quarta-feira, 28 de março de 2007

Pensamentos, telepatia e muita parvoíce à mistura!

Não sei se isto sucede com mais alguém mas de vez em quando farto-me da minha caligrafia. Já nem falo dos meus tempos de escola, mas ultimamente tenho mudado muito a forma de escrever em alguns pormenores. Nunca me deu para passar a fazer corações nos i’s ou outra idiotice do género, mas fartei-me da forma como os fazia e mudei-os. Depois foram os d’s e os b’s, mais tarde os t’s e os o’s, seguiram-se os 1’s e agora andam a irritar-me os 7’s, mas não sei bem como resolver isso. Gosto dos 7’s à americana, como aparecem aqui, sem o traço, mas não dá muito jeito porque é quase preciso um especialista em criptografia para perceber que os meus 1’s são traços direitinhos e os meus 7’s são dois traços na vertical a fazer um ângulo de 75º, tipo fuste e capitel. A chatice maior foi quando, aqui há uns oito anos, cheguei finalmente a uma assinatura e rubrica que gostei e com a qual me identifico. Tive de tirar outro bilhete de identidade, mas fui armado em esperto referindo que o tinha perdido, pensando que seria gratuito, e acabei a pagar mais do que se fosse uma simples renovação e ainda fiquei dois ou três anos numa lista da PJ não fosse o meu B.I. acabar por ser “achado” e falsificado para dar entrada de um brasuca qualquer no Reino Unido. Acho que isto tudo vem de escrever muito no teclado do computador e de ter uma letra de medico que muitas vezes nem eu percebo, e já deixei de escrever postits com ideias para o blog e projectos de letras para músicas novas há muito tempo porque me fartei de perder ideias interessantes por não perceber o que tinha escrito. Se só utilizamos o nosso cérebro a 10% das suas capacidades e potencialidades, e uma vez que eu consigo aprender a tocar qualquer instrumento, excepção feita ao violino e acordeão, porque é que não consigo aprender e dominar a arte da telepatia? Ou será que já consigo e nunca calhou entrar no raio de acção de outra pessoa que tivesse a mesma capacidade!? Alguém consegue traduzir em comentário aquilo que eu estou a pensar neste preciso momento? Parece-me ser um desafio interessante. Se sim, e se estivermos relativamente perto um do outro, talvez eu consiga “ouvir” e responder de volta… em pensamento, claro!

domingo, 25 de março de 2007

Terrorismo, censura e amigos do peito

Os servidores de email nos EUA são filtrados e monitorizados, e tudo isso é feito de forma legal, num verdadeiro ambiente de censura electrónica que já não assusta ou faz confusão à maioria das pessoas. Tendo isso em conta, e também porque Portugal é um verdadeiro paraíso para delinquentes e criminosos informáticos (políticos, empresários, dirigentes desportivos...), parece-me normal que tudo quanto seja terrorista se queira fixar nesse território tão desejável quanto apetecível. É ver os tipos da AlQaeda a comprar pacotes do Sapo e da Oni para poderem enviar informação classificada por email – será que os terroristas também enviam powerpoints em brasileiro!? – mas também para irem actualizando os seus blogs e sites. Só há uma forma de ter a certeza disto, que é enviar mails para endereços do género: ossama@sapo.pt ou alqaeda.geral@oni.pt. E já que se envia um email, porque não fazer isso em formato de cartão electrónico, assim um que tenha uma animação em flash do amigalhaço Bush.

quinta-feira, 22 de março de 2007

Drogas, comércio e a invernia que não acaba

Há vinte e três minutos atrás, vinha eu para, deparei-me com a seguinte imagem: estavam seis ou sete pessoas em fila indiana, com casacos grossos ou sobretudos, cachecóis e gorros, com ambas as mãos nos bolsos ou uma delas de fora a remexer nos trocos, ar impaciente e enregelado, olhares fixos e comprometidos – como quem está num elevador e faz questão de não fixar o olhar em ninguém – à espera da sua vez. A pessoa da frente espreitava por um nicho na parede em forma de quadrado, esperava dez ou vinte segundos e lá trocava dinheiro pelo que tinha ido buscar. Uma cena digna de gheto. Há drogas que se vendem na rua e outras que se vendem em lojas, esta cena passava-se frente à farmácia de serviço. Dá que pensar... ou não!

