quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Máquinas, água e um T

0:00 do dia 28 de Dezembro
Levantei-me do sofá para ir buscar coisas doces para comer (entenda-se "chocolates"!) quando me deparei com uma pequena hecatombe na minha cozinha. Aliás, para ser preciso, uma ligeira desgraça que se estendia da cozinha até ao piano... que fica no escritório, duas divisões para lá da porta da cozinha, já de si afastada em cerca de 5m da máquina de lavar a roupa que está encostada à porta que dá para a varanda e o líquido teimou em procurar o conforto no interior da casa, pois com o frio que está lá fora, quase deixaria de ser líquido!
E porquê? - perguntam bem - Porque este idiota preguiçoso achou, até hoje, data da segunda inundação causada por manifesto esquecimento, que se conseguiria lembrar de trocar os tubos do escoamento das águas das máquinas sempre que fosse colocar a pastilha numa ou o detergente líquido noutra. Pois que não é bem assim! Entre noitadas fora, concertos que acabam tarde, gente em casa e cansaço puro e duro, este totó acabou de se aperceber que aos 34 a memória e capacidade de concentração não são o que eram aos 20 e vão perdendo fiabilidade a cada ano que passa.
Quase três baldes com água e um curso intensivo de esfregona suficiente para uma certificação em dança do varão depois, disse para mim mesmo: "porra, amanhã vou comprar um "T" para resolver este problema ridículo!"

2011, balanço e salto para 2012

Pegando no post anterior...

Porque faço anos hoje mas também porque nesta altura do ano gosto de investir algum tempo numa espécie balanço do ano que passou, da vida que levo e de como me vou moldando na pessoa que espero vir a ser, achei interessante fazê-lo assim, aqui, já que lhe (e vos) dedico tanto tempo de qualidade.

É
reconfortante alimentar a noção de que nesta altura das nossas vidas - em que o tempo passa tão depressa, tudo é tão volátil e efémero, por vezes com pouco sabor e até em momentos muito pontuais, aparentemente sem sentido - as tecnologias de que dispomos se podem usar acima de tudo com bom propósito, até desinteressadamente, para criar novas amizades e dar contornos mais visíveis àquelas que se estendem um pouco por todo o planeta.

2011 foi um ano em que conheci, ganhei e também perdi pessoas importantes que deixam marcas, sobretudo agradáveis e compensadoras, na minha existência. Foi um ano exceptional!
2012 será um ano de boas colheitas, talvez o mundo como o conhecemos acabe, talvez aconteça a verdadeira revolução. E que essa seja a da alteração de estados de consciência, da abertura de espírito e mente para o que realmente importa. É precisamente nestes momentos, pejados de incertezas e de estranheza, que é importante não perdermos o nosso norte, apostando em ser "egoístas" mas num egoísmo de querer ser mais e melhor para "ter" e dar tudo aos que nos dizem tanto, metamorfoseando-nos na melhor versão de nós mesmos. Porque sim, porque é importante, porque o merecemos mas principalmente porque este mundo cão exige de nós mais preparação e originalidade. Para que não se caia em tempos demasiado cinzentos e lamacentos, é importante aprender a dançar, ganhar jogo de cintura e sorrir acima de todos os problemas, à frente de todos os desafios e ao lado de quem nos acompanha. É importante estarmos cá uns para os outros mas sem nunca esquecermos que devemos a nós mesmos ser felizes, ter paz de espírito e estarmos bem. Se individualmente o fizermos, juntos seremos mais a fazê-lo e a consegui-lo. Há que dar o exemplo!
2012 será um ano complicado, não há que enganar ou esconder isso, mas certamente puxará pelo melhor de todos nós... vamos a isso, venha ele!!

Para finalizar, deixo abraços e beijos a algumas pessoas que marcaram a diferença... A.P.J., I.M., M.L., M.A., M.G., A.L., R.T., A.P. e principalmente tu, E.P.!!

