O blog que vai bem com meia dose de migas de espargos, uma caneca de Mokambo e um rebuçadinho de mentol.
quarta-feira, 31 de janeiro de 2007
Ecran meu, ecran meu, haverá alguém mais idiota do que eu?
segunda-feira, 29 de janeiro de 2007
O verdadeiro espírito motard
quinta-feira, 25 de janeiro de 2007
Dica culinária: ovos
Para os esquecidos está feito o trabalho, mas para os interessados aqui fica a descrição de todo o processo:
1. encher uma tigela com água da torneira (Evian é cara e depois fica contaminada com caca da galinha, perdendo qualquer possibilidade de voltar a ser ingerida posteriormente) de forma que seja possível submergir completamente um ovo de galinha (o que também dará para ovos de codorniz mas será completamente impossível para ovos de avestruz), não se preocupem que não afogam o pintainho
2. colocar o ovo em questão dentro da tigela
3. observar o resultado
4. …não, o resultado já expliquei no princípio do blog, ide relê-lo, ide!
5. comentar este post fantástico
6. desligar a net e o pc porque está quase a dar o Dr. House
7. não, já chega de pornografia cibernética, tudo o que é demais enjoa!
8. este ponto já não interessa porque o pc já está desligado
9. o que é que eu disse!? vá a ver!
10. agora demorem-se...
quarta-feira, 24 de janeiro de 2007
Pedido de desculpas
terça-feira, 23 de janeiro de 2007
Post assim tipo Maria
Buahahahahahahahah! lol
segunda-feira, 22 de janeiro de 2007
Jipes, t-shirts e organização
domingo, 21 de janeiro de 2007
O espaço e tempo de um momento…
quarta-feira, 17 de janeiro de 2007
Séries, suores frios e mamas grandes
terça-feira, 16 de janeiro de 2007
Chico-espertismo, o reverso da medalha
Continuando no campo da justiça (social), e porque este país está mal e todos os esforços para contrariar o que já vai parecendo irreversível revelam-se inúteis, parece-me de facto haver uma solução para algumas daquelas nefastas e eternas questões. A ideia será pôr os chicos-espertos, que são realmente mais do que as mães – a taxa de natalidade tem vindo a decrescer mas ainda assim vão nascendo chicos-espertos e na esmagadora maioria são do sexo masculino – a trabalhar para o bem da comunidade. Ok, bem sei que parece um paradigma, mas penso que é possível e altamente viável, senão reparem: quando os melhores piratas informáticos são caçados, colocam-nos a trabalhar para as autoridades, e o mesmo poderia acontecer com os chicos-espertos. Trata-se de os apanhar, não necessariamente em flagrante porque toda a gente sabe quem são, para os pôr a colaborar inter e proactivamente com instituições como o DIAP, a PJ, as Finanças, a Segurança Social, etc. Os que fossem realmente apanhados teriam penas acessórias de trabalho cívico para impedir que outros fizessem o que esses tão bem sabem fazer, assim na lógica do it takes one to know one. Para aqueles que nunca são apanhados, porque não se consegue ver bem a sua matrícula, ou o vizinho é mole demais para agir, ou quem sabe dele até é amigo de infância e outras razões do género, há uma forma de os ir amolecendo através do receio de serem apanhados. Não será bem uma forma de tortura de terror, talvez assente mais numa noção de coação passiva. A ideia de fazer listas de devedores e publicá-las é genial, quer seja a nível central ou ali na mercearia do bairro, mas há outras possibilidades do mesmo género, por exemplo: quando vamos na estrada e nos fazem sinais de luzes, e refiro-me a mais do que um carro, porque um ainda nos deixa na dúvida, temos sempre a tendência para abrandar na expectativa de avistarmos um jipe da GNR ou uma operação stop da BT, pois bem, todas as forças policiais podiam e deviam andar na estrada em carros descaracterizados a fazer sinais de luzes a quem passa como se não houvesse amanhã, e essa era uma forma de andarmos todos acagaçados e respeitarmos os limites de velocidade que já por si são para cumprir mas muito poucos ligam a isso, e os velhos andam de vagar mas muitas vezes em contra-mão, por isso também não contam. Por um lado não se verificariam decididamente tantos acidentes, por outro não haveria tantos agentes da autoridade à beira da estrada a esconder as médias (os tipos não bebem minis, é mesmo médias porque não correm o risco de deixá-las aquecer) quando passam carros, parecendo desinteressados e sem mandar parar ninguém. Assim todos estaríamos instituídos de forma a actuar no sentido da organização social. Ok, todos menos os cegos, mas esses não causam acidentes de viação e tão pouco conduzem.
