0:00 do dia 28 de Dezembro
Levantei-me do sofá para ir buscar coisas doces para comer (entenda-se "chocolates"!) quando me deparei com uma pequena hecatombe na minha cozinha. Aliás, para ser preciso, uma ligeira desgraça que se estendia da cozinha até ao piano... que fica no escritório, duas divisões para lá da porta da cozinha, já de si afastada em cerca de 5m da máquina de lavar a roupa que está encostada à porta que dá para a varanda e o líquido teimou em procurar o conforto no interior da casa, pois com o frio que está lá fora, quase deixaria de ser líquido!
E porquê? - perguntam bem - Porque este idiota preguiçoso achou, até hoje, data da segunda inundação causada por manifesto esquecimento, que se conseguiria lembrar de trocar os tubos do escoamento das águas das máquinas sempre que fosse colocar a pastilha numa ou o detergente líquido noutra. Pois que não é bem assim! Entre noitadas fora, concertos que acabam tarde, gente em casa e cansaço puro e duro, este totó acabou de se aperceber que aos 34 a memória e capacidade de concentração não são o que eram aos 20 e vão perdendo fiabilidade a cada ano que passa.
Quase três baldes com água e um curso intensivo de esfregona suficiente para uma certificação em dança do varão depois, disse para mim mesmo: "porra, amanhã vou comprar um "T" para resolver este problema ridículo!"
O blog que vai bem com meia dose de migas de espargos, uma caneca de Mokambo e um rebuçadinho de mentol.
quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
2011, balanço e salto para 2012
Pegando no post anterior...
Porque faço anos hoje mas também porque nesta altura do ano gosto de investir algum tempo numa espécie balanço do ano que passou, da vida que levo e de como me vou moldando na pessoa que espero vir a ser, achei interessante fazê-lo assim, aqui, já que lhe (e vos) dedico tanto tempo de qualidade.
É reconfortante alimentar a noção de que nesta altura das nossas vidas - em que o tempo passa tão depressa, tudo é tão volátil e efémero, por vezes com pouco sabor e até em momentos muito pontuais, aparentemente sem sentido - as tecnologias de que dispomos se podem usar acima de tudo com bom propósito, até desinteressadamente, para criar novas amizades e dar contornos mais visíveis àquelas que se estendem um pouco por todo o planeta.
2011 foi um ano em que conheci, ganhei e também perdi pessoas importantes que deixam marcas, sobretudo agradáveis e compensadoras, na minha existência. Foi um ano exceptional!
2012 será um ano de boas colheitas, talvez o mundo como o conhecemos acabe, talvez aconteça a verdadeira revolução. E que essa seja a da alteração de estados de consciência, da abertura de espírito e mente para o que realmente importa. É precisamente nestes momentos, pejados de incertezas e de estranheza, que é importante não perdermos o nosso norte, apostando em ser "egoístas" mas num egoísmo de querer ser mais e melhor para "ter" e dar tudo aos que nos dizem tanto, metamorfoseando-nos na melhor versão de nós mesmos. Porque sim, porque é importante, porque o merecemos mas principalmente porque este mundo cão exige de nós mais preparação e originalidade. Para que não se caia em tempos demasiado cinzentos e lamacentos, é importante aprender a dançar, ganhar jogo de cintura e sorrir acima de todos os problemas, à frente de todos os desafios e ao lado de quem nos acompanha. É importante estarmos cá uns para os outros mas sem nunca esquecermos que devemos a nós mesmos ser felizes, ter paz de espírito e estarmos bem. Se individualmente o fizermos, juntos seremos mais a fazê-lo e a consegui-lo. Há que dar o exemplo!
2012 será um ano complicado, não há que enganar ou esconder isso, mas certamente puxará pelo melhor de todos nós... vamos a isso, venha ele!!
Para finalizar, deixo abraços e beijos a algumas pessoas que marcaram a diferença... A.P.J., I.M., M.L., M.A., M.G., A.L., R.T., A.P. e principalmente tu, E.P.!!
Porque faço anos hoje mas também porque nesta altura do ano gosto de investir algum tempo numa espécie balanço do ano que passou, da vida que levo e de como me vou moldando na pessoa que espero vir a ser, achei interessante fazê-lo assim, aqui, já que lhe (e vos) dedico tanto tempo de qualidade.
É reconfortante alimentar a noção de que nesta altura das nossas vidas - em que o tempo passa tão depressa, tudo é tão volátil e efémero, por vezes com pouco sabor e até em momentos muito pontuais, aparentemente sem sentido - as tecnologias de que dispomos se podem usar acima de tudo com bom propósito, até desinteressadamente, para criar novas amizades e dar contornos mais visíveis àquelas que se estendem um pouco por todo o planeta.
2011 foi um ano em que conheci, ganhei e também perdi pessoas importantes que deixam marcas, sobretudo agradáveis e compensadoras, na minha existência. Foi um ano exceptional!
2012 será um ano de boas colheitas, talvez o mundo como o conhecemos acabe, talvez aconteça a verdadeira revolução. E que essa seja a da alteração de estados de consciência, da abertura de espírito e mente para o que realmente importa. É precisamente nestes momentos, pejados de incertezas e de estranheza, que é importante não perdermos o nosso norte, apostando em ser "egoístas" mas num egoísmo de querer ser mais e melhor para "ter" e dar tudo aos que nos dizem tanto, metamorfoseando-nos na melhor versão de nós mesmos. Porque sim, porque é importante, porque o merecemos mas principalmente porque este mundo cão exige de nós mais preparação e originalidade. Para que não se caia em tempos demasiado cinzentos e lamacentos, é importante aprender a dançar, ganhar jogo de cintura e sorrir acima de todos os problemas, à frente de todos os desafios e ao lado de quem nos acompanha. É importante estarmos cá uns para os outros mas sem nunca esquecermos que devemos a nós mesmos ser felizes, ter paz de espírito e estarmos bem. Se individualmente o fizermos, juntos seremos mais a fazê-lo e a consegui-lo. Há que dar o exemplo!
2012 será um ano complicado, não há que enganar ou esconder isso, mas certamente puxará pelo melhor de todos nós... vamos a isso, venha ele!!
Para finalizar, deixo abraços e beijos a algumas pessoas que marcaram a diferença... A.P.J., I.M., M.L., M.A., M.G., A.L., R.T., A.P. e principalmente tu, E.P.!!
terça-feira, 27 de dezembro de 2011
Final de ano, música Indie e partilhas musicais
Antes de terminar o ano, queria deixar-vos mais uma listagem de coisas boas da música Indie.
Fiquem com mais uns nomes de gente muito interessante a compor, a cantar e a tocar. Gente brilhante que traz mais luz a este mundo por vezes tão cinzento. São os chamados singer-songwriters ou cantautores.
Ari Hest
Daniel Catarino
Dave Barnes
Glen Hansard
Jon McLaughlin
Manuel Guerra
Matt Nathanson
Matt Wertz
Rogério Charraz
Um abraço e um agradecimento especial ao MG pela partilha no Facebook, no Dropbox, em inúmeras conversas, principalmente em palco, mas sobretudo pela amizade que já ganha contornos extraordinários! És grande, pá!!
Fiquem com mais uns nomes de gente muito interessante a compor, a cantar e a tocar. Gente brilhante que traz mais luz a este mundo por vezes tão cinzento. São os chamados singer-songwriters ou cantautores.
Ari Hest
Daniel Catarino
Dave Barnes
Glen Hansard
Jon McLaughlin
Manuel Guerra
Matt Nathanson
Matt Wertz
Rogério Charraz
Um abraço e um agradecimento especial ao MG pela partilha no Facebook, no Dropbox, em inúmeras conversas, principalmente em palco, mas sobretudo pela amizade que já ganha contornos extraordinários! És grande, pá!!
sábado, 24 de dezembro de 2011
Natal, revolução e vinhaça da boa
Epá, não curto ser lamechas e acima de tudo não quero esquecer o que acontece no resto do ano, mas ainda assim uma boa noite de Natal para todos e passem-na com quem é importante!
Deem valor ao que têm (deixem de lado o 'valor financeiro' das coisas), apreciem os bons momentos (principalmente as coisas simples, como um abraço, um sorriso, uma brincadeira com o gato ou uma lambidela do sacana do cão que esteve à minutos a lamber o rabo!!) e ganhem força junto da família (que não a escolhemos, mas mais vale investir nela com apego e de forma desinteressada, que até nos surpreendem de quando em vez e sabe tão bem!) e de quem gostam (oxalá não estejam sozinhos, mas ainda assim gostem de vocês próprios, que isso sim, vale sempre a pena!), porque o que aí vem não augura nada de bom... ou não, vai-se a ver e até é o ano da Revolução!! (ou isso ou acaba o mundo... porra, precisamente quando os planetas se alinham, proporcionando as melhores colheitas de vinho de todos os tempos... se esta merda quina, vou ficar danado!!)
BOAS FESTAS (pelo corpo todo)!!!
Deem valor ao que têm (deixem de lado o 'valor financeiro' das coisas), apreciem os bons momentos (principalmente as coisas simples, como um abraço, um sorriso, uma brincadeira com o gato ou uma lambidela do sacana do cão que esteve à minutos a lamber o rabo!!) e ganhem força junto da família (que não a escolhemos, mas mais vale investir nela com apego e de forma desinteressada, que até nos surpreendem de quando em vez e sabe tão bem!) e de quem gostam (oxalá não estejam sozinhos, mas ainda assim gostem de vocês próprios, que isso sim, vale sempre a pena!), porque o que aí vem não augura nada de bom... ou não, vai-se a ver e até é o ano da Revolução!! (ou isso ou acaba o mundo... porra, precisamente quando os planetas se alinham, proporcionando as melhores colheitas de vinho de todos os tempos... se esta merda quina, vou ficar danado!!)
BOAS FESTAS (pelo corpo todo)!!!
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
Manteiga, êxtase e o magano do pão
UHUUUUUUUUUUUU!!! O pão caiu com a manteiga para cima!!!
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
Árvore, raízes e florescimento individual
The Tree Of Life (2011) *****
QUE COLOSSO DE FILME!!! Um elogio à fugacidade da vida, à espontaneidade da felicidade, à imponência do Universo e à estranha natureza das coisas e das pessoas. Um poema vivo, soberbo!
O filme transporta-nos de forma deliciosa, surpreendente e até simples - mas por mim nunca visionada em película - para a nossa meninice através das nossas próprias memórias de criança coladas às dos personagens.
O realizador coloca-nos num suspense muito interessante, que nos junta em três momentos diferentes da nossa existência e experiência individual - e tudo enquanto se sorve um filme com imagens, sons e paisagens cósmicas absolutamente arrebatadoras - Criança, Adulto e Progenitor.
Conseguimos recordar pormenores gravados na memória, ao mesmo tempo dando-nos felizes por sermos quem somos e por estarmos aqui, vivos, mas principalmente aceitando a responsabilidade que a Natureza (ou deus, para os menos cépticos) nos incute como seres humanos sensientes, orgulhosos de um percurso com princípio, meio e fim e sempre sem explicação ou contextualização que o justifique, porque tanto no início, como no meio e principalmente no fim, não há resposta para a pergunta mais universal de todas: porque estamos aqui!
Aprendemos qualquer coisa, ou muita até, sobre nós, sobre o nosso passado, fazendo um enquadramento sensível e sincero face ao tipo de ser humano que queremos ainda vir a ser, principalmente encarnando o personagem de progenitor... pai de alguém como nós já fomos e somos ainda!
Ali vivi o meu passado, cheio de coisas boas e menos boas, revivi a relação com os meus pais e irmão e acima de tudo perspectivei, de forma orgulhosa, e até com alguma ansiedade natural, o meu futuro como pai numa nova família, ou a extensão da que me foi... "atribuída"!
Da arte, e o cinema a este nível não é excepção, cada um retira o que quer, certo!?
Esta é uma viagem de cerca de duas horas aos e pelos sentidos, que nos toca de uma forma pouco vista nos meandros da cinematografia. Talvez só Stanley Kubrik conseguisse algo do género, mas de forma ainda mais subjectiva e abstracta. Este filme é um assombro e merece ser experienciado sem preconceitos e sem ideias feitas em relação a nós próprios e à nossa existência individual mas acima de tudo à Natureza cósmica e universal que regula e formata tudo o que conseguimos percepcionar, inteligir e imaginar.
Recomendo vivamente!
QUE COLOSSO DE FILME!!! Um elogio à fugacidade da vida, à espontaneidade da felicidade, à imponência do Universo e à estranha natureza das coisas e das pessoas. Um poema vivo, soberbo!
O filme transporta-nos de forma deliciosa, surpreendente e até simples - mas por mim nunca visionada em película - para a nossa meninice através das nossas próprias memórias de criança coladas às dos personagens.
O realizador coloca-nos num suspense muito interessante, que nos junta em três momentos diferentes da nossa existência e experiência individual - e tudo enquanto se sorve um filme com imagens, sons e paisagens cósmicas absolutamente arrebatadoras - Criança, Adulto e Progenitor.
Conseguimos recordar pormenores gravados na memória, ao mesmo tempo dando-nos felizes por sermos quem somos e por estarmos aqui, vivos, mas principalmente aceitando a responsabilidade que a Natureza (ou deus, para os menos cépticos) nos incute como seres humanos sensientes, orgulhosos de um percurso com princípio, meio e fim e sempre sem explicação ou contextualização que o justifique, porque tanto no início, como no meio e principalmente no fim, não há resposta para a pergunta mais universal de todas: porque estamos aqui!
Aprendemos qualquer coisa, ou muita até, sobre nós, sobre o nosso passado, fazendo um enquadramento sensível e sincero face ao tipo de ser humano que queremos ainda vir a ser, principalmente encarnando o personagem de progenitor... pai de alguém como nós já fomos e somos ainda!
Ali vivi o meu passado, cheio de coisas boas e menos boas, revivi a relação com os meus pais e irmão e acima de tudo perspectivei, de forma orgulhosa, e até com alguma ansiedade natural, o meu futuro como pai numa nova família, ou a extensão da que me foi... "atribuída"!
Da arte, e o cinema a este nível não é excepção, cada um retira o que quer, certo!?
Esta é uma viagem de cerca de duas horas aos e pelos sentidos, que nos toca de uma forma pouco vista nos meandros da cinematografia. Talvez só Stanley Kubrik conseguisse algo do género, mas de forma ainda mais subjectiva e abstracta. Este filme é um assombro e merece ser experienciado sem preconceitos e sem ideias feitas em relação a nós próprios e à nossa existência individual mas acima de tudo à Natureza cósmica e universal que regula e formata tudo o que conseguimos percepcionar, inteligir e imaginar.
Recomendo vivamente!
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
Nasa, Troika e planetas alternativos
Era bom que as troikas, agências de rating e toda a cabranagem que infesta este planeta começassem já a fazer as malas para ir chular o próximo. Até porque este está moribundo e pouco haverá, muito em breve, para sugar e sorver a bel-prazer. Tulha daqui para fora, bandidagem tinhosa!
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domingo, 4 de dezembro de 2011
Agradecimento, sensibilização e um valente puta que os pariu
Queria desde já agradecer com veemência e prontidão, sem deixar escapar uma pontinha de reconhecimento, aos competentes e extremamente zelosos funcionários das Finanças pelo facto de, ainda que de forma inesperada, se terem dignado a passar a pente fino o meu historial contributivo de cidadão honesto e cumpridor, resultando numa coima de 15,00€ por terem descoberto que em 2009 demorei apenas alguns dias a pagar o IUC do meu bólide.
O perfeccionismo, como consequência natural e lógica da competência e responsabilidade face ao desempenho escrupuloso e consciencioso das funções que vos estão atribuídas, é sem dúvida algo a almejar nos meandros do funcionalismo público. E neste ciclo de austeridade, contenção de despesas e de rigor na colecta de receita, é essencial e sobejamente relevante responder com empenho, rigor e resistência ao marasmo caótico, mas também à postura interesseira de algumas almas eticamente menos polidas que nos afectam como corpo social.
Fico eternamente grato mas também plenamente esperançado que este tipo de iniciativas nos transportam, diria mesmo, nos transcendem civicamente para um estádio de desenvolvimento social e humano digno do orgulho de todos. Estou em crer que esta nova e mui digna forma de estar em sociedade nos levará segura e categoricamente para bem mais perto do tão desejado fim desta crise económica, financeira mas também social, política e até civilizacional que teima em propagar-se a todo o planeta.
É bom ver que há tanta gente a trabalhar bem neste país em prol do bem comum e do verdadeiro e real serviço público. Principalmente numa altura tão propícia para o contínuo efervescer de sentimentos tão dignos como o gostar de dar... e receber.
Bem hajam!!
Atenciosamente,
um contribuinte feliz
O perfeccionismo, como consequência natural e lógica da competência e responsabilidade face ao desempenho escrupuloso e consciencioso das funções que vos estão atribuídas, é sem dúvida algo a almejar nos meandros do funcionalismo público. E neste ciclo de austeridade, contenção de despesas e de rigor na colecta de receita, é essencial e sobejamente relevante responder com empenho, rigor e resistência ao marasmo caótico, mas também à postura interesseira de algumas almas eticamente menos polidas que nos afectam como corpo social.
Fico eternamente grato mas também plenamente esperançado que este tipo de iniciativas nos transportam, diria mesmo, nos transcendem civicamente para um estádio de desenvolvimento social e humano digno do orgulho de todos. Estou em crer que esta nova e mui digna forma de estar em sociedade nos levará segura e categoricamente para bem mais perto do tão desejado fim desta crise económica, financeira mas também social, política e até civilizacional que teima em propagar-se a todo o planeta.
