segunda-feira, 29 de janeiro de 2007

O verdadeiro espírito motard

O melhor de um dia típico de Inverno é um passeio de mota. Parece estranho? Passo a explicar… Quando se anda de mota, e é óbvio que isso não é para todos, além de uma preocupação mínima para se fazer uma condução defensiva (de mota nem há outro tipo de condução possível), a sensação de liberdade é mais que muita e nem se pensa no frio. Aliás, só se repara nisso quando se pára, verificando que se está bem melhor assim, mas logo que se volta a ter sensação nos dedos das mãos e os pés respondem ao mínimo estímulo, está-se pronto e com vontade para seguir viagem. É a união entre homem e máquina numa simbiose perfeita que proporciona a ambos, momentos de prazer e liberdade singulares e irrepetíveis. Cada volta, cada passeio, cada viagem, são únicos e envoltos num gozo e satisfação, pouco mais descritíveis do que estas linhas que vos escrevo, só mesmo experimentando! Para quem vê muitos filmes americanos, andará perto da imagem que eles querem fazer passar das artes marciais e do surf, altamente envoltos em espiritualidade e união entre mente e universo… será qualquer coisa assim, o verdadeiro espírito motard, que (quase) nada tem a ver com admirar badochas sem soutien e apenas com uma t-shirt molhada, beber cerveja do barril, snifar gasolina super e ouvir hard-rock até cair para o lado. Andar de mota é belíssimo, seja quando e como for. Recomendo vivamente!

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