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Final de ano, música Indie e partilhas musicais

Antes de terminar o ano, queria deixar-vos mais uma listagem de coisas boas da música Indie.
Fiquem com mais uns nomes de gente muito interessante a compor, a cantar e a tocar. Gente brilhante que traz mais luz a este mundo por vezes tão cinzento. São os chamados singer-songwriters ou cantautores.

Ari Hest
Daniel Catarino
Dave Barnes
Glen Hansard
Jon McLaughlin
Manuel Guerra
Matt Nathanson
Matt Wertz
Rogério Charraz


Um abraço e um agradecimento especial ao MG pela partilha no Facebook, no Dropbox, em inúmeras conversas, principalmente em palco, mas sobretudo pela amizade que já ganha contornos extraordinários! És grande, pá!!

sábado, 24 de dezembro de 2011

Natal, revolução e vinhaça da boa

Epá, não curto ser lamechas e acima de tudo não quero esquecer o que acontece no resto do ano, mas ainda assim uma boa noite de Natal para todos e passem-na com quem é importante!
Deem valor ao que têm (deixem de lado o 'valor financeiro' das coisas), apreciem os bons momentos (principalmente as coisas simples, como um abraço, um sorriso, uma brincadeira com o gato ou uma lambidela do sacana do cão que esteve à minutos a lamber o rabo!!) e ganhem força junto da família (que não a escolhemos, mas mais vale investir nela com apego e de forma desinteressada, que até nos surpreendem de quando em vez e sabe tão bem!) e de quem gostam (oxalá não estejam sozinhos, mas ainda assim gostem de vocês próprios, que isso sim, vale sempre a pena!), porque o que aí vem não augura nada de bom... ou não, vai-se a ver e até é o ano da Revolução!! (ou isso ou acaba o mundo... porra, precisamente quando os planetas se alinham, proporcionando as melhores colheitas de vinho de todos os tempos... se esta merda quina, vou ficar danado!!)

BOAS FESTAS (pelo corpo todo)!!!

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Árvore, raízes e florescimento individual

The Tree Of Life (2011) *****

QUE COLOSSO DE FILME!!! Um elogio à fugacidade da vida, à espontaneidade da felicidade, à imponência do Universo e à estranha natureza das coisas e das pessoas. Um poema vivo, soberbo!
O filme transporta-nos de forma deliciosa, surpreendente e até simples - mas por mim nunca visionada em película - para a nossa meninice através das nossas próprias memórias de criança coladas às dos personagens.
O realizador coloca-nos num suspense muito interessante, que nos junta em três momentos diferentes da nossa existência e experiência individual - e tudo enquanto se sorve um filme com imagens, sons e paisagens cósmicas absolutamente arrebatadoras - Criança, Adulto e Progenitor.
Conseguimos recordar pormenores gravados na memória, ao mesmo tempo dando-nos felizes por sermos quem somos e por estarmos aqui, vivos, mas principalmente aceitando a responsabilidade que a Natureza (ou deus, para os menos cépticos) nos incute como seres humanos sensientes, orgulhosos de um percurso com princípio, meio e fim e sempre sem explicação ou contextualização que o justifique, porque tanto no início, como no meio e principalmente no fim, não há resposta para a pergunta mais universal de todas: porque estamos aqui!

Aprendemos qualquer coisa, ou muita até, sobre nós, sobre o nosso passado, fazendo um enquadramento sensível e sincero face ao tipo de ser humano que queremos ainda vir a ser, principalmente encarnando o personagem de progenitor... pai de alguém como nós já fomos e somos ainda!

Ali vivi o meu passado, cheio de coisas boas e menos boas, revivi a relação com os meus pais e irmão e acima de tudo perspectivei, de forma orgulhosa, e até com alguma ansiedade natural, o meu futuro como pai numa nova família, ou a extensão da que me foi... "atribuída"!
Da arte, e o cinema a este nível não é excepção, cada um retira o que quer, certo!?