É bom ver que há tanta gente a trabalhar bem neste país em prol do bem comum e do verdadeiro e real serviço público. Principalmente numa altura tão propícia para o contínuo efervescer de sentimentos tão dignos como o gostar de dar... e receber.
Bem hajam!!
Atenciosamente,
um contribuinte feliz
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sexta-feira, 25 de novembro de 2011
Cérebro, música e agrafes
O meu cérebro tem coisas fantásticas!
Noutro dia de manhã, saí de casa a assobiar o Somebody To Love dos Queen, e à medida que ia descendo as escadas para o quintal, a música ia ganhando forma e consistência na minha cabeça. No momento em que abri a porta do carro já ia no final do refrão e assim que liguei a ignição, o auto-rádio liga-se e a música que seguia na minha cabeça ("...I got to get out of this prison cell, one day I gotta be free..."), coincide ao pormenor com a música que se ouvia no cd.
Ok, fui eu que deixei a música naquele sítio, mas como é que, mesmo inconscientemente, eu me apercebi que a música tinha parado naquele preciso sítio quando parei o carro, quando tenho quase a certeza de ir acompanhado e no meio de uma conversa até entrar em casa no dia anterior?
E o tempo que demoraria a fechar a porta, pegar nas coisas, descer as escadas, abrir e fechar o portão, abrir o carro, meter-me lá dentro, liga-lo e tudo bater certo!? Porque bateu certo com letra, tempo, ritmo… tudo! ...na perfeição!!
Como é que isto é possível!? Ainda para mais, se não foi uma situação única?
Isto já me tem acontecido mais vezes desde os meus 15 ou 16 anos. E não me estou a referir a músicas que eu cantava ou assobiava e estavam exactamente no mesmo sítio quando ligava a rádio na aparelhagem de casa, como se a estivesse a ouvir antes mesmo de ter ligado a aparelhagem!
Tudo bem, até consigo ponderar e conceber a hipótese do meu cérebro apanhar ondas hertzianas e rádios nas frequências FM, mas se isso pode ser possível e, embora mais remota e estranhamente o primeiro cenário também, alguém me explica como é que eu saio de casa tanta vez com o agrafador na mão, para o usar e agrafar documentos que tenho necessidade de assinar e organizar no caminho para os CTT – e muita pressa para lá chegar – e nem tenho um pingo de perspicácia ou presença de espírito para, imediatamente antes de sair de casa, verificar que aquela porcaria tem agrafes… e nem um traz!!!
Como é que pode!?!? É o mesmo cérebro de todos os cenários, caramba!!
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
sábado, 19 de novembro de 2011
Bom cinema, mau e assim assim
Recentemente vi os seguintes filmes...
Midnight in Paris (2011) *****
Muito engraçado! As personagens estão fantásticas e a história é interessante. Não é um grande filme, mas está muito bem feito e vale a pena ver e rever.
Captain America, First Avenger (2011) *****
Dentro do género... muito bom!!
Transformers 3 Dark Of The Moon (2011) *****
Dentro do género... mauzinho!! Vale pela menina, que por incrível que pareça, ainda é mais fantástica do que a Megan Fox!
Hangover 2 (2011) *****
Mais do mesmo. Está engraçado!
Crazy, Stupid, Love (2011)
Leve, simples e to the point! Muito bem escrito, muito bem interpretado e uma belo filme para se ver sem grandes expectativas. Surpreendeu-me!
A Beautiful Mind (2011)
Brilhante, grande filme!! É daqueles que, vá-se lá saber porquê, me tinham passado ao lado... (e até sabia que era um bom filme).
Persepolis (2007) *****
Muito interessante e desenjoativo de toda a americanada que tenho consumido.
Midnight in Paris (2011) *****
Muito engraçado! As personagens estão fantásticas e a história é interessante. Não é um grande filme, mas está muito bem feito e vale a pena ver e rever.
Captain America, First Avenger (2011) *****
Dentro do género... muito bom!!
Transformers 3 Dark Of The Moon (2011) *****
Dentro do género... mauzinho!! Vale pela menina, que por incrível que pareça, ainda é mais fantástica do que a Megan Fox!
Hangover 2 (2011) *****
Mais do mesmo. Está engraçado!
Crazy, Stupid, Love (2011)
Leve, simples e to the point! Muito bem escrito, muito bem interpretado e uma belo filme para se ver sem grandes expectativas. Surpreendeu-me!
A Beautiful Mind (2011)
Brilhante, grande filme!! É daqueles que, vá-se lá saber porquê, me tinham passado ao lado... (e até sabia que era um bom filme).
Persepolis (2007) *****
Muito interessante e desenjoativo de toda a americanada que tenho consumido.
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
terça-feira, 8 de novembro de 2011
Rir, conduzir e parvoeiras várias
Das coisas que me fazem rir quando vou a conduzir, estas são bons exemplos.
Sempre que ouço os tipos da meteorologia na rádio, dizerem "rajadas por vezes fortes", acabo sempre a frase com "coragem de leão, às vezes fraco assim é o coração e eu não sei, que mais te posso dar; um dia jóias outro dia o luar; gritos de dor, gritos de prazer; que um homem também chora quando assim tem de ser"... e pronto, descasco-me a rir sozinho onde quer que esteja!
E quem é que diz que se deve conduzir certinho, direitinho e com ar sério!? Só tem de se manter o carro entre os traços e tentar não acertar nos vários objectos espalhados ao longo do percurso. Rir não incomoda ninguém nem impede seja o que for. Só, talvez, se pouco depois da rubrica do clima, aparecer um anúncio a descongestionantes nasais em que mencionam o termo "flora nasal"...
FLORA NASAL!?!? Porra, macacos é o que não falta, agora, arbustos é que acho que é coisa que ao nariz não assiste... imagino o Hélio a baldar-se do sacana do skate aquela velocidade e desato-me a rir outra vez!!
Parece ridículo, idiota ou aparvalhado!?
Experimentem e depois digam qualquer coisa.
Sempre que ouço os tipos da meteorologia na rádio, dizerem "rajadas por vezes fortes", acabo sempre a frase com "coragem de leão, às vezes fraco assim é o coração e eu não sei, que mais te posso dar; um dia jóias outro dia o luar; gritos de dor, gritos de prazer; que um homem também chora quando assim tem de ser"... e pronto, descasco-me a rir sozinho onde quer que esteja!
E quem é que diz que se deve conduzir certinho, direitinho e com ar sério!? Só tem de se manter o carro entre os traços e tentar não acertar nos vários objectos espalhados ao longo do percurso. Rir não incomoda ninguém nem impede seja o que for. Só, talvez, se pouco depois da rubrica do clima, aparecer um anúncio a descongestionantes nasais em que mencionam o termo "flora nasal"...
FLORA NASAL!?!? Porra, macacos é o que não falta, agora, arbustos é que acho que é coisa que ao nariz não assiste... imagino o Hélio a baldar-se do sacana do skate aquela velocidade e desato-me a rir outra vez!!
Parece ridículo, idiota ou aparvalhado!?
Experimentem e depois digam qualquer coisa.
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
Vida, criação e simplicidade
"Any intelligent fool can make things bigger and more complex but it takes a touch of genius and a lot of courage to move in the opposite direction."
Albert Einstein
Já tive muitas discussões sobre a questão da 'simplicidade'.
Existem 'n' clichés (keep it simple), livros ('Fernão Capelo Gaivota' - Richard Bach), músicas ("the best things in life are the simple things" - Joe Cocker) e filmes (American Beauty - Sam Mendes) que referem que as coisas simples são as mais valiosas, as que levamos connosco em forma de recordações e que, não pesando, nos marcam indelevelmente e que devem ser preservadas em detrimento das complicações, stresses e naturais idiossincrasias inerentes à complexidade da vida em sociedade. Há quem dê valor ao dinheiro, às conquistas, ao poder que se exerce - seja de que forma for - sobre os outros, há quem se agarre à liberdade de expressão, quem defenda com unhas e dentes a sua perspectiva e opinião, há quem se defenda em silêncio e até há quem se retire completamente da orgânica social e se mantenha como um pária para com tudo o que é moral e eticamente defensável pelas regras e paradoxos da maioria, há de tudo!
No processo criativo, de elaboração de um tema musical, por exemplo, há quem defenda que as músicas muito trabalhadas, quase saturadas, mostram verdadeiro arrojo intelectual e originalidade técnica. Muitas partes, solos altamente complexos, arranjos de voz extra exigentes, alterações rítmicas, mudanças de timbre e paisagens sonoras melodicamente apaixonantes em contraste com pinceladas de acidez e dissonância levadas ao extremo da bizarria, ambas entrelaçadas de forma estranha e... complexa! Confesso que adoro a imponência de Queen, Pink Floyd, Aerosmith e Extreme, como exemplos de bandas que trabalham os temas em estúdio ao milímetro e não deixam nada ao acaso, mas fico completamente rendido com the Beatles, the Doors, Damien Rice ou Ben Harper, na sua simplicidade e descomprometimento, tanto em estúdio como ao vivo, e na forma como remetem a grandiosidade para pormenores absolutamente e genialmente simples.
Não nos devemos esquecer que tudo à nossa volta é simples, desde que encarado e abordado pela perspectiva "certa". É a nossa forma de encarar a vida, as coisas e o universo que acrescenta complexidade à equação.
Albert Einstein
Já tive muitas discussões sobre a questão da 'simplicidade'.
Existem 'n' clichés (keep it simple), livros ('Fernão Capelo Gaivota' - Richard Bach), músicas ("the best things in life are the simple things" - Joe Cocker) e filmes (American Beauty - Sam Mendes) que referem que as coisas simples são as mais valiosas, as que levamos connosco em forma de recordações e que, não pesando, nos marcam indelevelmente e que devem ser preservadas em detrimento das complicações, stresses e naturais idiossincrasias inerentes à complexidade da vida em sociedade. Há quem dê valor ao dinheiro, às conquistas, ao poder que se exerce - seja de que forma for - sobre os outros, há quem se agarre à liberdade de expressão, quem defenda com unhas e dentes a sua perspectiva e opinião, há quem se defenda em silêncio e até há quem se retire completamente da orgânica social e se mantenha como um pária para com tudo o que é moral e eticamente defensável pelas regras e paradoxos da maioria, há de tudo!
No processo criativo, de elaboração de um tema musical, por exemplo, há quem defenda que as músicas muito trabalhadas, quase saturadas, mostram verdadeiro arrojo intelectual e originalidade técnica. Muitas partes, solos altamente complexos, arranjos de voz extra exigentes, alterações rítmicas, mudanças de timbre e paisagens sonoras melodicamente apaixonantes em contraste com pinceladas de acidez e dissonância levadas ao extremo da bizarria, ambas entrelaçadas de forma estranha e... complexa! Confesso que adoro a imponência de Queen, Pink Floyd, Aerosmith e Extreme, como exemplos de bandas que trabalham os temas em estúdio ao milímetro e não deixam nada ao acaso, mas fico completamente rendido com the Beatles, the Doors, Damien Rice ou Ben Harper, na sua simplicidade e descomprometimento, tanto em estúdio como ao vivo, e na forma como remetem a grandiosidade para pormenores absolutamente e genialmente simples.
Não nos devemos esquecer que tudo à nossa volta é simples, desde que encarado e abordado pela perspectiva "certa". É a nossa forma de encarar a vida, as coisas e o universo que acrescenta complexidade à equação.
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
Cinema, realizadores e universos alternativos
Os meus realizadores de cinema (contemporâneos) preferidos são Quentin Tarantino, Guy Ritchie, Woody Allen, Kevin Smith e os irmãos Wachowski. Porquê!?
Porque os seus filmes são simultaneamente arte e entretenimento do melhor que há. Conseguem fazer a ponte perfeita entre a cultura cinematográfica - no seu expoente máximo a nível de argumento, realização, fotografia, edição e banca sonora - e o que é entendido como "comercial", de uma forma absolutamente genial e sui generis. Porque acima de tudo mostram respeito pelos seus colegas de profissão, antecedentes ou em actividade, e apostam de forma singular em promover a original, o estilo e o género, cada um no seu ramo e área de influência, com base nas coisas boas (e más) que já foram feitas antes, criando verdadeiros universos que nos deixam verdadeiramente apaixonados. Têm feito filmes interessantes, que nos enchem os olhos, a imaginação e o coração de coisas boas, verdadeiras recordações que nos aquecem por dentro sempre que as referimos ou as recordamos. Deixo alguns exemplos...
Guy Ritchie
RocknRolla (2008)
Revolver (2005)
Snatch (2000)
Lock, Stock And Two Smoking Barrels (1998)
Quentin Tarantino
Inglorious Bastards (2009)
Kill Bill vol.2 (2004)
Kill Bill vol.1 (2003)
Pulp Fiction (1994)
Reservoir Dogs (1992)
Woody Allen
Whatever Works (2009)
Vicky And Christina Barcelona (2008)
Deconstructing Harry (1997)
Manhattan (1979)
Annie Hall (1977)
Kevin Smith
Clerks II (2006)
Dogma (1999)
Chasing Amy (1997)
Mall Rats (1995)
Clerks (1994)
irmãos Wachowski
V For Vendetta (2006)
The Matrix Revolutions (2003)
The Matrix Reload (2003)
The Matrix (1998)
Bound (1996)
...fora do Top5, mas ainda assim digno de menção honrosa: Robert Rodriguez
Machete (2010)
Planet Terror (2007)
Sin City (2005)
From Dusk Till Dawn (1996)
Desperado (1995)
Com este, particularmente, peço-vos para não serem preconceituosos. O homem andou a fazer a saga Spy Kids como investimento em questões técnicas para poder fazer pérolas como o Sin City; e o filme Machete é de difícil digestão porque é exactamente uma sátira a um género de filmes que é, por natureza, mau!
Porque os seus filmes são simultaneamente arte e entretenimento do melhor que há. Conseguem fazer a ponte perfeita entre a cultura cinematográfica - no seu expoente máximo a nível de argumento, realização, fotografia, edição e banca sonora - e o que é entendido como "comercial", de uma forma absolutamente genial e sui generis. Porque acima de tudo mostram respeito pelos seus colegas de profissão, antecedentes ou em actividade, e apostam de forma singular em promover a original, o estilo e o género, cada um no seu ramo e área de influência, com base nas coisas boas (e más) que já foram feitas antes, criando verdadeiros universos que nos deixam verdadeiramente apaixonados. Têm feito filmes interessantes, que nos enchem os olhos, a imaginação e o coração de coisas boas, verdadeiras recordações que nos aquecem por dentro sempre que as referimos ou as recordamos. Deixo alguns exemplos...
Guy Ritchie
RocknRolla (2008)
Revolver (2005)
Snatch (2000)
Lock, Stock And Two Smoking Barrels (1998)
Quentin Tarantino
Inglorious Bastards (2009)
Kill Bill vol.2 (2004)
Kill Bill vol.1 (2003)
Pulp Fiction (1994)
Reservoir Dogs (1992)
Woody Allen
Whatever Works (2009)
Vicky And Christina Barcelona (2008)
Deconstructing Harry (1997)
Manhattan (1979)
Annie Hall (1977)
Kevin Smith
Clerks II (2006)
Dogma (1999)
Chasing Amy (1997)
Mall Rats (1995)
Clerks (1994)
irmãos Wachowski
V For Vendetta (2006)
The Matrix Revolutions (2003)
The Matrix Reload (2003)
The Matrix (1998)
Bound (1996)
...fora do Top5, mas ainda assim digno de menção honrosa: Robert Rodriguez
Machete (2010)
Planet Terror (2007)
Sin City (2005)
From Dusk Till Dawn (1996)
Desperado (1995)
Com este, particularmente, peço-vos para não serem preconceituosos. O homem andou a fazer a saga Spy Kids como investimento em questões técnicas para poder fazer pérolas como o Sin City; e o filme Machete é de difícil digestão porque é exactamente uma sátira a um género de filmes que é, por natureza, mau!
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
Pornografia, murais e política
Ao que parece, alguém anda a publicar vídeos pornográficos nos murais do Facebook sem que as pessoas se deem conta. Os amigos vêm mas os donos do mural não se apercebem disso.
Ai sim!?
Antes pornografia badalhoca do que vídeos do Mira Amaral a falar, do Cavaco Silva a comer bolo-rei de boca aberta ou do Alberto João Jardim a bailar na avenida em cuecas!!!
E parecendo que não, foi à conta do Facebook que o Miguel Macedo do PSD e outros ministros e secretários de estado se viram forçados a recusar os subsídios de residência em Lisboa quando já tinham lá casa, embora mantendo a morada fiscal nas suas terras.
Crise!? Só se for de valores éticos e morais, que a esta tropa fandanga nunca falta guito!
Ai sim!?
Antes pornografia badalhoca do que vídeos do Mira Amaral a falar, do Cavaco Silva a comer bolo-rei de boca aberta ou do Alberto João Jardim a bailar na avenida em cuecas!!!
E parecendo que não, foi à conta do Facebook que o Miguel Macedo do PSD e outros ministros e secretários de estado se viram forçados a recusar os subsídios de residência em Lisboa quando já tinham lá casa, embora mantendo a morada fiscal nas suas terras.
Crise!? Só se for de valores éticos e morais, que a esta tropa fandanga nunca falta guito!
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domingo, 16 de outubro de 2011
Experiência, desobediência e catástrofe
"À luz da experiência, a receita do banco mundial e do FMI não deram resultado e terminam sempre em catástrofe e desobediência. quanto mais cedo a desobediência, menor a catástrofe"
Boaventura Sousa Santos
Boaventura Sousa Santos
sábado, 15 de outubro de 2011
Cultura, Cidadania e Humanidade
15 de Outubro - Évora, Praça do Sertório
Comparativamente e em termos relativos, fomos poucos para a quantidade de habitantes e visitantes que Évora tem, mas se pensarmos que podia não ter havido manifestação, que podíamos ter passado ao lado de um dia marcante e único na história da humanidade (não estou a exagerar!), já percebemos que em termos absolutos, e tendo em conta precisamente as peculiares características desta cidade, FOMOS MUITOS e foi um SUCESSO!
