O meu primo é o verdadeiro Super Pai! Não me refiro à série da TVI nem aos quadradinhos da Marvel, mas de facto ele está muito bem treinado e tem características fora do comum. Ele e a namorada, dois dos meus melhores amigos, tiveram uma filha há muito pouco tempo, e entretanto ele teve um “azar” – nem tentem perguntar que azar foi esse, porque é material digno de outro blog – que o deixou com uma perna partida e a ter de se mover com a ajuda de duas muletas. No fim de semana fui visitá-los e, quando passei frente à janela da cozinha, ele estava em pé a preparar um biberon, mas quando entrei, escassos dez segundos depois, já estava sentado no sofá, com a menina ao colo, a dar-lhe o biberon. As muletas lá estavam também, devidamente acomodadas e encostadas ao sofá. Quando lhe perguntei, ele confirmou que se encontrava sozinho em casa com a miúda. Eu tenho a certeza que não tenho dois primos gémeos, e não me parece, assim de repente e mesmo depois de ter reflectido muito (ok, q.b.) sobre esta questão, que o gajo conseguisse fazer tudo aquilo e tão depressa, além de que não me apercebi de ter começado com alucinações, mas há sempre uma primeira vez! Ando cansado por causa da mudança, deve ter sido golpe de vista ou ilusão óptica, foi isso, pois!
O blog que vai bem com meia dose de migas de espargos, uma caneca de Mokambo e um rebuçadinho de mentol.
terça-feira, 28 de novembro de 2006
I'm back, baby!
sábado, 25 de novembro de 2006
Mais do Clube Jamba
Mas quantos animais loucos é que os tipos da Jamba vão inventar para ganhar dinheiro à custa dos idiotas do tuning dos telemóveis e dos ignorantes das telecomunicações? Sapos, cães, vacas, touros, macacos, monstros sem género e peidos sem forma e cheiro… que cambada de idiotas sem nada de interessante para fazer! O que ainda me chateia mais é que há por aí tanta gente com vontade de trabalhar, e inclusive com ideias interessantes, mas sem oportunidade de concretizar o seu negócio, e estes tipos enchem o bandulho à custa da arraia miúda. É o costume!
sexta-feira, 24 de novembro de 2006
As velhas põem-se doidas, parte 1
quinta-feira, 23 de novembro de 2006
PDP, a puta da programação!
segunda-feira, 20 de novembro de 2006
Auto-massagens é que era…
Existe o conceito de auto-massagem sem que seja considerado masturbação? E se sim, haverá alguma forma ou mecanismo de aplicar massagens a mim próprio? …é que as minhas costas estão a dar cabo de mim!
domingo, 19 de novembro de 2006
A cadeirinha
A lei actual e vigente diz que as crianças devem andar de automóvel até aos 12 anos de idade numa cadeirinha própria acoplada convenientemente ao banco. Mesmo sabendo que, teoricamente, se entra na adolescência aos 13 anos (twelve, thirteen… teenage = a idade dos teens), parece-me um pedacinho forçado e só mesmo um atrasado mental para fazer uma lei assim. Obriguem toda a gente a andar de cinto de segurança – mesmo os tipos que seguem presos na mala, raptados pela máfia – cinto duplo que seja, ou até mesmo um colete de forças preso ao banco, mas não façam os putos andar de cadeirinha aos 12 anos como se tivessem 6, é indecente, inconveniente e altamente contraproducente! Senão, vejam: aos 12 anos eu já sabia guiar um carro e fazia-o sozinho, sem ninguém a acompanhar; fazia expedições de bicicleta com amigos que duravam dias inteiros – estávamos fora de casa, longe das mães e não havia telemóveis – ia com amigos, a pé, até às piscinas municiais (longe para caraças), já sabia há algum tempo o que era e como se dava um linguado (nem solha, era mesmo beijos), fazia programação em Logo no meu ZX Spectrum (Load “” Enter), entre muitas outras coisas típicas de um adolescente, ou de pré adolescente, vá!, mas nem nos meus piores pesadelos me aparecia a imagem de me deslocar de carro confinado a uma cadeira de bebé, que é exactamente o que aquilo é, não me venham cá com tretas. Mudem a lei para os 8 ou 9 anos, no máximo, sob pena destas gerações originarem (perdoem-me a redundância) uma quantidade industrial de inadaptados inaptos, e uma cambada de frustrados. Esta história da cadeirinha não ajuda em quase nada a prevenir acidentes, minimizar baixas ou educar a sociedade no seu todo, é fogo de vista!
sexta-feira, 17 de novembro de 2006
Agulhas, espinhas e calças de ganga com fecho-eclaire
Hoje ao almoço apercebi-me de uma coisa interessante, ou não! Procurar uma espinha numa travessa com uma dose de Bacalhau à Braz pode ser uma tarefa tão complexa e árdua como tentar encontrar uma agulha num palheiro. Se bem que assim de repente não me lembro da última vez em que tive a necessidade premente de coser um botão de uma camisa, a presilha de uma mochila ou a janela de uma tenda de campismo no meio do campinho. Assim de repente, até me lembro de no último concerto dos WHY ter levado o par de calças de ganga errado, pois tinha entre dois pares de calças para escolher, ambos gastos e rotos na zona dos joelhos, como eu queria, mas só um deles com o fecho da braguilha danificado, e foi exactamente esse que eu retirei do guarda-fatos assim meio à pressa e sem me dar conta. Já no recinto do espectáculo, e depois de correr as barraquinhas mais relevantes da Feira do Crato à procura de agulha e linha, inclusive pus três bombeiras a vasculhar a tenda da Protecção Civil à procura de qualquer coisa que se parecesse com uma agulha (bem sei que o ditado não contempla uma tenda militar, mas havia alguma palha espalhada no chão na barraca do lado, que tinha Caipirinhas, cus de bolo e outras bebidas exóticas), lá me consegui desenrascar, com algum sucesso, suturando a ganga da zona do fecho das ditas calças com dois clips de tamanho médio, capazes de suster 25 a 30 folhas A4, e pouco menos de uma dezena de agrafes tamanho 24... tudo feito à mão… sim, até os agrafes! Se tive medo!? Não, o conceito de fecho-eclaire com dentes de metal junto das jóias de família já me assusta o suficiente, e era coisa para durar pouco mais de uma hora com elas vestidas E as maganas das espinhas são manhosas quando damos por elas já na boca? Ao almoço contei sete, mas comi a dose toda, aliás, outra coisa não seria de esperar! Só não sou grande apreciador de azeitonas, mas como alentejano que sou, já me estou a educar para as tolerar e eventualmente começar a gostar do seu sabor, é de Homem, não!? Peixe é que não gosto nem à lei da bala... o quê!?? Se sou masoquista por comer Bacalhau à Braz num restaurante quando tenho tanto prato de carne por onde escolher mais as omoletes e as entradas? Pois bem, Bacalhau não é peixe, e se for no forno com natas então, sabe mêm’a pato!!
quarta-feira, 15 de novembro de 2006
S.O.S. Professores
- o meu nome é Agostinho e fui colocado com 1/5 de horário, o que é que eu devo fazer?
- olá, eu levei mesmo agora uma bofetada de uma criança durante a aula. Posso dar-lhe outra de volta, mais ou menos com a mesma força, ou tenho de esperar por um familiar e arriscar-me a levar outra?
- queria saber a partir de que idade é possível deixarem-me olhar para as raparigas do secundário, mesmo que sem segundas intenções?
- eu gostaria de saber se é possível deixar os alunos fazerem as autópsias aos hamsters com as navalhas que eles trazem de casa se as desinfectarmos convenientemente na aula
- bom dia... como é que se escreve "sertesa"? É com "s" no princípio ou com "c"???
- desculpe, diga-me só a partir de que calibre é proibido trazer armas para a escola e se posso pedir aos miúdos para só andarem com navalhas se forem do tipo suíço ou se tiverem em dia de ter Trabalhos Manuais
- olhe, podia dizer-me o PI até à décima quinta casa decimal, é que a minha Texas ficou sem bateria e não consigo pô-la a funcionar com a luz desta sala de aula"
- heya mén! Puseram-me a dar aulas de Sexualidade na Adolescência a turmas do 12º ano! Agora só me falta ganhar o Euromilhões pá! A quem é que eu tenho de agradecer por isto!?
