É em tempos de crise, como o que vivemos nos dias que correm, que a expressão idiomática “vou pôri ali dinhêro no mê migalhêro” mais se ouve, fazendo todo o sentido. Os bancos e as seguradoras são o que são – não vou manchar a reputação deste blog proferindo nomes feios e desagradáveis – e com esta história de Afinsas e Fóruns Filatélicos, já nem em selos se pode confiar. O que está a dar outra vez é trabalhar que nem um mouro, em condições manhosas, de sol a sol, e guardar o guito debaixo do colchão, quando ele existe… o dinheiro! A Segurança Social está falida, as fábricas fecham para férias e não abrem mais, o Estado não absorve mais gente – pelo menos quem não seja filho, afilhado ou sobrinho de “alguém”, as empresas multinacionais mudam-se para os países de leste, já nem os brasileiros, ucranianos, moldavos e afins, querem ficar por cá! Isto está completa e decididamente entregue à bicheza – que somos nós, os bons dos tugas!
O blog que vai bem com meia dose de migas de espargos, uma caneca de Mokambo e um rebuçadinho de mentol.
segunda-feira, 31 de julho de 2006
sábado, 29 de julho de 2006
Adizeres alentejanos, parte III
quinta-feira, 27 de julho de 2006
Adizeres alentejanos, parte II
terça-feira, 25 de julho de 2006
Adizeres alentejanos, parte I
Qualquer alentejano que se preze conhece e dá uso a um dos mais interessantes adizeres que a cultura alentejana já produziu. Mas antes disso, começo por definir o conceito de “adizere”: expressão que se verbaliza num estabelecido momento, para produzir um determinado efeito. E agora o adizere propriamente dito (perdoem-me a redundância): “mais vale fazer mal do que sobrar”! Será que isto significa que os alentejanos são somíticos, mãos de vaca, não deixando sobrar seja o que for? Será uma forma de fomentar a gula e a perversão? Ou antes uma postura para delimitar e reduzir todo e qualquer excesso? Parece-me, sinceramente, ser um costume parecido com tantos outros, como arrotar depois de uma boa refeição, ou ter de deixar os sapatos à porta e andar descalço pela casa fora, próprio de uma cultura forte e milenar – pelo menos já vem desde o milénio passado! Acho, francamente, que é uma forma disciplinadora e de mentalização para contrariar outra grande máxima: “tens mais olhos que barriga”; e mais uma forma de usar uma outra expressão: “ajoelhou, vai ter que rezar”. Ou seja, foste um autêntico brutana a encher o prato de cagulo, agora ficas-te com essa e comes tudo que nem um bácoro.
sábado, 22 de julho de 2006
Dúvidas existenciais, parte II
Digam-me sinceramente e sem delicadezas, qual é a diferença entre chinelos, socas e xanatos? E já que estamos neste assunto, qual é também a diferença entre ténis e sapatilhas? Porque eu preciso mesmo de ser esclarecido quanto a estes factos, pois estou farto de entrar em conversas com mulheres sobre estes assuntos e sair constantemente derrotado por falta de fundamento na minha argumentação… invento, pois claro! E agora que sei a diferença entre uma saia normal, uma de folhos e uma rodada, mas atenção, que só utilizo este conhecimento para impressionar certas mulheres, não me julguem assim do pé prá’mão, ok? – é impressionante como os Morangos Com Açúcar e a Floribella, por muito pouco relevante que sejam no nosso dia-a-dia, acabam por se introduzir maliciosa e perniciosamente nas nossas mais profícuas conversas e discussões. Agradecia imenso tornar-me detentor de mais esta informação, de duvidosa relevância, é certo, mas sem dúvida de extrema eficácia. Enlighten me please!
quinta-feira, 20 de julho de 2006
Barb Wire vs Show Grils
quarta-feira, 19 de julho de 2006
Momento National Geographic
Aqui há dias vivi o meu momento National Geographic! Ia muito bem a conduzir numa estrada quando um falcão – ou águia, aconteceu tudo tão rápido que não deu para perceber – fez um mergulho espectacular mesmo à minha frente, aí a uns bons 15 metros, ou pouco mais que isso, para apanhar um rato na estrada – também podia ser um são bernardo ou até mesmo uma vaca, lá está, foi tudo muito rápido. Foi fantástico, extremamente real… só não me encontrava escondido atrás de um arbusto a falar baixinho para uma câmara de vídeo, mas de resto foi tal e qual como nos documentários que vemos na tv. E por falar nisso, também me fez lembrar aquele sheriff dos documentários sensacionalistas americanos, ricos em cenas de perseguições policiais e repletos de desastres em directo, que utilizava uma determinada frase, sempre num tom monocórdico e enfadonho, quase até à exaustão, mas por excesso (quero com isto dizer, e matematicamente falando, que o Sheriff “x” se aproximava tangencialmente do ponto “N”, definido como exaustão, mas mantendo-se para lá do valor de “No”, sendo “x > No” e ”x <=> +∞”): “just when you thought… it was safe… do drive on the highway!”… ganda totó!