Parabéns à cidade, que tem pulso, vibra e não se envergonha e um agradecimento especial a quem empreendeu esta importante tarefa...
Brainstorming, reuniões, distribuições de cartazes e folhetos... impressões, papel, combustível... instalação logística de material e equipamento de som... tempo de dedicação à causa comum - sociedade - ao bem de todos - liberdade - e ao verdadeiro serviço público - dar desinteressadamente.
Um GRANDE BEM HAJA a TODOS, com orgulho e um agradecimento pessoal, acompanhado de um forte abraço, aos meus companheiros responsáveis, com quem tenho privado mais de perto desde Julho.
A Cultura, a Cidadania, a Solidariedade, a Humanidade estiveram hoje na rua!
Escusam de nos mandar calar que já não vai ser possível.
"Qual é o parasita mais resistente?
Uma bactéria? Um Vírus? Um Verme Intestinal?
Não, UMA IDEIA! Resiliente e altamente contagiosa. Assim que uma ideia toma conta de uma mente, é praticamente impossível de erradicar.
(retirado do filme Inception)
Comparativamente e em termos relativos, fomos poucos para a quantidade de habitantes e visitantes que Évora tem, mas se pensarmos que podia não ter havido manifestação, que podíamos ter passado ao lado de um dia marcante e único na história da humanidade (não estou a exagerar!), já percebemos que em termos absolutos, e tendo em conta precisamente as peculiares características desta cidade, FOMOS MUITOS e foi um SUCESSO!
Parabéns à cidade, que tem pulso, vibra e não se envergonha e um agradecimento especial a quem empreendeu esta importante tarefa...
Brainstorming, reuniões, distribuições de cartazes e folhetos... impressões, papel, combustível... instalação logística de material e equipamento de som... tempo de dedicação à causa comum - sociedade - ao bem de todos - liberdade - e ao verdadeiro serviço público - dar desinteressadamente.
Um GRANDE BEM HAJA a TODOS, com orgulho e um agradecimento pessoal, acompanhado de um forte abraço, aos meus companheiros responsáveis, com quem tenho privado mais de perto desde Julho.
A Cultura, a Cidadania, a Solidariedade, a Humanidade estiveram hoje na rua!
Escusam de nos mandar calar que já não vai ser possível.
"Qual é o parasita mais resistente?
Uma bactéria? Um Vírus? Um Verme Intestinal?
Não, UMA IDEIA! Resiliente e altamente contagiosa. Assim que uma ideia toma conta de uma mente, é praticamente impossível de erradicar.
(retirado do filme Inception)
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sexta-feira, 14 de outubro de 2011
Porra pá, 40.000 é bué!!
Não faço publicidade, não mando tantos emails com posts quanto gostaria e quando o faço é porque me apetece partilhar algum texto ou imagem e não para puxar as pessoas para o blog...
40.000 visitantes é obra!!
A quem visita e por aqui se aconchega, partilhando os meus devaneios eléctricos, pensamentos gasosos e insanidades incendiárias o meu mais sincero agradecimento. É uma sensação única e devo-a a vocês. Ah'poi'sé!!
OBRIGADO e um valente BEM HAJA!!
40.000 visitantes é obra!!
A quem visita e por aqui se aconchega, partilhando os meus devaneios eléctricos, pensamentos gasosos e insanidades incendiárias o meu mais sincero agradecimento. É uma sensação única e devo-a a vocês. Ah'poi'sé!!
OBRIGADO e um valente BEM HAJA!!
'Não há paxorra', 'arre punhais qu'é demais'' ou 'puta que os pariu, tou que nem posso!'
951 cidades em pelo menos 82 países - um pouco por todo o planeta - pessoas dignas, plenas de direitos e cientes dos seus deveres, convictas da sua condição de liberdade que lhes confere a possibilidade de se manifestarem na rua. Seres humanos conscientes, comprometidos com a ideia de um mundo melhor, mais justo e solidário, cansados daqueles que têm todos os privilégios e quase nenhuma das obrigações, fartos das manipulações grosseiras, das mentiras, das supostas inevitabilidades que nos tentam impor coercivamente, garganta abaixo e cu acima, vão para a rua mostrar a sua indignação e descontentamento.
E tu!?
...vais ficar em casa feito mono a ver televisão, armado em totó com medo do que está para vir ou vais para a rua partilhar o que sentes e dar ar às tuas ideias!?
A ar e a rua é de todos!!
(ainda não se paga imposto para pensar e circular por aí)
E tu!?
...vais ficar em casa feito mono a ver televisão, armado em totó com medo do que está para vir ou vais para a rua partilhar o que sentes e dar ar às tuas ideias!?
A ar e a rua é de todos!!
(ainda não se paga imposto para pensar e circular por aí)
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
Mulheres, homens e cores
Facto:
75% dos homens sofrem de daltonismo, seja ao nível de cores ou de tons (e as mulheres não!)
Apercebi-me deste facto no meu 10º ano, quando fui numa visita de estudo ao Centro Psicotécnico da Força Aérea e a minha turma fez uma série de testes psicométricos em que eu era o único rapaz que conseguia ver todas as cores e tons... em 36, devíamos ser 16 rapazes, é obra!
A diferença que isto faz no dia-a-dia é incrível e poucos se apercebem.
A moda, por exemplo, é direccionada principalmente para as mulheres mesmo por uma questão de sensibilidade às cores, tons, texturas e formas e isso deve assentar nesta grande divisão entre as mulheres e a maioria dos homens. Imagino como será na arte e no processo criativo! Quantos pintores e artistas plásticos são ou não daltónicos!? Quantos fotógrafos conseguem ver a realidade tal como ela é!? Quantos artistas têm acesso à paleta completa de cores e tons!?...ou isso não interessa para nada!?!?
Acho que seria interessante fazer-se um estudo sobre isto.
75% dos homens sofrem de daltonismo, seja ao nível de cores ou de tons (e as mulheres não!)
Apercebi-me deste facto no meu 10º ano, quando fui numa visita de estudo ao Centro Psicotécnico da Força Aérea e a minha turma fez uma série de testes psicométricos em que eu era o único rapaz que conseguia ver todas as cores e tons... em 36, devíamos ser 16 rapazes, é obra!
A diferença que isto faz no dia-a-dia é incrível e poucos se apercebem.
A moda, por exemplo, é direccionada principalmente para as mulheres mesmo por uma questão de sensibilidade às cores, tons, texturas e formas e isso deve assentar nesta grande divisão entre as mulheres e a maioria dos homens. Imagino como será na arte e no processo criativo! Quantos pintores e artistas plásticos são ou não daltónicos!? Quantos fotógrafos conseguem ver a realidade tal como ela é!? Quantos artistas têm acesso à paleta completa de cores e tons!?...ou isso não interessa para nada!?!?
Acho que seria interessante fazer-se um estudo sobre isto.
quarta-feira, 12 de outubro de 2011
Best Of, perspectivas e tops de coisas boas
A minha vida em jeito de 'Best Of'
ou
As melhores coisas da vida pela minha perspectiva
ou
Top das coisas simples que me fazem sentir bem
- cantar com o meu irmão
- tocar num palco com amigos (independentemente de serem originais ou covers, desde que seja música boa)
- escrever e compor as minhas músicas, postar neste blog e postar no outro
- brincar com os meus gatos
- andar de mota
- conduzir um carro descapotável (pode ser um 2cv, um Renault Megáne ou um Porsche 911 Turbo, é igual)
- tirar fotografias
- ver filmes
- ler um livro durante as férias
- palavras em itálico e reticências no fim...
- o chilli da minha mãe
- o bolo inglês da minha mãe
- o arroz de rins do meu pai
- o arroz de polvo do meu pai
- o 'bolo' de morango da minha avó (não é bolo nem é doce, é uma invenção dela!)
- conversar com os meus avós (em particular ouvir as histórias da minha avó)
- conversas de cama (a parte da conversa e não só, mas a conversa propriamente dita é do best!)
- jantaradas com amigos
- fazer crepes como sobremesa num jantar de amigos, não necessariamente na minha casa (gosto quando a conversa passa para a cozinha, uns vão fumar, outros preparam o café/chá e outros ficam a aboborar à mesa ou no sofá)
- trincar um tomate verde inteiro como se fosse uma maçã
- sumo de tomate, ovos cozidos e batatas fritas em palitos
- canja fingida (sim, é a de caldos de galinha! é a minha especialidade e não é tão simples quanto parece. quem prova, adora!)
- dormir no chão à frente de uma lareira (ou um bidon numa noite fria de 1º de Dezembro)
- andar à chuva num dia quente na praia
- andar de bicicleta no campo
- jogar à bola com amigos (ui!! aquela sensação de marcar ou assistir para golos é indescritível)
- assistir a um jogo de futebol "daqueles"! (ex.: Portugal x Inglaterra em 2002 ou 2004, Sporting x Benfica na Taça de Portugal em 2009)
- ter um cão (não faltará muito, já é decisão tomada, só falta achar o cachorro com o feitio certo)
- ser surpreendido (mas não com partidas e coisas parvas!!)
- beijos na boca como se não houvesse amanhã
- haver um amanhã!
Ok, há mais e até deixei muita coisa (até pormenores sórdidos) de fora, mas estas são das que mais gozo me dão e algumas já não se fazem e não duram para sempre... ou todas... ou nenhuma... whatever... mais umas reticências, que eu gosto tanto... eheheh... ok... pronto!
ou
As melhores coisas da vida pela minha perspectiva
ou
Top das coisas simples que me fazem sentir bem
- cantar com o meu irmão
- tocar num palco com amigos (independentemente de serem originais ou covers, desde que seja música boa)
- escrever e compor as minhas músicas, postar neste blog e postar no outro
- brincar com os meus gatos
- andar de mota
- conduzir um carro descapotável (pode ser um 2cv, um Renault Megáne ou um Porsche 911 Turbo, é igual)
- tirar fotografias
- ver filmes
- ler um livro durante as férias
- palavras em itálico e reticências no fim...
- o chilli da minha mãe
- o bolo inglês da minha mãe
- o arroz de rins do meu pai
- o arroz de polvo do meu pai
- o 'bolo' de morango da minha avó (não é bolo nem é doce, é uma invenção dela!)
- conversar com os meus avós (em particular ouvir as histórias da minha avó)
- conversas de cama (a parte da conversa e não só, mas a conversa propriamente dita é do best!)
- jantaradas com amigos
- fazer crepes como sobremesa num jantar de amigos, não necessariamente na minha casa (gosto quando a conversa passa para a cozinha, uns vão fumar, outros preparam o café/chá e outros ficam a aboborar à mesa ou no sofá)
- trincar um tomate verde inteiro como se fosse uma maçã
- sumo de tomate, ovos cozidos e batatas fritas em palitos
- canja fingida (sim, é a de caldos de galinha! é a minha especialidade e não é tão simples quanto parece. quem prova, adora!)
- dormir no chão à frente de uma lareira (ou um bidon numa noite fria de 1º de Dezembro)
- andar à chuva num dia quente na praia
- andar de bicicleta no campo
- jogar à bola com amigos (ui!! aquela sensação de marcar ou assistir para golos é indescritível)
- assistir a um jogo de futebol "daqueles"! (ex.: Portugal x Inglaterra em 2002 ou 2004, Sporting x Benfica na Taça de Portugal em 2009)
- ter um cão (não faltará muito, já é decisão tomada, só falta achar o cachorro com o feitio certo)
- ser surpreendido (mas não com partidas e coisas parvas!!)
- beijos na boca como se não houvesse amanhã
- haver um amanhã!
Ok, há mais e até deixei muita coisa (até pormenores sórdidos) de fora, mas estas são das que mais gozo me dão e algumas já não se fazem e não duram para sempre... ou todas... ou nenhuma... whatever... mais umas reticências, que eu gosto tanto... eheheh... ok... pronto!
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domingo, 9 de outubro de 2011
Bom cinema, mau e assim-assim
Recentemente vi os seguintes filmes...
Passion Play (2011) *****
Muito mau!!
300 (2006) *****
Rever este filme em HD é uma experiência fantástica. A imagem, os detalhes, os pormenores... recomendo!
Rachel Getting Married (2008) *****
"Primeiro estranha-se, depois entranha-se". É um filme interessante, cheio de pormenores curiosos, mas de início parece um bocadinho esquisito. O tipo de filmagem, quase em jeito de documentário com uma câmara de vídeo, é ligeiramente perturbador, mas depois de uns minutos "a gente habitua-se". Gostei!
Win Win (2011) *****
É daqueles filmes tipo Juno, Sideways ou Dan in Real Life... quando menos esperamos deixam-nos aturdidos e satisfeitos ao mesmo tempo! Este não é um grande filme, mas é uma bela filmaça!
Into The Wild (2007) *****
A melhor e mais fantástica metáfora sobre o exercício da felicidade que eu já tive o prazer de conhecer. O filme é uma experiência alucinante! Desde os cenários, ao envolvimento das personagens e à contextualização da narração com o desenrolar da história. Interpretações interessantes, actores escolhidos a dedo, uma edição simples e eficaz com a envolvência de uma banda sonora soberba. Brilhante realização de Sean Penn. Entrou directamente para o meu Top10!
Passion Play (2011) *****
Muito mau!!
300 (2006) *****
Rever este filme em HD é uma experiência fantástica. A imagem, os detalhes, os pormenores... recomendo!
Rachel Getting Married (2008) *****
"Primeiro estranha-se, depois entranha-se". É um filme interessante, cheio de pormenores curiosos, mas de início parece um bocadinho esquisito. O tipo de filmagem, quase em jeito de documentário com uma câmara de vídeo, é ligeiramente perturbador, mas depois de uns minutos "a gente habitua-se". Gostei!
Win Win (2011) *****
É daqueles filmes tipo Juno, Sideways ou Dan in Real Life... quando menos esperamos deixam-nos aturdidos e satisfeitos ao mesmo tempo! Este não é um grande filme, mas é uma bela filmaça!
Into The Wild (2007) *****
A melhor e mais fantástica metáfora sobre o exercício da felicidade que eu já tive o prazer de conhecer. O filme é uma experiência alucinante! Desde os cenários, ao envolvimento das personagens e à contextualização da narração com o desenrolar da história. Interpretações interessantes, actores escolhidos a dedo, uma edição simples e eficaz com a envolvência de uma banda sonora soberba. Brilhante realização de Sean Penn. Entrou directamente para o meu Top10!
terça-feira, 4 de outubro de 2011
Felicidade, favores e um Tatarenho
Talvez esteja aqui o segredo para fazer o favor ao meu avô...
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
Touradas, avanços e civismo
Nuestros hermanos, verdadeiros aficionados e indissociáveis da própria noção de Festa Brava, deram um passo importantíssimo rumo a um maior civismo, humanidade e bom senso. Em Barcelona realizou-se ontem a última tourada porque as mesmas foram proibidas na região da Cataluña.
Nos dias de hoje, não faz sentido continuar com esta barbárie. Por muito que seja considerada arte, entretenimento e até um negócio rentável (e para quem, pergunto eu!?) que até dá emprego a algumas pessoas, não faz qualquer espécie de sentido. Criticam-se as lutas de galo, as lutas de cães e outras actividades do género mas defendem-se as touradas com unhas e dentes, contra toda a argumentação lógica e razoável. Não faz sentido! É para acabar com isso já!!
sábado, 17 de setembro de 2011
Cultura na Rua, nas nossas casas e nas nossas mentes
A propósito de um comentário no grupo 'Cultura em Évora' no Facebook sobre o concerto de Tony Carreira em Évora...
São raros e numa primeira análise difíceis de digerir, mas em certos momentos na História sabe bem estar por baixo: quando a escumalha insidiosa e manipuladora está toda por cima!
Interessante e de certa forma acalentador, é também a ideia de cultivar a percepção de que somos a maioria, momentaneamente apática ou meramente silenciosa, mas que temos força e capacidade para derrubar esses fascistas poderosos mas minoritários.
Não é uma questão de esquerda ou direita, de interesses políticos, económicos ou outros quaisquer, é uma questão de humanidade e dos direitos fundamentais que lhe/nos assistem (não de privilégios, como ouvi ontem o George Carlin referir numa das suas brilhantes actuações de stand-up comedy – grande humanista, esse!) e são usurpados por uma mão cheia de vigaristas e encenadores, que com uma eficácia assombrosamente banal e mundana, a roçar a caricatura vulgar, nos enchem os olhos, mentes e sonhos de inverdades e desejos sem nexo e sem vínculo prático.
Abram a pestana! Não por mim, não pelos conspiradores anti tudo o que é instituído, não pelo que está para trás ou está por vir, mas por vocês! Só temos uma vida, que é preciosa e irreversível em cada minuto que passa e já vai sendo tempo da humanidade ganhar carácter e maturidade de se reinventar a si própria num mundo novo mais digno e interessante.
Posso ser chato, irritante e até, de certa forma, tendencialmente manipulador, mas faço o que posso por mim e por todos, porque “nenhum homem é uma ilha” e não estou nem quero estar sozinho.
Cultura na Rua, nas nossas casas e nas nossas mentes!
São raros e numa primeira análise difíceis de digerir, mas em certos momentos na História sabe bem estar por baixo: quando a escumalha insidiosa e manipuladora está toda por cima!