Há duas coisas em que os tugas são realmente bons e que me parecem ser a consequência lógica e inevitável uma da outra: o chico-espertismo e o desenrasque; era uma questão de se aliar uma à outra definitivamente, tornando-nos a todos conscientemente producentes.
domingo, 14 de janeiro de 2007
Ele há leis para todos os gostos e feitios, façam uma que funcione!
Tenho assistido a muita gente regurgitar todo o tipo de disparates e despropósitos, mas também tenho apreendido opiniões inteligentes e extremamente lúcidas. De entre muita coisa, há duas que são factos incontornáveis: ninguém é a favor do aborto e uma vida é vida desde o momento em que é gerada. Tudo bem, acho que ninguém contesta, mesmo os idiotas que afirmam categoricamente que os defensores do sim estarão a possibilitar um irreversível abrir de portas a um crescente e exponencial sem número de futuros abortos, mas acontece que os abortos já se fazem, com ou sem controle e com ou sem monitorização, mas vamos a factos (por tópicos):
- já se fazem abortos
- não há uma mulher que seja, que não sofra psicologicamente com a ideia, o acto e a consequência de um aborto
- existe uma lei que permite haver abortos sob vigilância médica para situações muito especiais (violações, etc.)
- esta lei não é cumprida
- existe a prática de abortos clandestinos
- há quem ganhe rios de dinheiros com isso
- muitas mulheres que fazem abortos clandestinos sofrem fisicamente, podem ficar sem a capacidade de ter filhos e até se sujeitam a morrer na altura ou com as complicações que daí podem advir
- muitas mulheres que fazem abortos clandestinos acabam por se ver apanhadas nas malhas da justiça, presas e julgadas como criminosas
- o aborto é considerado crime, não por uma questão ética ou moral, mas pura e simplesmente porque existe uma lei que assim o aprecia
Como referi anteriormente, não se põe em causa que um feto seja uma vida, que seja capaz de aprender ou registar sensações (sensações e não emoções), mas não é ainda um ser humano no verdadeiro sentido do termo. É um ser, sem dúvida, uma vida, mas…
- não é mais importante do que os seus pais
- não é obrigatório que venha ao mundo se estiver destinado a sofrer de uma doença ou de privações porque os seus progenitores ou a sua família não têm as mínimas condições de sustentabilidade
- ou que seja filho de alguém que leva uma vida desastrada ligada à prostituição ou a drogas
…entre alguns outros exemplos, não muitos, mas alguns. O que verdadeiramente interessa mudar é a forma como se tratam as mulheres que se submetem a abortos, porque vamos ser francos e honestos, sempre se fizeram e sempre se farão abortos, não há lei, referendo ou opinião que alguma vez venha a mudar isso, e de certa forma, se o sim vencer, será muito mais fácil controlar quem comummente utiliza o aborto como forma de contracepção. Porque também haverá quem o faça com esse propósito e de facto não está certo. Além de se alterar ou fazer uma nova lei, há que mudar as mentalidades e a forma como se encara o planeamento familiar, e se isto tiver de ser imposto, pois que se faça também uma lei nesse sentido. E já agora, uma vez que a natalidade é uma questão tão importante dos tempos que correm e nas sociedades ditas modernas, que se faça uma lei para ajudar quem quer ter filhos e não tem possibilidade de os ter fisiológica e financeiramente.