quarta-feira, 21 de março de 2007

Sonhos, hipopótamos e insanidade furtiva

O que se passará na minha mente para acordar a meio da noite a cantar esta música: “traga, traga-bolas hipopótamos comilões…”?? Nem tão pouco importa se andei o dia de domingo bem disposto ou não, pois nem me apercebi do que seria, e não encontro explicação possível que não a de estar a enlouquecer aos poucos e sem dar por isso! Aos poucos porque não é de repente, claro, e sem dar por isso porque aconteceu de sábado para domingo e só hoje é que me apercebi disso. Não sei se é coisa que estacione ou se vai evoluindo, porque na altura do Natal acordava de vez em quando a cantar a música da "Minha Agenda" …isto não vai acabar nada bem!

sábado, 17 de março de 2007

Sabonete e Prisões, esse grande mito

Hoje, ao lavar as mãos, lembrei-me do seguinte: toda a gente utiliza aquela célebre piada do “apanha o sabonete”, mas como não conheço alguém que já tenha estado preso, não faço mesmo puto de ideia de como funciona um balneário de uma prisão (nem quero saber, é mais uma questão retórica do que outra coisa). Sabonete líquido não dá jeito nenhum, e no departamento dos sabonetes sólidos é óbvio que não pode ser qualquer um. Lembrei-me das seguintes marcas:
Palmolive – muito efeminado para um local com tanta testosterona, e daí talvez não!
Feno – ainda parece muito amaricado
Dove – claro que não!!
Festa – não sei como os responsáveis por esta marca ainda não se lembraram de fazer um protocolo com as prisões e penitenciárias portuguesas… lol
Sabão Macaco – boa escolha
Sabão Azul e Branco – assim sem pensar muito, votava neste
Depois da questão do SSL nos champôs e géis de banho, cheguei à brilhante conclusão que o Sabonete Azul e Branco é a melhor coisa para se ter em casa por todo o lado. No lavatório da cozinha, na bacia da cara, até na banheira, claro, e até imagino a possibilidade de figurar num móvel da sala como biblô. Long live Sabonete Azul e Branco!!


relembro:
http://ctanganho.blogspot.com/2006/08/ainda-o-champ-as-frias-de-vero.html
http://ctanganho.blogspot.com/2006/08/ssl-do-demo.html

quarta-feira, 14 de março de 2007

A tradição já não é o que era... ou não!

De certa forma, e em algumas situações, ainda é o que era e não se aplica este princípio. É o caso dos aniversários. Quando alguém faz anos, estamos sempre à mama, à espera que essa pessoa pague uns copos, um jantar, ou para os mais ousados, porque os há, uma rodada (de bebidas, entenda-se) num daqueles bares à meia-luz com um poste metálico ao meio – claro que não estou a falar de um “casino ilegal” num quartel de eiros onde servem min's e minuíns comprados no Lidl e se passa o tempo morto, em que não há incêndios ou gatos para resgatar das copas das árvores, a jogar à lerpa. Este conceito do desgraçado que faz anos ter de oferecer sempre qualquer coisa, mesmo que seja um pacote de pastilhas – recordo o tempo da escola – é no mínimo desmotivante.