Interessante e de certa forma acalentador, é também a ideia de cultivar a percepção de que somos a maioria, momentaneamente apática ou meramente silenciosa, mas que temos força e capacidade para derrubar esses fascistas poderosos mas minoritários.
Não é uma questão de esquerda ou direita, de interesses políticos, económicos ou outros quaisquer, é uma questão de humanidade e dos direitos fundamentais que lhe/nos assistem (não de privilégios, como ouvi ontem o George Carlin referir numa das suas brilhantes actuações de stand-up comedy – grande humanista, esse!) e são usurpados por uma mão cheia de vigaristas e encenadores, que com uma eficácia assombrosamente banal e mundana, a roçar a caricatura vulgar, nos enchem os olhos, mentes e sonhos de inverdades e desejos sem nexo e sem vínculo prático.
Abram a pestana! Não por mim, não pelos conspiradores anti tudo o que é instituído, não pelo que está para trás ou está por vir, mas por vocês! Só temos uma vida, que é preciosa e irreversível em cada minuto que passa e já vai sendo tempo da humanidade ganhar carácter e maturidade de se reinventar a si própria num mundo novo mais digno e interessante.
Posso ser chato, irritante e até, de certa forma, tendencialmente manipulador, mas faço o que posso por mim e por todos, porque “nenhum homem é uma ilha” e não estou nem quero estar sozinho.
Cultura na Rua, nas nossas casas e nas nossas mentes!
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Bom cinema, mau e assim-assim
Recentemente vi os seguintes filmes...
Sorce Code (2011) *****
Extremamente simples, história muito bem esgalhada - com uma belíssima mensagem, sem ser moralista - e surpreendente na forma e conteúdo. Mesmo como eu gosto!
Limitless (2011) *****
Uma ideia muito interessante, história 'bem esgalhada' e muito bem filmado, embora os últimos 15m se pareçam com a confusão do desembrulhar de prendas ao passar das zero horas na noite de Natal. Merecia mais meia-hora de filme e tudo bem espremido.
Fast Five (2011) *****
Bem filmado, ideia interessante de juntar personagens das prequelas, demasiado exagerado (porra, nem os "James Bond" chegam lá hoje em dia!) e deixa migalhas de história para fazer mais filmes a seguir a este. Ainda assim, vê-se bem. É o melhor de todos, sem dúvida! (houve uns que tive de ver às prestações)
Friends With Benefits (2011) *****
Mais uma comédia romântica ou a 2ª anti-comédia-romântica do ano (No Strings Atached saiu primeiro, ainda este ano)!? Está muito bem escrito, cheio de piadas interessantes, a Mila Kunis e o Justin Timberlake estão muito bem nos seus papéis e com química entre eles... não é uma filmaça mas dentro do género
está 5*
No Strings Atached (2011) *****
Disse muito bem do anterior e também esta é uma comédia romântica interessante, mas só leva 4*. A Natalie Portman não vai bem neste tipo de filmes, embora o Asthon Kutcher esteja excelente e haja alguma química entre eles. A história está algo previsível, mesmo na linha do "boy meets girl, boy looses girl, boy gets girl", há ligeiros plot-twists interessantes, principalmente a nível de diálogos, e foi o primeiro filme do género que eu vi, que aborda a questão dos "fuck buddys".
I am Number 4 (2011) *****
História pobre, altamente previsível, cheio de clichés... mas bem feito. Vai bem com pipocas e uma 7Up!
Paul (2011) *****
Nem péssimo, nem bom... marcha bem num domingo à tarde. O Seth Rogen, que é mau actor e tem uma voz irritante, até fica bem a dar vida ao ET!
Red Riding Hood (2011) *****
Provavelmente dos piores filmes que já vi até hoje. no further comment
The American (2010) *****
Muito bem filmado, como uma bonita sucessão de fotografias. Cinematografia excelente! Fraca prestação do Clooney, história pobrezinha e final mais que previsível.
Body Of Lies (2008) *****
História interessante, tem bons momentos de suspense mas não surpreende de forma alguma.
Sorce Code (2011) *****
Extremamente simples, história muito bem esgalhada - com uma belíssima mensagem, sem ser moralista - e surpreendente na forma e conteúdo. Mesmo como eu gosto!
Limitless (2011) *****
Uma ideia muito interessante, história 'bem esgalhada' e muito bem filmado, embora os últimos 15m se pareçam com a confusão do desembrulhar de prendas ao passar das zero horas na noite de Natal. Merecia mais meia-hora de filme e tudo bem espremido.
Fast Five (2011) *****
Bem filmado, ideia interessante de juntar personagens das prequelas, demasiado exagerado (porra, nem os "James Bond" chegam lá hoje em dia!) e deixa migalhas de história para fazer mais filmes a seguir a este. Ainda assim, vê-se bem. É o melhor de todos, sem dúvida! (houve uns que tive de ver às prestações)
Friends With Benefits (2011) *****
Mais uma comédia romântica ou a 2ª anti-comédia-romântica do ano (No Strings Atached saiu primeiro, ainda este ano)!? Está muito bem escrito, cheio de piadas interessantes, a Mila Kunis e o Justin Timberlake estão muito bem nos seus papéis e com química entre eles... não é uma filmaça mas dentro do género
está 5*
No Strings Atached (2011) *****
Disse muito bem do anterior e também esta é uma comédia romântica interessante, mas só leva 4*. A Natalie Portman não vai bem neste tipo de filmes, embora o Asthon Kutcher esteja excelente e haja alguma química entre eles. A história está algo previsível, mesmo na linha do "boy meets girl, boy looses girl, boy gets girl", há ligeiros plot-twists interessantes, principalmente a nível de diálogos, e foi o primeiro filme do género que eu vi, que aborda a questão dos "fuck buddys".
I am Number 4 (2011) *****
História pobre, altamente previsível, cheio de clichés... mas bem feito. Vai bem com pipocas e uma 7Up!
Paul (2011) *****
Nem péssimo, nem bom... marcha bem num domingo à tarde. O Seth Rogen, que é mau actor e tem uma voz irritante, até fica bem a dar vida ao ET!
Red Riding Hood (2011) *****
Provavelmente dos piores filmes que já vi até hoje. no further comment
The American (2010) *****
Muito bem filmado, como uma bonita sucessão de fotografias. Cinematografia excelente! Fraca prestação do Clooney, história pobrezinha e final mais que previsível.
Body Of Lies (2008) *****
História interessante, tem bons momentos de suspense mas não surpreende de forma alguma.
domingo, 11 de setembro de 2011
Mentiras, ideias pré-concebidas e falsa idolatria
A minha visão muito particular do 11 de Setembro...
Claro que morre gente, muita gente até! Claro que muitos deles são inocentes, se bem que hoje, nas sociedades ocidentais ditas evoluídas, toda a gente peca por omissão, pactua inconscientemente ou faz parte do problema por directa e consciente demissão. Claro que é horrível, bizarro e estranhamente incrível, mas se estamos há mais de 2000 anos a viver num mundo de mentiras e falsa idolatria, fácil seria compreender que estes últimos 10 anos nos têm sido administrados, quase por via intra-venosa de quem se acomoda letargicamente frente à televisão, pelos ângulos e perspectivas das câmaras e jornais que são manifestamente controlados e manipulados por quem dá as cartas e guarda os trunfos todos.
Este mundo é estranho e, quer queira quer não, faço parte dele.
Sai mais um post para o éter...
E para quem tiver curiosidade:
The Ultimate Conspiracy Guide - 9/11
Claro que morre gente, muita gente até! Claro que muitos deles são inocentes, se bem que hoje, nas sociedades ocidentais ditas evoluídas, toda a gente peca por omissão, pactua inconscientemente ou faz parte do problema por directa e consciente demissão. Claro que é horrível, bizarro e estranhamente incrível, mas se estamos há mais de 2000 anos a viver num mundo de mentiras e falsa idolatria, fácil seria compreender que estes últimos 10 anos nos têm sido administrados, quase por via intra-venosa de quem se acomoda letargicamente frente à televisão, pelos ângulos e perspectivas das câmaras e jornais que são manifestamente controlados e manipulados por quem dá as cartas e guarda os trunfos todos.
Este mundo é estranho e, quer queira quer não, faço parte dele.
Sai mais um post para o éter...
E para quem tiver curiosidade:
The Ultimate Conspiracy Guide - 9/11
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domingo, 4 de setembro de 2011
Filmes, música e sol
Porra, que este dia de domingo começou mesmo bem.
Vi o filme Source Code, que é impressionante, com uma belíssima história, surpreendente e simples como eu gosto, e com umas dicas de um amigo e companheiro das lides musicais, descobri dois fantásticos músicos: Dave Barnes e Matt Wertz. Aconselho-os vivamente!
Até já faz sol e tudo...
Vi o filme Source Code, que é impressionante, com uma belíssima história, surpreendente e simples como eu gosto, e com umas dicas de um amigo e companheiro das lides musicais, descobri dois fantásticos músicos: Dave Barnes e Matt Wertz. Aconselho-os vivamente!
Até já faz sol e tudo...
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
Agosto, Setembro e férias
Depois de um mês de Agosto manhoso... um mês de Setembro merdoso!
Nada mau para o meu primeiro dia de férias, chuva com fartura!!
Acho que vou pegar no carro e espetar-me à maluca na primeira rotunda que encontrar e depois culpar a chuva pela minha desgraça. Ou então vou ficar em casa a tocar piano o dia todo e fazer músicas tipo "quentes & boas", porque as "frescas & fofas" já não têm lugar neste verão.
...music it is!!
Nada mau para o meu primeiro dia de férias, chuva com fartura!!
Acho que vou pegar no carro e espetar-me à maluca na primeira rotunda que encontrar e depois culpar a chuva pela minha desgraça. Ou então vou ficar em casa a tocar piano o dia todo e fazer músicas tipo "quentes & boas", porque as "frescas & fofas" já não têm lugar neste verão.
...music it is!!
terça-feira, 23 de agosto de 2011
Blog, Tumblr e Triplicidades
A minha nova pancada...
(e este sem ciúmes absolutamente nenhuns)
O Blog ficará para textos originais e o Tumblr para frases, imagens e vídeos.
Ei-lo: http://triplicidades.tumblr.com/
O Blog ficará para textos originais e o Tumblr para frases, imagens e vídeos.
Ei-lo: http://triplicidades.tumblr.com/
Etiquetas:
dúvidas existenciais,
filosofias,
serviço público
sábado, 13 de agosto de 2011
Ricos, pobres e os desgraçados do meio-termo
Diálogo entre Colbert e Mazarino, durante o reinado de Louis XIV em 1661
(tremendamente actual...)
Colbert foi ministro de Estado e da economia do rei Louis XIV.
Mazarino era cardeal e estadista italiano que serviu como primeiro ministro na França. Notável coleccionador de arte e joias, particularmente diamantes, deixou por herança os "diamantes Mazarino" para Louis XIV em 1661, alguns dos quais permanecem na coleção do museu do Louvre em Paris.
O diálogo:
Colbert:
Para encontrar dinheiro, há um momento em que enganar (o contribuinte) já não é possível.
Eu gostaria, Senhor Superintendente, que me explicasse como é que é possível continuar a gastar quando já se está endividado até ao pescoço...
Mazarino:
Se se é um simples mortal, claro está, quando se está coberto de dívidas, vai-se parar à prisão.
Mas o Estado... o Estado, esse, é diferente!!! Não se pode mandar o Estado para a prisão. Então, ele continua a endividar-se... Todos os Estados o fazem!
Colbert:
Ah sim? O Senhor acha isso mesmo ? Contudo, precisamos de dinheiro.
E como é que havemos de o obter se já criamos todos os impostos imagináveis?
Mazarino:
Criam-se outros.
Colbert:
Mas já não podemos lançar mais impostos sobre os pobres.
Mazarino:
Sim, é impossível.
Colbert:
E então os ricos?
Mazarino:
Sobre os ricos também não. Eles deixariam de gastar. Um rico que gasta faz viver centenas de pobres.
Colbert:
Então como havemos de fazer?
Mazarino:
Colbert! Tu pensas como um queijo, como um penico de um doente! Há uma quantidade enorme de gente situada entre os ricos e os pobres: São os que trabalham sonhando em vir a enriquecer e temendo ficarem pobres. É a esses que devemos lançar mais impostos, cada vez mais, sempre mais! Esses, quanto mais lhes tirarmos mais eles trabalharão para compensarem o que lhes tiramos. É um reservatório inesgotável.
(tremendamente actual...)
Colbert foi ministro de Estado e da economia do rei Louis XIV.
Mazarino era cardeal e estadista italiano que serviu como primeiro ministro na França. Notável coleccionador de arte e joias, particularmente diamantes, deixou por herança os "diamantes Mazarino" para Louis XIV em 1661, alguns dos quais permanecem na coleção do museu do Louvre em Paris.
O diálogo:
Colbert:
Para encontrar dinheiro, há um momento em que enganar (o contribuinte) já não é possível.
Eu gostaria, Senhor Superintendente, que me explicasse como é que é possível continuar a gastar quando já se está endividado até ao pescoço...
Mazarino:
Se se é um simples mortal, claro está, quando se está coberto de dívidas, vai-se parar à prisão.
Mas o Estado... o Estado, esse, é diferente!!! Não se pode mandar o Estado para a prisão. Então, ele continua a endividar-se... Todos os Estados o fazem!
Colbert:
Ah sim? O Senhor acha isso mesmo ? Contudo, precisamos de dinheiro.
E como é que havemos de o obter se já criamos todos os impostos imagináveis?
Mazarino:
Criam-se outros.
Colbert:
Mas já não podemos lançar mais impostos sobre os pobres.
Mazarino:
Sim, é impossível.
Colbert:
E então os ricos?
Mazarino:
Sobre os ricos também não. Eles deixariam de gastar. Um rico que gasta faz viver centenas de pobres.
Colbert:
Então como havemos de fazer?
Mazarino:
Colbert! Tu pensas como um queijo, como um penico de um doente! Há uma quantidade enorme de gente situada entre os ricos e os pobres: São os que trabalham sonhando em vir a enriquecer e temendo ficarem pobres. É a esses que devemos lançar mais impostos, cada vez mais, sempre mais! Esses, quanto mais lhes tirarmos mais eles trabalharão para compensarem o que lhes tiramos. É um reservatório inesgotável.
quarta-feira, 10 de agosto de 2011
Bom cinema, mau e assim-assim
Recentemente vi os seguintes filmes...
The Adjustment Bureau (2011) *****
O que dizer deste filme... ora... a Emily Blunt leva cinco estrelas, o filme leva duas!!
"mistura entre Matrix e Inception, um verdadeiro fenómeno..." Muita expectativa e dá nisto!
A ideia de base do argumento está muito interessante mas tornou-se numa historiazeca de amor sem grande interesse (e eu até gosto bastante de comédias/dramas românticos!). Promete de início, onde o Matt Damon repete, para pior, o tipo de papel da trilogia Bourne mas chega-se ao fim com vontade de atirar o comando à parede (tal como me senti quando vi o "War Of The Worlds" na versão do Spielberg)
X-Men: First Class (2011) *****
Para quem gosta deste género - tipo adora-se ou se detesta - vai ficar positivamente surpreendido. Estava à espera de qualquer coisa mázinha, bem filmada e com bons efeitos mas é uma filmaça boa de ver. Os actores menos conhecidos que nas sequelas estão muito bem, principalmente James McAvoy e Michael Fassbender, ambos com uma entrega e intensidade digna de nota. Adorei o filme!
Law Abiding Citizen (2009) *****
Este filme é um pau de dois bicos... a história está genial, o argumento está fantástico, muito bem filmado, a fotografia e banda sonora sem nada a apontar mas no final estragam tudo porque se fica a torcer pela personagem interpretada por Gerard Butler e... ok!
Jamie Foxx já começa a parecer o Joaquim de Almeida a fazer de 'Joaquim de Almeida a fazer de qualquer coisa'.
The International (2009) *****
Este filme é um colosso! Argumento simples, intrincado e eficaz, a interpretação de Clive Owen é soberba como é costume, a Naomi Watts e o Armin Mueller-Stahl estão fantásticos, a história aplica-se na perfeição aos dias de hoje e deixa-nos a ideia de que por detrás desta coisa dos mercados e da banca já estão muito mais tentáculos do que polvo e isso, para além de meter medo a quem vai tendo uma pálida noção do mundo em que vivemos, deixa um amargo de boca como se tivéssemos estado a chupar uma bateria de automóvel durante as duas horas que dura o filme.
Layer Cake (2004) *****
Muito ao género dos filmes do Guy Ritchie, mas sem o humor que os caracterizam. História interessante, bem escrito, bem filmado, belíssima interpretação de Daniel Craig, que lhe valeu o papel de James Bond, e um final excelente que não esperava, principalmente tendo em conta que se adivinhava o desenrolar da história à medida que ia acontecendo.
The Adjustment Bureau (2011) *****
O que dizer deste filme... ora... a Emily Blunt leva cinco estrelas, o filme leva duas!!
"mistura entre Matrix e Inception, um verdadeiro fenómeno..." Muita expectativa e dá nisto!
A ideia de base do argumento está muito interessante mas tornou-se numa historiazeca de amor sem grande interesse (e eu até gosto bastante de comédias/dramas românticos!). Promete de início, onde o Matt Damon repete, para pior, o tipo de papel da trilogia Bourne mas chega-se ao fim com vontade de atirar o comando à parede (tal como me senti quando vi o "War Of The Worlds" na versão do Spielberg)
X-Men: First Class (2011) *****
Para quem gosta deste género - tipo adora-se ou se detesta - vai ficar positivamente surpreendido. Estava à espera de qualquer coisa mázinha, bem filmada e com bons efeitos mas é uma filmaça boa de ver. Os actores menos conhecidos que nas sequelas estão muito bem, principalmente James McAvoy e Michael Fassbender, ambos com uma entrega e intensidade digna de nota. Adorei o filme!