Esta é uma viagem de cerca de duas horas aos e pelos sentidos, que nos toca de uma forma pouco vista nos meandros da cinematografia. Talvez só Stanley Kubrik conseguisse algo do género, mas de forma ainda mais subjectiva e abstracta. Este filme é um assombro e merece ser experienciado sem preconceitos e sem ideias feitas em relação a nós próprios e à nossa existência individual mas acima de tudo à Natureza cósmica e universal que regula e formata tudo o que conseguimos percepcionar, inteligir e imaginar.

Recomendo vivamente!

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Nasa, Troika e planetas alternativos













Era bom que as troikas, agências de rating e toda a cabranagem que infesta este planeta começassem já a fazer as malas para ir chular o próximo. Até porque este está moribundo e pouco haverá, muito em breve, para sugar e sorver a bel-prazer. Tulha daqui para fora, bandidagem tinhosa!

domingo, 4 de dezembro de 2011

Agradecimento, sensibilização e um valente puta que os pariu

Queria desde já agradecer com veemência e prontidão, sem deixar escapar uma pontinha de reconhecimento, aos competentes e extremamente zelosos funcionários das Finanças pelo facto de, ainda que de forma inesperada, se terem dignado a passar a pente fino o meu historial contributivo de cidadão honesto e cumpridor, resultando numa coima de 15,00€ por terem descoberto que em 2009 demorei apenas alguns dias a pagar o IUC do meu bólide.
O perfeccionismo, como consequência natural e lógica da competência e responsabilidade face ao desempenho escrupuloso e consciencioso das funções que vos estão atribuídas, é sem dúvida algo a almejar nos meandros do funcionalismo público. E neste ciclo de austeridade, contenção de despesas e de rigor na colecta de receita, é essencial e sobejamente relevante responder com empenho, rigor e resistência ao marasmo caótico, mas também à postura interesseira de algumas almas eticamente menos polidas que nos afectam como corpo social.
Fico eternamente grato mas também plenamente esperançado que este tipo de iniciativas nos transportam, diria mesmo, nos transcendem civicamente para um estádio de desenvolvimento social e humano digno do orgulho de todos. Estou em crer que esta nova e mui digna forma de estar em sociedade nos levará segura e categoricamente para bem mais perto do tão desejado fim desta crise económica, financeira mas também social, política e até civilizacional que teima em propagar-se a todo o planeta.
É bom ver que há tanta gente a trabalhar bem neste país em prol do bem comum e do verdadeiro e real serviço público. Principalmente numa altura tão propícia para o contínuo efervescer de sentimentos tão dignos como o gostar de dar... e receber.
Bem hajam!!

