quinta-feira, 7 de setembro de 2006

Rituais curiosos na bomba de gasolina

Tirando três ou quatro modelos utilitários, bem como todos os topos de gama, os carros trazem tampas de depósito que se destacam completamente, não havendo propriamente lugar para as colocar. Alguns modelos têm tampas que ficam suspensas por um “atilho” de plástico ou borracha, mas em todos os outros, temos de as colocar em algum lado, e o tejadilho é quase sempre a opção mais procurada. Este é um dos rituais que podemos observar constantemente nas bombas de gasolina… depois é ver a malta a esquecer-se deles, arrancar com o carro de modo a fazer aqueles seis metros para poder dar espaço e tempo ao utente seguinte, para que possa abastecer o seu bólide sem que nos faça sinais de luzes (ou buzine) e nos chame todos os nomes por nos termos deixado levar pelo nosso “egoísmo” (ou esquecimento), deixando o carro no mesmo sítio enquanto vamos lá dentro pagar – e ver os destaques nos jornais, as contratações de jogadores do nosso clube ou as mamas da Carmen Electra… que aparece todos os meses numa revista qualquer. Na pior das hipóteses, e há quem o faça, muito porque a vontade de ir à casa de banho só aparece depois de algumas horas de condução e de finalmente nos levantarmos do assento por uns minutos, essa pessoa ainda pede a chave dos sanitários masculinos, que vem com um tijolo ou um tampão de roda como porta-chaves, e ainda tem o desplante de ir ao wc das traseiras, sem dar cavaca a ninguém, deixando a sua viatura em frente às mangueiras. É nesta altura que se agradece a quem se esquece de puxar o travão de mão e de engatar uma mudança… é sempre bom voltar do cagueiro e ver o bmw encostado à máquina do gelo, a uns bons 4 metros do local onde tinha ficado. É justo e merecido!

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