Law Abiding Citizen (2009) *****
Este filme é um pau de dois bicos... a história está genial, o argumento está fantástico, muito bem filmado, a fotografia e banda sonora sem nada a apontar mas no final estragam tudo porque se fica a torcer pela personagem interpretada por Gerard Butler e... ok!
Jamie Foxx já começa a parecer o Joaquim de Almeida a fazer de 'Joaquim de Almeida a fazer de qualquer coisa'.
The International (2009) *****
Este filme é um colosso! Argumento simples, intrincado e eficaz, a interpretação de Clive Owen é soberba como é costume, a Naomi Watts e o Armin Mueller-Stahl estão fantásticos, a história aplica-se na perfeição aos dias de hoje e deixa-nos a ideia de que por detrás desta coisa dos mercados e da banca já estão muito mais tentáculos do que polvo e isso, para além de meter medo a quem vai tendo uma pálida noção do mundo em que vivemos, deixa um amargo de boca como se tivéssemos estado a chupar uma bateria de automóvel durante as duas horas que dura o filme.
Layer Cake (2004) *****
Muito ao género dos filmes do Guy Ritchie, mas sem o humor que os caracterizam. História interessante, bem escrito, bem filmado, belíssima interpretação de Daniel Craig, que lhe valeu o papel de James Bond, e um final excelente que não esperava, principalmente tendo em conta que se adivinhava o desenrolar da história à medida que ia acontecendo.
terça-feira, 26 de julho de 2011
Faenas, posições e contraposições
Recentemente envolvi-me em mais discussões sobre touradas no Facebook que resultaram em reacções estranhas que tenho dificuldade em reconhecer, nomeadamente a forma como alguns (não todos, felizmente!) defensores argumentam com desonestidade intelectual e acabam dizendo “cada um gosta do que gosta, olé!”; o facto de me dizerem na cara (virtual e presencialmente) que sou deselegante, mal educado e arrogante ao afirmar a minha convicção fundamentada em raciocínios lógicos; que deixem de ser meus amigos no Facebook (e a fazê-lo na internet, arriscam-se a que o faça eu na vida real). Tudo isto me deixa estupefacto!
A minha posição…
Em relação às touradas, independentemente de ter amigos que gostam, uns mais à vontade com isso do que outros – porque alguns se questionam e admitem que vacilam entre razão e emoção – devo dizer que me recorda as crianças e os adolescentes que faziam mal a cães e gatos, lutas de galos e de cães e outras situações do género. NÃO SUPORTO que façam mal a animais, fico fora de mim com este assunto e isso revela-se claramente, não no conteúdo da minha argumentação, mas na forma como invariavelmente termina uma conversa à volta deste tópico tão polémico.
"Mal educado" ...eu!?
Mal educadas são os defensores da festa brava (não todos) que toureiam pessoas e terminam a sua argumentação com um pungente "cada um gosta do que gosta, olé!!". No meu dicionário há um nome feio para estas pessoas. Eu digo o que penso e se ofendo, paciência!
"Ofensivo" ...!?
Eu sim, ofendo-me com pessoas que pagam para assistir a outras pessoas infligirem sofrimento num animal. Ofendo-me com gente apática, submissa, subserviente, seguidista, morbidamente curiosa e promotora de espectáculos organizados que envolvem maus tratos a animais.
"Deselegante" ...!?
Deselegante, incoerente e estúpido é afirmar que se gosta de animais e gostar de touradas, mas isso fica com a consciência de cada um. Amigos meus acusam-me de entrar em bate-bocas, mas eu sei que entro em conversas, discussões e sempre com argumentação (negativa para quem defende, positiva para mim e para os touros, mesmo que isso os leve eventualmente à extinção). Percebo que sou inconveniente e corrosivo, mas sobre este assunto, só posso ser assim, não há meio-termo!
A tourada é um espectáculo que envolve arte, elementos culturais e negócio, é uma prática centenária enraizada na nossa cultura mas é um espectáculo degradante e asqueroso! É por isso sentir isto que reajo como reajo!
Nunca abro as hostilidades, pois os defensores (a maioria) já se encarregam disso, uma vez que adoram esfregar a sua vontade e gosto na cara de quem está deste lado. Não abro hostilidades, mas respondo ao nível e aqui reside o problema… o que fazer quando se argumenta com um idiota, se este nos faz descer ao seu nível e nos ganha aos pontos pela experiência!? Só posso dizer que vou continuar a perder amigos, embora ganhe outros no mesmo processo (interessante esta história do equilíbrio social), e que só irei reagir com ponderação com os amantes e defensores das touradas quando eles agirem com igual ponderação para com os touros! Se eles lançam farpas aos bichos, eu lanço farpas a eles e gosto mesmo – porque sou um ser humano carregado dos mesmos instintos primários e canalizo-os desta forma – quando os bichos os trespassam com cornadas no estômago!!! Digamos que se põem a jeito...
As discussões...
deixo-as aqui, para quem tem Facebook: 1, 2, 3
Deixo também um post genial do Miguel Sampaio no blog Lérias, com a sua posição face às touradas...
"Sou contra as corridas de Touros. Como, caso fosse membro da ICAR, seria contra a auto-flagelação, como sou contra a excisão. Sou contra a barbárie transvestida em fenómeno cultural. A cultura no seu sentido lato não é um contentor, é um pulsar colectivo, um crescimento consensual. Também considero que crescer não significa acumular, antes pelo contrário; crescer é alijar carga inútil, ficar mais leve para chegar mais longe. Hoje em dia, a tourada é um negócio. como as mantas de sela do general Custer, ou os autênticos pedaços da cruz de Cristo, ou as cabeças encolhidas dos Jívaros, são para "épater le bourgeois", para ganhar uns cobres, para marcar uma posição no mercado. São um modo de vida em suma.
As grandes praças enchem-se de curiosos, que pagam bilhete para vivenciar as pulsões primitivas dos autóctones. Como todos os negócios, tem de ter uma margem de incerteza, um pequeno factor aleatório, uma moderada pimenta... o homem, apesar de tudo preparado para o seu triunfo, por vezes falha. É na esperança que esse erro ocorra que as pessoas pagam bilhete, não pela absurda tortura do animal, não pela pretensa graciosidade dos movimentos da faena, as touradas existem para sustentar o triunfo das pulsões de morte.
Quando alguém eleito, com responsabilidades sociais, promove uma tourada em festa de aldeia; apesar de poder optar por outros caminhos, quando se organiza uma tourada apenas para dar o circo e assim disfarçar a míngua de pão... Alguma coisa vai mal. Ou se quer agradar a alguns, apenas por agradar, ou se quer assumir o papel de pequeno Nero, o político medíocre, que se convenceu que seria melhor assumir-se como apoderado de segunda, nas poeiras deste país.
Está mal! a ética sobrepõe-se sempre às conveniências ocasionais."
A minha posição…
Em relação às touradas, independentemente de ter amigos que gostam, uns mais à vontade com isso do que outros – porque alguns se questionam e admitem que vacilam entre razão e emoção – devo dizer que me recorda as crianças e os adolescentes que faziam mal a cães e gatos, lutas de galos e de cães e outras situações do género. NÃO SUPORTO que façam mal a animais, fico fora de mim com este assunto e isso revela-se claramente, não no conteúdo da minha argumentação, mas na forma como invariavelmente termina uma conversa à volta deste tópico tão polémico.
"Mal educado" ...eu!?
Mal educadas são os defensores da festa brava (não todos) que toureiam pessoas e terminam a sua argumentação com um pungente "cada um gosta do que gosta, olé!!". No meu dicionário há um nome feio para estas pessoas. Eu digo o que penso e se ofendo, paciência!
"Ofensivo" ...!?
Eu sim, ofendo-me com pessoas que pagam para assistir a outras pessoas infligirem sofrimento num animal. Ofendo-me com gente apática, submissa, subserviente, seguidista, morbidamente curiosa e promotora de espectáculos organizados que envolvem maus tratos a animais.
"Deselegante" ...!?
Deselegante, incoerente e estúpido é afirmar que se gosta de animais e gostar de touradas, mas isso fica com a consciência de cada um. Amigos meus acusam-me de entrar em bate-bocas, mas eu sei que entro em conversas, discussões e sempre com argumentação (negativa para quem defende, positiva para mim e para os touros, mesmo que isso os leve eventualmente à extinção). Percebo que sou inconveniente e corrosivo, mas sobre este assunto, só posso ser assim, não há meio-termo!
A tourada é um espectáculo que envolve arte, elementos culturais e negócio, é uma prática centenária enraizada na nossa cultura mas é um espectáculo degradante e asqueroso! É por isso sentir isto que reajo como reajo!
Nunca abro as hostilidades, pois os defensores (a maioria) já se encarregam disso, uma vez que adoram esfregar a sua vontade e gosto na cara de quem está deste lado. Não abro hostilidades, mas respondo ao nível e aqui reside o problema… o que fazer quando se argumenta com um idiota, se este nos faz descer ao seu nível e nos ganha aos pontos pela experiência!? Só posso dizer que vou continuar a perder amigos, embora ganhe outros no mesmo processo (interessante esta história do equilíbrio social), e que só irei reagir com ponderação com os amantes e defensores das touradas quando eles agirem com igual ponderação para com os touros! Se eles lançam farpas aos bichos, eu lanço farpas a eles e gosto mesmo – porque sou um ser humano carregado dos mesmos instintos primários e canalizo-os desta forma – quando os bichos os trespassam com cornadas no estômago!!! Digamos que se põem a jeito...
As discussões...
deixo-as aqui, para quem tem Facebook: 1, 2, 3
Deixo também um post genial do Miguel Sampaio no blog Lérias, com a sua posição face às touradas...
"Sou contra as corridas de Touros. Como, caso fosse membro da ICAR, seria contra a auto-flagelação, como sou contra a excisão. Sou contra a barbárie transvestida em fenómeno cultural. A cultura no seu sentido lato não é um contentor, é um pulsar colectivo, um crescimento consensual. Também considero que crescer não significa acumular, antes pelo contrário; crescer é alijar carga inútil, ficar mais leve para chegar mais longe. Hoje em dia, a tourada é um negócio. como as mantas de sela do general Custer, ou os autênticos pedaços da cruz de Cristo, ou as cabeças encolhidas dos Jívaros, são para "épater le bourgeois", para ganhar uns cobres, para marcar uma posição no mercado. São um modo de vida em suma.
As grandes praças enchem-se de curiosos, que pagam bilhete para vivenciar as pulsões primitivas dos autóctones. Como todos os negócios, tem de ter uma margem de incerteza, um pequeno factor aleatório, uma moderada pimenta... o homem, apesar de tudo preparado para o seu triunfo, por vezes falha. É na esperança que esse erro ocorra que as pessoas pagam bilhete, não pela absurda tortura do animal, não pela pretensa graciosidade dos movimentos da faena, as touradas existem para sustentar o triunfo das pulsões de morte.
Quando alguém eleito, com responsabilidades sociais, promove uma tourada em festa de aldeia; apesar de poder optar por outros caminhos, quando se organiza uma tourada apenas para dar o circo e assim disfarçar a míngua de pão... Alguma coisa vai mal. Ou se quer agradar a alguns, apenas por agradar, ou se quer assumir o papel de pequeno Nero, o político medíocre, que se convenceu que seria melhor assumir-se como apoderado de segunda, nas poeiras deste país.
Está mal! a ética sobrepõe-se sempre às conveniências ocasionais."
domingo, 24 de julho de 2011
Vida, mundo e a diferença que faz a diferença
Nestas últimas três semanas em que estive na rua com outras pessoas, em que falámos, discutimos ideias, partilhámos preocupações, tentámos encontrar soluções, lemos e ouvimos poesia, contos e histórias, cantámos e ouvimos música, dançámos e acima de tudo vivemos os finais de tarde de uma forma diferente, original e única, começámos por fazer algo memorável e histórico. Uma batalha ganha logo à partida, porque fomos precisamente travá-la na rua. E percebi, mais uma vez e de uma outra forma – diferente de ler numa frase, numa cena de um filme, no refrão de uma música – que isto não está para ter grandes chatices com e no dia-a-dia. Que esta única vida que temos e vivemos é mesmo para ser vivida! Não se muda o mundo, é muito grande, tem muita gente e é complicadíssimo, mas efectivamente, com motivação e a companhia certa, muda-se o mundo à nossa volta! E para isso basta que o vejamos de outra forma e lá está ele, diferente, melhor, pleno de uma multiplicidade que o caracteriza, de uma diversidade estranha, curiosa e arrebatadora. Há que nos deixarmos de merdas e vivermos o que temos para viver, e se não for assim tão bom ou estiver longe do que esperávamos, não há que fazer outra coisa senão mudar isso e diferente nem sempre é melhor, como já tinha referido, mas é sempre bom e este mundo, a partir de ontem, para mim e para outras cento e tal pessoas em Évora, está diferente!
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sábado, 23 de julho de 2011
Conan O'Brien, NBC e um discurso fantástico
"please do not be cinical, it doesn't lead anywhere! Nobody in life gets exactly what they thought they were going to get but if you work really hard and you're kind, amazing things will happen!"
Conan O'Brien
Conan O'Brien
quarta-feira, 13 de julho de 2011
Presente, Passado e Futuro
Texto escrito para a Frente Alentejo, com base num outro que já tinha publicado aqui no blog...
Vive-se no presente mas também se vive no passado e no futuro, vive-se em todo o lado!
Sem pressões, sem ansiedades, é bom alimentarmo-nos de coisas que nos fizeram ou poderão fazer bem e mal, sentir o presente, projectando-o para agora, mas não somente ao sabor do vento, e enveredar por uma maneira diferente de olhar as coisas e o mundo, numa nova forma de conhecer a vida a cores e a fundo.
Evitar caminhos normais e habituais, trilhando novos percursos físicos e veredas mentais alternativas. Num arrepiar de sentido ou numa mudança de direcção, é a melhor forma de atingir o que desejamos e, ao mesmo tempo, estranhamente, chegar onde ou como nunca esperaríamos vir a estar.
Como que realizar objectivos sonhados, guiados por ideias e realidades aumentadas pela imaginação mas também pelos sentidos, viver só para o momento até pode parecer uma loucura, um devaneio egoísta que revela inconsciência e inconsistência, mas a experiência da novidade, a inquietação do desconhecido e a envolvência da descoberta podem ser tão consistentes como a frequência da normalidade.
Um trilho novo pode ser um desafio mas também é uma alienação, momentânea ou irreversível. Há quem goste, há quem se vicie e há quem consiga ignorar ou virar as costas ao que está para lá do que é facilmente atingível com o olhar. A mudança que nos leva a essa alteração de postura pode realizar-se em pequenos e mundanos gestos como a leitura de um livro, o visionamento de um filme, conhecendo pessoas e lugares, conversando e debatendo ideias opostas ou consequentemente engrenáveis ou até por pura e simples frustração! Por vezes, sem querer e até mesmo contestando, mudamos! E mudar pode não ser necessariamente para melhor mas é sempre bom!
É igualmente bom dedicarmo-nos a compor essa mudança através da orquestração da alegria dos outros com a nossa simpatia, boa vontade e por meio de gestos solidários de preocupação e cuidado interessado. No fundo estamos todos ligados num entrelaçado de emoções, sentidos e vontades, no passado e no futuro desta fantástica viagem que vale acima de tudo pela paisagem.
O nosso caminho deve ser traçado por múltiplas veredas coloridas e animadas, cortando esquinas de avenidas cinzentas, fadadas por um confortável torpor pós-prandial de gente a aboborar numa quietude terrível, dispostas em vias largas, limitadas apenas pela velocidade da luz mas que não alcançam muito mais que um palmo à frente do nariz, do teclado ou do capot. Pessoas consumidas por esse nevoeiro denso e morno que amedronta e incapacita mas que não é de todo irreversível e até nos ajuda a achar o ritmo para o tempo certo.
Todo o salto carece de equilíbrio e de uma contagem decrescente, só não convém começar nos 100… um, dois, três… a ideia é encontrar novos itinerários, frescos e arejados, num rumo incerto mas conducente à desejável paz de espírito individual e à consciência da felicidade comum.
É simples e mais fácil do que se pensa, ou se calhar o melhor é não pensar muito!
in Frente Alentejo nº3 Maio/Junho
Vive-se no presente mas também se vive no passado e no futuro, vive-se em todo o lado!
Sem pressões, sem ansiedades, é bom alimentarmo-nos de coisas que nos fizeram ou poderão fazer bem e mal, sentir o presente, projectando-o para agora, mas não somente ao sabor do vento, e enveredar por uma maneira diferente de olhar as coisas e o mundo, numa nova forma de conhecer a vida a cores e a fundo.
Evitar caminhos normais e habituais, trilhando novos percursos físicos e veredas mentais alternativas. Num arrepiar de sentido ou numa mudança de direcção, é a melhor forma de atingir o que desejamos e, ao mesmo tempo, estranhamente, chegar onde ou como nunca esperaríamos vir a estar.
Como que realizar objectivos sonhados, guiados por ideias e realidades aumentadas pela imaginação mas também pelos sentidos, viver só para o momento até pode parecer uma loucura, um devaneio egoísta que revela inconsciência e inconsistência, mas a experiência da novidade, a inquietação do desconhecido e a envolvência da descoberta podem ser tão consistentes como a frequência da normalidade.