Sinceramente, para todas as regras há excepções e são elas mesmas que confirmam a própria regra, mas parece que é maior e mais significativo o desvio do que a normalidade, e é por tudo isto e muito mais que eu digo não ao aborto mas SIM à sua despenalização.
sexta-feira, 12 de janeiro de 2007
Moda x Política
quinta-feira, 11 de janeiro de 2007
Hino à estupidez
sábado, 6 de janeiro de 2007
Top’s, trabalho e cortinas de casa de banho
Ah, esqueci-me de dizer que vim em trabalho. Bom fim-de-semana!
sexta-feira, 5 de janeiro de 2007
Abaixo-assinados precisam-se
“pelo fim da Revista e o uso inteligente dos subsídios para a cultura”
“pela não volta do Santana Lopes à política e o incentivo para que fique em casa a escrever”
“pela proibição de ingestão de bolo-rei por parte do Presidente da República”
“pela investigação séria e definitiva de todos os casos que metam futebol e putedo”
“pela detenção do Major e dos seus pandans”
“pela recuperação do Parque Mayer, nem que seja para pocilgas”
“pela implosão e consequente afundamento da ilha da Madeira”
Há certas coisas que têm de ser feitas mas não se sabe ao certo quantos somos os que assim as querem fazer, desta forma será mais fácil o entendimento e a mobilização.
(comentários em jeito de mais exemplos precisam-se…)
quarta-feira, 3 de janeiro de 2007
Sketches novos, vidas novas
- Marcos Mendes, de visita a uma escola secundária, perguntou se o conheciam dizendo que era o responsável pelo partido da oposição, muito importante na nossa democracia, que já tinha feito parte de um governo, etc. e tal, até que, perfeitamente resignado, disse “sou o ganda nóia do Contra Informação”… não interessa quem se riu e quantos foram, toda a gente ficou a perceber quem ele era!
- Paulo Bento mudou de penteado e está a fazer um esforço enorme para falar de outra forma, menos pausadamente e sem a sonoridade típica do castelhano, e conta-se que a equipa técnica e todos os jogadores do Sporting, no treino da manha seguinte à exibição do famoso sketch, apareceram de risco ao meio e a proferir insanamente a palavra 'tranquilidade' como se não houvesse mais nada para dizer!
O que dizer desta situação e da forma como o humor pode influenciar a política e o futebol? Pois bem, felizmente nenhum destes programas foi suspenso, mas quando o Hérman fez as tais rábulas históricas, nomeadamente a entrevista à rainha D. Isabel no Humor de Perdição (1987) foi suspenso a meio do programa… o que quero eu dizer com isto? Ainda não chegaram lá!? Vivemos numa democracia moderna e há liberdade de expressão, mas pelos vistos não se pode brincar muito com a igreja, that’s what!! O Diácono Remédios não serve de exemplo, pois é uma tentativa demasiado politicamente correcta para aferir se houve ou não mudanças nesse plano, e de cera forma os Gato Fedorento têm avacalhado a cena religiosa mas ainda não o fizeram no canal do Estado. Os antigos pilares da sociedade portuguesa, os famosos três 'F' (Fátima, Futebol e Fado), terão definitivamente passado para 'I-F-P', Igreja, Futebol e Política – nesta ordem. Já os queimaram, cozeram e torturaram, agora estão mais amenos e delicados, mas o efeito é o mesmo… muito pouco ou nenhum! Podem atrasar a cultura e a própria civilização mas não conseguem travar definitivamente a vontade e a determinação humanas. Quando queremos, podemos! Mesmo que 'deus' assim não o entenda, e acho mesmo que o tipo não foi visto nem achado para a maior parte, senão todas as decisões da igreja, o homem sonha a obra nasce e a vida acontece (“enquanto fazemos outros planos” e regras (idiotas)).
Fecho o post com uma frase engraçada que pode ter vários sentidos (vários é mais do que um, certo!?) consoante o momento e a forma como se diz: “some things never change and some things do”.
terça-feira, 2 de janeiro de 2007
Ano novo, o mesmo blog
Resposta: penso divertir-me até já ser velhinho!