Atenciosamente,
um contribuinte feliz

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Cérebro, música e agrafes


O meu cérebro tem coisas fantásticas!
Noutro dia de manhã, saí de casa a assobiar o Somebody To Love dos Queen, e à medida que ia descendo as escadas para o quintal, a música ia ganhando forma e consistência na minha cabeça. No momento em que abri a porta do carro já ia no final do refrão e assim que liguei a ignição, o auto-rádio liga-se e a música que seguia na minha cabeça ("...I got to get out of this prison cell, one day I gotta be free..."), coincide ao pormenor com a música que se ouvia no cd.
Ok, fui eu que deixei a música naquele sítio, mas como é que, mesmo inconscientemente, eu me apercebi que a música tinha parado naquele preciso sítio quando parei o carro, quando tenho quase a certeza de ir acompanhado e no meio de uma conversa até entrar em casa no dia anterior?
E o tempo que demoraria a fechar a porta, pegar nas coisas, descer as escadas, abrir e fechar o portão, abrir o carro, meter-me lá dentro, liga-lo e tudo bater certo!? Porque bateu certo com letra, tempo, ritmo… tudo! ...na perfeição!!
Como é que isto é possível!? Ainda para mais, se não foi uma situação única?
Isto já me tem acontecido mais vezes desde os meus 15 ou 16 anos. E não me estou a referir a músicas que eu cantava ou assobiava e estavam exactamente no mesmo sítio quando ligava a rádio na aparelhagem de casa, como se a estivesse a ouvir antes mesmo de ter ligado a aparelhagem!
Tudo bem, até consigo ponderar e conceber a hipótese do meu cérebro apanhar ondas hertzianas e rádios nas frequências FM, mas se isso pode ser possível e, embora mais remota e estranhamente o primeiro cenário também, alguém me explica como é que eu saio de casa tanta vez com o agrafador na mão, para o usar e agrafar documentos que tenho necessidade de assinar e organizar no caminho para os CTT – e muita pressa para lá chegar – e nem tenho um pingo de perspicácia ou presença de espírito para, imediatamente antes de sair de casa, verificar que aquela porcaria tem agrafes… e nem um traz!!!
Como é que pode!?!? É o mesmo cérebro de todos os cenários, caramba!!

sábado, 19 de novembro de 2011

Bom cinema, mau e assim assim

Recentemente vi os seguintes filmes...

Midnight in Paris (2011) *****
Muito engraçado! As personagens estão fantásticas e a história é interessante. Não é um grande filme, mas está muito bem feito e vale a pena ver e rever.

Captain America, First Avenger (2011) *****
Dentro do género... muito bom!!

Transformers 3 Dark Of The Moon (2011) *****
Dentro do género... mauzinho!! Vale pela menina, que por incrível que pareça, ainda é mais fantástica do que a Megan Fox!

Hangover 2 (2011) *****
Mais do mesmo. Está engraçado!

Crazy, Stupid, Love (2011)
Leve, simples e to the point! Muito bem escrito, muito bem interpretado e uma belo filme para se ver sem grandes expectativas. Surpreendeu-me!

A Beautiful Mind (2011)
Brilhante, grande filme!! É daqueles que, vá-se lá saber porquê, me tinham passado ao lado... (e até sabia que era um bom filme).

Persepolis (2007) *****
Muito interessante e desenjoativo de toda a americanada que tenho consumido.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Rir, conduzir e parvoeiras várias

Das coisas que me fazem rir quando vou a conduzir, estas são bons exemplos.

Sempre que ouço os tipos da meteorologia na rádio, dizerem "rajadas por vezes fortes", acabo sempre a frase com "coragem de leão, às vezes fraco assim é o coração e eu não sei, que mais te posso dar; um dia jóias outro dia o luar; gritos de dor, gritos de prazer; que um homem também chora quando assim tem de ser"... e pronto, descasco-me a rir sozinho onde quer que esteja!

E quem é que diz que se deve conduzir certinho, direitinho e com ar sério!? Só tem de se manter o carro entre os traços e tentar não acertar nos vários objectos espalhados ao longo do percurso. Rir não incomoda ninguém nem impede seja o que for. Só, talvez, se pouco depois da rubrica do clima, aparecer um anúncio a descongestionantes nasais em que mencionam o termo "flora nasal"...

FLORA NASAL!?!? Porra, macacos é o que não falta, agora, arbustos é que acho que é coisa que ao nariz não assiste... imagino o Hélio a baldar-se do sacana do skate aquela velocidade e desato-me a rir outra vez!!

Parece ridículo, idiota ou aparvalhado!?

Experimentem e depois digam qualquer coisa.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Vida, criação e simplicidade

"Any intelligent fool can make things bigger and more complex but it takes a touch of genius and a lot of courage to move in the opposite direction."
Albert Einstein

Já tive muitas discussões sobre a questão da 'simplicidade'.