Um trilho novo pode ser um desafio mas também é uma alienação, momentânea ou irreversível. Há quem goste, há quem se vicie e há quem consiga ignorar ou virar as costas ao que está para lá do que é facilmente atingível com o olhar. A mudança que nos leva a essa alteração de postura pode realizar-se em pequenos e mundanos gestos como a leitura de um livro, o visionamento de um filme, conhecendo pessoas e lugares, conversando e debatendo ideias opostas ou consequentemente engrenáveis ou até por pura e simples frustração! Por vezes, sem querer e até mesmo contestando, mudamos! E mudar pode não ser necessariamente para melhor mas é sempre bom!
É igualmente bom dedicarmo-nos a compor essa mudança através da orquestração da alegria dos outros com a nossa simpatia, boa vontade e por meio de gestos solidários de preocupação e cuidado interessado. No fundo estamos todos ligados num entrelaçado de emoções, sentidos e vontades, no passado e no futuro desta fantástica viagem que vale acima de tudo pela paisagem.
O nosso caminho deve ser traçado por múltiplas veredas coloridas e animadas, cortando esquinas de avenidas cinzentas, fadadas por um confortável torpor pós-prandial de gente a aboborar numa quietude terrível, dispostas em vias largas, limitadas apenas pela velocidade da luz mas que não alcançam muito mais que um palmo à frente do nariz, do teclado ou do capot. Pessoas consumidas por esse nevoeiro denso e morno que amedronta e incapacita mas que não é de todo irreversível e até nos ajuda a achar o ritmo para o tempo certo.
Todo o salto carece de equilíbrio e de uma contagem decrescente, só não convém começar nos 100… um, dois, três… a ideia é encontrar novos itinerários, frescos e arejados, num rumo incerto mas conducente à desejável paz de espírito individual e à consciência da felicidade comum.
É simples e mais fácil do que se pensa, ou se calhar o melhor é não pensar muito!
in Frente Alentejo nº3 Maio/Junho
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terça-feira, 12 de julho de 2011
Vida, arte e existência
Entendo o "horror da existência" como a forma de caracterizar o facto de sermos uma incrível coincidência no meio da imensidão de inconstantes e incertezas que é o Universo e tudo o que está para lá. Frio, bruto e envolto num silencio aterrador, embora com vida e muita beleza.
Se analisarmos a vida assim, é um pesadelo, mas se pensarmos no amor, na amizade, na arte, na criação humana, já se parece mais com a frase do Shakespeare, de que "somos feitos da mesma matéria de que são feitos os sonhos".
Há coisas que valem mesmo a pena e viver é uma delas!
sexta-feira, 8 de julho de 2011
Cultura, Revolução e Rua
texto do movimento “A Cultura Está Viva e Manifesta-se na Rua“
A Cultura Está Viva e Manifesta-se na Rua.
Não vamos deixar morrer a Cultura em Évora!
Somos anónimos até dar a cara por aquilo em que acreditamos e sentimos que pode e deve haver mais e melhor para todos.
A Cultura nasce da necessidade de criação e exploração dos sentidos, nas mais fundamentais características do espírito humano, ganha forma na harmonização de intenções, cresce na partilha de sentimentos e floresce na divulgação dos projectos.
Queremos mostrar o que de melhor se faz nesta cidade, dar a conhecer o que há de original e único, criar empatias e espaços de diálogo, juntando, de forma positiva e interessada, artistas, agentes culturais e público.
A Cultura forma, é estruturante e mostra-nos o futuro. Vamos transformar a ideia de Cultura numa ideia viva, actuante e partilhada. Cidadania pura e simples!
Temos ruas, temos praças, temos as pessoas que passam. Larguemos o conforto das nossas casas por uma hora e meia em cada dia e vamos para a rua partilhar emoções, sentimentos e opiniões.
Não interessa se somos mais à esquerda ou mais à direita. Somos pessoas, temos interesse e estamos interessados. Estamos vivos!
A mudança está em cada um de nós.
Cultura é Vida.
Este movimento de cidadãos livres visa apenas e só contrariar a tendência dos tempos que correm e forçar o activismo e a manifestação cultural em qualquer espaço mas sobre tudo na rua.
A Cultura Está Viva e Manifesta-se na Rua.
Não vamos deixar morrer a Cultura em Évora!
Somos anónimos até dar a cara por aquilo em que acreditamos e sentimos que pode e deve haver mais e melhor para todos.
A Cultura nasce da necessidade de criação e exploração dos sentidos, nas mais fundamentais características do espírito humano, ganha forma na harmonização de intenções, cresce na partilha de sentimentos e floresce na divulgação dos projectos.
Queremos mostrar o que de melhor se faz nesta cidade, dar a conhecer o que há de original e único, criar empatias e espaços de diálogo, juntando, de forma positiva e interessada, artistas, agentes culturais e público.
A Cultura forma, é estruturante e mostra-nos o futuro. Vamos transformar a ideia de Cultura numa ideia viva, actuante e partilhada. Cidadania pura e simples!
Temos ruas, temos praças, temos as pessoas que passam. Larguemos o conforto das nossas casas por uma hora e meia em cada dia e vamos para a rua partilhar emoções, sentimentos e opiniões.
Não interessa se somos mais à esquerda ou mais à direita. Somos pessoas, temos interesse e estamos interessados. Estamos vivos!
A mudança está em cada um de nós.
Cultura é Vida.
Este movimento de cidadãos livres visa apenas e só contrariar a tendência dos tempos que correm e forçar o activismo e a manifestação cultural em qualquer espaço mas sobre tudo na rua.
quinta-feira, 7 de julho de 2011
Reflexão, motivação e acção
Texto inicial do evento “Ocupar a Praça – A Cultura Está na Rua” criado por mim como reacção à proposta crítica, pro-activa e positiva do blog A Cinco Tons por Carlos Júlio
(em 4.7.11 e todos os dias às 18h30 desde então)
"importa clarificar o que aqui se passa (o que aqui tento fazer):
Eu, Pedro Pinto, cidadão, munícipe e artista, sinto-me incomodado com alguns aspectos que envolvem a questão da "Cultura" nesta cidade. Não quero estar contra ninguém em particular e sou, acima de tudo, a favor da MUDANÇA! De uma mudança consciente, de uma alteração de postura e de uma maior proximidade entre todos - agentes culturais, responsáveis associativos e de colectividades, artistas e público. Pode ser uma ideia peregrina e utópica, mas é uma ideia comum a muita gente, que ocupa espaço e tempo nas nossas conversas e dissertações e, como tal, merecedora de atenção geral... (e não serão as ideias que fazem o mundo girar!?)
A mim, incomodam-me algumas bocas que ouço de gente que não se mexe senão para criticar e de forma muito pouco construtiva. Irritam-me algumas tomadas de posição em jeito de franco-atirador (como podem pensar de mim, claro!) e principalmente deixa-me triste perceber que esta cidade é um tanto ou quanto estranha e diferente de tantas outras por essa Europa fora. Mas uma cidade é feita das pessoas que nela habitam, transitam e visitam e face ao que tenho conhecido nestes últimos meses, ao que tenho vivido com gente nova com quem tenho privado, face ao que tenho sentido em tanta gente anónima, vejo que há muitas pessoas interessantes e interessadas nesta CIDADE QUE APARENTA TER PERDIDO O INTERESSE POR SI MESMA. Aposta-se mais no Entretenimento do que na Cultura e Entretenimento faz falta, a todos ou à larga maioria, e eu também gosto, mas Cultura também! A Cultura educa, é estruturante e mostra-nos o futuro e se há altura em que temos de apostar no futuro, talvez mais pela Cultura do que pela Economia, é agora!!
É importante haver Associações, Colectividades e Grupos, mas mais importante neste momento – parece-me e até posso estar enganado e não me levem a mal pelo atrevimento – é mostrar a todos, inclusive a nós próprios, que ESTAMOS VIVOS do pescoço para cima. Por isso é que eu digo e volto a referir que não interessa se somos mais à ESQUERDA ou à DIREITA. Somos pessoas sensíveis, temos interesse e estamos interessados! Fartos de gente interesseira estamos nós!!
HOJE VOU ESTAR NA PRAÇA DO SERTÓRIO ÀS 19h com a guitarra nas unhas à espera de gente que se interesse pelo futuro de todos (não pelo meu!)
Lanço este repto: larguem o conforto do ar-condicionado e do sofá e venham para a rua... cá vos espero!! ;))
...se não vierem, um grande bem-haja. a gente vê-se por aí noutro dia"
Entre o Facebook e uma quantidade quase astronómica de sms, espicacei para lá de 100 pessoas e apareceram mais de 50 interessantes e interessados. Qualquer coisa de fantástico!
Fica aqui um abraço a quem lá foi no primeiro dia, no segundo e no terceiro - sempre à volta de 40 pessoas, muitas delas diferentes de dia para dia - e o convite para o dia de hoje às 18h30 na Praça João de Deus (frente ao antigo Café Portugal). Apareçam, interessem-se, opinem e dêem alma e vida à Cultura em Évora.
(em 4.7.11 e todos os dias às 18h30 desde então)
"importa clarificar o que aqui se passa (o que aqui tento fazer):
Eu, Pedro Pinto, cidadão, munícipe e artista, sinto-me incomodado com alguns aspectos que envolvem a questão da "Cultura" nesta cidade. Não quero estar contra ninguém em particular e sou, acima de tudo, a favor da MUDANÇA! De uma mudança consciente, de uma alteração de postura e de uma maior proximidade entre todos - agentes culturais, responsáveis associativos e de colectividades, artistas e público. Pode ser uma ideia peregrina e utópica, mas é uma ideia comum a muita gente, que ocupa espaço e tempo nas nossas conversas e dissertações e, como tal, merecedora de atenção geral... (e não serão as ideias que fazem o mundo girar!?)
A mim, incomodam-me algumas bocas que ouço de gente que não se mexe senão para criticar e de forma muito pouco construtiva. Irritam-me algumas tomadas de posição em jeito de franco-atirador (como podem pensar de mim, claro!) e principalmente deixa-me triste perceber que esta cidade é um tanto ou quanto estranha e diferente de tantas outras por essa Europa fora. Mas uma cidade é feita das pessoas que nela habitam, transitam e visitam e face ao que tenho conhecido nestes últimos meses, ao que tenho vivido com gente nova com quem tenho privado, face ao que tenho sentido em tanta gente anónima, vejo que há muitas pessoas interessantes e interessadas nesta CIDADE QUE APARENTA TER PERDIDO O INTERESSE POR SI MESMA. Aposta-se mais no Entretenimento do que na Cultura e Entretenimento faz falta, a todos ou à larga maioria, e eu também gosto, mas Cultura também! A Cultura educa, é estruturante e mostra-nos o futuro e se há altura em que temos de apostar no futuro, talvez mais pela Cultura do que pela Economia, é agora!!
É importante haver Associações, Colectividades e Grupos, mas mais importante neste momento – parece-me e até posso estar enganado e não me levem a mal pelo atrevimento – é mostrar a todos, inclusive a nós próprios, que ESTAMOS VIVOS do pescoço para cima. Por isso é que eu digo e volto a referir que não interessa se somos mais à ESQUERDA ou à DIREITA. Somos pessoas sensíveis, temos interesse e estamos interessados! Fartos de gente interesseira estamos nós!!
HOJE VOU ESTAR NA PRAÇA DO SERTÓRIO ÀS 19h com a guitarra nas unhas à espera de gente que se interesse pelo futuro de todos (não pelo meu!)
Lanço este repto: larguem o conforto do ar-condicionado e do sofá e venham para a rua... cá vos espero!! ;))
...se não vierem, um grande bem-haja. a gente vê-se por aí noutro dia"
Entre o Facebook e uma quantidade quase astronómica de sms, espicacei para lá de 100 pessoas e apareceram mais de 50 interessantes e interessados. Qualquer coisa de fantástico!
Fica aqui um abraço a quem lá foi no primeiro dia, no segundo e no terceiro - sempre à volta de 40 pessoas, muitas delas diferentes de dia para dia - e o convite para o dia de hoje às 18h30 na Praça João de Deus (frente ao antigo Café Portugal). Apareçam, interessem-se, opinem e dêem alma e vida à Cultura em Évora.
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quarta-feira, 6 de julho de 2011
Cultura, Mudança e Revolução
«Eu, cidadão, munícipe, artista e membro anónimo de um público interessado, sinto-me incomodado com alguns aspectos que envolvem a questão da 'cultura' na cidade de Évora. Não me ponho contra alguém em específico e ninguém em particular. Não me incomoda que haja grupos de pessoas que decidam fazer associações por qualquer razão – eu próprio me sinto mais confortável em grupo e rodeado de pessoas activas e interventivas, subversivas, até – desde que produzam conteúdos com significado e que tragam mais cores a esta paleta que teima em cair nos tons de cinzento que nos escondem de nós próprios e das nossas potencialidades individuais e colectivas. Sou acima de tudo a favor da mudança!
Como povo, penso que devemos alcançar outro tipo de interacção social. Como artistas, um outro tipo de intervenção cultural, talvez mais direccionada a 'destabilizar', inteligente e subtilmente, as inúmeras zonas de conforto que nos caracterizam e demarcam individualmente. Como agentes culturais, sem dúvida uma maior envolvência no diálogo, que permita erguer pontes de confiança, concordância e conciliação – como quem estica os braços, talvez num abraço fraterno – entre indivíduos e grupos com pouca dissemelhança, que muitas vezes caminham em sentidos paralelos e de costas voltadas. Évora é fértil em pequenos triunfos, orgulhos e validações claustrofóbicas que enevoam o espírito e a alma criadora. Há que quebrar o ciclo!
Somos responsáveis pela nossa felicidade e devemos aceitar a mudança como forma de estar numa sociedade moderna. É uma questão de cidadania pura e simples! Devemos fomentar esta mudança de forma consciente e pró-activa numa alteração de postura e maior proximidade entre todos os agentes envolvidos na vida cultural desta cidade; artistas, responsáveis associativos, de colectividades e público. E esta é uma ideia assente em valores fundamentais de liberdade, comum a muita gente – que tem ocupado espaço e tempo nas conversas de café, nas discussões entre amigos, tertúlias circunscritas a espaços culturais – e como tal, merecedora de atenção.
Fascinam-me as bocas que ouço de gente que não se mexe senão para criticar de forma muito pouco construtiva, irritam-me algumas tomadas de posição sem nexo ou o propósito de ter uma continuidade positiva e fico triste ao perceber que a cidade de Évora é um tanto ou quanto estranha e diferente de outras cidades por essa Europa fora. Mas uma cidade é feita das pessoas que nela habitam, transitam e visitam e face ao que tenho conhecido nestes últimos tempos, ao que tenho vivido com novos amigos, com quem tenho privado e partilhado, face ao que tenho sentido em tanta gente anónima com opinião e ideias, vejo que há muita gente interessante e interessada numa cidade que aparenta ter perdido o interesse por si mesma, que aposta demais no entretenimento e menos na cultura, que se fecha continuamente nas suas ruelas já de si labirínticas, que foge às responsabilidades formais, onde amiúde se evita o óbvio e se contornam realidades que marcam a vida de muitos de nós que fazemos esta cidade pulsar. A Cidade vive muito para além do que é visível e palpável. Entretenimento faz falta a todos (ou à larga maioria), mas cultura também. Há espaço para tudo e todos.
A Cultura é estruturante e mostra-nos o futuro, e se há momentos em que temos de apostar no futuro, talvez mais pela Cultura que pela Economia, esse momento é AGORA!! E já se faz tarde…
Arte não se faz apenas em espaços nobres, por encomenda ou com objectivos bem estruturados. É importante perceber que há quem tenha a cultura como modo de vida e de subsistência (e não há mal nenhum nisso, excepto quando se gera algum tipo de habituação a roçar o clientelismo) e que essa dá vida a uma cidade que se move de muitos e variados eixos e interesses que vão para além da própria cultura. Importa perceber que esta gera empregos, promove benefícios e até pode, em certos casos, gerar lucro, mas que não deve ser orientada com outro objectivo que não o de educar e formar pessoas a sentir, reflectir e a criar. A arte nasce da necessidade de conceber e explorar os sentidos nas mais fundamentais características do espírito humano, ganha forma na harmonização de intenções, cresce na partilha de sentimentos e floresce na divulgação dos projectos. Há que mostrar o que de melhor se faz nesta cidade, dar a conhecer o que há de original e único, criar empatias e espaços de diálogo, juntando, de forma positiva e interessada, artistas, agentes culturais e público.
Somos anónimos até dar a cara por aquilo em que acreditamos e sinto que pode e deve haver mais e melhor nesta cidade. Neste momento é importante mostrar a todos, inclusive a nós próprios, que estamos vivos! Não interessa se somos mais à esquerda ou mais à direita. Somos pessoas, temos interesse e estamos interessados. Não vamos deixar morrer a Cultura em Évora! Temos ruas, temos praças, temos as pessoas que passam. Larguemos o conforto das nossas casas, das nossas mentes e os receios que as povoam e vamos para a rua partilhar emoções, sentimentos e opiniões.
A mudança está em cada um de nós.
Cultura é Vida!»
in Registo 7.7.11
Como povo, penso que devemos alcançar outro tipo de interacção social. Como artistas, um outro tipo de intervenção cultural, talvez mais direccionada a 'destabilizar', inteligente e subtilmente, as inúmeras zonas de conforto que nos caracterizam e demarcam individualmente. Como agentes culturais, sem dúvida uma maior envolvência no diálogo, que permita erguer pontes de confiança, concordância e conciliação – como quem estica os braços, talvez num abraço fraterno – entre indivíduos e grupos com pouca dissemelhança, que muitas vezes caminham em sentidos paralelos e de costas voltadas. Évora é fértil em pequenos triunfos, orgulhos e validações claustrofóbicas que enevoam o espírito e a alma criadora. Há que quebrar o ciclo!
