terça-feira, 16 de setembro de 2008

Madonnas, fama fina e guitarrada da grossa

Quero deixar bem claro, de forma inequívoca e para que toda a gente saiba, que detesto o fenómeno Madonna!
Não há nada nela que me interesse minimamente para além do apoio que tem dado ao candidato democrata às eleições americanas deste ano, mas também, basta dois dedos de testa para não se apoiar um republicano nos EUA, seja ele quem for. Nem a música, que é feita de receita e a metro; nem as letras, que de forma alguma conquistam a minha atenção; nem a forma como tem gerido a sua carreira, que está apenas ao nível de muitos bons gestores de empresas que há por esse mundo fora; nem a sua postura controversa, que é só fogo de vista, bastando-lhe apenas ter um resquício de bom gosto e os tais dois dedos de testa para não salvaguardar a fama cometendo um assassinato com o O.J. Simpson ou gostar de criancinhas como o Michael Jackson; nem a fisionomia dela, que é trabalhada não por artistas, mas por cirurgiões plásticos e personal trainers; nem qualquer outra característica pessoal dela que me possa estar agora a escapar neste momento e que tantas vezes ouvi, referidas em argumentações frívolas, esgrimidas de forma quase a roçar o fanatismo por algumas pessoas que conheço. É caso para dizer, bem ao jeito de Vasco Santana: “Madonnas há muitas!”. Desde o quadro de DaVinci ao tema dos The Beatles, qualquer outra é melhor do que esta. Só não percebo como é que enfiaram 75 mil pessoas no Parque da Bela Vista para a ver e onde é que essa carneirada foi buscar o bago para pagar o balúrdio a que estavam ser vendidos os bilhetes quando o país está como está. Eu cá vou ver os Extreme em Outubro e serei um homem feliz por breves momentos. Sem histerismos, sem gastar uma pipa de massa e sem me sentir uma sardinha enlatada… ah, e com muito melhor som e imagem, pois é no Coliseu! Aconselho vivamente a quem gosta de bom rock. O Nuno Bettencourt (guitarrista açoriano) é só "O" melhor guitarrista de todos os tempos. Tenho dito!

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