O blog que vai bem com meia dose de migas de espargos, uma caneca de Mokambo e um rebuçadinho de mentol.
quinta-feira, 31 de julho de 2008
Golpadas, banca e tacharia
terça-feira, 22 de julho de 2008
O Vitor Espadinha está em toda a parte!
Depois do almoço cheguei ao consultório e fiquei espantado. Não tanto quanto pelo calor abrasador que está lá fora, porque vim de mota e não há cá ar-condicionados nem mariquíces dessas, mas pelo facto de não estar ainda ninguém para ser atendido. Referi que deveria ser mesmo por causa do calor. Responde a minha colega da recepção:
- "Então não vês que as pessoas não aguentam este calor!? A cidade está deserta..."
Ao que eu respondi, passados poucos segundos a acrescentar à lentidão natural que me caracteriza neste momento em que me debato com o típico esturpor pós-prandial
- "A cidade está deserta e alguém escreveu o teu nome em toda a parte. Nas casas, nos carros, nas pontes, nas ruas. Em todo o lado essa palavra repetida ao expoente da loucura! Ora amarga, ora doce! Para nos lembrar que o amor é uma doença quando nele julgamos ver a nossa cura!"
Acho que vou aproveitar para desligar as luzes e arrochar até às 17h.
Os sacanas dos espanhóis é que a levam direita!
relembro:
http://ctanganho.blogspot.com/2005/03/necessidade-da-sesta-argumentao.html
segunda-feira, 21 de julho de 2008
Membros, sonhos e toalhetes de casa de banho
sábado, 19 de julho de 2008
Sistemas, problemas e soluções
E por falar em Kazoo, vamos dar um concerto no AtéJazz Café em Estremoz que marcará, com toda a naturalidade, o fim de um ciclo e o início de outro, em muitos aspectos que se irão dar a notar ao longo de um futuro próximo. Conto com a vossa presença e espero que gostem.
Fico à espera de comentários a este post…
“Pois...
Muito bem, algum dia havia de acontecer!!!!!
Andei alguns meses ou talvez mais de um ano a recusar tocar num clube de Lisboa, embora recebesse frequentemente telefonemas do dono e programador, no sentido de lá apresentar um grupo ao qual pertencia na época, isto porque todos os outros elementos insistiam bastante para que lá fossemos tocar.
Sempre respondi que não tocaria pelos cachets "da casa", apesar de todos os outros elementos quererem tocar lá pelo preço proposto pelo programador, preço esse que era, obviamente, o "da Casa". Isto porque eu achava que o referido grupo merecia um cachet um pouco mais alto. Um dia recebi um telefonema do tal senhor, em que o mesmo se resignava e se propunha pagar o não referido cachet, que eu achava ser o mínimo razoável.
Até sou capaz de tocar de borla (já o fiz muitas vezes) se for necessário e a causa for justa, aliás, tal como diz a Inês, que penso não ter ainda conhecido pessoalmente, o que eu cobro não é o gig, é o soundcheck, pois esse não dá gozo a ninguém! Tocar? Isso dá-me gozo, isso eu faria sempre de borla, se pudesse. Todavia, o facto de trabalhar numa coisa de que gosto não obriga a que o tenha de fazer de graça.
Acho que os clubes ou bares que apresentam Jazz ou qualquer outro tipo de musica deveriam ter várias tabelas para pagarem os cachets de acordo com a qualidade dos grupos que contratam. Para mim, faz todo o sentido que uma banda de alunos de uma escola de Jazz que ensaiou uns Standards para "matar" 1 gig não receba o mesmo cachet de um grupo consagrado.
Por outro lado, o facto dos bilhetes serem mais caros, para uma banda consagrada ajuda muito a "educar" o público. Se eu for comprar um Audi A6 tenho de pagar muito mais do que se resolver comprar um Fiat Cinquecento!!!! Porque é que na música a coisa tem de ser diferente?
Quanto ao resto, acho que a culpa é, maioritariamente, dos músicos, sim sr!
Sempre me provocou uma certa urticária a trivial converseta entre músicos em que às tantas se ouve a fatídica frase: - quanto é que "eles" pagam nesse clube?
