segunda-feira, 13 de novembro de 2006

Do nada vimos, para o nada caminhamos… o que é que temos a perder entretanto?

Poucas são as vezes em que publico material não original neste blog. Escritos baseados ou não, em coisas que ouvi dizer por parte de amigos ou totais desconhecidos, mas sempre bom material (ou não!). E tendo em conta que tenho mais do que uma ideia por dia para fazer um novo post, e que muito embora este blog já conte com mais de 365 posts, a esmagadora maioria dos quais, originais e provenientes do meu mui humilde e insano destempero, já tenho cerca de 224 ideias alinhadas para mais, muito mais – sem querer revelar muitos pormenores, posso apenas dizer que as ideias para novos posts estão, de certa forma, inventariadas (viram o “S7ven”? …é mais ou menos isso mas em ficheiros de Word e Excel). Não faço grande questão de publicar um post a cada dia, e tão pouco ando em grandes correrias contra o tempo para o poder fazer, acontece que tenho gosto em escrever, imaginação para o fazer, e as ideias continuam a fluir em forma de pensamentos gasosos (lá está, este termo já tem dono mas eu pedi para o utilizar, ele sabe quem é!) que teimam em desaparecer a não ser que os guarde em lembretes de texto ou mensagens no telemóvel, lembretes de áudio na máquina fotográfica que anda sempre comigo no bolso das calças (qualquer dia faço um blog só com as minhas fotos dignas do Portugal no Seu Melhor), ou mesmo mails mandados a mim mesmo esteja onde estiver – sim, isto acontece todos os dias desde Fevereiro de 2004, é de loucos, bem sei, mas o que hei-de fazer!? É quase uma demanda, assim bem ao género da busca pelo cálice sagrado, mas com a minha mente como cenário, e não há cá Indiana Jones’s, só Lara Croft’s! Agora não me apetece ir buscar uma ideia e fazê-la florescer ao ritmo frenético da minha húmida e fértil imaginação. Hoje deixo-vos com duas frases que apanhei na televisão. Respectivamente, no “Diz Que é Uma Espécie de Magazine”, dos Gato Fedorento, e no “Hérman SIC”, por parte do Nilton enquanto este lia passagens do seu novo livro. Aí estão as elas:

- «Os Pólo Norte têm um novo disco, “Deixem o Mundo Girar”, mas por favor deixem girar qualquer coisa excepto o disco dos Pólo Norte.»

- «“Um dia hei-de ter um Mercedes”, disse ele aos amigos. E deus um dia fez dele um taxista”»

Parecendo que não, e mesmo sem recorrer às ideias ou aos posts pré-feitos – embora lhes junte sempre um bocadinho de água antes de os colocar no microondas virtual – lá nasceu outro post. É mesmo assim, aparecem-me do nada!
E a resposta à pergunta é…

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