Somos responsáveis pela nossa felicidade e devemos aceitar a mudança como forma de estar numa sociedade moderna. É uma questão de cidadania pura e simples! Devemos fomentar esta mudança de forma consciente e pró-activa numa alteração de postura e maior proximidade entre todos os agentes envolvidos na vida cultural desta cidade; artistas, responsáveis associativos, de colectividades e público. E esta é uma ideia assente em valores fundamentais de liberdade, comum a muita gente – que tem ocupado espaço e tempo nas conversas de café, nas discussões entre amigos, tertúlias circunscritas a espaços culturais – e como tal, merecedora de atenção.
Fascinam-me as bocas que ouço de gente que não se mexe senão para criticar de forma muito pouco construtiva, irritam-me algumas tomadas de posição sem nexo ou o propósito de ter uma continuidade positiva e fico triste ao perceber que a cidade de Évora é um tanto ou quanto estranha e diferente de outras cidades por essa Europa fora. Mas uma cidade é feita das pessoas que nela habitam, transitam e visitam e face ao que tenho conhecido nestes últimos tempos, ao que tenho vivido com novos amigos, com quem tenho privado e partilhado, face ao que tenho sentido em tanta gente anónima com opinião e ideias, vejo que há muita gente interessante e interessada numa cidade que aparenta ter perdido o interesse por si mesma, que aposta demais no entretenimento e menos na cultura, que se fecha continuamente nas suas ruelas já de si labirínticas, que foge às responsabilidades formais, onde amiúde se evita o óbvio e se contornam realidades que marcam a vida de muitos de nós que fazemos esta cidade pulsar. A Cidade vive muito para além do que é visível e palpável. Entretenimento faz falta a todos (ou à larga maioria), mas cultura também. Há espaço para tudo e todos.
A Cultura é estruturante e mostra-nos o futuro, e se há momentos em que temos de apostar no futuro, talvez mais pela Cultura que pela Economia, esse momento é AGORA!! E já se faz tarde…
Arte não se faz apenas em espaços nobres, por encomenda ou com objectivos bem estruturados. É importante perceber que há quem tenha a cultura como modo de vida e de subsistência (e não há mal nenhum nisso, excepto quando se gera algum tipo de habituação a roçar o clientelismo) e que essa dá vida a uma cidade que se move de muitos e variados eixos e interesses que vão para além da própria cultura. Importa perceber que esta gera empregos, promove benefícios e até pode, em certos casos, gerar lucro, mas que não deve ser orientada com outro objectivo que não o de educar e formar pessoas a sentir, reflectir e a criar. A arte nasce da necessidade de conceber e explorar os sentidos nas mais fundamentais características do espírito humano, ganha forma na harmonização de intenções, cresce na partilha de sentimentos e floresce na divulgação dos projectos. Há que mostrar o que de melhor se faz nesta cidade, dar a conhecer o que há de original e único, criar empatias e espaços de diálogo, juntando, de forma positiva e interessada, artistas, agentes culturais e público.
Somos anónimos até dar a cara por aquilo em que acreditamos e sinto que pode e deve haver mais e melhor nesta cidade. Neste momento é importante mostrar a todos, inclusive a nós próprios, que estamos vivos! Não interessa se somos mais à esquerda ou mais à direita. Somos pessoas, temos interesse e estamos interessados. Não vamos deixar morrer a Cultura em Évora! Temos ruas, temos praças, temos as pessoas que passam. Larguemos o conforto das nossas casas, das nossas mentes e os receios que as povoam e vamos para a rua partilhar emoções, sentimentos e opiniões.
A mudança está em cada um de nós.
Cultura é Vida!»
in Registo 7.7.11
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quarta-feira, 29 de junho de 2011
segunda-feira, 20 de junho de 2011
Guerra, Amor e a Besta
Muito se poderá dizer (e disse!) sobre esta imagem, mas eu aposto sem dúvida na versão Make Love Not War e da melhor forma de acalmar a besta humana ser através de simples actos de solidariedade, simpatia e carinho...
Já diziam os Beatles: "and in the end, the love you take is equal to the love you make"
ou o John Mayer "I believe that my lives gonna see the love I give return to me"
foto retirada da internet através do Google
Já diziam os Beatles: "and in the end, the love you take is equal to the love you make"
ou o John Mayer "I believe that my lives gonna see the love I give return to me"
foto retirada da internet através do Google
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quinta-feira, 16 de junho de 2011
Vingança, justiça e distopias
V For Vendetta, já aqui por demais abordado, é um filme brutalmente fantástico e estrondosamente lindo que nos ensina a pensar pelas nossas cabeças, a criticar e a duvidar o que está estabelecido, a sermos melhores pessoas e livres sem nunca cederem naquele centímetro (inch) de dignidade que nos carateriza como seres humanos! Uma obra prima da ficção distópica, com conteúdo e cinematografia absolutamente incríveis que em nada compromete a banda-desenhada original.
É o meu filme preferido e convido toda a gente a assistir!!
"Remember, Remember the Fifth of November
The Gunpowder Treason and Plot
I know of no reason why the Gunpowder Treason
Should ever be forgot"
(Guy Fawkes)
Deixo-vos aqui a carta da Valerie para apreciarem.
Este post serve principalmente para nos lembrar que estamos vivos, que não nos deixamos abater pelas crises e que valemos e somos mais do que os nossos governantes pensam!
É o meu filme preferido e convido toda a gente a assistir!!
"Remember, Remember the Fifth of November
The Gunpowder Treason and Plot
I know of no reason why the Gunpowder Treason
Should ever be forgot"
(Guy Fawkes)
Deixo-vos aqui a carta da Valerie para apreciarem.
Este post serve principalmente para nos lembrar que estamos vivos, que não nos deixamos abater pelas crises e que valemos e somos mais do que os nossos governantes pensam!
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terça-feira, 14 de junho de 2011
Catarata, temperatura infernal e a besta furiosa
Se há situações caricatas e grotescas que se dão no nosso metier comum, no nosso domínio, na nossa casa, a cena da água quente é uma delas… passo a explicar! Entra-se na banheira, já com a água a jorrar, quase quente, fazemos os devidos preparativos com a cortina para não inundar a casa de banho e posicionamos o chuveiro no suporte da parede; regulamos a água para uma temperatura óptima e dedicamo-nos ao acto de banhar propriamente dito. Mesmo sem que alguém nos esteja a pregar uma partida na cozinha, sem haver ninguém para puxar o autoclismo e sem termos deixado uma máquina a lavar, o chuveiro teima em gozar connosco e, quase sem pensar, deixamos que a água aqueça enquanto nos ensaboamos no fundo da banheira como se não houvesse amanhã, com a água a dar-nos pelas pernas, quase só nos pés, e damos conta de estar a ficar quente demais... está a ficar quentinha, pois está… está mesmo quente, porra, e agora!? Quem é que passa esta catarata de esguichos contínuos, teimosamente esquentados para chegar à torneira e voltar a temperar este repuxo endemoninhado!? Tenta-se com o braço, queima as costas! Tenta-se com os pés mas não há destreza suficiente para tal manobra. Tenta-se todo o tipo de movimentações circenses mas sempre sem sucesso e pensa-se “tu queres ver que vou ter de sair da puta da banheira e dar a volta por fora da cortina para dar conta desta besta furiosa!?” e nisto, a besta furiosa és tu!!
domingo, 12 de junho de 2011
Fada do Lar, cuecas e alegria
Isto está bonito, está!
Hoje cheguei ao ponto de ter de usar um par de calças que não usava à anos, meias de cores diferentes (cinzento vs azul) e cuecas!! Caramba, tirando para jogar futebol, já não usava cuecas desde os meus 14 ou 15 anos. Este fim-de-semana deixei a parte chata para o fim... na lida da casa, de facto, não há alegria!
Hoje cheguei ao ponto de ter de usar um par de calças que não usava à anos, meias de cores diferentes (cinzento vs azul) e cuecas!! Caramba, tirando para jogar futebol, já não usava cuecas desde os meus 14 ou 15 anos. Este fim-de-semana deixei a parte chata para o fim... na lida da casa, de facto, não há alegria!
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quinta-feira, 9 de junho de 2011
Manhãs, pequenos-almoços e bombas açucaradas
Ontem direccionaram-me a seguinte questão: "mas que tipo de 33 anos é que come Chocapic ao pequeno-almoço e ainda por cima com açúcar!?"
Resposta óbvia: Eu!
Resposta óbvia: Eu!
quarta-feira, 8 de junho de 2011
Manhãs, braguilha e clientela atenta
Algures entre pôr a camisa para dentro, apertar o cinto e calçar-me, devo esquecer-me do fecho ou dos botões e depois são clientes meus que me avisam, o que, invariavelmente, me deixa com cara de parvo e começar a manhã com cenas tristes deixa-me - normalmente - meio... aparvalhado! O que vale é que estou MESMO bem disposto! Hoje nada me vai mandar abaixo. Bring it on!!
segunda-feira, 6 de junho de 2011
Ontem, hoje e amanhã
1º dia de luta!
sexta-feira, 3 de junho de 2011
Crianças, poder e mudança
Esta já vem tarde, tendo em conta que seria excelente no dia da criança - pelas razões óbvias numa primeira análise da imagem mas também pelas mais recônditas - mas vem mesmo a tempo se pensarmos que podemos ser crianças a vida toda. Como diz o Palma: "nunca é tarde para se ter uma infância feliz!"
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quinta-feira, 2 de junho de 2011
Agulhas, palhas e bacalhau
Agulha num palheiro?
E que tal uma espinha minúscula que magoa para caraças, numa garfada enorme de bacalhau com natas a ferver!?
E que tal uma espinha minúscula que magoa para caraças, numa garfada enorme de bacalhau com natas a ferver!?
quarta-feira, 1 de junho de 2011
Polens, pepinos e urnas
Wake up and smell the polens, evita o pupino e pensa bem em quem vais votar, que isto está tão negro que é difícil (*) pensar sequer em voto útil ou voto consciente. Um dó li tá, desperta e dá força à criança que há em ti, pois os adultos são gente muito estranha!
Post Scriptum: (*) difícil mas não impossível... aliás, acho que nunca foi tão óbvio para quem é de esquerda!
Post Scriptum: (*) difícil mas não impossível... aliás, acho que nunca foi tão óbvio para quem é de esquerda!
terça-feira, 24 de maio de 2011
Tourada, festa e discussão
Depois de mais uma discussão no Facebook, entre amigos e gente interessante que começo agora a conhecer, volto a fazer um post sobre touradas porque acho que é um assunto que não se pode deixar cair.
As Touradas e tudo o que envolve a Festa Brava, desde a criação do touro, à idolatria do animal, ao espectáculo da demonstração de virilidade, às roupas, às gentes envolvidas, à logística e toda a iconografia dão sempre azo a debates inflamados mas sinceramente acho que não vale a pena criar-se uma discussão para gerar ofensas pessoais, até porque se perde tempo com negativismo e os touros continuam a sofrer. Percebo perfeitamente o que sentem os aficcionados e vou contar-vos uma história:
Um tio meu, verdadeiro gentleman à inglesa, tipo Steed da série 'Vingadores', uma vez foi ao futebol. A muito custo, porque não era coisa que apreciasse, de todo, mas lá se decidiu depois de tanto convite. Assistiu a um jogo entre o Lusitano e o Juventude em Évora e chegou, no calor do momento, a chamar os piores nomes ao árbitro e aos jogadores da equipa contrária (à dos seus companheiros, não interessa qual). Depois de uma tarde intensa entre homens, de muita discussão inflamada e de alguns quilómetros percorridos a voltar para casa e disse à minha bisavó, irmã dele: "não sei o que aconteceu, o que se apoderou de mim, mas foi algo muito forte que não quero voltar a sentir porque não era eu que ali estava, não era eu!"
Moral da história:
Percebo que haja emoções, sensações e até razões (estranho, mas aceito) que dêem cabimento a tal espectáculo, mas se com uma argumentação lúcida e administrada de forma pacífica um aficcionado pela tourada não consegue perceber o disparate que faz ao dar força a uma barbárie destas, então não há nada a dizer e não há que respeitar! Se depois de nos apercebermos que somos viciados em algo – droga, adrenalina, seja o que for – não mudamos o nosso comportamento, então estamos seriamente enfermos e nestas coisas não há família, não há amigos, não há interesses, é uma questão de natureza universal, e os valores universais não podem ser relativizados e estou-me completamente cagando para o que possam pensar de mim, posso bem com isso. Touradas é para acabar com elas (ponto)
As Touradas e tudo o que envolve a Festa Brava, desde a criação do touro, à idolatria do animal, ao espectáculo da demonstração de virilidade, às roupas, às gentes envolvidas, à logística e toda a iconografia dão sempre azo a debates inflamados mas sinceramente acho que não vale a pena criar-se uma discussão para gerar ofensas pessoais, até porque se perde tempo com negativismo e os touros continuam a sofrer. Percebo perfeitamente o que sentem os aficcionados e vou contar-vos uma história:
Um tio meu, verdadeiro gentleman à inglesa, tipo Steed da série 'Vingadores', uma vez foi ao futebol. A muito custo, porque não era coisa que apreciasse, de todo, mas lá se decidiu depois de tanto convite. Assistiu a um jogo entre o Lusitano e o Juventude em Évora e chegou, no calor do momento, a chamar os piores nomes ao árbitro e aos jogadores da equipa contrária (à dos seus companheiros, não interessa qual). Depois de uma tarde intensa entre homens, de muita discussão inflamada e de alguns quilómetros percorridos a voltar para casa e disse à minha bisavó, irmã dele: "não sei o que aconteceu, o que se apoderou de mim, mas foi algo muito forte que não quero voltar a sentir porque não era eu que ali estava, não era eu!"
Moral da história:
Percebo que haja emoções, sensações e até razões (estranho, mas aceito) que dêem cabimento a tal espectáculo, mas se com uma argumentação lúcida e administrada de forma pacífica um aficcionado pela tourada não consegue perceber o disparate que faz ao dar força a uma barbárie destas, então não há nada a dizer e não há que respeitar! Se depois de nos apercebermos que somos viciados em algo – droga, adrenalina, seja o que for – não mudamos o nosso comportamento, então estamos seriamente enfermos e nestas coisas não há família, não há amigos, não há interesses, é uma questão de natureza universal, e os valores universais não podem ser relativizados e estou-me completamente cagando para o que possam pensar de mim, posso bem com isso. Touradas é para acabar com elas (ponto)
quarta-feira, 18 de maio de 2011
Pseudos, cremes e lights
Epá, então não comprei manteiga light no supermercado!?!? Bah!!!
Quando vou às compras, coisa que faço a muito custo se for sozinho, costumo comprar alguns artigos em grandes quantidades, de forma a dar para muito tempo, evitando as visitas mais amiúde. A manteiga de marca Pingo Doce, que é boa e bem mais barata que as outras, tem embalagens muito semelhantes nas versões "com sal", "sem sal" e "light" - coisa que só aprendi com esta experiência - e sem querer trouxe duas embalagens de manteiga light, que é uma bela bosta e mais parece um creme manhoso de barrar, tudo menos manteiga!
Sou daqueles que pede sandochas e tostas místicas acompanhadas da pergunta da praxe: “é mesmo com manteiga ou vai barrar isso com margarina?” e detesta cremes de barrar, pseudo-manteigas, e especialmente coisas light!! Apercebi-me num recente estudo que quase todos os produtos light são piores para a saúde que os originais. Tudo bem que ajudam a manter a linha – so they say – mas matam aos bocadinhos! É como o tabaco, emagrece mas enche-nos os pulmões de morraça! Juntando isto aos desodorizantes com alumínio e álcool, champôs com SSL, peixe com mercúrio, frangos com nitratos, porcos com esteróides, vacas com anabolizantes, verduras e frutas com químicos, cereais trangénicos e outras coisas mutantes, isto está bom é para morrer de cancro!
Quando vou às compras, coisa que faço a muito custo se for sozinho, costumo comprar alguns artigos em grandes quantidades, de forma a dar para muito tempo, evitando as visitas mais amiúde. A manteiga de marca Pingo Doce, que é boa e bem mais barata que as outras, tem embalagens muito semelhantes nas versões "com sal", "sem sal" e "light" - coisa que só aprendi com esta experiência - e sem querer trouxe duas embalagens de manteiga light, que é uma bela bosta e mais parece um creme manhoso de barrar, tudo menos manteiga!
Sou daqueles que pede sandochas e tostas místicas acompanhadas da pergunta da praxe: “é mesmo com manteiga ou vai barrar isso com margarina?” e detesta cremes de barrar, pseudo-manteigas, e especialmente coisas light!! Apercebi-me num recente estudo que quase todos os produtos light são piores para a saúde que os originais. Tudo bem que ajudam a manter a linha – so they say – mas matam aos bocadinhos! É como o tabaco, emagrece mas enche-nos os pulmões de morraça! Juntando isto aos desodorizantes com alumínio e álcool, champôs com SSL, peixe com mercúrio, frangos com nitratos, porcos com esteróides, vacas com anabolizantes, verduras e frutas com químicos, cereais trangénicos e outras coisas mutantes, isto está bom é para morrer de cancro!
sexta-feira, 6 de maio de 2011
Antes, agora e depois
Quer se queira quer não, vive-se antes, durante e depois. Não vale a pena evitar riscos, curtir receios ou ficar à espera do melhor momento. Pode não se viver bem, a bem ou da melhor forma. Pode não se ter chama ou intensidade, sentido ou direcção mas vive-se!