- desculpem lá, mas deram-me a escolher entre dar Religião e Moral ou Educação Física, mas eu toco numa banda de Heavy-Trash-Porno-Sonic-Death-Funky-Metal e ando numa cadeira de rodas, e agora os putos gozam comigo e só querem fazer aulas de corta-mato... eu bem os vejo a fumar brocas lá no pinhal, mas não consigo chegar lá e eles não me querem levar ao colo...
terça-feira, 14 de novembro de 2006
Isto tá tudo menos seguro!
segunda-feira, 13 de novembro de 2006
Do nada vimos, para o nada caminhamos… o que é que temos a perder entretanto?
- «Os Pólo Norte têm um novo disco, “Deixem o Mundo Girar”, mas por favor deixem girar qualquer coisa excepto o disco dos Pólo Norte.»
- «“Um dia hei-de ter um Mercedes”, disse ele aos amigos. E deus um dia fez dele um taxista”»
Parecendo que não, e mesmo sem recorrer às ideias ou aos posts pré-feitos – embora lhes junte sempre um bocadinho de água antes de os colocar no microondas virtual – lá nasceu outro post. É mesmo assim, aparecem-me do nada!
E a resposta à pergunta é…
domingo, 12 de novembro de 2006
Desperdício de tempo!?
sábado, 11 de novembro de 2006
Nacionalismo, Iberismo e gargalhadas
- Portugal tornava-se mais competitivo economicamente, e nos dias que correm, dado o sistema em que a sociedade global se insere, infelizmente, permitam-me acrescentar, é na economia que está a razão de ser da maioria dos problemas de um país, quer seja numa óptica puramente liberal ou mesmo a da procura de um estado social justo e fraterno para todos
- alcançaríamos finalmente a possibilidade de ter quem governasse o país, na verdadeira acepção do termo (na pior das hipóteses, quem fosse afastado numa eleição, por exemplo, por má gestão, negligência ou incúria, jamais voltaria ao poder pois os espanhóis não são estúpidos, e por esta ordem de ideias os ibéricos tão pouco o seriam, nunca esse tipo de políticos conseguiriam voltar à política activa e ganhar uma eleição que fosse, nem para presidente da Comissão de Reformados da Junta de Freguesia lá Detrás dos Quintais ou do raio que a parta)
- teríamos horários de trabalho decentes e inteligentes durante o verão e a possibilidade de fazer a sesta que tão bem sabe e tão produtiva pode ser
- os feriados seriam todos “encostados” aos dias de fim de semana para que se pudesse descansar bem nesses dias, e trabalhar melhor nos restantes
- ainda teríamos mais peso, como ibéricos, do que os espanhóis têm agora no seio da UE, e mesmo que assim não fosse, os espanhóis já têm peso suficiente e nós precisamos disso
- os subsídios da UE seriam devidamente aplicados e a agricultura seria encarada de forma séria
- não precisaríamos de recorrer ao emprego que as fábricas das multinacionais internacionais “oferecem” quando se instalam aqui, nos chupam a força de trabalho, os subsídios e ajudas do Estado, e depois se transferem para outros países “mais pobres” antes de cumprirem o acordado e sem por isso terem de pagar as indemnizações estabelecidas, pois os espanhóis têm uma industria suficientemente forte no panorama internacional, fixadas em território nacional, capaz de dar emprego a muita gente, e industrias como a do calçado e têxtil só sairiam a ganhar desta fusão de países tendo em conta a investigação que por cá se faz e o investimento que por lá se faz
- enfim, poder-se-ia comer pão em território espanhol que não fosse de plástico eu definitivamente merdoso (gastronomicamente, as vantagens para Espanha seriam bestiais)
- e finalmente, apareceria alguém com tomates para chutar aquele desgraçado infeliz do Alberto João Jardim de onde ele nunca devia ter assentado arraial.