Como se não chegassem os milhares (milhares não, centenas!!) de telefonemas que um tipo tem de atender, que nem quando está sentado na sanita tem descanso, ou os postais foleiros com imagens tiradas dos livros da Anita, com moedas de 2€ coladas com uma tira de fita-cola que as tias mandam pelo correio (no Natal são meias grossas), os beijos lambidos que as tias-avós nos dão quando nos vêm, o sermão sobre responsabilidade que os nosso avôs nos dão, porque já estamos uns homenzinhos, os ciúmes da nossa namorada com as prendas que as nossas amigas e ex-namoradas nos dão, entre muitos outros exemplos, para ainda por cima termos de gramar com aqueles “amigos” chatos que nos falam de longe o ano todo e nos cravam duas ou três imperiais nesse dia porque se aperceberam quando entrámos no bar. Quando um amigo meu faz anos tenho todo o prazer de pagar o almoço ou o jantar, ou dar-lhe aquilo que eu sei que vai gostar, e caso fique fora das minhas possibilidades, junto o pessoal todo e fazemos uma vaquinha. Amizade é, sem dúvida, a partilha, e partilhar significa mesmo isso… partilhar! Não é andar à babuje a ver se pega. Proponho uma nova frase, que se quer máxima, para combater esta hipocrisia gritante: Ê cá na’pago nad’a cabrão nenhum! ...só a amigos!

Antes de fechar este post queria dar mais uma achega no repto que lancei ontem: Nós somos bués e o tio Alberto é só um! But todos p'rá Madeira!!!

terça-feira, 13 de março de 2007

Justiça, culpa partilhada e piscas nas rotundas

A Polícia Judiciária está a investigar possíveis desvios de dinheiro no Supremo Tribunal de Justiça. Conseguem alcançar a ironia da coisa? É que não é uma câmara municipal, um instituto público ou um tribunal qualquer, é o Supremo Tribunal de Justiça. Quer dizer que acima desta só ao nível europeu. Pode ser que depois das investigações de pedofilia na Internet e crianças desaparecidas, da Casa Pia, Apito Dourado, Saco Azul de Felgueiras e tantas outras investigações em curso, ainda tenham tempo e capacidade para descobrir quem anda a comprar relógios e pratas com dinheiros do Supremo Tribunal de Justiça. Não me canso de referir “Supremo Tribunal de Justiça”, parece engraçado, quase anedótico, mas é o país que temos. E isto é apenas e só o que se vai descobrindo, resta imaginar o que haverá a mais que nunca ninguém dá por isso, ou dá e conseguem calá-los, a bem ou a mal. Continuamos na cauda da Europa no que diz respeito a quase todos os indicadores do Eurostat, pelo menos os mais importantes (economia, saúde, educação, emprego, etc.), inclusive depois da entrada de países como Malta… convém tirar uns segundos para reflectir sobre isto …já está!? Ok, bem sei que nos temos de preocupar com certas e determinadas situações a nível mundial, como o problema do aquecimento global e a ganância desmedida dos representantes de alguns governos e lobbys, mas hoje apetece-me dizer que este país fede e mete nojo. Mas querem saber quem mete mais asco do que os nossos governantes e representantes? Todos nós, que somos quem os elege! Somos nós os responsáveis pelo estado de sítio em que este país vai entrando, quando não pedimos facturas em lado nenhum, arrendamos casas sem recibo (sendo nossa ou estando lá a morar), quando não nos revoltamos contra a falta de saúde e justiça neste país e as constantes filhas de putíce que nos vão fazendo, umas vezes pela calada e outras à vista de todos. Somos nós que fazemos este país. Não houve uma geração, uns políticos, burgueses ou empresários que fizeram isto, fomos e somos todos nós! Pegando no bom exemplo de solidariedade e justiça social que foi o resultado deste último referendo, partindo do princípio que foi uma conclusão ponderada por parte dos que votaram, sabendo ainda que o nível de abstenção foi, ainda assim, alto, recomendo que passemos a ir votar sempre, mesmo que seja para escrever umas palavras feias no boletim de voto, colar a pastilha no biombo ou pura e simplesmente votando em branco. Temos urgentemente de mostrar que nos preocupamos com o nosso país, com a nossa cidade, com o nosso bairro, com os nossos amigos e a nossa família. Somos todos iguais e temos todos culpa nesta fase do campeonato. A nossa sorte seria os espanhóis terem a vontade de nos anexar, mas eles são tudo menos parvos, e sendo assim só nos resta fazer alguma coisa que não se pareça com deixar-nos ficar nesta mediocridade e apatia mental. Se somos bons a dizer mal, ao menos que o façamos para qualquer um ouvir e ler, e é bom aproveitar enquanto há liberdade de expressão, coisa que não durará muito tempo pelo andar da carruagem.
Como princípio, e por princípio, proponho três ou quatro medidas para mudar o estado letárgico em que nos encontramos (comfortably numb):
- pedir facturas em todo o lado e para qualquer bem ou serviço (assim é mais difícil fugir-se ao fisco)
- vejam mais televisão, se gostam, mas sem ser só novelas e reality shows
- leiam alguma coisa que não seja só jornais ou revistas de entretenimento
- levantem o cu do sofá!
- façam piscas nas putas da rotundas, porra!!!
- deixem de ver futebol até os clubes pagarem o que devem à Segurança Social, fiquem-se pelas selecções nacionais
…entre outras! (façam comentários com ideias, vá a ver!)
Por último, gostava de iniciar um movimento para levar as pessoas do continente a fixarem-se temporariamente na Madeira, fazendo também o recenseamento eleitoral, e votarem contra aquele pulha do A. João Jardim. Escolheu demitir-se, vamos então deixá-lo aproveitar a sua reforma milionária como deve ser.
Posso não fazer muito, mas gosto de verdades inconvenientes e nunca me calo!
Se nada disto der certo, podemos sempre pôr bombas e rebentar com isto tudo...

