terça-feira, 6 de março de 2007

Futebol, desperdício e sacos de plástico

Hoje fui apanhado de surpresa no supermercado. Fiz as minhas compras típicas de solteiro que vive sozinho, pão para as tostas místicas, tostas para besuntar com paté, o referido paté mas sem ser feito com fígado de pato, e cerveja para ver o jogo do Chelsea (com o Porto), e quando chego à caixa e peço sacos de plástico para as compras, eis que o rapaz me pergunta quantos quero. Eu fiz a minha cara de espanto, porque de facto estava admirado, e disse: “olhe, acho que cabe tudo num só”. Nisto o tipo passa o saco pelo leitor de códigos de barra e dá-mo para a mão. Eu já nem pedia que me arrumasse as compras, coisa que em alguns supermercados fazem mas eu nem gosto muito, tal como não aprecio restaurantes finos, onde nos enchem constantemente o copo e vão servindo de puré como se não houvesse mais acompanhamentos, prefiro mesmo as tascas, pois já cospem tanto para o chão que de certo haverá menos probabilidade de nos cuspirem no prato, ao contrário dos tais restaurantes todos pipis onde se vingam pela mais pequena reacção que possamos esboçar, mas enfim… fiquei de facto pasmado com esta história dos sacos de plástico, e foi só quando cheguei ao carro que comecei processar o conceito. Nos dias que correm, quando há tanto desperdício e ignorância (pois, desperdício da mente), acho bom que nos ponham a pensar e a trabalhar na consequente reutilização dos sacos de plástico, que os há aos milhares (milhares!? Centenas!!!). Assim de repente, e mesmo sem saber, calculo que nos países civilizados as pessoas levem sacos de plástico de casa ou alcofas como faziam as nossas avós nas mercearias, até porque não custa nada… quer dizer, custa, menos dois cêntimos por cada saco! Pensem nisso e digam qualquer coisa.

Sem comentários: