É engraçado como me vou lembrando de certas coisas que nunca me viriam à memória a não ser neste tipo de ocasião. Ontem mudou a hora para o horário de Inverno, e ainda me lembro que, mesmo tendo uns pais tolerantes e arejados, um mais que outro, tive algumas situações em que tinha horas marcadas para chegar a casa. Nestas alturas podia sempre chegar a casa uma hora mais tarde e ter a desculpa da hora ter mudado, e até fazia questão de mostrar isso assim que estalava a discussão – “ah e tal, mas a hora mudou! Era para chegar às 2h e cá estou eu!” Já nessa altura, e devia ter pr’aí uns catorze anitos, gostava de confrontar o estabelecido. Agora que já sou adulto – pelo menos já tenho idade para ter juízo – não tenho tanto apetite por confusões, a vida já se encarrega disso e é coisa que nunca acaba nem tem descanso, mas continuo a gostar de confrontos e discussões, desde que tragam algo de novo... ou não!
O blog que vai bem com meia dose de migas de espargos, uma caneca de Mokambo e um rebuçadinho de mentol.
domingo, 29 de outubro de 2006
sábado, 28 de outubro de 2006
Ah poi’sé!
“…no final eu só queria que o jogo continuasse, mesmo que fosse o Sporting a ganhar (…) acho que foi um jogo fantástico (…) é isto que faz com que as pessoas vejam os jogos, aqui ou na televisão (…) hoje foi o futebol que ficou a ganhar”.
Com tanta coisa má a rondar o futebol, suspeitas de corrupção, arbitragens manhosas, dirigentes sem escrúpulos, preços de bilhetes escandalosos, ainda vale a pena assistir a jogos de futebol, e o jogo de ontem é um bom exemplo de uma excelente partida de futebol. Sou Sportinguista e queria que o meu clube vencesse, mas se tivesse ganho o Beira Mar também me pareceria justo.
sexta-feira, 27 de outubro de 2006
I-K-E-Aaaaah já querias, pois!
quarta-feira, 25 de outubro de 2006
Figuras tristes no elevador, parte 1
terça-feira, 24 de outubro de 2006
Fosquitos, Bolo-Rei e políticos nojentos
segunda-feira, 23 de outubro de 2006
Bimbo, Super-homem e postas de pescada
Se tiverem coragem postem a vossa maior pancada, mesmo que pareça que estão a "arrotar uma posta de pescada"! Desculpem a redundância óbvia e ridícula, mas apeteceu-me construir a frase nesse sentido, às vezes dá-me para isso... são pancadas!)
domingo, 22 de outubro de 2006
Massas, povo e futebol espectáculo
Então o futebol não é o desporto rei, do povo, das massas?
Das massas sim, do povo não!
E ainda por cima os bilhetes têm IVA a 5%, o que me parece ainda mais escandaloso quando temos de pagar IVA a 21% em produtos como pasta de dentes e desodorizante, supostamente, bens de primeira necessidade.
Incrível, não? E já nem falo de cultura, como cd's, dvd's, livros e concertos ou cinema, porque isso nem vale a pena, mas lá vou eu, estrear-me num clássico entre Sporting e Porto, e possivelmente ver o meu clube ganhar aos bimbos e isolar-se na liderança.
Nem quero saber da chuva!
quarta-feira, 18 de outubro de 2006
É a puta da miséria!
Que raio de país é este em que vivemos? Tudo aumenta excepto o poder de compra! Preços, adversidade, ansiedades e frustração. Nem me vou referir a coisas que encaixam no conceito de vícios, como por exemplo tabaco, ou certos aumentos que se justificam, mais não sejam porque são impostos pela conjuntura económica global, que seria outra conversa. Eu refiro-me aos combustíveis, aos impostos directos, à “taxas moderadoras”. Francamente! Assim de repente, até parece que quem decide, ou quem manda em quem decide, que por sua vez em quem de facto decide, quer tirar as migalhas aos mais desfavorecidos e ainda por cima expô-los como alvo de chacota. Para que servem as taxas de internamento hospitalar? Não estamos a falar de taxas moderadoras, pois quem é internado é porque precisa, e não para ver se a coisa passa à base de caminha e comida de hospital. E o anunciado aumento de 16% e 8% na factura da energia eléctrica para os consumidores domésticos? E o ministro ou o secretário de estado, não tenho bem a certeza porque apanhei a reportagem a meio e era na rádio, ainda tem a lata de dizer que estes aumentos são culpa dos consumidores, que andaram uma série de tempo a pagar menos? Então e os lucros astronómicos da EDP? E as empresas não pagam mais porque têm de se manter competitivas? Já dizem tudo! Nos dias que correm, estes cabrões têm tomates para dizer qualquer coisa. Se não são os espanhóis a tomar conta deste país em quanto é tempo, isto cai num buraco sem fundo e nunca mais nos levantamos. Prevejo que este país se torne num resort para gente que pode, com umas praias porreiras, monumentos engraçados, gastronomia boa, bons hotéis, e tudo a que os ricos têm direito. E a gentalha, que se move com fome e maltrapilha, mais dia menos dia, sem acesso a seguros de saúde e reforma, acaba por ir morrendo aos poucos, longe das câmaras dos programas da socialite e das revistas cor de rosa, porque não dá jeito nenhum darem nas vistas, mas se vierem pedir uns trocos, lá de vez em quando haverá um ricaço que tenha pena e lhes dê uma milena, que é como quem diz uma nota de cinco árois. Em consciência e bem ponderado, não consigo votar nos dois partidos que têm as melhores possibilidades de formar governo. Para dizer a verdade, não os distingo. Mas não deixarei de votar nos que não se calam, custe o que custar, e eu também nunca deixarei de expressar a minha opinião, porque mesmo que passe mais tempo no sofá do que em marchas e manifestações, tenho a noção de que as ideias que se dizem e se lêem também podem ir longe e mudar muita coisa, devagarinho, mas podem!
Este blog já há algum tempo que tem um público mais ou menos certo, e são pessoas de certa forma militantes. E se voltam cá, e de vez em quando até deixam uns comentários interessantes, é porque não apreciam apenas a minha insanidade nos posts humorísticos, mas também a minha lucidez nos posts sérios. Mas mesmo as coisas sérias podem ser tratadas com alguma leveza e humor, porque já bem basta o que basta! E sendo assim, venham daí esses comentários. Façam-se ouvir! Digam que sim ou que não, contradigam-me, digam que eu não tenho razão, mas façam-no com fundamento e com vontade, que eu responderei de volta…
terça-feira, 17 de outubro de 2006
Blusas de malha, t-shirts e muita parvoíce à mistura
segunda-feira, 16 de outubro de 2006
Anedotas Reais x Realidades Anedóticas
- vizinho, queria dizer-lhe uma coisa que acho tão estranha, que nem tenho vontade de contar a mais ninguém. Então não é que noutro dia morreu um dos meus coelhos, enterrei-o no quintal, e agora aparece-me outra vez, morto, ao pé dos outros na gaiola!?
Escusado será dizer que esta história tem sido contada pelo dono dos coelhos.
Será que a maioria das anedotas tipicamente tugas nascem de histórias verídicas? E nos outros países e culturas, como é? Se já se fizeram estudos sobre alcunhas, porque não realizar um sobre anedotas? (desde que não usassem o Fernando Rocha como objecto de estudo, claro!)
