segunda-feira, 31 de julho de 2006

Adizeres alentejanos, parte IV

É em tempos de crise, como o que vivemos nos dias que correm, que a expressão idiomática “vou pôri ali dinhêro no mê migalhêro” mais se ouve, fazendo todo o sentido. Os bancos e as seguradoras são o que são – não vou manchar a reputação deste blog proferindo nomes feios e desagradáveis – e com esta história de Afinsas e Fóruns Filatélicos, já nem em selos se pode confiar. O que está a dar outra vez é trabalhar que nem um mouro, em condições manhosas, de sol a sol, e guardar o guito debaixo do colchão, quando ele existe… o dinheiro! A Segurança Social está falida, as fábricas fecham para férias e não abrem mais, o Estado não absorve mais gente – pelo menos quem não seja filho, afilhado ou sobrinho de “alguém”, as empresas multinacionais mudam-se para os países de leste, já nem os brasileiros, ucranianos, moldavos e afins, querem ficar por cá! Isto está completa e decididamente entregue à bicheza – que somos nós, os bons dos tugas!

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