brad Pitt diz: "the things you own end up owning you". É bom ter algumas coisas, de preferência úteis ou com significado, mas importante é não as deixar amontoar e que não se tornem empecilhos.

Em conversa com um amigo apercebi-me que ele inventou uma expressão para isso: Leanving.

segunda-feira, 15 de abril de 2019

Catedral, fogos e incendiários

A propósito do incêndio na Catedral de Notre-Dame, de património religioso e edifícios icónicos...

Antes uma catedral do que a casa de alguém!

E uma campanha de recolha de donativos para a reconstrução... será que ouvi bem? Está tudo maluco!?!?

O Vaticano tem que chegue para pagar as obras de reconstrução de Notre-Dame, umas quantas catedrais novas, encomendadas a arquitectos conhecidos, mais as indemnizações às vítimas de violações e assédio sexual e ainda fazer uma festa de arromba com a padralhada toda, freiras, beatas, acóitos, devotos e demais entusiastas, à espera que a sua senhora apareça lá por cima das oliveiras.

sexta-feira, 5 de abril de 2019

Moçambique, ajuda e música manhosa

Sinceramente, Moçambique não passou já por tanto nos últimos tempos, para agora ainda terem de aturar aquela música manhosa que fizeram em jeito de tributo para juntar dinheiro e ajudar? É que não ajuda nada, antes pelo contrário.

A música é sombria, tenebrosa, manda para baixo e dá vontade de cortar os pulsos!!

Se é para ajudar com boa energia e até para juntar dinheiro, então façam uma música bem disposta e animada, que dê vontade de levantar o cu do sofá e ajudar, nem que seja agarrar na App de homebanking e fazer uma transferência.

Ichhhh!!

quarta-feira, 3 de abril de 2019

Filmes de domingo à tarde, relacionamentos e wtf

Num dos filmes de domingo à tarde que mais gosto de ver e rever - Dan in Real Life - uma das personagens, quando confrontada pelo pai da sua namorada, alegando que não se pode amar alguém apenas em três dias, responde categoricamente com "love is not a feeling, it's an ability"... mas sinto-me compelido a concordar com o cota. Acho difícil amar alguém em apenas três dias. Paixão à primeira vista sim, claro, mas amor é algo que se constrói e precisa de bem mais do que três dias para se ver... e sentir, porque o amor prova-se com actos e não tanto com palavras. Lá está, é preciso tempo!

Por falar em tempo, temos a Saudade, que dificilmente se traduz noutras línguas, e os ingleses têm a Infatuation, conceito por demais conhecido mas um termo sem tradução directa para português. Mas infatuation não é a mesma coisa que paixão, é assim como que uma “pancada” que se tem por alguém, que pode ter como base uma, duas ou três formas de atracção: intelectual, física e química; mas que se desfaz facilmente quando começamos a conhecer a pessoa realmente como ela é e chegamos aos primeiros conflitos e problemas no relacionamento, o chamado “oh-oh moment”, como diria Barney Stinson (How I Met Your Mother). Já paixão é aquele sentimento arrebatador que nos atrai gravítica, irresistível e arrebatadoramente a e por alguém.

Se a infatuation se perde depressa, já a paixão nos pode manter agarrados a alguém que pode não ser boa para nós, podendo até ser tóxica. A paixão tem fim e também tem fases. Pode inclusivamente voltar a aparecer se a relação se mantiver saudável e duradoura.

Se infatuation e paixão são sentimentos, se o amor só existe como construção a dois e se para haver amor é preciso ter habilidade, nos dias que correm, cada vez mais acelerados, os relacionamentos interpessoais, não deixando de ser intensos, tornam-se cada vez mais fugazes e passageiros.

Como já vem sendo hábito, culpo as redes sociais, as dating apps, o culto da mediocridade que a indústria da música, televisão e cinema nos impinge e força, quase de forma intravenosa - where “talentless is the new talented” - e principalmente, culpo a falta de educação e princípios éticos, sendo, precisamente, naturais consequências do que referi antes.

Penso muito nestas questões e não sei onde isto vai parar. Pessoalmente, sinto-me deslocado deste tipo de lógica consumista e descartável em que também as relações parecem cair e parece-me que, com pessoas cada vez mais carregadas de bagagem emocional, qual lastro resultante do crescente número de envolvimentos em detrimento de relacionamentos mais estáveis e duradouros, com ferramentas cada vez mais eficazes e apetecíveis para dar resposta aos desejos mais imediatos (atenção, validação, sexo...), isto não augura nada de bom.

E sim, os meus "filmes de domingo à tarde" não metem Adam Sandler, Rob Schneider, Owen Wilson e afins.

segunda-feira, 1 de abril de 2019

Geeks, filmes e estrelas

Como irritar uma legião de geeks em menos de 1m...

- "help me Captain Kirk, you're my only hope!"

- "prosper and long live"

- "I have a bad feeling about this, Spock!"

- "beam me up, Leia!"