relembro:
http://ctanganho.blogspot.com/2005/08/no-norte-tudo-gente-doida.html
domingo, 15 de outubro de 2006
Obesidade e cretinice mórbidas
sábado, 14 de outubro de 2006
Nobel da Paz
Nos dias que correm, e de forma acelerada, já não se pode falar em mundos distintos, ocidental e oriental, como duas realidades separadas. Serão coisas diferentes, e em certos casos opostas, mas a sociedade global é uma realidade e um facto intransponível. Hoje em dia não há buraco onde alguém se possa enfiar que as câmaras de televisão ou de satélite não cheguem ou os GPS não captem – vejam o caso do Saddam Hussein. O dinheiro, o poder, a luta de interesses e a conquista da informação são o mobile que fazem o mundo girar, sem dúvida, mas ainda assim vamos assistindo a pormenores muito interessantes e deveras significantes. Certas instituições, tidas como conservadoras e relativamente paradas no tempo e no espaço, têm dado mostras de um genuíno interesse pela diferença e pela originalidade, contrariando completamente o esperado. É o caso da Academia de Artes e Cinema dos EUA, que nos tem surpreendido nas escolhas para os Oscars mais importantes. Mais recentemente, coisa que me deixou completamente siderado, o exemplo do Nobel da Paz para este ano: a escolha deste ano foi para Muhammad Yunus, um tipo do Bangladesh que, nos anos 70, decidiu fazer um banco de crédito (Banco Grameen) que faz micro créditos para pessoas altamente carenciadas, sem a necessidade de garantias bancárias, o que seria impossível noutro banco qualquer, com o intuito de erradicar a pobreza e a miséria no seu país. Ok, até podem dizer que se trata de mais um banqueiro, coisa que não surpreende muito, mas basta verem o tipo ao lado dos outros, todos eles de fato e gravata, iguais a si mesmos, para ver que este é diferente, por fora e por dentro. O homem emana uma serenidade e equilíbrio que faz impressão, mas isso é outra conversa. Estou aqui a tentar mostrar que há esperança e que talvez valha a pena apostar na mudança. Há cada vez mais actos de rebeldia e tentativas de revolução apelidados de terrorismo, mas também há quem consiga, por dentro ou por fora, ir mudando e moldando o sistema, apelando às consciências de forma muito inteligente e lúcida. É a prova de que as ideias podem, de facto, mudar o mundo! Temos de começar pelas consciências, combater a idiotice e a ignorância, provarmos às pessoas que todos são válidos e determinantes, pois só assim as coisas irão mudando para melhor, digo eu cheio de fé!
Em Portugal existe a Associação Nacional de Crédito que assenta na mesma ideia.
relembro:
http://ctanganho.blogspot.com/2006/03/meet-me-at-oscars.html
sexta-feira, 13 de outubro de 2006
Ele há dias em que mais valia não ficar em casa
quarta-feira, 11 de outubro de 2006
Partidas, fragrâncias e anti-histamínicos com fartura!
Não há partida que não tenha o seu quê de malícia, certo? Pior seria colar um moupi com a imagem do José Sócrates na parede da sala, ou oferecer um cd com o discurso de tomada de posse do Cavaco Silva como presidente da república pelo Natal, ou um best of do Herman José só com sketches do Nélo e Idália em dvd pelos anos, ou ainda um isqueiro com a imagem do Santana Lopes e uma legenda a dizer "charme lusitano", ou um tapete de rato com uma fotografia da cabeça do La-Féria montada num corpo de uma mulher de 70 anos, ou uma t-shirt com a imagem do Eusébio a ir ao pacote da Amália (ok, esta eu até vestia!)... a lista é infinita e cada ideia é pior e mais original do que a anterior. A imaginação e o sentido de humor são os limites, e esses não têm restrições.
terça-feira, 10 de outubro de 2006
Xô prlusidente!
Que saiba, e aceitei o desafio de verificar se existia tal coisa, a Rua Rondão Almeida em Elvas é a única rua com nome de pessoa viva, mas ainda não reparei se há uma Rua Comendador Nabeiro em Campo Maior.
domingo, 8 de outubro de 2006
Medo de voar!?
sexta-feira, 6 de outubro de 2006
Comida para animais
quinta-feira, 5 de outubro de 2006
Croquis de incêndio nos hotéis
quarta-feira, 4 de outubro de 2006
Leque e meias de golfe
O leque, pensando assim de repente, pode parecer amaricado, mas não é mais do que uma boa ventoinha de mão. E quantas vezes não vemos homens em reuniões de negócios a abanarem-se com leques improvisados com 3 ou 4 folhas do relatório que estão a discutir? E nos tempos clássicos, não nesta altura mais recente, de governantes e ditadores modernaços, em que os faraós e imperadores se deixavam abanar por pajens com leques de metro e meio, um de cada lado? Ah, se for para se ser abanado com um leque enquanto se comem bagos de uva não há problema, mas se for só o leque é roto!? Acho que não. Leque é de homem sim senhor! O que não é de homem é calçar meias de golfista, que nem aparecem por fora dos sapatos, isso é que não de homem.