Quanto é que "eles" pagam???!!!???
"Eles" só têm de pagar o que os músicos pedem e o que "eles" decidem ou não pagar! Se os músicos valem o que pedem, "eles" pagam, se não, boa tarde mes amis!
Muita gente que conheço tocou no famoso Splash, um clube do Porto, talvez o mais importante desta cidade, na década de 80. Recebi ao longo de vários anos, telefonemas do Carlos Araújo, sócio gerente e músico, a convidar-me para lá tocar com o meu grupo, ao que sempre respondi que sim sr, teria imenso prazer e o cachet seria de X, ao que a resposta era, invariavelmente que, todos os grupos que lá tocavam recebiam X menos Y, ao que a minha resposta era, invariavelmente, que por esse preço o meu grupo não tocaria lá! Nunca lá toquei oficialmente, sempre que ia ao Porto, passava lá, toquei em muitas jam sessions no Splash e eu e o Carlos Araújo continuamos a dar-nos bem, mas, nunca fizemos "negócio".
Não pretendo com isto dizer que sou melhor, igual ou pior mas, esta "guerra" é, para mim, muito antiga e há muito tempo que acho que cada um tem o seu preço e não devemos alinhar com as "tabelinhas" que os alguns tentam inventar, para nos "normalizarem".
O público português é tão inteligente como qualquer outro, o problema é que os agentes culturais portugueses não parecem ter vontade ou tempo para dar uma ajuda a educar o público.
Na verdade, isto é um puzzle em que, se as peças não encaixam, nunca iremos ver o "boneco" em todo o seu esplendor!
Num clube onde ninguém paga para entrar, num dia, pode ouvir-se um dos melhores músicos portugueses ou, quiçá, da Europa e, no dia seguinte, pelo mesmo preço, ou seja, zero, o mesmo público, assiste a um qualquer caramelo a tocar o trem das 11, com os acordes todos "despenteados"! Acreditem, não é ficção, eu já assisti a isto, em Lisboa e não foi há muito tempo! E o caramelo do "dia anterior" era um americano, de New York, bem conceituado! O do "trem das 11" não faço ideia quem fosse...
Como pode o público menos esclarecido ficar mais ou menos atento e interessado numa actuação realmente boa se o preço é exactamente o mesmo? Neste caso de quem é a culpa? Obviamente, dos dois, do programador do clube, porque não tenta valorizar o melhor que apresenta ao seu público e do músico de qualidade que não se fez pagar de acordo com o seu estatuto. Entre todo este elenco, o "actor" com menos culpas no cartório é o do "trem das 11"! É esse mesmo que tem usufruído do total desrespeito que tem havido neste tipo de situações, entre músicos de boa qualidade que tocam por qualquer preço e patrões de clubes que não valorizam a oferta de qualidade ao seu público. Eu até compreenderia perfeitamente se o patrão do clube pretendesse oferecer a custo zero, aos seus clientes, um concerto de qualidade, o que não consigo compreender é que despreze completamente o concerto em questão, apesar da imensa qualidade, só porque lhe saiu barato!!!!
Sei que é muito difícil organizar esta classe dos músicos e apelar à sua solidariedade (uma palavra que até me custa articular, nos momentos que vivemos!) mas, pensem bem!
Quanto é que um bom grupo de Jazz ganhava num bom clube de Lisboa ou Porto, nos anos 80? Qual era o impacto que causava uma actuação de um bom grupo de jazz? Qual era o envolvimento e tratamento reservados aos mesmo grupos, por parte das entidades ou clubes durante a organização desses eventos?
Pensem quanto custava 1 litro de gasolina, um jantar ou um carro de gama baixa.
Quanto é que um bom grupo de Jazz ganha agora num clube? Que impacto tem? Quanto custa 1 litro de gasolina, 1 jantar, 1 carro de gama baixa? Qual é o tratamento que recebe, por parte da organização?