segunda-feira, 12 de março de 2007

Patifarias de amigo e vinganças cruéis

Por vezes questiono-me sobre qual será a pior coisa que um amigo nos poderá fazer. Traição, ciumeira parva, falar mal de nós nas nossas costas propositadamente ou começar um burburinho sobre a nossa suposta dependência de chantilly em lata para além da sanidade mental porque se calhar já não vamos para a cama com uma gaja há mais de oito meses e isso nos faz lembrar das noites mais loucas de que tivemos desde sempre e beber até cair para o lado não resulta tão bem como possível solução para esse problema e no Lidl as latas de chantilly têm melhor relação qualidade/preço do que a cerveja mais barata que lá conseguimos encontrar, roubar-nos a namorada ou meter-se com aquela rapariga de quem gostamos mesmo sabendo do nosso interesse nela, ir para a cama com a nossa tia mais nova (ainda pensei em mãe, assim à la American Pie, mas achei melhor não), espatifar o carro que lhe emprestámos durante o fim-de-semana, imolar a nossa mota com brandy barato durante uma noite louca de bebedeira, judiar do nosso animal de estimação de forma inenarrável… a lista é infindável e vai até onde a nossa imaginação nos levar, mas já cheguei a uma conclusão. Podemos emprestar-lhe o carro como já referi e dar cabo dele beyond recognicion, mas sem dúvida que não haverá nada mais saturante, desgastante e perverso do que alterarem a configuração do banco do nosso carro. E quanto mais mariquices tiver, para cima, para baixo, diagonais, até a altura e profundidade do volante, pior é. É que nem toda a gente tem Mercedes-Benz com bancos com memória, e quando isto acontece são sempre precisas, no mínimo, duas semanas de ajustes até voltarmos a dar com a nossa configuração ideal, e mesmo assim, num dia qualquer, num final de tarde com o sol de frente ou porque está fresco e apenas podemos levar o vidro do lado do morto aberto, apercebemo-nos de que ainda não está no ponto e lá proferimos uma frase menos simpática que termina em “nunca mais empresto o carro a ninguém!”
Se a vingança é um prato que se serve frio, esta é sem dúvida das melhores patifarias que se pode preparar a alguém.

quinta-feira, 8 de março de 2007

Videoporteiro, ya!