Existem 'n' clichés (keep it simple), livros ('Fernão Capelo Gaivota' - Richard Bach), músicas ("the best things in life are the simple things" - Joe Cocker) e filmes (American Beauty - Sam Mendes) que referem que as coisas simples são as mais valiosas, as que levamos connosco em forma de recordações e que, não pesando, nos marcam indelevelmente e que devem ser preservadas em detrimento das complicações, stresses e naturais idiossincrasias inerentes à complexidade da vida em sociedade. Há quem dê valor ao dinheiro, às conquistas, ao poder que se exerce - seja de que forma for - sobre os outros, há quem se agarre à liberdade de expressão, quem defenda com unhas e dentes a sua perspectiva e opinião, há quem se defenda em silêncio e até há quem se retire completamente da orgânica social e se mantenha como um pária para com tudo o que é moral e eticamente defensável pelas regras e paradoxos da maioria, há de tudo!

No processo criativo, de elaboração de um tema musical, por exemplo, há quem defenda que as músicas muito trabalhadas, quase saturadas, mostram verdadeiro arrojo intelectual e originalidade técnica. Muitas partes, solos altamente complexos, arranjos de voz extra exigentes, alterações rítmicas, mudanças de timbre e paisagens sonoras melodicamente apaixonantes em contraste com pinceladas de acidez e dissonância levadas ao extremo da bizarria, ambas entrelaçadas de forma estranha e... complexa! Confesso que adoro a imponência de Queen, Pink Floyd, Aerosmith e Extreme, como exemplos de bandas que trabalham os temas em estúdio ao milímetro e não deixam nada ao acaso, mas fico completamente rendido com the Beatles, the Doors, Damien Rice ou Ben Harper, na sua simplicidade e descomprometimento, tanto em estúdio como ao vivo, e na forma como remetem a grandiosidade para pormenores absolutamente e genialmente simples.

Não nos devemos esquecer que tudo à nossa volta é simples, desde que encarado e abordado pela perspectiva "certa". É a nossa forma de encarar a vida, as coisas e o universo que acrescenta complexidade à equação.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Cinema, realizadores e universos alternativos

Os meus realizadores de cinema (contemporâneos) preferidos são Quentin Tarantino, Guy Ritchie, Woody Allen, Kevin Smith e os irmãos Wachowski. Porquê!?
Porque os seus filmes são simultaneamente arte e entretenimento do melhor que há. Conseguem fazer a ponte perfeita entre a cultura cinematográfica - no seu expoente máximo a nível de argumento, realização, fotografia, edição e banca sonora - e o que é entendido como "comercial", de uma forma absolutamente genial e sui generis. Porque acima de tudo mostram respeito pelos seus colegas de profissão, antecedentes ou em actividade, e apostam de forma singular em promover a original, o estilo e o género, cada um no seu ramo e área de influência, com base nas coisas boas (e más) que já foram feitas antes, criando verdadeiros universos que nos deixam verdadeiramente apaixonados. Têm feito filmes interessantes, que nos enchem os olhos, a imaginação e o coração de coisas boas, verdadeiras recordações que nos aquecem por dentro sempre que as referimos ou as recordamos. Deixo alguns exemplos...

Guy Ritchie
RocknRolla (2008)
Revolver (2005)
Snatch (2000)
Lock, Stock And Two Smoking Barrels (1998) 

Quentin Tarantino
Inglorious Bastards (2009)
Kill Bill vol.2 (2004)
Kill Bill vol.1 (2003)
Pulp Fiction (1994)
Reservoir Dogs (1992) 

Woody Allen
Whatever Works (2009)
Vicky And Christina Barcelona (2008)
Deconstructing Harry (1997)
Manhattan (1979)
Annie Hall (1977) 

Kevin Smith
Clerks II (2006)
Dogma (1999)
Chasing Amy (1997)
Mall Rats (1995)
Clerks (1994)

irmãos Wachowski
V For Vendetta (2006)
The Matrix Revolutions (2003)
The Matrix Reload (2003)
The Matrix (1998)
Bound (1996)