terça-feira, 18 de julho de 2006
Insectos, nomes feios e muita gritaria
De certo que todos concordam com o facto de não haver nada mais irritante do que a presença de moscas durante a degustação de uma deliciosa refeição, mas ainda que não sejam muitas, ou até se consigam tolerar (até certo ponto), nunca damos connosco, ou alguém no seu perfeito juízo, a gritar em plenos pulmões qualquer coisa do género “estas moscas irritam-me só um bocadinho!!!”… não faria grande sentido, certo? Nestes momentos, ou bem que se gritam as piores asneiras e os nomes mais feios, como se não houvesse amanhã e independentemente de quem está a assistir, ou então ficamos calados à espera que alguém o faça por nós, o que será certamente uma questão de tempo. E se ninguém o fizer, e tão pouco vocês mostrarem ter a coragem necessária, não cedendo à tentação de o fazer, o mais certo é chegar a hora de deitar e terem de aturar as cabras das melgas e os mal amanhados dos mosquitos. Serenidade agora? ...insanidade mais tarde! Certos gritos são para se soltar no momento certo!
segunda-feira, 17 de julho de 2006
Dúvidas existenciais, parte I
I wish...
Now you can sell your soul
But you can't buy it back
I've spent my whole life
Working to give you everything you lack
And now I wish you were here
So we could walk and talk in the soft rain
Now all that's left of us
Is a picture sitting in a frame
I would gladly trade
All of my sympathy for sorrow
If I could have you here with me tomorrow
I wish you were here
So we could walk and talk in the soft rain
Now all that's left of us
Is a picture sitting in a frame
Everything I wish for
Is everything I see
I remember when your kisses were for me
So many wasted days
The past is so hard to get out from under
So many words that I wish I could say
The future rattles my bones weak like thunder
I wish you were here
So we could walk and talk in the soft rain
Now all that's left of us
Is a picture sitting in a frame
domingo, 16 de julho de 2006
Mulheres vs Moscas
Noutro dia ouvi alguém proferir a seguinte frase com convicção e não estava propriamente no gozo:
“gostava de ter com as mulheres o mesmo efeito que tenho com as moscas”
…ok! lol
sábado, 15 de julho de 2006
Chuveiro manhoso
Nunca, eu repito, nunca se agachem na banheira – esqueçam a cena do sabonete – para desligar a água na(s) torneira(s) com o chuveiro pendurado no suporte superior… quanto mais pesado ele for, mais vos dói quando cair em cima da vossa patética cabeça, que tristemente não vos soube proteger e antecipar a reacção face a uma, já de si, pobre e infeliz acção.
sexta-feira, 14 de julho de 2006
Ainda o futebol: o entusiasmo dos adeptos II
quinta-feira, 13 de julho de 2006
Ainda o futebol: o entusiasmo dos adeptos I
terça-feira, 11 de julho de 2006
Ainda o futebol: os patrocinadores
Ah!, e por falar em patrocinadores (e guito), espero bem que o Ministro das Finanças indefira o pedido da Federação Portuguesa de Futebol de isenção de IRS para os prémios dos jogadores da selecção. Até metem nojo! Como se o que ganham nos clubes não chegasse, ainda querem mais e limpinho de impostos, dasse!? Assim deixo de os apoiar… vá lá darem-no a instituições importantes para a sociedade e já era bom. Cambada de chupistas!
segunda-feira, 10 de julho de 2006
O dilema do cheque-oferta
domingo, 9 de julho de 2006
Bolas, Bolas, Bolas!!!
sexta-feira, 7 de julho de 2006
Me liga, vai…
quinta-feira, 6 de julho de 2006
O que tu queres sei eu...
- óculos iguais aos da Amália, para ir às festas em casa dos outros
- comida de gato, para poder fazer festas aos meus gatos
quarta-feira, 5 de julho de 2006
Beto Cavaleiro vs Dread Careca
terça-feira, 4 de julho de 2006
O dilema das toalhas turcas
domingo, 2 de julho de 2006
És tu o Jeremias!
sábado, 1 de julho de 2006
Who's the man!?!?!?
YOU'RE THE MAN!!! YOU'RE THE MAN!!!
Para a frente é que é caminho
- “ainda bem que não tenho casa, senão perdia-a por causa dos sucessivos aumentos das taxas de juro”
- “ainda bem que não tenho carro, senão tinha de o deixar parado por causa dos preços escandalosos dos combustíveis, seguros, portagens, etc.”
- “ainda bem que não tenho emprego, senão despediam-me e acabava a passar fome”
- “ainda bem que trabalho 12 horas por dia, apenas com uma pausa para wc e 20 minutos para emborcar uma sandocha e um pacotinho de leite, senão tinha de gramar com as novelas desde as 18h até às 23h”
- “ainda bem que não tenho ar condicionado, televisão ou telefone fixo em casa, senão tinha de ter também electricidade, gás, água, e esgotos… e não há dinheiro para mais do que a conta fixa de medicamentos que tenho na farmácia e para as visitas ó xô’tôr!”
- “ainda bem que não votei, senão tinha de me manifestar na rua com os demais, sem que isso trouxesse algo de bom e apenas mais chatices no meu trabalho”
- “ainda bem que não tenho cabeça, senão apercebia-me do que estão a tentar fazer connosco”
Se queres receber uma mensagem positiva em forma de sms, marca já “808 eu sou um toni” no teclado do teu telemóvel, marca “808 eu sou um toni” no teu telemóvel… liga já, vá!
relembro: http://ctanganho.blogspot.com/2006/05/clube-estpido.html