A especificidade persiste, estou um pouco melhor hoje, mas ainda ando meio grog. Entre outras coisas, algumas dores de cabeça e chatices mundanas, o dia de ontem foi um dia de memórias devido à comemoração dos 50 anos da RTP, muito pelas recordações que a gala de aniversário nos deu a reviver, mas além disso, o título do post de ontem fez-me relembrar os cromos do Bolicau dos tempos em que andava no secundário, eheh! Mas passemos ao post de hoje. Sim, porque depois das 75 visitas que o blog teve ontem – nem sei como, muitos links extraviados, só pode – o post de hoje não se pode resumir apenas à patacoada sensaborona que este parágrafo contém até este ponto final. (ponto). Bem, não que eu ligue muito a isso, ou queira que os outros notem, mas de tudo o que tenho de interessante na minha casa nova, aquilo a que a malta mais dá atenção e até comenta efusivamente, é a câmara que tenho acoplada ao intercomunicador que abre a porta do prédio. “Epá!, tens um videoporteiro!? Muito bom!!”, dizem todos sem excepção. Videoporteiro, mas que raio de coisa vem a ser essa? Para já, vivo num rés-do-chão em que toda a gente entra pela porta da cozinha, sendo rara a vez em que utilizo o botão para abrir a porta do prédio, e ainda por cima, das vezes em que de facto quis utilizar a câmara para ver se não seriam jeovás ou vendedores de carpetes marroquinas, as pessoas nunca estavam colocadas frente à câmara, iam tocando à campainha como se não houvesse amanhã, e eu ali a barafustar enquanto ia mexendo na rodinha do contraste e do brilho até finalmente me decidir a ir abrir a porta do prédio pessoalmente para ver quem seria. Videoporteiro!?!? Sim, tenho um videoporteiro… sou eu!

quarta-feira, 7 de março de 2007

Hoje tou ca’bolha!

Epá, não sei se foi do eclipse, se da mudança de tempo, da água ou se espalharam algum produto no ar, mas hoje passei o dia todo específico, que é como quem diz: azoado, com dor de cabeça e esquisito de estômago. Começou logo de manhã, como o dia, e arrastou-se até agora. Já falei com várias pessoas e pelos vistos não sou só eu. Custa-me relativamente adoecer, talvez só mesmo pelo tempo que perco em casa sem poder sair à rua, mas também não sou daquelas pessoas que se chateiam a meio das férias sem saber o que fazer com o tempo que lhes queda, mas o que me faz mesmo diferença e causa impaciência é estar específico sem saber o que me leva a ficar assim. Se apanhar uma maleita manhosa qualquer, sei que me deixa doente. Se levar uma bordoada nos queixos de um tipo por ter olhado para o cu da sua namorada, já sei que me vai doer. Se for atropelado por um carrinho de choque porque queria trocar de bólide antes da buzina endemoninhada soar, também sei que vou sofrer com isso. O que não consigo perceber e me deixa irritadiço, além da especificidade da situação, é padecer da consequência sem ter noção da causa. Lembro-me daqueles ratos de laboratório que lhes acrescentam as mais incríveis porcarias à ração e água para ver como reagem. Será que alguém anda a brincar comigo!? Se sim, estou para ver quando me calha a mim fazer esse tipo de patifaria. Ah velhacos!