...fora do Top5, mas ainda assim digno de menção honrosa: Robert Rodriguez

Machete (2010)
Planet Terror (2007)
Sin City (2005)
From Dusk Till Dawn (1996)
Desperado (1995)

Com este, particularmente, peço-vos para não serem preconceituosos. O homem andou a fazer a saga Spy Kids como investimento em questões técnicas para poder fazer pérolas como o Sin City; e o filme Machete é de difícil digestão porque é exactamente uma sátira a um género de filmes que é, por natureza, mau!

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Pornografia, murais e política

Ao que parece, alguém anda a publicar vídeos pornográficos nos murais do Facebook sem que as pessoas se deem conta. Os amigos vêm mas os donos do mural não se apercebem disso.

Ai sim!?

Antes pornografia badalhoca do que vídeos do Mira Amaral a falar, do Cavaco Silva a comer bolo-rei de boca aberta ou do Alberto João Jardim a bailar na avenida em cuecas!!!

E parecendo que não, foi à conta do Facebook que o Miguel Macedo do PSD e outros ministros e secretários de estado se viram forçados a recusar os subsídios de residência em Lisboa quando já tinham lá casa, embora mantendo a morada fiscal nas suas terras.

Crise!? Só se for de valores éticos e morais, que a esta tropa fandanga nunca falta guito!

domingo, 16 de outubro de 2011

Experiência, desobediência e catástrofe

"À luz da experiência, a receita do banco mundial e do FMI não deram resultado e terminam sempre em catástrofe e desobediência. quanto mais cedo a desobediência, menor a catástrofe"
Boaventura Sousa Santos

sábado, 15 de outubro de 2011

Cultura, Cidadania e Humanidade

15 de Outubro - Évora, Praça do Sertório

Comparativamente e em termos relativos, fomos poucos para a quantidade de habitantes e visitantes que Évora tem, mas se pensarmos que podia não ter havido manifestação, que podíamos ter passado ao lado de um dia marcante e único na história da humanidade (não estou a exagerar!), já percebemos que em termos absolutos, e tendo em conta precisamente as peculiares características desta cidade, FOMOS MUITOS e foi um SUCESSO!

Parabéns à cidade, que tem pulso, vibra e não se envergonha e um agradecimento especial a quem empreendeu esta importante tarefa...
Brainstorming, reuniões, distribuições de cartazes e folhetos... impressões, papel, combustível... instalação logística de material e equipamento de som... tempo de dedicação à causa comum - sociedade - ao bem de todos - liberdade - e ao verdadeiro serviço público - dar desinteressadamente.

Um GRANDE BEM HAJA a TODOS, com orgulho e um agradecimento pessoal, acompanhado de um forte abraço, aos meus companheiros responsáveis, com quem tenho privado mais de perto desde Julho.

A Cultura, a Cidadania, a Solidariedade, a Humanidade estiveram hoje na rua!
Escusam de nos mandar calar que já não vai ser possível.

"Qual é o parasita mais resistente?
Uma bactéria? Um Vírus? Um Verme Intestinal?

Não, UMA IDEIA! Resiliente e altamente contagiosa. Assim que uma ideia toma conta de uma mente, é praticamente impossível de erradicar.
(retirado do filme Inception)


Off to the manif...


sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Porra pá, 40.000 é bué!!

Não faço publicidade, não mando tantos emails com posts quanto gostaria e quando o faço é porque me apetece partilhar algum texto ou imagem e não para puxar as pessoas para o blog...

40.000 visitantes é obra!!

A quem visita e por aqui se aconchega, partilhando os meus devaneios eléctricos, pensamentos gasosos e insanidades incendiárias o meu mais sincero agradecimento. É uma sensação única e devo-a a vocês. Ah'poi'sé!!

OBRIGADO e um valente BEM HAJA!!