sábado, 14 de janeiro de 2006

Tempo perdido…

Um dos piores sentimentos que se pode ter é a percepção ou a sensação de tempo perdido: algo que ficou por dizer, fazer, sentir, viver. Na lógica do “you can’t taste the sweet without the sour”, até percebo que existam alturas em que temos de trabalhar e de nos dedicarmos às coisas menos felizes da vida, até porque há quem se sinta bem a fazer isso, ou até mesmo realizado pessoalmente, mas é uma pena vivermos tão pouco tempo e termos a noção de que se podia fazer tão mais! Visitar outros países, conhecer outras culturas, passar aquele tempo “morto” de sofá em frente à televisão, ou na internet, com os amigos na paródia ou só na conversa. Podia ser sempre rambóia até cair para o lado. Não haveria outra coisa senão diversão e tempo de ócio e lazer… porque é que esta sociedade está montada desta forma? Agora as coisas ainda se complicam mais, porque não há emprego, não há poder de compra, não haverá reformas, etc. É uma pena não termos mais tempo, mas piora um pouco se gastarmos o que de facto temos em merdas “pouco” significantes (que é sempre um conceito relativo, claro!)… vá a abrir a pestana, levantem o cu do sofá e aproveitem TODO O TEMPO de que dispõem, divirtam-se, que esta vida são só dois dias e passa num instante, só não precisa de ser um instante breve e insignificante, antes bem vivido e cheio de forma e conteúdo! Há uma postura muito interessante que resulta de várias frases de grandes pensadores/observadores: “hoje é o primeiro dia do resto da tua vida”, “começa cada dia como se fosse de propósito”, entre outras… é vital que nos sintamos sempre confortáveis em qualquer situação que se nos apresente, quer gostemos quer não. Não se trata de conformismos ou resignações, apenas de uma adaptação constante e inteligente a cada situação que apareça. Há coisas boas e coisas más, e se é no meio que está a virtude, então no meio da “estrada” é o pior sítio para se fazer equilibrismo, mas há que conseguir atingir um ponto de equilíbrio... é tudo uma questão de equilíbrio! Há uma outra frase que eu aprecio muito: “o orgulho é a muleta dos inseguros”; a segurança e estabilidade vêm com o auto-conhecimento e a auto-aceitação. Somos todos únicos e importantes… mais não seja para nós próprios!
Certo!? eheh… este postulado não carece de confirmação, eu penso assim e pronto! Como dizia um amigo meu: “a perfeição é” (sem reticências, ponto de exclamação, final ou de interrogação… apenas é)

Equilíbrio: estado em que se acham os corpos solicitados por forças iguais e contrárias; justa medida; proporção devida; igualdade de forças.

1 comentário:

HopIsis disse...

:) Muito bem!
Este post não requer comentários, mas requer confirmações!
Acho que em breve devias escrever um livro com alguns dos textos que tens a aqui... pérolas, muitos deles...
Pena não termos mais tempo...