terça-feira, 6 de março de 2007

Futebol, desperdício e sacos de plástico

Hoje fui apanhado de surpresa no supermercado. Fiz as minhas compras típicas de solteiro que vive sozinho, pão para as tostas místicas, tostas para besuntar com paté, o referido paté mas sem ser feito com fígado de pato, e cerveja para ver o jogo do Chelsea (com o Porto), e quando chego à caixa e peço sacos de plástico para as compras, eis que o rapaz me pergunta quantos quero. Eu fiz a minha cara de espanto, porque de facto estava admirado, e disse: “olhe, acho que cabe tudo num só”. Nisto o tipo passa o saco pelo leitor de códigos de barra e dá-mo para a mão. Eu já nem pedia que me arrumasse as compras, coisa que em alguns supermercados fazem mas eu nem gosto muito, tal como não aprecio restaurantes finos, onde nos enchem constantemente o copo e vão servindo de puré como se não houvesse mais acompanhamentos, prefiro mesmo as tascas, pois já cospem tanto para o chão que de certo haverá menos probabilidade de nos cuspirem no prato, ao contrário dos tais restaurantes todos pipis onde se vingam pela mais pequena reacção que possamos esboçar, mas enfim… fiquei de facto pasmado com esta história dos sacos de plástico, e foi só quando cheguei ao carro que comecei processar o conceito. Nos dias que correm, quando há tanto desperdício e ignorância (pois, desperdício da mente), acho bom que nos ponham a pensar e a trabalhar na consequente reutilização dos sacos de plástico, que os há aos milhares (milhares!? Centenas!!!). Assim de repente, e mesmo sem saber, calculo que nos países civilizados as pessoas levem sacos de plástico de casa ou alcofas como faziam as nossas avós nas mercearias, até porque não custa nada… quer dizer, custa, menos dois cêntimos por cada saco! Pensem nisso e digam qualquer coisa.

segunda-feira, 5 de março de 2007

Truques e Dicas: cd’s e dvd’s para queimar!

Estou farto de gastar dinheiro e sentir-me enganado, e acho que não custa nada deixar o meu testemunho para que mais ninguém (ok, não é o mundo inteiro, apenas quem vem espreitar este blog) caia no mesmo erro.
Há marcas e marcas de material informático, algumas bem merdosas que não enganam ninguém e outras que já foram tudo e agora não valem nada. É por isso que vos deixo esta pequena lista de compras, assim em jeito de cardápio informático:

Memorex – excelente relação preço qualidade. Os pretos (de carbono) eram bons mas não servem na maior parte dos auto-rádios
Sony – muito bons, mas caros
TDK – os cd’s já não são o que eram (fundo mais claro, já foram quase roxos), mas os dvd’s ainda valem o dinheiro
Mmore – já foi das melhores marcas, inclusive por causa da parceria com a Bayer (makrolon), mas agora não vale puto! Para gastar dinheiro nisto, mais vale puxarem-lhe fogo (aos cd/dvd’s ou ao guito)
Emtec (ex-Basf) – as cassetes de VHS e de áudio eram belíssimas mas nunca singrou neste mercado
Princo – grande anedota! Já foram bons, sim…
Mitsai – buahahaha, quem é que compra desta morraça!? É preciso ter-se tomates ou ser-se completamente leigo!
Sky – outra que tal! São ao preço da uva mijona
Maxxel – já foram bons, agora não tenho visto noutro sítio que não no Lidl, e desconfio um pouco de os ver ao lado da caixa registadora
Erva – literalmente, só fumados, e não eram de carbono! lol
Universal – aqui há 2 ou 3 anos via-os à venda na Feira-Nova e no Intermarché, baratinhos e muito bons
eProFormance – começaram por ser baratos, são bons
Samsung ou Pleomax – bons, relativamente baratos
Verbatim – ui, eram carotes mas belíssimos; nunca mais vi à venda
Philips – eram bons, mas havia várias séries e com preços muito distintos
Kodak – caros, razoáveis
HP – bons, caríssimos
TraxData – bons, preço razoável
Intenso – não são maus para o preço; só vi à venda em Lisboa (Fnac, Vobis, etc.)
Platinum – não valem um chavo!