Voltando aos argumentos do tal grupo de nacionalistas e à argumentação que deu fundamento à sua queixa contra o tal ministro: está contemplado da Constituição Portuguesa e no Código Penal que o acto de proferir frases e ideias como as que acabei de escrever, coisa que também faço em conversas, pois sou tudo menos hipócrita e cínico e digo sempre o que penso, e penso exactamente que seria melhor para os portugueses que nos aliássemos definitivamente aos espanhóis, podem ser interpretadas como traição à pátria. O que é que eu tenho a dizer disso? Pois bem, que se lixe o que está escrito se não foi escrito no melhor e talvez verdadeiro interesse dos portugueses. Também está escrito que é para se fazer a Regionalização, também está escrito que a saúde é para ser de qualidade e gratuita, bem como o ensino, a cultura, etc. O que está escrito, normalmente é esquecido, mas não por mim! Este país está moribundo e a nossa classe política atingiu um grau de nefastitude (se esta palavra não existe deviaria ser inventada!) que só mesmo sendo corrida à paulada e a insultos e impropérios. Há excepções, pois há, mas já não vão tendo força para se fazerem ouvir (se bem que eu ainda os ouço). Eu escrevo e falo para poucos e não faço muito mais do que isso, mas já é um princípio e as ideias podem, de facto, mudar o mundo. É caso para dizer, não faças o que eu digo mas faz como eu faço. Talvez se houver mais gente verdadeiramente motivada e interessada em mostrar o que pensa e o que sente, este país tenha um rumo, e mesmo que não seja com os espanhóis, certamente será sempre ao seu lado.
Pronto, já desabafei!
Notas:
Iberismo – ideologia política dos partidários da união política de Portugal com a Espanha.
Nacionalismo – preferência, por vezes exclusiva, por tudo o que diz respeito à nação de que se faz parte; doutrina política (ou do partido político) que faz desta preferência o seu programa de acção; patriotismo.
Patriotismo – amor à pátria; qualidade de patriota; seios da mulher, quando volumosos.
Post Scriptum: eu sabia que havia qualquer coisa de bom em ser-se patriota, e sinceramente parece-me que estes nacionalistas andam é todos à mama e há muito tempo!
sexta-feira, 10 de novembro de 2006
Pergunta retórica, resposta parva.
- Ya, saiu-me 2€ do bolso, foi o que foi!
quarta-feira, 8 de novembro de 2006
O cão é o melhor amigo… das crianças!
terça-feira, 7 de novembro de 2006
Tal não é a cigueira, hã!?
domingo, 5 de novembro de 2006
Francisco Buarque de Hollanda
O que dizer de um ícone incontornável da música popular brasileira, um verdadeiro génio da música, um compositor fantástico? Um criador de uma música original e única, na forma e conteúdo, densa e cheia de simbolismo? Apenas que continua de boa saúde e, como manda a regra do vinho do porto, está melhor com a idade. Tímido como é seu apanágio, mostrou-se muito à vontade e isso notava-se na sua voz, talvez não tanto na linguagem corporal, mas ele lá explicou o porquê dessa sua postura. Falou mais do que se esperava, comunicou, e o concerto foi decorrendo durante pouco mais de duas horas, mostrando os temas do novo álbum (“Carioca”) e passando por alguns clássicos inevitáveis. Foram mais de 30 canções fantásticas interpretadas pela colecção de músicos brasileiros de mão cheia que o acompanham. De notar: o carinho do público, a receptividade algo contida mas assumida do Chico face ao calor humano naquela sala de espectáculos fantástica, a musicalidade e os arranjos formidáveis de todos os temas, mesmo os mais antigos, a interpretação vocal do baterista num registo jazz tipicamente negro ao estilo americano, proporcionando uma belíssima contraposição à voz meiga do Chico, e o marco indelével nas memórias de quem por lá passou, viu e ouviu um dos grandes da música brasileira, senão o maior! Valeu a pena esperar e considero não ter havido expectativas goradas, mesmo para quem se apresentava neste espectáculo com um certo receio pelos anos que o Chico passou afastado da música. Foi uma noite excepcional e inesquecível!
links interessantes (ou não):
http://chicobuarque.uol.com.br/http://pt.wikipedia.org/wiki/Chico_Buarque
http://radiocomercial.clix.pt/destaques/doors/
http://ctanganho.no.sapo.pt/thebackdoors/d21c.htm