Eu já pensei muito nisso ao longo dos últimos anos e não vejo a quem atribuir a maioria da culpa senão aos músicos, infelizmente. Acreditem que preferia mil vezes dizer que a culpa é da crise, dos donos dos bares, dos políticos, dos árabes, dos americanos, do ministério da cultura, da música pimba, da rádio, da televisão, do Santana Lopes, do Sócrates, do Ediberto Lima, do Herman, etc., mas, o que é um facto é que os músicos não são muito exigentes.
Há alguns anos, a televisão começou a deixar de pagar cachets aos artistas e músicos que participam em programas, uma "invenção" do Ediberto Lima, na SIC, com a qual todas as estações de televisão se solidarizaram, inclusivamente, as do estado. Toda a gente se solidarizou (convinha-lhes reduzirem os custos de produção), toda a gente menos os artistas e músicos, que alinharam no esquema, passando a participar gratuitamente.
Hoje, é prática comum, as televisões apresentam artistas e músicos a custo zero, pois os músicos lá vão, alegremente, trabalhar de borla, enquanto as televisões ocupam, também à custa destes, espaços de programação que custam balúrdios de dinheiro a toda a gente.
Todos ganham e todos pagam! Todos? Não, os músicos e artistas não ganham nada. O argumento utilizado, numa prática de esperteza saloia em que muito poucos, doutras actividades, alinham, é o de que os artistas e músicos se promovem quando se expõem na televisão. É um facto mas, esses momentos de televisão são pagos a preço de ouro pela publicidade. Quem recebe dividendos disso? Não são nem os artistas nem os músicos. E, acreditem que, quando esses espaços de publicidade são vendidos, os preços variam consoante a qualidade dos artistas que intervêm nos programas.
É mais fácil vender um pacote de publicidade num programa onde vai estar, por exemplo, o Rui Veloso, do que num programa onde vai ser entrevistado, por exemplo, o Ediberto Lima!!!!!!
Pois é, o que eu acho, no meio disto tudo, é que o mais fácil, no meio musical, é tocar ou cantar, o resto é que é muito mais complicado!!!!!!!
1 abraço e...
Organizem-se, façam-se cobrar pelo vosso justo valor...sem medo! Não há dinheiro? Então, não há palhaços! Se todos os "palhaços" se unirem, não vai haver circo! E lembrem-se...não há circo sem palhaços.
1 abraço deste vosso amigo e palhaço,
Nanã Sousa Dias”
quinta-feira, 17 de julho de 2008
Bandas para todos os gostos...
k a z o o | KLO | Kazoo Love Orchestra
site: kazoo.site.vu
MySpace: myspace.com/kazooloveorchestra
PalcoPrincipal: palcoprincipal.clix.pt/kazoo_love_orchestra
Hi5: kazooloveorchestra.hi5.com
WHY
MySpace: myspace.com/whyevora
PalcoPrincipal: palcoprincipal.clix.pt/why
JusyBlazz
site: jusyblazz.site.vu
MySpace: myspace.com/jusyblazz
the BackDoors
site: thebackdoors.site.vu
terça-feira, 15 de julho de 2008
iPhone, crise e muita estupefacção
quinta-feira, 10 de julho de 2008
Ainda os pedidos de desculpa...
Além disto, queria deixar bem claro, em jeito de comunicado, que eu nunca votei no Cavaco Silva, mas também acho que pelo caminho que as coisas estão a tomar, poderá muito bem vir a ser um voto útil a considerar. É com cada marmanjo mais manhoso na política hoje em dia... ichhh!!!
Desculpas, loucuras e filmes manhosos
Na maior parte das vezes as desculpas não se pedem, evitam-se, mas há um razoável e considerável número de situações que requerem as nossas mais sinceras justificações e apologias em defesa de uma amizade ou do respeito que nutrimos por outra pessoa que nos é próxima. De tanta coisa descrita, umas que vi acontecer, outras que fizias’zeu e ainda outras que terão porventura feito a mim, só me lembro de ter de pedir desculpa pelo filme alugado na terça-feira, mas também me apraz relembrar que havia várias escolhas e foi a maioria que optou pelo thriller. Só não digo “é bem feito” porque também o gramei até ao fim!