Basicamente é assim que funciona: quanto mais escura (azul ou roxa) for a cor do fundo dos cd’s e dvd’s, melhor eles são, e mesmo que não se possa vê-los dentro da loja, é abrir a caixa, pacote ou cake no carro e voltar lá dentro para os trocar se não corresponder às expectativas. Eu faço isso. Todas as outras marcas que existem e não aparecem nesta lista, nem vale a pena ver, ler ou registar o preço na memória, não prestam!

domingo, 4 de março de 2007

Truques e Dicas: lixo caseiro e moengas por telefone

Este texto é daqueles que todos costumamos receber por mail, mas nem todos lhe damos a atenção devida. Decidi expô-lo no blog porque acho que oferece um método simples e eficaz de dar a volta a uma série de situações que nos moem diariamente. No final do post, decidi acrescentar um sketch que apareceu num episódio da série Seinfeld.

"1. Um método que realmente funciona:
Ao receber uma chamada de telemarketing a oferecer um produto ou um serviço, diga apenas, com toda a cortesia: "Por favor, aguarde um momento...". Dito isto, deixe o telefone sobre a mesa e vá fazer outras tarefas (em vez de simplesmente desligar o telefone de imediato). Isso vai fazer com que cada chamada de telemarketing para o seu telefone tenha uma duração longuíssima, ultrapassando em muito os limites impostos ao indivíduo que lhe ligou. De vez em quando, verifique se o sujeitinho ou menina ainda está em linha. Reponha o telefone na posição de repouso apenas quando tiver a certeza de que desligaram. Não tenha dúvida de que esta é uma lição de custo elevado para os intrusos.

2. Já alguma vez lhe sucedeu atender o telefone e parecer que não há ninguém do outro lado?
Se sim, fique a saber que esta é uma técnica de telemarketing executada por um sistema computorizado, o qual estabelece a ligação e regista a hora em que a pessoa atendeu o telefone. Esta técnica é utilizada por alguns serviços de marketing para determinar a melhor hora do dia em que uma pessoa dos serviços poderá ligar-lhe, evitando assim que o "precioso" tempo de ligação deles venha a ser desperdiçado, se não encontrar ninguém em casa. Neste caso, ao receber este tipo de ligação, não desligue. Ao invés, pressione imediatamente a tecla "#" do aparelho, seis ou sete vezes seguidas e em sequência rápida. Normalmente, este procedimento confunde o computador que discou o seu número, fazendo-o registar que o número é inválido, eliminando-o assim da base de dados.

3. Publicidade inserida nas contas recebidas pelo correio.
Todos os meses recebemos publicidade indesejada inserida nas contas de telefone, luz, água, cartões de crédito, etc. Muitas vezes essa propaganda vem acompanhada de um envelope-resposta (RSF) que "não precisa de selo". Insira nesses envelopes pré-pagos a publicidade recebida e coloque-a no correio, endereçada de volta a essas companhias. Caso queira preservar a sua privacidade, antes de inserir a publicidade no envelope remova todo e qualquer item que possa identificá-lo. Este é um método que funciona excelentemente para ofertas de cartões, empréstimos, e outro material não solicitado. Portanto, não atire fora esses envelopes pré-pagos! Ao devolvê-los com a propaganda recebida, está a fazer com que as referidas empresas paguem duas vezes pela publicidade enviada. Se quiser adicionar uma pitada de malvadez, aproveite para inserir anúncios da pizzaria do seu bairro, da lavandaria, do dentista, de canalizadores, fabricantes de marquises de alumínio, ou qualquer outro item inoportuno que esteja à mão.”

Num episódio do Seinfeld aparecia a seguinte cena:
Quando telefonarem para casa com publicidade ou alguma forma de mostrar as vantagens de um determinado produto ou serviço, bata pedir a essa pessoa para dar o seu número de casa de modo a que possam telefonar mais tarde, e expliquem que nesse preciso momento não podem atender. E quando do outro lado disserem que não o farão, ainda que o justifiquem, digam apenas o seguinte: “ah, deve ser porque você não quer ser incomodado com telefonemas quando estiver em casa… então agora já sabe o que eu sinto!” E desliguem o telefone imediatamente.