É fácil acomodarmo-nos e viciarmo-nos no conforto do "agora", seja influenciado por receios do futuro ou por influências do passado, mas passado e futuro são importantes. O que quero vir a ser e, como tal, aquilo em que me torno - preferencialmente na melhor versão de mim mesmo - forjam-se no passado e no futuro, naquilo que experienciei e no que está por vir agora, e agora, e agora, e agora, e agora, e mesmo mais tarde.
Tendo por base a dança do ANTES, que me deu o traquejo e jogo de cintura com que desenvolvo o AGORA, torno-me melhor para DEPOIS.
Já dizia a personagem de Morgan Freeman no filme Shawshank Redemption: "get busy living or get busy dying", como se "being comboftably numb is working peacefully towards one's demise".
Tudo é sobrestimado, o verdadeiro equilíbrio fica algures no fio da navalha e essa é a questão principal!
Vivo no presente mas também vivo no passado e no futuro, vivo em todo o lado! Sem pressões, sem ansiedades. Alimento-me de coisas que fizeram ou poderão fazer-me bem e mal, para sentir melhor o presente, porque esse sim, deve ser projectado para agora, sem dúvida, mas não somente ao sabor do vento. Se calhar porque viver só para o momento pode revelar inconsciência e inconsistência, pois se assim não fosse, que sentido faria a leitura de um livro, o visionamento de um filme, seguir uma série, acompanhar uma equipa de futebol, conversar e debater ideias opostas ou consequentemente engrenáveis? Para quê, se só interessaria o agora!?
Mais idiota ainda seria reler ou rever algo que nos deu prazer e conhecimento anteriormente. Se fosse tudo para agora, fazíamos o que nos dava na real gana. Seriamos profundamente egoístas e eternamente desorientados. Deixar-nos-íamos ir no momento, confiando mais em qualquer outra pessoa do que em nós, ou até mais em nós do que nos outros todos.
Aproveitar cada minuto e abraçar todas as sensações e emoções faz todo o sentido, mas não é a mesma coisa do que viver à toa, sem norte, à deriva. Queiramos ou não, deixamos rasto, impressões - por vezes indeléveis - nos outros e marcamos a diferença até em acções simples e aparentemente pouco ou nada relevantes.
O presente é feito de uma mistura tangencial e exponencial entre passado e futuro. O presente não existe, é pura ilusão! Faz-se e acontece à medida que vai sucedendo, por vezes quase em catadupa e viver exclusivamente para ele, de forma "cega", será um vício estranho de consequências imprevisíveis que nos pode deixar a leste de nós próprios ou dos outros, aqueles que significam tanto e que merecem mais e melhor de nós.
Agora sim, claro, mas antes e depois também.
É fácil acomodarmo-nos e viciarmo-nos no conforto do "agora", seja influenciado por receios do futuro ou por influências do passado, mas passado e futuro são importantes. O que quero vir a ser e, como tal, aquilo em que me torno - preferencialmente na melhor versão de mim mesmo - forjam-se no passado e no futuro, naquilo que experienciei e no que está por vir agora, e agora, e agora, e agora, e agora, e mesmo mais tarde.
Tendo por base a dança do ANTES, que me deu o traquejo e jogo de cintura com que desenvolvo o AGORA, torno-me melhor para DEPOIS.
Já dizia a personagem de Morgan Freeman no filme Shawshank Redemption: "get busy living or get busy dying", como se "being comboftably numb is working peacefully towards one's demise".
Tudo é sobrestimado, o verdadeiro equilíbrio fica algures no fio da navalha e essa é a questão principal!
Vivo no presente mas também vivo no passado e no futuro, vivo em todo o lado! Sem pressões, sem ansiedades. Alimento-me de coisas que fizeram ou poderão fazer-me bem e mal, para sentir melhor o presente, porque esse sim, deve ser projectado para agora, sem dúvida, mas não somente ao sabor do vento. Se calhar porque viver só para o momento pode revelar inconsciência e inconsistência, pois se assim não fosse, que sentido faria a leitura de um livro, o visionamento de um filme, seguir uma série, acompanhar uma equipa de futebol, conversar e debater ideias opostas ou consequentemente engrenáveis? Para quê, se só interessaria o agora!?
Mais idiota ainda seria reler ou rever algo que nos deu prazer e conhecimento anteriormente. Se fosse tudo para agora, fazíamos o que nos dava na real gana. Seriamos profundamente egoístas e eternamente desorientados. Deixar-nos-íamos ir no momento, confiando mais em qualquer outra pessoa do que em nós, ou até mais em nós do que nos outros todos.
Aproveitar cada minuto e abraçar todas as sensações e emoções faz todo o sentido, mas não é a mesma coisa do que viver à toa, sem norte, à deriva. Queiramos ou não, deixamos rasto, impressões - por vezes indeléveis - nos outros e marcamos a diferença até em acções simples e aparentemente pouco ou nada relevantes.
O presente é feito de uma mistura tangencial e exponencial entre passado e futuro. O presente não existe, é pura ilusão! Faz-se e acontece à medida que vai sucedendo, por vezes quase em catadupa e viver exclusivamente para ele, de forma "cega", será um vício estranho de consequências imprevisíveis que nos pode deixar a leste de nós próprios ou dos outros, aqueles que significam tanto e que merecem mais e melhor de nós.
Agora sim, claro, mas antes e depois também.
quinta-feira, 5 de maio de 2011
quarta-feira, 4 de maio de 2011
Cantar, Abril e Maio
Nasceu um projecto novo em Évora...
terça-feira, 26 de abril de 2011
Páscoa, Carnaval e 25 de Abril
Bom dia e bem-vindos à semana da desmoição do borrego e de mais doses massivas de política nojenta.
Páscoa ontem, carnaval todos os dias e 25 de Abril SEMPRE!!!
Páscoa ontem, carnaval todos os dias e 25 de Abril SEMPRE!!!
segunda-feira, 25 de abril de 2011
Vinte, Cinco e Abril
....SEMPRE!!!
domingo, 24 de abril de 2011
Abril, revolução e frases famosas
"Meus senhores, como todos sabem, há diversas modalidades de Estado. Os sociais, os corporativos e o Estado a que chegámos. Ora, nesta noite solene, vamos acabar com o Estado a que chegámos!"
Salgueiro Maia
Salgueiro Maia
quinta-feira, 21 de abril de 2011
Abril, eleições à vista e frases famosas
A frase mais famosa das últimas décadas em Portugal foi substituída por:
"onde é que estavas e em que estado te encontravas quando votaste PS pela última vez?"
"onde é que estavas e em que estado te encontravas quando votaste PS pela última vez?"
segunda-feira, 18 de abril de 2011
Bom cinema, mau e assim-assim
Mais surpresas... boas e más!
Tron Legacy (2010) *****
Mauzinho, típico filme da Disney. impressionante, no entanto, o que eles fizeram com o Jeff Bridges
Biutiful (2010) *****
Um soco no estômago, obrigatório!!
Black Swan (2010) *****
bem filmado e tal mas não achei nada de especial. segundo se lê na net, a Natalie Portman, que venceu o Oscar para Melhor Actriz, não fez nenhuma das cenas de dança do filme; foram todas filmadas por uma body-double bailarina e depois adicionada a cara da Natalie em pós-produção. será que ela mereceu o Oscar!?
28 Weeks Later (2007) *****
Melhor do que a prequela, os cenários estão fantásticos
28 Days Later (2002) *****
Bom dentro do género, nada de especial (o melhor do género: Zombieland)
Tron Legacy (2010) *****
Mauzinho, típico filme da Disney. impressionante, no entanto, o que eles fizeram com o Jeff Bridges
Biutiful (2010) *****
Um soco no estômago, obrigatório!!
Black Swan (2010) *****
bem filmado e tal mas não achei nada de especial. segundo se lê na net, a Natalie Portman, que venceu o Oscar para Melhor Actriz, não fez nenhuma das cenas de dança do filme; foram todas filmadas por uma body-double bailarina e depois adicionada a cara da Natalie em pós-produção. será que ela mereceu o Oscar!?
28 Weeks Later (2007) *****
Melhor do que a prequela, os cenários estão fantásticos
28 Days Later (2002) *****
Bom dentro do género, nada de especial (o melhor do género: Zombieland)
sexta-feira, 15 de abril de 2011
Língua, pelo e queimadela
Qual é a pior parte de queimar a língua? ...não conseguir perceber onde está o pelo!
quinta-feira, 14 de abril de 2011
Abraços, despedidas e parvoeira
Irritam-me as pessoas que se despedem das outras dizendo abraço e beijinhos sem fazer o mínimo de esforço para concretizar essa ideia, ficando-se pela conversa e desistindo completamente da acção. Ao telefone, num sms ou num email já me parece caricato, mas é uma forma de reforçar alguma proximidade ou intimidade, o que até compreendo, mas quando se está à frente da pessoa de quem nos despedimos, dizemos "então um abraço, fica bem!" e não damos abraço nenhum? Fica bem!?!? Só se for "fica bem mas longe, ok?"
É, no mínimo, estúpido!
É, no mínimo, estúpido!
quarta-feira, 13 de abril de 2011
Automatismos, dentadas e corta-unhas
Se é normal cometermos alguns deslizes, cairmos nas nossas falhas recicladas ou parvoeiras cíclicas, já não me parece aceitável o que continue a tirar as peles dos dedos à dentada quando sei muito bem o efeito que isso trará no dia seguinte. O sacana do corta-unhas até costuma estar relativamente perto, mas então!? E se assim é, porque é que o faço!? Porque é que nos deixamos levar por este tipo de acções mecânicas que costumam trazer consequências tão dolorosas e ridículas?
terça-feira, 12 de abril de 2011
Chamadas anónimas, madrugada e gargalhadas do demo
Noutro dia ligou-me alguém, já de madrugada, com uma conversa que começava com "lambia-te esse corpinho todo, minha amazona fogosa..." Ao que eu respondi: "só se gostares de salsicha, idiota!!" e desliguei.
Normalmente estas chamadas anónimas deixam um gostinho amargo e estragam uma noite de sono, mas valeu inteiramente a pena o cromo ter-se dado ao trabalho porque é raro rir assim a meio da noite!!
Normalmente estas chamadas anónimas deixam um gostinho amargo e estragam uma noite de sono, mas valeu inteiramente a pena o cromo ter-se dado ao trabalho porque é raro rir assim a meio da noite!!
sábado, 9 de abril de 2011
Amor, sensibilidades e o que é fantástico
Amor é o interesse mais desinteressado que conheço.
É uma espantosa e incerta mescla de egoísmo e altruísmo, em doses exageradas mas não extremadas. Capaz de destabilizar qualquer pensamento, raciocínio e ponderação. Podemos tentar escudar-nos de emoções e sentimentos, mas haverá sempre um instante improvável em que fraquejamos, para nosso bem, deixando-nos levar pelos sentidos, num belo momento que se perde no tempo.
Embora uma necessidade, a felicidade não é como um espirro ou um soluço oportunista, é bem mais do que uma querença ou uma carência. É um estado de espírito, uma habilidade que se conquista, trabalha e se aperfeiçoa com o tempo, inclusiva e especialmente com todos os acidentes de percurso que se sucedem e que por vezes nos abatem, amedrontam ou incapacitam. Pontualmente, e por vezes de forma irreversível, perde-se essa capacidade e tal como músculos, articulações e raciocínios, requerem exercício e um sem número de melhoramentos. Na vida nada é estático além da confortável estabilidade criada pela nossa falta de vontade em voltar à carga e de nos deixarmos levar por algo desconhecido, por vezes até assustador, sim, mas nada que valha a pena virá de forma fácil e inteligível. Não nos devemos deixar estar por muito tempo nesse stand-by! É bom, serve o propósito, como quem precisa de contar antes de dar o salto, mas temos de dar esse salto! A capacidade de nos deixarmos apaixonar e ser felizes, por nós, pelo mundo e pelas pessoas, pode e deve ser cultivada, desenvolvida, até aperfeiçoada, senão para que serviriam os livros, as comédias românticas e a companhia de animais!?
No filme Dan in Real Life aparece a frase "love is not a feeling, is an ability" e se isso é verdade, e nada disto é inato ou automático, requer controlo, falta de controlo, depois controlo novamente, descontrolo, ainda a entrega total, para depois nos perdermos por completo ao mesmo tempo que ganhamos tudo o que outra pessoa nos dá, até o que somos nós, bem mais do que somos sozinhos, numa melhor versão de nós próprios. Deixarmo-nos ficar prisioneiros do amor que sentimos, nunca da pessoa que amamos e com isso conquistarmos um extraordinário novo mundo que engloba o que era anteriormente só nosso, dando-lhe um outro sentido imprevisto, aumentando-o exponencialmente em forma e conteúdo, direccionando-nos paralelamente para um infinito desconhecido mas inesperadamente confiável.
É uma espantosa e incerta mescla de egoísmo e altruísmo, em doses exageradas mas não extremadas. Capaz de destabilizar qualquer pensamento, raciocínio e ponderação. Podemos tentar escudar-nos de emoções e sentimentos, mas haverá sempre um instante improvável em que fraquejamos, para nosso bem, deixando-nos levar pelos sentidos, num belo momento que se perde no tempo.
Embora uma necessidade, a felicidade não é como um espirro ou um soluço oportunista, é bem mais do que uma querença ou uma carência. É um estado de espírito, uma habilidade que se conquista, trabalha e se aperfeiçoa com o tempo, inclusiva e especialmente com todos os acidentes de percurso que se sucedem e que por vezes nos abatem, amedrontam ou incapacitam. Pontualmente, e por vezes de forma irreversível, perde-se essa capacidade e tal como músculos, articulações e raciocínios, requerem exercício e um sem número de melhoramentos. Na vida nada é estático além da confortável estabilidade criada pela nossa falta de vontade em voltar à carga e de nos deixarmos levar por algo desconhecido, por vezes até assustador, sim, mas nada que valha a pena virá de forma fácil e inteligível. Não nos devemos deixar estar por muito tempo nesse stand-by! É bom, serve o propósito, como quem precisa de contar antes de dar o salto, mas temos de dar esse salto! A capacidade de nos deixarmos apaixonar e ser felizes, por nós, pelo mundo e pelas pessoas, pode e deve ser cultivada, desenvolvida, até aperfeiçoada, senão para que serviriam os livros, as comédias românticas e a companhia de animais!?
No filme Dan in Real Life aparece a frase "love is not a feeling, is an ability" e se isso é verdade, e nada disto é inato ou automático, requer controlo, falta de controlo, depois controlo novamente, descontrolo, ainda a entrega total, para depois nos perdermos por completo ao mesmo tempo que ganhamos tudo o que outra pessoa nos dá, até o que somos nós, bem mais do que somos sozinhos, numa melhor versão de nós próprios. Deixarmo-nos ficar prisioneiros do amor que sentimos, nunca da pessoa que amamos e com isso conquistarmos um extraordinário novo mundo que engloba o que era anteriormente só nosso, dando-lhe um outro sentido imprevisto, aumentando-o exponencialmente em forma e conteúdo, direccionando-nos paralelamente para um infinito desconhecido mas inesperadamente confiável.
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sexta-feira, 8 de abril de 2011
Vida, danças e o que é espantoso
este post começa com a resposta que dei a um comentário a comer, andar e rir...
É irónico que a maior parte dos dias seja, de facto, a maior parte da nossa vida. Não necessariamente a melhor parte, mas conta e de que maneira! Tudo bem que adquirimos experiência e maturidade nos momentos decisivos mas o jogo de cintura ganha-se a dançar todos os dias, principalmente em passos pequenos e simples. Contando com o tempo que dedicamos a dormir, a comer, a fazer exercício, a pensar e a resolver problemas de todos os géneros e feitios, mais vale agirmos como se estivéssemos a sonhar, a degustar, a revitalizar, a reflectir e a crescer! O truque de uma vida cheia e saudável talvez não seja viver cada dia como se fosse o último, mas viver cada dia (ponto)
É irónico que a maior parte dos dias seja, de facto, a maior parte da nossa vida. Não necessariamente a melhor parte, mas conta e de que maneira! Tudo bem que adquirimos experiência e maturidade nos momentos decisivos mas o jogo de cintura ganha-se a dançar todos os dias, principalmente em passos pequenos e simples. Contando com o tempo que dedicamos a dormir, a comer, a fazer exercício, a pensar e a resolver problemas de todos os géneros e feitios, mais vale agirmos como se estivéssemos a sonhar, a degustar, a revitalizar, a reflectir e a crescer! O truque de uma vida cheia e saudável talvez não seja viver cada dia como se fosse o último, mas viver cada dia (ponto)
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quinta-feira, 7 de abril de 2011
Tec, net e éle-oh-éles
A tecnologia está cada vez pior! Os sites mudam de aspecto e funcionalidade mais vezes do que eu troco de camisa. A informática agora é só bué de gigas, munto megabit, WiFiLálá da novidade e sei lá que mais!? As televisões e leitores multimédia vêm com gadgets, mais apps e popups, Java, Flash, Shockwave, FLAC, FLV, MKV DTS ou DivXPTO e o raio que os parta! Os desktops, laptops, notebooks e handhelds tornam-se obsoletos em 3 meses, os smartphones passam da validade ainda no expositor e os browsers encrencam, brecam e estampam-se constantemente. Depois ainda vêm os cromos e wannabees com a conversa do iPhónix, do MécÓhÉss-X ou do Ubunta-mos e o camandro! Santa paciência, ainda bem que amanhã estou de férias porque vou formatar esta porcaria toda, instalar o DOS, regá-lo com querosene, acender um fósforo e aventá-lo por uma janela... mas uma janela física, daquelas que estão instaladas na parede da casa, tudo sem provocar danos à firewall!
rindo à bruta e em voz alta, EHEH
rindo à bruta e em voz alta, EHEH
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